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domingo, 14 de maio de 2023

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Nas indicações, você encontra, entre outros, obras sobre envelhecimento, as diferenças de gerações e a perda da figura materna


As mulheres merecem um momento para relaxar neste Dia das Mães! Elas, que equilibram suas vidas entre as demandas da maternidade, da família e do trabalho, costumam deixar suas horas de autocuidado de lado para zelar pelos outros. Por isso, esta lista incentiva todas a tirarem um tempo para descansar na companhia de um bom livro.

Nas sugestões, há obras que tratam sobre a saudade da figura materna, os aprendizados com as perguntas das crianças, a sobrecarga diária e o fortalecimento emocional feminino. Escolha seu título preferido:


 Divulgação / Oficina Raquel

Conversas que não tive com minha mãe

Felipe Brandão, escritor e gerente editorial da Planeta de Livros, perdeu a mãe quando tinha quatro anos. Ele escreveu este livro como uma forma de registrar o amor, o afeto e a saudade da mulher que sempre carregou dentro de si, mesmo que a própria memória da figura materna seja imprecisa. Entre os textos, o autor reflete sobre as conversas que poderiam ter acontecido em uma manhã de domingo, na varanda de casa, no meio de risadas, acolhimentos e um café.

(Autor: Felipe Brandão | Onde encontrar: Amazon)


 

Divulgação / Gisele Moreira

Posso fazer uma pergunta?

Escritora, professora e mãe, Gisele Moreira se inspirou nas perguntas de suas filhas para escrever as crônicas do livro Posso fazer uma pergunta?. Nos capítulos, ela mostra a importância da escuta ativa com as crianças e a profundidade dos questionamentos infantis, que muitas vezes passam despercebidos aos olhos dos adultos. Esta obra é dedicada a todos os pais e educadores que querem aprimorar sua relação com os pequenos.


(Autora: Gisele Moreira | Onde encontrar: Amazon) 

 

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Alzira Souza Umbelino Cardillo
Histórias para mães dormirem

Com tantas obrigações, é comum conhecer mães que enfrentam noites de insônia. Mas elas também precisam de um sono de qualidade, e, por isso, Alzira Souza Umbelino Cardillo publicou a obra Histórias para mães dormirem. Os contos narram a história de várias mulheres em diferentes contextos da maternidade. Com um texto leve, simples e curto, o livro é um acalento ao fim de dias particularmente difíceis.

(Autora: Alzira Souza Umbelino Cardillo | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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 Raquel Marinho

Com que realidades essas camisolas acordam?

A antropóloga, estilista e escritora Raquel Marinho lança um olhar para as mães que sobrecarregam seus dias para dar conta de todas as responsabilidades. Nesta ficção, Amanda é uma designer em busca de reconhecimento profissional que precisa equilibrar as demandas do trabalho com os cuidados a um filho doente. A autora traça, assim, um panorama da situação de muitas mulheres na sociedade atual.

(Autora: Raquel Marinho | Onde encontrar: Amazon)

 

 

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Renata Barrozo Baglioli

De Salto Alto

Nestes contos, Renata Barrozo Baglioli analisa as relações íntimas a partir da voz feminina. Aborda vários assuntos, como as dificuldades do matrimônio, os preconceitos de classe, a homofobia, o machismo e as exigências sociais impostas para as mulheres. Nas histórias, mostra desde os conflitos geracionais entre uma avó e uma neta até as consequências das redes sociais no núcleo familiar.


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Autora: Renata Barrozo Baglioli | Onde encontrar: Amazon) 

 

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 Citadel Editora

A menina que queria ter rugas

No livro A menina que queria ter rugas, a autora Fernanda Moro retrata três gerações de mulheres da mesma família que enxergam o envelhecimento de maneiras totalmente diferentes. Sofia, a protagonista, é uma criança que deseja os chamados “pés de galinha”. Dona Beatriz, a mãe, aproxima-se dos 50 anos e começa a perceber os primeiros sinais em sua pele, mas os detesta. Já a avó, Anita, aprendeu com o tempo que essas marcas representam a força, a luta e o poder feminino. Uma obra para refletir sobre a beleza feminina e as cobranças estéticas sobre as mulheres.
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Autora: Fernanda Moro | Onde encontrar: Amazon)

  

Divulgação / VR Editora

Por causa de você, mãe

O amor e o apoio da mamãe moldaram seu mundo e quem você é dentro dele. Esta é a celebração da diferença que ela faz todos os dias. Escrito pelo autor best-seller do New York Times, Kobi Yamada, este cativante livro-presente combina ilustrações adoráveis desenhadas à mão e sentimentos agradáveis para agradecer à mãe por seus braços e coração sempre abertos.

(Autor: Kobi Yamada | Onde encontrar: Amazon)

 

  

Divulgação / Alta Books

Conta pra mim, mãe

Com perguntas e propostas de atividades, este diário guiado ajudará sua mãe a lembrar e registrar a própria história, bem como suas crenças e seus valores. Você o dá como presente, e ele volta como recordação ou um registro em primeira mão da trajetória da sua família. A ideia é estimular a transmissão de narrativas que serão respondidas no próprio livro para que sirva de lembrança, além de mediar o início de uma longa e profunda conversa.


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Onde encontrar: Amazon)


Divulgação / LC Editoria


E agora, pra onde?

Para Tania Moschini, as viagens são a tônica da vida. Por isso, no lançamento E agora, pra onde?, além de compartilhar experiências mundo afora, ela também explica como a relação com as filhas está conectada a essas aventuras. Em algumas crônicas, a mãe conta sobre momentos engraçados em família, traça as diferenças de personalidade entre as garotas e ainda revela de que forma algumas experiências impactaram na dinâmica familiar.

(Autora: Tania Moschini | Onde encontrar: Amazon)


 

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Simone Santos Guimarães
 

Falando de Si

Entre a ficção e a realidade, Falando de Si é um romance psicológico. Prestes a completar 50 anos, a protagonista reflete sobre sua história desde a infância. Após sofrer com o abandono dos pais, a personagem é acolhida por avós e tias que constroem as bases de sua vida. Quando cresce, dedica-se intensamente aos filhos, netos e marido, mas esquece de ir atrás dos próprios sonhos. Este livro é uma história pessoal, mas retrata a vida de várias mulheres brasileiras.

(Autora: Simone Santos Guimarães | Onde encontrar: Amazon)


 

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 Abilene Rodrigues

Pílulas para uma vida feliz e produtiva

Esta obra é o resultado do fortalecimento da relação entre Abilene Rodrigues e a mãe. Quando estava idealizando Pílulas para uma vida feliz e produtiva, a jornalista decidiu colocar em prática os conselhos e as atividades com a matriarca. Por meio dessas ações, sua mãe, que vive com esclerose múltipla, conseguiu estímulo para terminar a faculdade de Libras e ter uma vida com maior qualidade.


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Autora: Abilene Rodrigues | Onde encontrar: Editora CoachI)

 

Divulgação / Literare Books

Inteligência emocional feminina

Ao analisar centenas de relatos de alunas e de clientes sobre as dificuldades enfrentadas pela ausência de inteligência emocional, a escritora Simone Salgado sentiu a necessidade de expor seu aprendizado, resultado de mais de oito anos de estudo. Sem fórmula mágica, a proposta é fazer com que as leitoras gerenciem com mais assertividade as emoções, para ter uma vida com maior equilíbrio psicoemocional, administrando as emoções negativas e, consequentemente, potencializando os sentimentos positivos.


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Autora: Simone Salgado | Onde encontrar: Amazon)

 

Divulgação / Editora Hábito 

Mulheres Improváveis

Um livro para mulheres fortes, inspiradoras e determinadas, assim como as mães! Com a intenção de fazer com que mulheres compreendam verdadeiramente o quão fortes e corajosas são, a pastora e mentora Viviane Martinello escreveu Mulheres Improváveis. A autora é uma das cristãs mais influentes na internet e reúne, na obra, palavras de sabedoria sobre como Deus é especialista em traçar destinos e transformar corações.


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Autora: Viviane Martinello | Onde encontrar: Amazon)


 

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 Editora Mundo Cristão

O poder da mulher que ora

Esse livro é para você, mulher! A consagrada autora Stormie Omartian revela como Deus pode trazer respostas para as perguntas mais angustiantes. Você descobrirá como Ele aplaina seu caminho, acalma as tempestades, mantém a segurança e até mesmo simplifica o que parece complicado demais. Nada disso, porém, acontece por acaso, sem oração.


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Autora: Stormie Omartian | Onde encontrar: Amazon)

 



sábado, 13 de maio de 2023

Aneurisma cerebral é silencioso e está entre as principais causas de morte no mundo, segundo a OMS

 

Especialista em doenças cerebrovasculares alerta para o diagnóstico precoce 

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem reduzir a mortalidade em pacientes com aneurisma cerebral. No entanto, muitos casos ainda são diagnosticados tardiamente, o que aumenta o risco de complicações e sequelas neurológicas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o problema de saúde afeta cerca de 2% da população mundial, sendo uma das doenças que mais provocam óbitos no mundo.

 

O diagnóstico precoce de um aneurisma cerebral é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento adequado. Segundo o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola, que é especialista em doenças cerebrovasculares, o aneurisma cerebral é uma condição silenciosa que pode levar a consequências graves, como hemorragia cerebral, coma e morte. 

 

De acordo com o especialista, é fundamental que as pessoas estejam cientes dos fatores de risco, como histórico familiar, hipertensão arterial e uso de drogas. "Pessoas com esses fatores de risco devem ser avaliadas periodicamente por um médico e realizar exames de imagem, como angiotomografia computadorizada ou angioressonância magnética, para identificar a presença de aneurismas cerebrais".

O diagnóstico precoce pode ser crucial para o sucesso do tratamento, como explica o médico: “Quando detectamos um aneurisma cerebral antes que ele se rompa, podemos realizar procedimentos minimamente invasivos, como a colocação de um stent ou de molas que impedem que o aneurisma rompa".

No entanto, quando o aneurisma já se rompeu, o tratamento é muito mais complexo e pode levar a consequências graves, como sequelas neurológicas e até mesmo a morte. "Por isso, é importante que as pessoas estejam cientes dos sintomas de um aneurisma cerebral, como dor de cabeça intensa, visão dupla, dificuldade para falar e fraqueza em um lado do corpo", alerta o especialista.

O médico ressalta que, normalmente, os aneurismas são assintomáticos até que se rompem provocando um AVC.  Somente em alguns casos, que são mais raros,  o problema pode ter alguns sintomas, como: 

  • Formigamento ou dormência na cabeça; 
  • Dores de cabeça muito intensas e recorrentes;
  • Aumento da pupila em um dos olhos;
  • Visão embaçada ou dupla; e 
  • Convulsões 

O Dr. Victor Hugo Espíndola ressalta que, embora seja uma condição séria, o aneurisma cerebral tem tratamento e pode ser controlado com o acompanhamento médico adequado. "O importante é estar atento aos fatores de risco, realizar exames de imagem regularmente e buscar ajuda médica imediatamente se surgirem sintomas suspeitos", finaliza o neurocirurgião.

 

Dia das Mães: quais os cuidados para uma gravidez com diabetes?

 

Mãe divide história de gestação com a condição; especialista fala sobre as diferenças entre os casos e quais os cuidados adequados


 

Um em cada dez adultos vive com diabetes no mundo. No Brasil, são mais de 15,7 milhões de pessoas adultas com esta condição, e a estimativa é que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões de adultos brasileiros, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes. As mulheres, com e sem diabetes, precisam receber acompanhamento e cuidados adequados para uma gestação tranquila e sem intercorrências.

 

Pensando nos diferentes riscos do diabetes, é importante saber a diferença de cada caso, como explica a Dra. Solange Travassos, médica e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). “Existem 3 situações diferentes: a primeira, uma mulher com diabetes já diagnosticado que engravida. A segunda, uma mulher que tinha diabetes, desconhecia o diagnóstico e descobre no início da gestação; e há ainda o diabetes gestacional, que geralmente ocorre após a metade da gestação e pode ser transitório.”

 

Para as mulheres com diabetes que querem engravidar, o tratamento correto é essencial antes mesmo da gestação, como conta Brenda Cartaxo, de 26 anos, natural do Rio de Janeiro. Aos 14 anos, Brenda começou a sentir mais sede, percebeu que a vista ficava embaçada e precisava ir muitas vezes ao banheiro. Preocupada, sua mãe decidiu levá-la ao médico e os exames mostraram uma glicemia extremamente elevada. O diagnóstico era de diabetes tipo 1, que ocorre quando o pâncreas não produz insulina, hormônio que controla o açúcar no sangue, e acomete cerca de 10% das pessoas com a condição.

 

Depois de um ano e meio aplicando insulina manualmente como parte do tratamento, Brenda testou a tecnologia da bomba de insulina, um dispositivo que administra pequenas doses do medicamento de forma contínua. O tratamento e monitoramento adequados foram decisivos para, anos depois, ter uma gestação tranquila. Brenda não planejava engravidar e ficou receosa, ainda mais por estar no auge da pandemia da covid-19, em 2020. Mas o gerenciamento correto da condição ajudou para que seu filho, Joel Bento, nascesse saudável e dentro do período normal da gravidez. Hoje, ela aconselha outras mulheres com diabetes que querem ser mães a se informar e sempre tomar os cuidados adequados: "se a gravidez acontecer, você vai estar preparada".

 

São necessárias adaptações no tratamento do diabetes ao longo da gestação, ressalta a Dra. Solange Travassos. “Os alvos de glicemia mudam e o risco de hipoglicemia também é maior. A sensibilidade à insulina também varia muito ao longo da gestação”. A médica afirma que a bomba de insulina pode ser um aliado importante para as mulheres com diabetes tipo 1: “o tratamento com bomba de insulina apresenta excelentes resultados e pode ficar mais fácil atingir as metas de tratamento antes de engravidar e manter durante a gestação”, explica.

 

Segundo ela, o ideal para a mulher é apresentar uma hemoglobina glicada dentro dos valores considerados normais, pelo menos abaixo de 6,5/7%, para reduzir o risco de malformações e de complicações maternas e fetais.

 

Mesmo para as mulheres que não têm o diagnóstico de diabetes, é importante ficar atenta e se prevenir. Ao decorrer da gravidez, é normal que a mulher passe por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta é uma fonte fundamental de hormônios que reduzem a ação da insulina, que regula o nível de glicose. Por isso, o pâncreas produz insulina para compensar esta situação, mas em algumas mulheres, durante a gravidez, este processo não ocorre da maneira adequada, havendo um aumento no nível de glicose no sangue e o desenvolvimento de um quadro de diabetes gestacional. A cada dez mulheres, duas desenvolvem diabetes gestacional, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis, afirma a Dra. Solange Travassos. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem a glicose na primeira consulta do pré-natal e a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), repitam a glicose em jejum e sejam submetidas ao teste oral de tolerância à glicose.

 

Após o nascimento do bebê, a glicose volta ao normal em 50% das mulheres, segundo a médica. Mas o diabetes gestacional sinaliza um risco aumentado de desenvolver a condição nos anos seguintes, além de potencializar as chances de outras complicações para a mãe e o bebê. Para se prevenir, a especialista alerta para a importância de planejar a gravidez e ressalta que há fatores de risco, como idade materna avançada e obesidade, que aumentam a chance de desenvolvimento do diabetes gestacional.


 

Informações guiam a jornada das pacientes com diabetes


Ao longo de sua jornada para se tornar mãe, Brenda ouviu muitos mitos a respeito da condição: "todo mundo fala que filho de diabético nasce obeso, que usar muito insulina engorda criança", lembra. Hoje, ela reforça a importância do acesso à informação de qualidade sobre o diabetes - o que ainda não é uma realidade para todas as pessoas com a condição.

 

Pensando nesse cenário, a Roche Diabetes Care lançou o Portal Tipo Você, que disponibiliza conteúdos informativos e educativos, além de serviços e descontos em produtos, para que pacientes e familiares aprendam e aperfeiçoem o gerenciamento do diabetes. Baseado em relatos de pacientes sobre cada jornada, o conteúdo é dividido em quatro tópicos: pré-diabetes, diabetes tipos 1 e 2 e diabetes gestacional. Ao navegar pelas páginas do site, os leitores também podem conhecer as histórias de outras pessoas com a condição, criando conexões que vão além da informação.

 


“Mães atípicas vivem luto pelo filho idealizado que não veio e alegria pela criança que tem em seus braços”, diz fisioterapeuta

Especialista em reabilitação infantil com quase 20 anos de atuação, Silvana Vasconcelos defende que a sociedade precisa promover inclusão das crianças e cuidados com a saúde mental das mães


O diagnóstico de uma criança atípica nunca é fácil e afeta de maneira significativa as finanças e o emocional das famílias, principalmente das mães. Afinal são elas que muitas vezes abrem mão de suas carreiras e sonhos para enfrentar a maratona de consultas, exames e avaliações solicitadas pelos médicos, além de dedicar suas rotinas para acompanhar os filhos em sessões de terapias para proporcionar a eles condições de se desenvolver da melhor maneira possível. 

“As mães que chegam na rede em busca da terapia intensiva para seus filhos apresentam muitas emoções. É uma mistura de esperança, ansiedade, preocupação e tensão por carregarem o peso das responsabilidades e os desafios diários que enfrentam para cuidar de uma criança com necessidades especiais. E o cansaço emocional delas é visível por lidar com pressão, falta de tempo para cuidar de si mesmas e a sensação de isolamento”, afirma a fisioterapeuta, Silvana Vasconcelos, mestre em Fisioterapia e diretora da rede de seu nome em seis estados do Brasil. 

Além de tudo, muitas vezes essas mães estão sozinhas. De acordo com dados do Instituto Baresi, no Brasil quase 80% dos pais abandonaram as mães de crianças com deficiências e doenças raras antes dos filhos completarem 5 anos de vida. Crianças com necessidades especiais exigem recursos e tratamentos especiais que em algumas regiões nem estão disponíveis. Fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, acompanhamento médico frequente e equipamentos especializados têm custos financeiros significativos que geram estresse na família. 

“Costumo dizer que me vejo diante de mães que estão em um processo de luto e de alegria ao mesmo tempo. Luto pelo filho idealizado que não veio e alegria pela criança que tem em seus braços. Elas enfrentam o desafio de equilibrar o papel de cuidadora de seus filhos e outras responsabilidades - como trabalho, cuidar de outros membros da família, administração doméstica e autocuidado. Esse equilíbrio pode ser exigente e desgastante”, lamenta Silvana.

 

Luta por direitos 

“As mães de crianças com deficiência são verdadeiras defensoras e advogadas incansáveis. Elas estão sempre na linha de frente, lutando pelos direitos de seus filhos e garantindo que tenham acesso a todos os serviços e recursos necessários. Elas buscam informações, educam-se sobre as necessidades de seus filhos e se tornam verdadeiras especialistas na área”, pontua Silvana. 

Apesar de alguns avanços, ainda existe muito a evoluir, principalmente na educação e conscientização da sociedade sobre as necessidades específicas dessas crianças e suas famílias e para combater o preconceito. Inclusão e acessibilidade são aspectos fundamentais para garantir que as crianças e suas famílias se sintam bem-vindas e apoiadas na sociedade. Isso significa tornar os espaços públicos, escolas, parques e instalações recreativas mais acessíveis, com rampas de acesso, banheiros adaptados e equipamentos de playground inclusivos. Campanhas educativas, palestras e eventos comunitários ajudam a disseminar informações e promover a compreensão dos desafios que essas mães enfrentam.

 

Rede fornece apoio psicológico gratuito 

Em meio a todas as dificuldades da jornada desafiadora, existe também muito suporte e apoio dos profissionais que atuam para proporcionar alívio e orientação para que as mães possam tomar decisões bem informadas sobre a vida de seus filhos. “Treinamentos e orientações práticas sobre técnicas e exercícios de reabilitação para serem feitos em casa capacitam as mães para um papel ativo no cuidado e na terapia de seus filhos, promovendo o desenvolvimento e a independência. 

“Nas unidades da Rede Silvana Vasconcelos ouvimos atentamente as preocupações, validamos suas experiências e oferecemos empatia. Temos suporte às mães atípicas com orientações, acesso ao profissional via WhatsApp a qualquer momento, sala de convivência para troca de experiência entre os pais, orientação familiar e sessões semanais de terapia com psicólogo para qualquer mãe que sinta necessidade. Tudo isso gratuito para ajudá-las a lidar com o estresse, reduzir a sensação de isolamento e fortalecer sua resiliência”, diz Silvana. 

Além disso, essas mães desenvolvem uma incrível capacidade de empatia, compreendendo lutas e desafios enfrentados por outras famílias, criando grupos entre si para oferecer apoio e solidariedade. Essa conexão cria uma rede de apoio valiosa, onde experiências e conselhos são compartilhados, fortalecendo-as mutuamente já que pode ser difícil encontrar outras pessoas que entendam suas experiências únicas e ofereçam apoio emocional e prático”, finaliza.


Uma estratégia da OMS visa Zerar a Hanseníase como problema de saúde pública no mundo até 2030

No Brasil, o teste já está disponível no SUS

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 2º país com maior incidência de hanseníase no mundo, ficando atrás apenas da Índia. Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2022, mais de 17 mil novos casos de hanseníase foram diagnosticados no país. 

 

Uma estratégia da OMS visa Zerar a Hanseníase como problema de saúde pública no mundo até 2030 (zero infecção, zero doença, zero incapacidade, zero estigma, zero discriminação). Isso significa reduzir a ocorrência da doença para menos de um caso por 10.000 habitantes. 

 

Para alcançar esse objetivo, a estratégia se concentra em quatro pilares: diagnóstico precoce e tratamento oportuno; prevenção de incapacidades; combate ao estigma e discriminação; e fortalecimento do sistema de saúde. Com a sua implementação, também espera-se melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações, por isso ao observar os primeiros sinais e sintomas, é indispensável buscar orientação médica. Neste contexto, O Brasil é o primeiro país do mundo a ofertar o teste rápido facilmente aplicável em laboratórios. 

 

O teste rápido, BIOCLIN FAST ML FLOW HANSENÍASE, surgiu em decorrência do trabalho realizado pela professora e pesquisadora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da UFG, Samira Bührer, junto a colaboradores, no Laboratório de Desenvolvimento e Produção de Testes Rápidos (LDPTR) e já está disponível no SUS para pessoas que tenham tido contato com pacientes reconhecidamente positivos. Ele foi viabilizado pela transferência de tecnologia para a Bioclin, em parceria com a multinacional alemã Merck, que é a empresa química e farmacêutica mais antiga do mundo, tendo sido fundada em 1668.

 

PRINCIPAIS SINTOMAS DA HANSENÍASE

perda de sensibilidade; 

manchas na pele;

nódulos no rosto;

feridas ou queimaduras indolores;

formigamento dos pés e/ou das mãos;

perda da força muscular;

SOBRE A BIOCLIN

 

Empresa brasileira focada na produção e desenvolvimento de kits de diagnóstico in vitro para laboratórios de análises clínicas, a Bioclin é uma das maiores companhias do segmento em toda a América Latina. Presente no mercado há 46 anos, a empresa apresenta mais de 300 produtos em seu portfólio. 

 

Atualmente, a Bioclin tem focado sua atuação na evolução contínua e no aprimoramento tecnológico, contando com uma equipe de pesquisa altamente capacitada, composta por mestres, doutores e pesquisadores. Além disso, mantém parcerias com diversas instituições de pesquisas públicas e privadas em todo o país e no exterior. 

 

 

Bioclin
www.bioclin.com.br
@bioclinglobal

O poder das ervas medicinais no cuidado com a saúde

Marcela Araújo, nutricionista da MedSculp e autora do livro Fitoterapia Aplicada à Nutrição, explica os benefícios e o modo de usar as folhas, raízes e sementes

 

Planta medicinal é toda planta ou parte dela que contém substâncias ou classe de substâncias responsáveis por ação terapêutica. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as plantas medicinais são aquelas com tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade, e que são capazes de aliviar ou curar enfermidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população de países em desenvolvimento adere a práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais.

A ingestão das plantas medicinais é eficaz. Após a comprovação científica da base empírica desenvolvida por comunidades e grupos étnicos ao longo do tempo, o interesse acadêmico sobre plantas medicinais e seus usos têm crescido. Com isso, a fitoterapia foi inserida em cursos de graduação da área da saúde e programas de pós-graduação passaram a ter as plantas medicinais como linha de pesquisa.  

De acordo com Marcela Araújo, nutricionista da MedSculp e autora do livro Fitoterapia Aplicada à Nutrição, as plantas medicinais em geral são usadas em preparações caseiras, como chá (infusão, decocção ou maceração), suco, xarope caseiro, compressa, cataplasma, garrafada medicinal, banhos, inalação ou gargarejo. “A forma mais adequada de uso e preparo para aproveitar o benefício da planta medicinal depende de alguns fatores como, por exemplo, a parte da planta a ser utilizada. Por isso, mesmo sendo preparações caseiras para uso imediato, é fundamental a orientação de um profissional de saúde habilitado quanto ao preparo e a utilização dessas preparações”.

No geral, as plantas medicinais e fitoterápicos podem ser grandes aliados na manutenção da saúde, prevenção e tratamento de doenças e até na performance esportiva. “A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos é individualizada. Ela precisa levar em consideração a história de saúde, os sinais e sintomas, os medicamentos e suplementos utilizados pelo paciente, entre outros fatores. Através do uso de plantas medicinais e fitoterápicos podemos ter uma boa resposta para queixas relativamente comuns hoje com ansiedade, falta de energia e disposição, alterações de sono e alterações intestinais, por exemplo”, completa a nutricionista.

Vale destacar que o uso de plantas medicinais pode ter efeitos colaterais e interação com outras plantas e medicamentos. “Dessa forma, a prescrição por profissional habilitado contendo a nomenclatura botânica correta da planta, a parte a ser utilizada, a forma de utilização e modo de preparo, a posologia e modo de usar e o tempo de uso, é de extrema importância para melhor aproveitamento dos benefícios das plantas medicinais na saúde de forma segura e eficaz”, comenta Marcela.


Contraindicações

Há uma crença de que as plantas medicinais são um recurso terapêutico alternativo isento de efeitos indesejáveis e desprovido de toxicidade e contraindicações. O famoso “É planta, então mal não faz”. Porém, essa crença se torna equivocada, uma vez que evidências científicas demonstram a ocorrência de intoxicações e efeitos colaterais relacionados ao uso de plantas medicinais.

“As plantas medicinais podem provocar interações com outras plantas ou com medicamentos alopáticos. O acúmulo de substâncias ativas, por mistura ou indicações terapêuticas semelhantes, sem nenhum conhecimento e comprovação científica das mesmas, gera risco de intoxicações variadas desde uma simples dermatite até a morte. O número de casos de reações adversas a plantas medicinais e seus derivados têm aumentado no Brasil e em todo o mundo”, alerta Marcela.


Plantas do bem

Segundo Marcela Aragão, existem algumas plantas amplamente conhecidas e utilizadas e que atuam nos principais sistemas do organismo como:

A Camomila (Matricaria recutita L. Rauschert), a Melissa (Melissa officinalis L.) e o Maracujá (Passiflora edulis Sims), por exemplo, são plantas que atuam no sistema nervoso central e são comumente usadas pelo seu efeito ansiolítico e sedativo leve.

Já o Alecrim (Rosmarinus officinalis L.), a Alcachofra (Cynara scolymus L.), a Erva-doce (Pimpinella anisum L.) e o Boldo-do-chile (Peumus boldus Molina.) são plantas utilizadas pelo seu efeito no sistema digestório, por sua ação digestiva, antiespasmódica, na redução da formação excessiva de gases ou em transtornos hepáticos, por exemplo.

A Cavalinha (Equisetum arvense L.) e o Dente de leão (Taraxacum officinale Weber), por sua vez, são plantas que atuam no sistema geniturinário e são usadas como diurético.

E plantas comumente usadas pelo efeito estimulante/tônico ou adaptógeno como o Chá verde (Thea sinensis.), o Chá mate (Ilex paraguariensis.), o Guaraná (Paullinia cupana Kunth), a Rhodiola (Rhodiola rosea L.) e o Ginseng (Panax ginseng C. A. Mey.).

 

Marcela Araújo - Nutricionista Clínica e Esportiva da MedSculp Clínica. Especialista em Fitoterapia. Autora do livro “Fitoterapia Aplicada à Nutrição”.

MedSculp Clínica
https://instagram.com/medsculp


Alergia alimentar: 5 dicas para prevenir reações alérgicas

15 a 19 de maio: Semana de Conscientização da Alergia Alimentar

 

“As alergias alimentares são imprevisíveis, podem ocorrer em qualquer fase da vida e mesmo quem nunca teve antes alguma reação alérgica ao ingerir um determinado alimento pode vir a ter alergia, especialmente se falarmos de crustáceos ou alimentos recentemente introduzidos em nossa dieta”. O alerta é da Dra. Ana Paula Moschione Castro, médica alergista e imunologista pela USP.

 

Ela reforça que ainda há ainda muita necessidade de informação sobre o assunto. A começar pela diferença entre intolerância à lactose e alergia alimentar ao leite: a alergia é deflagrada pelo sistema imunológico e é a proteína do leite (ex: caseína) a que mais incomoda o sistema imunológico, que vai provocar uma resposta, que pode ser grave, levando até a anafilaxia. Os sintomas são variados: vermelhidão na pele, falta de ar, sangramento nas fezes. Mais frequentes na infância e com chances de curar na fase adulta. Geralmente, as reações alérgicas aparecem com pequenas quantidades de leite.

 

Quando há intolerância à lactose, que é o açúcar do leite, os sintomas são gastrointestinais, na maioria das vezes em adultos, com tendência a permanecer pelo resto da vida. Dificuldade em digerir o leite, sensação de estufamento, gazes e diarreia são alguns dos sinais da intolerância. Diferentemente da reação alérgica, a intolerância não apresenta risco de morte.

 

“Se você desconfia que seu filho tem alergia à proteína do leite, não tire o alimento da criança. É preciso procurar o diagnóstico com um especialista para que a criança não tenha deficiência nutricional. Além disso, pode não ser uma alergia. O diagnóstico de alergia alimentar requer investigação criteriosa e é preciso ter certeza do diagnóstico antes de tomar qualquer atitude”, reforça Dra. Ana Paula, que também é diretora da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia Clínica (doenças autoimunes, autoinflamatórias e imunodeficiências) e Endocrinologia.

 

O diagnóstico depende de história clínica muito bem avaliada pelo alergista associada aos dados de exame físico, que podem ser complementados pelo teste de provocação oral, considerado padrão ouro no diagnóstico. “É importante dizer que exames de detecção de IgG para proteínas alimentares, que são disponíveis comercialmente, não configuram o diagnóstico de alergia alimentar. É preciso muito critério para esse diagnóstico”, explica a médica alergista.

 

Pessoas com rinite, asma e dermatite atópica estão um pouco mais predispostas à alergia alimentar, mas isso varia e não configura uma regra. A reação alérgica mais grave é a anafilaxia, e entre os sintomas estão: urticária gigante, geralmente acompanhada de angioedema (inchaço), falta de ar, chegando à insuficiência respiratória, cólicas, vômitos e diarreia agudos, hipotensão e choque, sendo que em questão de minutos o paciente pode evoluir para morte.

 

Abaixo a médica alergista da Clínica Croce deixa 5 dicas para ajudar na prevenção de uma possível reação alérgica causada por alimentos:

 

– Se você já sabe que tem alergia a algum alimento, evite-o.

– Leia sempre os rótulos de produtos industrializados para se certificar da ausência do alérgeno.

– Cuidado com a contaminação cruzada em restaurantes, causada pelos utensílios usados em diversos alimentos (ex: colher que mexeu no camarão foi usada no arroz).

– Para quem já apresentou reações graves anteriormente, tenha sempre por perto a adrenalina autoinjetável, já que pode acontecer exposição acidental.

– O alergista e imunologista é o profissional que faz o diagnóstico da alergia alimentar, portanto, siga sempre as recomendações de um especialista

 


Clínica Croce
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O que acontece quando o coração perde o ritmo?

As palpitações podem indicar que é preciso ligar o alerta com a saúde cardiovascular

 

Sentir o coração bater fora do ritmo é um sinal para investigar se há algo de errado. As arritmias podem aparecer por diversos motivos e podem se apresentar como taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando os batimentos são lentos. A consequência mais grave das arritmias é a morte súbita. 

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), as arritmias acometem cerca de 20 milhões de pessoas, resultando, todos os anos, em cerca de 320 mil óbitos por morte súbita no Brasil. 

Segundo o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Júnior, os fatores de risco para desenvolver arritmias cardíacas são diversos, desde o excesso de cafeína até o abuso de drogas que aceleram o coração, como a cocaína. “Alguns pacientes podem desenvolver arritmias por meio de medicamentos para o tratamento de outras doenças, como os que tratam problemas da tireoide, asma e até hipertensão. O abuso de substâncias como a cafeína, nicotina, cocaína e termogênicos também podem levar uma pessoa a desenvolver arritmias cardíacas”, conta o médico. 

 

Toda arritmia é grave? 

As arritmias cardíacas benignas ou esporádicas não precisam de tratamento ou medicação, já que podem aparecer apenas por alguns instantes, como na ansiedade ou no medo. 

“Só um diagnóstico médico pode dizer se a arritmia deve ou não ser tratada, o ideal é procurar um especialista sempre que identificar que os batimentos cardíacos estão irregulares”, alerta. 

 

E tem prevenção? 

A prevenção para as arritmias cardíacas é a mesma para qualquer outra complicação cardiovascular, é preciso adotar hábitos saudáveis. 

“Além de abandonar o cigarro e maneirar na bebida alcoólica, a prevenção de arritmias é feita com uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos. A obesidade e o sedentarismo também podem levar uma pessoa a desenvolver a doença, portanto, é preciso ficar de olho e fazer a manutenção do peso. Cuidar da saúde emocional também é essencial para evitar o estresse e impedir que o coração seja sobrecarregado”, explica o especialista. 

 

A vida de quem convive com o coração fora do compasso 

Embora cada caso seja único, pacientes com arritmias cardíacas malignas, que podem colocar em risco a vida do paciente, precisam de tratamento adequado e acompanhamento médico. Em muitos casos, a mudança do estilo de vida do paciente pode trazer melhoras significativas e ser o suficiente para curar as arritmias.  

“O tratamento das arritmias pode ser feito por meio de medicamentos ou, em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada. Alguns dispositivos implantáveis, como o CDI (cardioversor desfibrilador implantável), podem melhorar o quadro das arritmias. Pacientes com arritmias cardíacas tratadas podem levar uma vida normal, inclusive praticar exercícios físicos diariamente”, finaliza o cirurgião.  



Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E atualmente é cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas.
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