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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Outubro Rosa Pet




O mês de outubro é o mês dedicado ao combate ao câncer de mama no mundo todo. E essa doença não é exclusiva dos seres humanos. Os tumores de mama correspondem a 53% de todos os casos de câncer em cadelas e 17% em gatas atendidos pela equipe de Oncologia da rede Pet Care. O reconhecimento é feito pela apalpação das mamas e pela observação visual de nódulos, pólipos ou aumento de volume no tecido mamário. 


Sobre o Câncer de Mama em Pets

Causas - Cadelas e gatas têm alta propensão a desenvolver tumores de mama. A ocorrência de gravidez imaginária (pseudociese) e o uso de anticoncepcional nas fêmeas não castradas está diretamente relacionado com a doença. Assim como na medicina humana, o aparecimento de tumores em gatas e cadelas não tem uma única origem. “Observamos a natureza genética, ambiental e hormonal. Sabemos que ele acontece com maior frequência em fêmeas com idade entre 10 e 11 anos e também em fêmeas obesas”, diz Marcelo Quinzani, Diretor Clínico do Pet Care. 


Diagnóstico - No primeiro momento, o diagnóstico é feito pela apalpação das mamas e pela observação visual de nódulos, pólipos ou aumento de volume no tecido mamário. Depois são realizados exames de raio X de tórax, ultrassonografia de abdômen para investigar metástases e exame histopatológico da formação.


Sintomas - Dores, inchaço ou aumento das mamas, presença de secreções, caroços na região das mamas ou próximo a ela. 


Tratamento - O tratamento é sempre cirúrgico. A cirurgia da cadeia mamária acometida pode ser total ou parcial. O nódulo removido cirurgicamente é submetido ao exame histopatológico (biópsia), que apontará a necessidade da quimioterapia. “A incidência de nódulos malignos nas mamas nas cadelas é de 50% e nas gatas é de 80%”, ressalta Quinzani. 


O tratamento correto e completo da doença é importante para que ela não se espalhe pelo corpo do pet, através de metástases, para os gânglios, pulmão, fígado, rins, ossos, coração e pele. “Quando o tratamento é precoce, as chances de cura aumentam em 90%”, explica Quinzani.


Quimioterapia - Pode ser usado o recurso de radioterapia ou quimioterapia, que pode envolver medicação oral, injetável, diluída em soro ou a combinação de todas essas possibilidades, dependendo do exame histopatológico – grau de malignidade – idade do animal e presença de outras doenças. O número de sessões e frequência depende do protocolo adotado e a maioria recebe medicação uma vez por semana durante três a seis meses. 

Os efeitos colaterais da quimioterapia em animais são diferentes do tratamento em humanos. “Normalmente eles não perdem pelo – depende da raça e da droga utilizada – e são raros os casos de algum mal-estar considerável”, explica Quinzani.


Prevenção - A melhor forma de prevenção é a castração precoce, até 14 meses de idade. “Estudos confirmam que a castração realizada antes do primeiro cio é o procedimento mais indicado, diminuindo para 0,5% a chance de desenvolver tumor de mama em cadelas. Se a castração for feita entre o primeiro e segundo cio, a chance aumenta para 8% e, depois do segundo cio, para 26%”, finaliza. 

O controle de peso com alimentação balanceada também ajuda na prevenção. 





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