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sábado, 18 de abril de 2015

Como tratar gripes e resfriados na terceira idade




Prevenção, sintomas e contaminação da gripe são os mesmos na terceira idade; o que muda é a possibilidade de complicação da doença
A partir dos 65 anos, é preciso ter um cuidado especial com a saúde para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes complicações, como gripes que evoluem para pneumonia com mais facilidade. No 1º de outubro foi comemorado o Dia Mundial do Idoso e, em função da data, o pneumologista Mauro Gomes dá algumas dicas sobre cuidados necessários durante a terceira idade para evitar complicações decorrentes de gripes e resfriados.
“A gripe e os vírus são os mesmos independentemente da idade. O que modifica no caso do idoso é a maior possibilidade de complicação. A principal é a pneumonia, infecção dos pulmões por bactérias ou pelo próprio vírus da gripe. Por isso, o indivíduo que está com 65 anos ou mais deve se cuidar e estar atento aos sintomas para tratar rapidamente”, explica Mauro Gomes, pneumologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa/SP e chefe de equipe de Pneumologia do Hospital Samaritano.
É possível que um idoso adquira o vírus da gripe por meio da tosse, espirro e fala de pessoa para pessoa, diretamente pelo ar ou por objetos que foram manipulados pelo doente. O indivíduo é contaminado quando inala as partículas do vírus ou quando toca os objetos contaminados e leva sua mão aos olhos, nariz ou boca. Mesmo o idoso tendo sido vacinado contra a gripe, isto não impede que ele tenha um quadro gripal, mas sim, reduz a chance dele ter um quadro gripal grave.
Se por acaso o idoso apresentar os sintomas da gripe, é importante que a família não hesite em procurar ajuda médica, de preferência o médico que já acompanha o idoso. “Apesar da fragilidade de uma pessoa com 65 anos ou mais, os acompanhantes não devem deixar de levá-la ao hospital por receio de sofrer uma nova infecção. É uma oportunidade de cuidar precocemente e evitar uma complicação mais grave”, diz o pneumologista.
Ainda segundo o Dr. Mauro, além do auxílio de um especialista, é essencial que o idoso informe todos os medicamentos de uso rotineiro e também se ele possui já alguma outra doença prévia.. “O tratamento da gripe é muito semelhante para todos.. Porém, na terceira idade, normalmente outros medicamentos já são tomados e a somatória deles podem gerar efeitos colaterais.. Além disso, é necessário saber se as funções do rim e do fígado estão normais, pois são os órgãos responsáveis por metabolizar os medicamentos”.
Ainda vale ressaltar que o envelhecimento da população continua sendo uma tendência no Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 20 milhões de idosos¹ e, até 2060, a expectativa é que esta faixa etária represente 26,7% da população - 58,4 milhões de idosos em uma população com 218 milhões de pessoas².

Fonte: MultiGrip®, fabricado pela Takeda

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