Há
uma crise de mobilidade nas megacidades do mundo. Não é segredo que o trânsito
na hora do rush é algo insuportável para os passageiros nos centros urbanos.
Estima-se que, até 2030, 60% da população mundial viverá nas cidades (5 bilhões
de pessoas), um aumento de 10% em relação aos dias de hoje. O crescimento da
população urbana levará inevitavelmente a uma elevação nos níveis de trânsito e
congestionamento nessas cidades.
São
Paulo é um exemplo perfeito. Um estudo de 2016 do Ibope mostra que os
paulistanos passam em média um mês e meio presos no trânsito a cada ano,
enquanto os motoristas que usam o carro entre cinco e sete dias por semana
gastam em média três horas por dia no trânsito. Um levantamento da Federação
das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) de 2014 relata que esses
enormes engarrafamentos em São Paulo custaram à economia brasileira R$ 69,4
bilhões em 2013, o que correspondeu a 7,8% do PIB metropolitano da época. Sem
nenhuma mudança futura, o custo pode chegar a R$ 120 bilhões até 2022.
Além
da questão econômica, o tráfego tem um impacto real e prejudicial na saúde das
pessoas. Um estudo de 2012 realizado pela Universidade de Washington em St.
Louis observou que longos trajetos consomem tempo de exercício físico. Por
isso, são associados ao sobrepeso, baixos níveis de condicionamento físico e
maior pressão arterial — todos fortes causadores de doença cardíaca, diabetes e
alguns tipos de câncer.
Para
causar um impacto real e significativo na mobilidade urbana, são necessárias
novas soluções radicais. Apresentando a terceira dimensão de transporte: pelo
ar.
Algumas
empresas estão buscando soluções de longo prazo para viagens aéreas urbanas,
incluindo veículos aéreos autônomos, construindo uma rede de pequenas aeronaves
elétricas que decolam e aterrissam verticalmente – chamadas de VTOL (Vertical
Take-off and Landing). Ainda que partilhemos do interesse por futuras inovações,
serão necessários pelo menos mais 5-10 anos para que essas novas tecnologias
estejam amplamente disponíveis.
Mas
não há nenhuma necessidade de esperar! As viagens aéreas já são uma realidade
hoje. Uma solução imediata é alavancar a tecnologia atual e as máquinas -
helicópteros - para criar a terceira dimensão. Criamos, por meio da Voom, uma
tecnologia de “pooling” que nos permite oferecer o serviço de reservas de
helicóptero mais acessível de São Paulo. Nossos passageiros podem voar com
custos até 80% menores do que os de serviços de helicóptero tradicionais - o
custo aproximado de um serviço de carro particular. Como uma plataforma de
reserva de voos, combinamos nossa tecnologia de mobilidade com uma frota
existente de veículos aéreos seguros, confiáveis e regulamentados pela Anac.
Como resultado, a Voom está democratizando as viagens de helicóptero nas
cidades mais congestionadas do mundo, além de estimular um ecossistema que
ajudará a viabilizar as cidades verticais do futuro.
Ao
operar hoje, a Voom está aprendendo muito sobre o mercado de mobilidade aérea
urbana em tempo real. Isso inclui coisas como as expectativas dos clientes,
quanto estão dispostos a pagar, as preferências e as necessidades. Também
inclui insights sobre os requisitos operacionais do serviço. Para enfatizar
isso, estamos aprendendo coisas como quantas bagagens os clientes normalmente
carregam, como o clima afeta o serviço, as rotas preferidas, os dias com mais
viagens e muito mais. Esse tipo de informação será essencial para o projeto do
veículo do futuro, os requisitos operacionais e muito mais, à medida que a
próxima interação de veículos for desenvolvida.
É
o início da era da mobilidade urbana aérea. E, com a Voom, o futuro já está
aqui hoje em São Paulo e na Cidade do México.
Uma Subramanian - CEO da Voom. Entusiasta
aeroespacial, ela é particularmente apaixonada pela mobilidade aérea urbana e a
perspectiva de usar o espaço aéreo para aliviar o congestionamento de hoje em
dia.
Voom
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