Esta semana é dedicada à Semana Mundial de Imunodeficiências Primárias (IDPs), grupo de doenças congênitas bem distintas umas das outras, que têm em comum o fato de afetarem o funcionamento do sistema imunológico. As IDPs atingem 1 a cada 1.000 pessoas.
Em crianças, duas ou mais pneumonias no último ano, quatro ou mais otites em um ano, estomatites de repetição, asma grave, doença do colágeno ou autoimune e infecções intestinais de repetição (diarreia crônica) podem ser sinais da doença.
Em adultos, os indicadores podem surgir por meio de duas ou mais sinusites em um ano, quando houver ausência de alergia, infecções virais por repetição (resfriados, herpes, verrugas) e abcessos profundos de repetição na pele ou em órgãos internos.
“É fundamental a divulgação dos sintomas e sinais mais comuns deste grupo de doenças para profissionais da área da Saúde e para a população em geral. Só assim, poderemos ter diagnósticos mais ágeis e o encaminhamento para os serviços preparados para atender e tratar adequadamente esses pacientes, evitando sequelas e mortes precoces”, alerta a Dra. Ekaterini Goudouris - coordenadora da Comissão de Imunodeficiências da ASBAI.
O Grupo Brasileiro de Imunodeficiência (BRAGID – www.bragid.org.br), com o apoio da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI – www.sbai.org.br) e da Sociedad Latinoamericana de Inmunodeficiencias (LASID – www.lasid.org) estão trabalhando em conjunto para a divulgação das IDPs.
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