O que pode
ser feito para solucionar este problema endêmico no Brasil? A solução mais
fácil e já proposta pelos seus antecessores FHC e Lula, são agora repetidos
pela presidente Dilma Rousseff – aumentar impostos e reduzir investimentos.
Segundo
Wesley Figueira, sócio da RSM Brasil, empresa membro da RSM International,
a 7ª maior rede de empresas de contabilidade e consultoria independentes do
mundo, presente 118 países, as ações são “um nó perfeito que está levando o país à exaustão
financeira”.
A tarefa não
é nada fácil, mas há que se criar um movimento nas direções corretas. A RSM
Brasil que atende mais de mil clientes no país e vivencia o momento delicado
pelo qual passa a economia brasileira lista as principais e mais importantes
ações que acredita ser a base para um avanço significativo para o problema:
a) cortar as despesas atuais - mais de 25 mil “posições
de confiança”, basicamente nominações políticas entregues como presentes pelo
suporte em campanhas políticas; b) realinhar e reduzir impostos - sabendo
que menos impostos podem representar mais dinheiro, para o governo, já que a
base tributária quando aumentada, por vezes, não resulta em aumento de
arrecadação – deixar a atividade econômica rodar acaba por representar mais, e
não menos tributos, no médio e longo prazo; c) flexibilizar as relações de contratação,
com a possibilidade de realocação de pessoal e até redução de salários (em
oposição a simplesmente deixar a CLT “imexível” como está, engessando a
economia); d)diminuir o número de ministérios, do presente número de 39, para
somente o necessário – menos de 20 (mais ministérios, mais “posições de
confiança”, mais burocracia, mais corrupção, etc).
Encontramos
ainda um enorme empecilho no que se refere ao crescente exército de
funcionários públicos, em todas as esferas. Esse exército não pode ser reduzido,
exceto com “justa causa”, e depois de um longo processo legal. O orçamento não
tem flexibilidade, portanto, em sua parte mais substancial. Isso no Brasil é
considerado dogma – um monstro autodefendido. A nova lei da terceirização teria
sido um bom passo nessa direção, para o setor público, mas infelizmente foi
retirada (e curiosamente por ação do PSDB) a possibilidade de que autarquias e
estatais pudessem contratar terceiros, o que seria uma belíssima forma de dar
algo de flexibilidade aos custos com salários e encargos, do poder público.
Pelo menos o setor privado se beneficiará da lei de terceirizações, o que
certamente aumentará a oferta de empregos.
O momento
atual exige mais ousadia do governo e menos cautela, mais ação e menos
protelação. “Dilma começou seu segundo mandato como Benjamin Button – do
final”, avalia Wesley Figueira, “da maneira como o governo tem conduzido as
coisas ele só pode contar com a sorte” conclui.
RSM Brasil - www.rsmbrasil.com.br
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