Mudanças
climáticas podem afetar o carro, danificando a aparência e reduzindo sua vida
útil. E é por isso que, para muitas pessoas, deixar o veículo ao ar livre é um
verdadeiro drama. Mas, para quem quer manter o automóvel sempre com cara de
novo, alguns cuidados com a manutenção devem estar nos planos.
Ricardo
Sardagna, executivo da Allianz Automotive, explica que “para o motorista que
precisa deixar o veículo dormindo ao relento sob sol e chuva, é indicado
utilizar cera mensalmente para garantir a boa aparência da lataria. A aplicação
do produto é como se fosse um protetor solar e, com isso, é possível retardar
ou até mesmo evitar o desgaste na pintura”.
O
forte calor pode afetar também componentes internos do carro, como o painel.
Ricardo explica: “Para impedir rachaduras nessa área, é recomendada a aplicação
de produtos específicos de proteção. Nos vidros laterais e traseiro, o uso de
películas com filtro especial também ajuda muito”. A alta temperatura nos
asfaltos proporciona maior desgaste aos pneus e altera a calibragem. “Por isso
o proprietário deve calibrar o pneu à noite ou no início da manhã, assim eles
ficarão calibrados por mais tempo, reduzindo o dano ao longo do passeio”,
sugere o porta voz.
Já
em climas frios, o sistema de partida dos veículos pode sofrer mais, como é o
caso da bateria. Sardagna dá a dica: “mantenha a bateria bem carregada - vale a
pena fazer uma vistoria no sistema do alternador e medir a carga dela antes da
chegada do frio intenso - que aumenta a energia necessária para a partida.
Nas
regiões com possibilidade de temperaturas próximas ou inferiores a zero grau, é
importante adicionar produto anticongelante ao combustível e, também, ao
líquido de arrefecimento”.
E
a maresia?
Além do calor e do frio, quem mora no litoral tem outro inimigo: a maresia. O executivo explica que até o final da década de 80 era muito comum que a lataria sofresse com esse tipo de problema, mas com o avanço da tecnologia anticorrosão para pinturas, os carros passaram a contar com uma excelente proteção. “O alerta fica para o proprietário que teve o veículo em serviços que envolvem funilaria e pintura. E durante um reparo não é possível aplicar o mesmo nível de proteção de fábrica nas partes reformadas ou substituídas”, finaliza o especialista.
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