Infelizmente, os governadores liderados por São Paulo, violentam seus
professores com reformas e mais reformas. Sempre com o objetivo de reduzir os
gastos com a educação. Sempre atendendo ao interesse da iniciativa privada.
São ações deliberadas para destruir a principal instituição do país. Isto
acontece, em São Paulo desde Paulo Maluf.
As ações são muitas que confundem os cidadãos de bem. A consequência é uma
sociedade cada vez mais violenta com a perda dos valores éticos, estéticos,
morais, religiosos, etc. (fragilizar a escola é destruir a sociedade). A
violência geométrica é consequência da degradação do sistema escolar.
As ações contra o sistema escolar forma um enorme exército de reserva do crime organizado
e consequentemente fechamento de escolas para construção de presídios.
Para provar a destruição do sistema escolar paulista vamos mostrar os seguintes
dados:
a)
Para recompor o salário do PEB-II, no período de Paulo Maluf ao presente.
É necessário um reajuste salarial de 300%;
b)
Para recompor o salário, no período de Mário Covas ao presente. É
necessário um reajuste de 42%.
c)
Para cumprir a meta 17 do Plano Nacional da Educação, que é Lei Federal.
É necessário um reajuste de 75%.
Os governos de São
Paulo foram e são os mais truculentos do país, tendo em vista que
paulatinamente reduziram a importância do professor paulista. Os professores,
no decorrer dos últimos quarenta anos, no estado de São Paulo perderam salário,
condições de trabalho, respeito dos alunos e dos pais. Tiraram dos professores
até o direito de avaliar o aluno para promoção ou retenção. Não existe sequer
um regimento disciplinar. Como educar um aluno que possui transtornos
comportamentais? A indisciplina escolar permissiva é um passo para a
marginalidade.
As ações violentas
contra os professores do Paraná foram executadas por José Serra quando
governador pelos mesmos motivos (criação do SPPREV).
As alegações do
governo paulista são sempre mentirosas. Enganam a sociedade, os alunos e até
professores menos engajados.
A greve atual dos
professores paulistas é para que o Geraldo Alckmin cumpra a meta 17 do PNE, ou
seja: queremos que o governo cumpra a Lei. (75% de reajuste num plano como
estabelece a Lei).
A situação ficará mais tensa quando os
nossos algozes mandarem as reformas do Estatuto do Magistério para a ALESP como
já tentaram fazer em pleno processo eleitoral. Quem viver. Verá!
Professor Estadual, caso você não reaja,
sua situação vai piorar, ainda mais. O processo de destruição da escola pública
continua em pleno vigor.
Profº Juvenal de Aguiar – Diretor
Estadual da APEOESP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário