Pesquisar no Blog

domingo, 19 de junho de 2022

Atenção ao câncer: ViaQuatro e ViaMobilidade promovem campanha de prevenção à doença

Folhetos com dicas estarão disponíveis em todas as estações das linhas 4 e 5 de metrô e linhas 8 e 9 de trens
 


Neste mês de junho, as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, em parceria com o Instituto Oncoguia, levarão informação à população por meio da distribuição de material informativo contendo 10 dicas sobre como fazer o diagnóstico precoce do câncer e ações que incentivem a prevenção, por exemplo: a importância do uso de filtro solar diariamente e a importância da atividade física com regularidade.

A campanha também será divulgada nos monitores dos trens e estações da Linha 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e Linha 9-Esmeralda de trens metropolitanos, buscando assim maior disseminação da informação.
 

O material foi elaborado pelo Instituto Oncoguia, organização que tem como proposta ajudar o paciente com câncer a viver melhor, por meio de projetos e diversas atividades de apoio. Os folhetos serão entregues pelas equipes de voluntários do Instituto, enquanto que os vídeos com as 10 dicas de saúde serão veiculados nos monitores de dentro dos trens e nas estações. 

Para Juliana Alcides, gerente de comunicação e sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade, medidas como esta transformam as estações em lugares de acolhimento e informação. “A prevenção é o melhor remédio para a manutenção da saúde das pessoas. E foi pensando no bem-estar de nossos clientes que atuamos em nossos espaços com campanhas que esclareçam para as pessoas como elas podem adquirir bons hábitos”.

 

Serviços:


Vídeo institucional nos monitores dos trens e estações da ViaQuatro e ViaMobilidade:

• 20 de junho de 2022 a 30 de junho.

 

Panfletagem com voluntários do Instituto Oncoguia:
• 20 de junho -- 10h00 às 11:30 / 14h00 às 15:30 -- Estação Luz.
• 21 de junho de 2022 -- 10h00 às 11:30 / 14h00 às 15:30 -- Estação Osasco.

• 22 de junho de 2022 -- 10h às 11:30h / 14h às 15:30h -- Estação Largo Treze

 

ViaQuatro convida passageiros da Linha 4-Amarela para sessão de fotos em homenagem ao Dia Internacional da Amizade

Registros serão feitos segunda e terça-feira, 20 e 21, na Estação Butantã, e farão parte de mostra especial sobre o tema


Colaboradores da concessionária em frente ao painel que será montado para a sessão de fotos

 

Há uma famosa frase atribuída a Willian Shakespeare que diz: “amigos são a família que a vida nos permite escolher”. Para celebrar os laços de amizade que unem as pessoas mundo afora, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, convida os passageiros que circularem pela Estação Butantã nos dias 20 e 21, segunda e terça-feira, a participarem de uma sessão de fotos especial. Os registros farão parte de uma exposição sobre o tema que estará em cartaz em julho, na mesma estação. 

Sob o título “Amizade não é o tempo, é a conexão”, o projeto é uma ação da concessionária em comemoração à data que celebra, em julho, essa relação única de afinidade e parceria. A proposta é convidar amigos que estiverem passando pela Estação Butantã para que sejam fotografados para a produção da mostra temática. Os cliques serão feitos pela equipe de sustentabilidade da concessionária e quem participar, além de receber a foto que fará parte da exposição, também ganhará um chocolate como uma pequena lembrança para prestigiar um amigo. 

Apesar de ter algumas comemorações em diferentes épocas do ano, uma das datas mais populares para o Dia do Amigo é 20 de julho. O marco foi instituído primeiramente em Buenos Aires, na Argentina, em 1969, por Enrique Ernesto Febbraro. Ele teria se inspirado na data da chegada do homem à lua pela sensação de aproximação entre todos os povos que o evento despertou. A iniciativa se popularizou no país vizinho e ganhou força no Brasil a partir dos anos 1990. 

“Toda manifestação de afeto e carinho merecer ser incentivada. Promover essa ação em uma de nossas estações é reforçar o nosso compromisso em ir além de um transporte eficiente e seguro e se consolidar cada vez mais como referência em mobilidade humana”, diz Juliana Alcides, gerente de comunicação e sustentabilidade da ViaQuatro.

 

Serviço:

Sessão “Fotos para a Exposição “Amizade não é o tempo, é a conexão””

Estação Butantã -- Linha 4-Amarela

20 e 21 de junho

Das 10h às 16h

 

Especialista ressalta a importância da fisioterapia para dores na coluna

Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor do ITC Vertebral de Guarulhos, traz abaixo algumas ressalvas sobre o assunto.

 

A dor na coluna é mais comum do que se pensa, pode ser associada a diferentes situações, como a má postura, esforços repetitivos ou problemas mais sérios como hérnia de disco ou fraturas e tumores.  

Levantamento da Organização Mundial da Saúde mostra que 80% da população mundial pode ser afetada por problemas na coluna, sendo a segunda maior causa de aposentadoria por invalidez no Brasil. Esse alto percentual está relacionado principalmente ao estilo de vida sedentário e maus hábitos nas atividades do dia a dia. 

“O tratamento para esse desconforto depende do tipo e da localização da dor e pode ser feito com o auxílio da fisioterapia, medicamentos e nos casos mais graves, cirurgia. A dor na coluna nunca deve ser ignorada e somente um especialista pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado. ”, explica Bernardo Sampaio. 

A partir da avaliação e orientação de um especialista é possível fazer um tratamento fisioterapêutico para dor lombar com a utilização de aparelhos e técnicas manuais para alivio da  dor, exercícios terapêuticos que visam melhorar a funcionalidade para cada caso. É importante salientar que o tempo de tratamento pode variar de pessoa para pessoa e que as técnicas e recursos a serem utilizados também variam de caso para caso, mesmo tendo o mesmo diagnóstico. 

“Podemos indicar exercícios de alongamento e fortalecimento, utilizando faixas e elásticos, bem como exercícios de fortalecimento, utilizando bola Suíça. O plano de tratamento e exercícios é individualizado para cada paciente. Por isso, a participação do fisioterapeuta é tão fundamental”, enfatiza o fisioterapeuta Bernardo Sampaio. 

Esse desconforto atinge uma grande parte da população, estando entre as principais causas de absentismo ao trabalho. Mesmo essa dor na maioria dos casos sendo benigna, pode ser muito incomodativa e incapacitante, podendo degradar muito a qualidade de vida das pessoas. Mas felizmente, na maioria dos casos, existe um conjunto de medidas curativas e preventivas que nos permitem tratar e prevenir eficazmente este problema. 

Por isso, o fisioterapeuta destaca a importância para a prevenção, a exemplo de atentar para a postura corporal no dia a dia, adotar estilo de vida saudável para evitar o sobrepeso, praticar atividade física regularmente e fazer alongamentos diários. 

 

BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor em cursos de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica, e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br

 

É Possível a Depressão Influenciar na Sua Saúde Bucal?

Sorrir pode ser um verdadeiro desafio quando se está enfrentando uma depressão.

A doença, como já se sabe, afeta de diferentes formas o corpo físico, incluindo a saúde da boca.

Recentemente a influenciadora Camila Monteiro contou em suas redes sociais como a depressão influenciou em sua negligência com a higienização bucal, medo de dentista e outros fatores que a levaram a perder alguns de seus principais dentes. 

"A questão da saúde bucal foi algo que refletiu na forma que eu me via. Eu não me via com valor, não me via como uma pessoa que deveria ser apreciada, amada" conta Camila. 

O estudo “The association between poor dental health and depression: findings from a large-scale, population-based study”, realizado por Adrienne O’Neil e Michael Berk, respetivamente das universidades de Deakin e Monash, na Austrália. De acordo com os pesquisadores, que analisaram os dados de mais de 10 mil doentes, a depressão está relacionada com fatores objetivos e subjetivos de uma má saúde bucal. 

Segundo a cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal Dra. Bruna Conde diante de picos de estresse e ansiedade, o corpo de muitas pessoas pode responder com o aparecimento de aftas e o hábito de ranger os dentes (bruxismo). Como há uma alta no cortisol, conhecido como "hormônio do estresse", há consequentemente um enfraquecimento do sistema imunológico, que facilita o acesso de bactérias, surgimento de gengivite e periodontite. 


Como os efeitos da depressão atingem a saúde bucal?


A depressão é uma doença psiquiátrica, em que os distúrbios frequentes de humor e a falta de ânimo podem acabar afetando fisicamente e inclusive a saúde bucal. Alguns dos seus sintomas mais característicos são:
 

• Baixa autoestima;
• Tristeza profunda;
• Perda de apetite e de energia;
• Insônia ou hipersônia;
• Sentimentos como desesperança, culpa e inutilidade;
• Pensamento em morte e tentativas de suicídio.

Outro fator se dá ao tratamento com antidepressivos, que podem gerar efeitos colaterais como a diminuição da saliva, podendo ocasionar infecções, cáries, fissuras, doença periodontal, alteração do hálito, entre outros danos. 

“Caberá a um profissional especializado avaliar cada caso com cautela, oferecendo um atendimento bastante humanizado e individual, de acordo com a condição psicológica de cada paciente.” fala a Dra. Bruna. 

Outra coisa a se pensar ao considerar a conexão entre a saúde mental e a bucal é que a depressão pode causar estresse, junto ao aumento da liberação de um hormônio conhecido como cortisol. 

De acordo com a cirurgiã dentista uma das principais causas do bruxismo vem de problemas psicológicos, especialmente ansiedade e depressão. O apertamento e ranger dos dentes podem ocasionar diversas consequências ao paciente, como lesões orofaciais, desgaste excessivo dos dentes, distúrbios das articulações da mandíbula e dor muscular. 

“Pacientes com quadro de ansiedade e depressão são os que mais sofrem com a disfunção da articulação temporomandibular (DTM), que causa dores frequentes de cabeça, estalos na mandíbula e até mesmo dificuldade para abrir e fechar a boca.” salienta a especialista Bruna Conde. 

O bem-estar emocional tem impacto na sua saúde bucal, logo, problemas que se originam na boca podem estar associados a transtornos mentais, como a depressão. Portanto, se você está se sentindo deprimido ou com suspeita é aconselhável que seu dentista saiba disso para tomar alguns cuidados necessários.

Cuidar da sua saúde mental e da bucal pode ajudar a restaurar o equilíbrio e o bem-estar, por isso, é importante buscar manter corpo e mente sãos.

  

Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Programa Um Só Sangue promove série de atividades no Junho Vermelho

Mobilizações são realizadas em parceria estabelecida pela ABHH, atráves do Programa, com o Metrô-SP, Banco de Sangue Paulista, H.Hemo, Santa Casa, Unifesp Abrale, Abrasta, MTM Tecnologia e Qualcomm



Lançado em 2021, o Programa Um Só Sangue busca tem buscado intermitentemente garantir conteúdo e incentivo às pessoas para a causa da doação de sangue voluntária. Lançada no Junho Vermelho passado, a ação encabeçada pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) promoverá uma série de atividades no mês que lembra a importância do ato altruísta, que é doar.

Além de comunicações ao longo de todo o mês nas redes sociais (@umsosangue) e site oficial , Um Só Sangue promoveu na sexta-feira, dia 3, um mutirão de coleta de doação na Estação Metrô Tatuapé - Linha Vermelha. Ainda em junho, graças à parceria com o Metrô/SP, o Programa Um Só Sangue apresentou cartazes informativos sobre doação de sangue.

Além da coleta de doação de sangue na Estação Metrô Tatuapé, o Programa Um Só Sangue também realizará uma Corrida/Caminhada no Campo de Marte. Para esta atividade, mais de 500 kits foram vendidos na fase de pré-lançamento. “Será uma grande corrente vermelha que reforçará a mensagem de agradecimento a quem já doa e estimulará quanto a importância de doação de sangue”, finaliza o presidente da ABHH.

Durante o mês, também será lançado um filtro para redes sociais e muita mensagem informativa nas redes sociais do Programa (@umsosangue), da ABHH (@abhhoficial), Abrale (@abraleoficial) e abrasta (@abrastaoficial).

“Quando idealizamos o Programa Um Só Sangue, tínhamos em mente estender o apelo para que as pessoas doem sangue voluntária e frequentemente, não somente em junho, mas o ano todo”, comenta o presidente da ABHH, o hematologista Dr. José Francisco Comenalli Marques Jr., ao celebrar a adesão de parceiros tão essenciais para a realização de ações de doação e disseminação na causa.

É importante reforçar que o objetivo da mobilização, que se intensifica no “mês vermelho” do calendário instituído pelo Ministério da Saúde, é garantir estoque mínimo nos bancos de sangue.



Junho Laranja: oncohematologista reforça por que a doação de sangue é tão importante para os pacientes com leucemia

As plaquetas são aliadas essenciais que contribuem na melhora de milhares de pacientes; Especialista explica como o procedimento é realizado e quem pode doar

 

Durante o mês, Junho Laranja vem para alertar sobre um assunto pra lá de importante: a leucemia. Como uma maneira de conscientização, a campanha reforça os cuidados, diagnóstico precoce e ainda o tratamento adequado para a doença, que é considerada um tipo raro de câncer. 

No entanto, um assunto ainda pouco comentado é a relevância da doação de sangue para pacientes com leucemia, em quimioterapia ou ainda os que já passaram por transplantes de medula óssea. 

Na leucemia, o câncer atinge os leucócitos (os glóbulos brancos -- de defesa do organismo). "Na medula óssea são produzidos os glóbulos brancos, vermelhos (hemácias) e plaquetas. Quando há uma mutação genética, essa produção é afetada, resultando em leucócitos cancerosos", explica a oncohematologista da Oncoclínicas São Paulo, Dra. Mariana Oliveira. 

Após a doação de sangue, que ocorre de maneira tradicional, o sangue é transferido para um equipamento que retém parte das plaquetas. Em seguida, o restante volta para o doador, inclusive com todos os outros elementos presentes. "Esse processo é seguro e pode contribuir no tratamento de milhares de pacientes", reforça a oncohematologista. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 5.920 novos casos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres no triênio 2020-2022 a cada ano. Apesar de ser altamente curável, ele é o quinto tipo de câncer mais prevalente na região Norte do Brasil, sétimo no Nordeste, décimo no Sul e décimo-primeiro no Sudeste e no Centro-Oeste.

 

Por que é importante doar plaquetas? 

Nos pacientes, as plaquetas são elementos que têm o objetivo de atuar na coagulação, ou seja, podem ajudar no controle de sangramentos. "O organismo do doador consegue repor rapidamente as plaquetas, em uma média de até 48 horas", comenta a Dra. Mariana Oliveira. 

Além disso, a médica reforça que uma contagem baixa de plaquetas pode impactar nos ciclos de quimioterapia e no tratamento do paciente como um todo. “Quando esses números são baixos, podem resultar em sangramentos e hematomas. A partir do recebimento das plaquetas, há um bloqueio na produção dessas células do sangue", explica. 

Mesmo sendo um procedimento simples, muitas pessoas ainda têm receio em fazer a doação, seja por medo ou até mesmo desconhecimento. "Essa apreensão é natural, mas é fundamental que a cada dia isso seja desmistificado. É muito importante que as doações aumentem para que possamos atender o maior número possível de pacientes", reforça a oncohematologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

Para doar plaquetas é necessário: 

  • Ter entre 18 e 69 anos
  • Pesar mais que 50kg
  • Estar em boas condições de saúde
  • Não fazer uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios

"Vale lembrar ainda que é fundamental o doador estar bem alimentado e evitar refeições gordurosas. Se houverem sintomas gripais, febre e diarreia, não é possível realizar a doação temporariamente, assim como pessoas que fizeram ingestão de bebida alcoólica no dia da doação, grávidas e mulheres com até três meses após o parto", diz a oncohematologista.

 

Como funciona o tratamento para leucemia? 

Logo de cara, quando se fala em leucemia, é quase inevitável pensar no transplante de medula óssea. Mas, ela é muito mais ampla do que os casos que realmente necessitam desse procedimento. Em muitos pacientes, o tratamento pode ser medicamentoso ao longo de toda vida, ou ainda a partir da própria quimioterapia, capaz de eliminar a doença. 

"Isso dependerá de cada caso. Como existem muitos tipos de leucócitos, temos também diversos tipos de leucemias", explica Mariana. Podendo ser agudas (leucemia linfóide aguda e leucemia mieloide aguda) ou crônicas (leucemia linfocítica crônica e leucemia mieloide crônica), elas são definidas da seguinte maneira: 

  • Leucemias agudas: necessitam de internação, exames de classificação e testes da medula óssea para a escolha da quimioterapia adequada ao paciente. Geralmente, a multiplicação das células mutadas é rápida e é mais comum em crianças. 
  • Leucemias crônicas: possui um desenvolvimento lento e pode acompanhar o paciente ao longo de toda a vida, sem maiores complicações. Na maioria dos casos é mais comum em adultos e seu tratamento é realizado com consultas de rotina e prescrição de remédios. 

"Temos que lembrar que os avanços nos tratamentos tiveram um salto importantíssimo. Um deles é a terapia car-t cell, em que os linfócitos do tipo T são tratados em laboratório para que possam analisar e reconhecer as células cancerosas, eliminando-as", comenta Mariana Oliveira. 

Além disso, a leucemia possui altas chances de cura, podendo chegar em até 90%, no caso das crianças, e 50% em pessoas até 60 anos. "Apesar de não existir cura para alguns casos da doença, os tratamentos são eficazes para oferecer uma maior expectativa e qualidade de vida. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para o controle da leucemia", finaliza.


Oncoclínicas

https://www.grupooncoclinicas.com

 

Maneiras de cuidar da saúde bucal


 Limpar a língua ou usar enxaguantes pode ser limitado e temporário

 

Desde sempre ouvimos falar que certas manias podem nos ajudar a evitar problemas de saúde no futuro. Quanto o assunto é saúde bucal, muitas pessoas acreditam que produtos como enxaguantes e limpadores de língua são 100% efetivos na resolução de todos os problemas relacionados à boca como a halitose, por exemplo.


Porém isso não é bem verdade, por que então muitas pessoas que utilizam desses meios para higiene pessoal continuam precisando de profissionais da odontologia?
Para a Dra. Cláudia Gobor, cirurgiã dentista especializada pelo MEC no tratamento da Halitose e ex-presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose, “tratar alterações do hálito com foco em limpar a língua ou em usar enxaguantes é como enxugar gelo: tem efeito limitado e temporário. É paliativo. Cansa, machuca a língua e deixa os pacientes inseguros.”.


Ela explica como deve ser feito o tratamento efetivo: “Para um tratamento efetivo, precisamos atuar na raiz do problema, ou seja, nas causas que fazem com que a pessoa tenha formação de saburra lingual de forma rápida ou volumosa.” A doutora compara o tratamento do hálito com um exemplo muito simples que aprendeu com a vó que era amante de jardinagem. “... Me ensinou que só controlamos ervas daninhas se a arrancamos pela raiz. Por que com o hálito seria diferente?”


Logo, se o diagnóstico e principalmente o tratamento forem feitos da maneira correta, os problemas serão pelo menos controlados e ajudará a prolongar a qualidade de vida do indivíduo.


A Dra. Cláudia ainda reforça – “O Mau Hálito não tem ´cura´... Mas temos que conscientizar a população de que Halitose tem solução, tem tratamento, desde que o paciente procure um profissional especialista ou capacitado para diagnosticar as causas corretamente”

 

 

Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose, Ex-presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram @bomhalitocuritiba
Facebook: @bomhalitocuritiba

 

Vacinação contra doenças importantes apresenta queda no Brasil

Fake news e desinformação estão entre as causas da queda nas imunizações, afirmam especialistas da Rede de Hospitais São Camilo de SP

  

Desde sua criação, em 1796, as vacinas passaram a desempenhar um papel essencial à sociedade. Elaboradas a partir de micro-organismos, o seu objetivo é estimular a produção de anticorpos nos indivíduos, para, assim, prevenir doenças. Com a pandemia de Covid-19, reforçou-se a sua importância, já que a vacinação vem tornando possível o melhor controle de um cenário até então desconhecido.

No entanto, apesar de o momento ressaltar a dimensão que a vacina tem, muitas pessoas deixaram de se vacinar e de vacinar seus filhos, não só contra o Coronavírus, mas também contra outras doenças importantes.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cobertura da vacinação contra a poliomielite no Brasil, por exemplo, caiu de 84,2% em 2019 para 67,7%, em 2021. Ou seja, três em cada dez crianças não receberam a vacina.

“Este declínio que temos observado se deve à percepção de uma parte da população que acredita que não há necessidade de se vacinar porque as doenças ‘desapareceram’. As baixas taxas de imunização contribuem para que doenças antes sob controle, e algumas até erradicadas, voltem a circular no país”, afirma Dr. Hamilton Robledo, pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Ainda conforme a Unicef, a vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola em crianças brasileiras também caiu de 93,1% em 2019 para 71,49% em 2021. “Por não ficarem em evidência, algumas doenças acabam não sendo lembradas. Também existe a desinformação, que contribui para essa queda”, complementa a infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Claudia Maekawa Maruyama.

Além das fake news propagadas nas redes sociais, outros fatores influenciam na escolha ou não pela imunização. “Nos primeiros 15 meses da criança, são várias idas ao posto de saúde. E, pensando neste momento econômico difícil que vivemos no Brasil, as desigualdades sociais, dificuldades com transporte, volta do trabalho presencial, entre outros fatores, também podem impactar a decisão”, reitera Dr. Hamilton.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem um dos maiores programas de imunizações do mundo. São ofertadas à população uma variedade de 45 vacinas, sendo 19 delas destinadas exclusivamente a crianças recém-nascidas.

“Logo após o nascimento da criança, a vacinação é um dos pontos de maior atenção que os pais devem ter. Ela será requisitada por toda a vida e compõe um documento muito importante. A sua atualização e manutenção é de grande valor para a prevenção e controle de doenças”, enfatiza o pediatra. 

Apesar do retrocesso, é crucial ter em mente que a proteção fornecida pelas vacinas impacta diretamente não só na saúde individual, mas também na coletiva. Estar com a caderneta de vacinação em dia é um ato de amor e cidadania que deve ser estimulado e exercido por todos.

 

 Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Busca por profissionais de saúde em redes sociais deve ser feita com muita cautela

Quando se acredita apenas no que veem no Instagram, as pessoas têm grandes chances de escolher profissionais nem sempre gabaritados. O médico cirurgião plástico e oncológico, Dr. Wandemberg Barbosa e a social media, Rejane Toigo dão orientações sobre o tema 

 

As redes sociais são, na atualidade, um dos meios mais importantes para a divulgação e potencialização de vendas de produtos e serviços. Apesar dos benefícios gerados, também são fontes de muitos problemas quando o assunto é a busca por profissionais de saúde e estética gabaritados. Não raramente, as pessoas “compram gato por lebre” quando acreditam apenas no que veem no Instagram e acabam optando por profissionais responsáveis por procedimentos com alta possibilidade de causarem danos físicos aos pacientes.

Para evitar esse tipo de transtorno, o médico referência em cirurgia plástica e oncológica no Brasil, Dr. Wandemberg Barbosa, aconselha pacientes a selecionarem bem as informações que encontram nas redes sociais a respeito dos profissionais aos quais desejam contar com o serviço. “Primeiramente, evite encantar-se com a beleza da clínica e a vida pessoal do cirurgião e procure informar-se sobre o currículo dele. A carreira dele é mais importante do que sua estampa”, enfatiza

Nesse sentido, Dr. Wandemberg orienta que os pacientes busquem saber se o médico é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SCBP). Conforme o médico, essa distinção não significa que o profissional seja infalível, mas que pelo menos passou por um filtro técnico, o que minimizará as chances de um trabalho mal feito. Além disso, Dr. Wamdemberg aconselha que os pacientes acessem o Currículo Lattes do médico e se inteirem a respeito dos resultados das cirurgias previamente realizadas a partir de depoimentos de pacientes antigos. “Fazendo essa filtragem já é possível evitar 70% de futuros problemas”, garante.

Além de informar-se a respeito do currículo do cirurgião, Dr. Wandemberg ressalta a importância da consulta presencial com o médico. É nela que o profissional irá informar ao paciente sobre as limitações e os riscos da cirurgia. “Quando o paciente decide pela cirurgia estética, ele entra em um estado de euforia psíquica, uma espécie de encantamento. Assim, é obrigação de quem tem experiência (o médico) trazer essa pessoa para o plano normal novamente”, diz.

Conforme Dr. Wandemberg, na consulta, o médico deve esclarecer ao paciente, entre outros aspectos, que qualquer procedimento cirúrgico está sujeito a complicações, como o surgimento de infecções causadas por vírus ou bactérias, e que o resultado da cirurgia depende de vários fatores, inclusive cicatrização – que no caso de predisposição genética o paciente poderá desenvolver queloide.  Além disso, o médico deve orientar o paciente sobre os cuidados pré e pós-operatório e a respeito da importância de escolher um bom hospital para a realização da cirurgia.

Para o Dr. Wandemberg, se o médico cirurgião tiver uma boa bagagem profissional e se o paciente seguir à risca todas as suas recomendações, as chances de ocorrerem complicações cirúrgicas diminuem drasticamente.


Importância das redes sociais para a divulgação de profissionais de saúde

A importância das redes sociais para a divulgação dos serviços de profissionais de saúde na atualidade é tão grande, que segundo a especialista em mídias sociais, produtora de conteúdo, e fundadora da Like Marketing, Rejane Toigo, muitas pessoas têm evitado se consultar com médicos, dentistas, nutricionistas, esteticistas etc. que não divulgam informações a respeito de seu trabalho em canais digitais.

“Ao acreditarem ser essencial inteirarem-se mais a respeito de como estes profissionais encaram seu ofício antes de tomar uma decisão, possíveis clientes preenchem essa lacuna de informação principalmente por meio das redes sociais, que se tornam assim imprescindíveis não só para quem procura, mas para quem oferece serviços”, explica a produtora de conteúdo. Conforme Rejane, através das redes sociais, os pacientes conseguem escolher o médico de acordo com suas expectativas e os profissionais podem captar clientes já mais bem informados sobre sua forma de trabalhar.

Não obstante, na hora de divulgar seus serviços no Instagram, Youtube, ou Facebook, o profissional de saúde deve tomar alguns cuidados, priorizando a ética e o bom-senso, de modo a minimizar as chances de engano de futuros pacientes/ clientes.  Assim sendo, a especialista em mídias sociais sugere que o profissional opte por publicar conteúdo majoritariamente relacionado a sua área de atuação. “Quem almeja ser respeitado precisa falar principalmente sobre o que entende, ou seja, sobre sua profissão e se possível fazer isso de modo científico”, orienta.

A produtora de conteúdo sugere que os profissionais se comportem principalmente como educadores, porque, segundo Rejane, não se faz saúde sem educação. “Educar para a saúde é o que todo profissional que atua nessa área deve fazer em suas redes sociais. Agindo dessa forma o profissional aproxima-se cada vez mais da comunidade e contribui de forma efetiva para a melhoria da saúde das pessoas”, diz.

A fim de auxiliar o profissional de saúde a disponibilizar conteúdo profissional em suas redes sociais de maneira que não prejudique sua reputação, Rejane aconselha que ele busque a consultoria de um profissional. “Este será o responsável por elaborar e validar a estratégia de conteúdo relacionada às redes sociais, analisando a linha editorial e decidindo junto ao profissional quais assuntos e como eles devem ser abordados”, afirma. 

 

Dr. Wandemberg - cirurgião formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981. Algum tempo depois, montou o Serviço de Cirurgia Oncológica do antigo Hospital Matarazzo (atual Hospital Humberto I), na capital paulista, onde atendia milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo um alto padrão de cirurgias, junto com assistentes e residentes. Nessa ocasião, foi responsável por criar uma residência médica neste hospital. Em 1989, começou a trabalhar no Hospital 9 de Julho, também em São Paulo, onde instituiu um grupo de cirurgia oncológica, no qual atuou até 2005. Em 1998, concluiu mestrado em Cirurgia Plástica Reparadora pela Faculdade Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e, em 1999, titulou-se especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Obesidade afeta 7 milhões crianças brasileiras

A obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde pública pediátrica, afetando cerca de 224 milhões de crianças em todo o mundo

 

O Brasil passou por um fenômeno interessante nos últimos 50 anos em se tratando de nutrição infantil. O país saiu de um quadro onde a desnutrição era o maior desafio familiar para um momento em que o excesso de peso extrapola aquela antiga associação de crianças gordinhas à saúde e se junta ao cenário pandêmico mundial da Obesidade Infantil. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pesquisa realizada em 2019 indicou que 16,33% das crianças brasileiras entre 5 e 10 anos se enquadram na categoria de obesidade, definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde). “Só no Brasil estima-se que quase 7 milhões de crianças apresentam excesso de peso e segundo o Ministério da Saúde viu-se que uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal: são 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade”, relata a nutricionista, pós-graduada em Nutrição Funcional e CEO da CalcLab (plataforma que faz leitura diagnóstica de exames laboratoriais), Karla Lacerda. 

A obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde pública pediátrica, afetando cerca de 224 milhões de crianças em idade escolar em todo o mundo. As tendências pós-anos 2000 previram um mundo onde, pela primeira vez, haveria mais crianças e adolescentes obesos do que com baixo peso. Segundo a OMS sua prevalência é crescente e se atribuí a fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, genéticos, ambientais e comportamentais.

 

A luta

O desafio da atualidade é trazer atenção e conscientização da sociedade para esse alerta, promover diálogo e visibilidade sobre a relevância e o impacto dos hábitos de vida na saúde dos pequenos. 

De acordo com a nutricionista, a obesidade é uma condição complexa, multifatorial e pró-inflamatória que está associada à uma combinação de fatores incluindo a exposição das crianças a um ambiente que estimula a ingestão de alimentos densamente calóricos, o sedentarismo, o excesso de telas e suas respostas biológicas a esse ambiente. 

“Antigamente, a obesidade era um problema quase que exclusivamente de adultos, mas aos poucos foi se estendendo a faixas de idades cada vez menores, chegando hoje inclusive a acometer gravemente crianças menores de 5 anos”, relata Karla. 

Ela ainda observa que a partir dessa informação é possível fazer uma previsão sobre os adultos do futuro, pois atualmente as doenças advindas da obesidade já atingem crianças cada vez mais novas apontando para perspectivas de adultos mais doentes. “Inclusive, a Sociedade Brasileira de Pediatria relembrou uma previsão sombria da OMS, que antevê que em 2030, o Brasil pode ser o quinto país com o maior número de crianças e adolescentes obesos. Se nada for feito, a possibilidade de reverter a projeção é de somente 2%”. 

De acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil recente, 80% das crianças brasileiras de até 5 anos consomem alimentos ultraprocessados, como bolachas recheadas, o que também é observado entre bebês com menos de 2 anos. 

Karla explica que um momento muito determinante para essa situação é a gestação, pois já é sabido que a nutrição inadequada da mãe e o excesso de peso já influenciam o perfil alimentar do bebê que ainda nem nasceu. “Outro problema identificado pelos especialistas é a desobservância e descumprimento da exclusividade do aleitamento materno até os seis meses de idade, inserindo a criança no ambiente de alimentação não saudável mesmo antes dela estar apta a comer e introduzindo industrializados e ultraprocessados já durante os primeiros meses de vida”. 

A nutricionista ressalta a importância da família se atentar aos riscos dos alimentos ultraprocessados. Mesmo este modelo de alimento apresentar maior durabilidade, e atenderem a demanda alimentar fast food impulsionada pela falta de tempo da vida moderna, eles não devem fazer parte da rotina alimentar uma vez que apresentam elevadas quantidades de açúcar, sal, gordura trans e aditivos químicos que podem ser prejudiciais à saúde. 

“Já está mais que comprovado que o consumo regular de ultraprocessados como sorvete, suco de caixinha, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, achocolatados, bolos industrializados, embutidos, por exemplo, é uma das fortes razões do ganho de peso excessivo na infância e essa tendência de consumo é o reflexo do impacto do marketing e políticas permissivas sobre alimentação infantil”. 

Na prática, explica Karla, para uma melhor visualização e entendimento dos pais uma criança que tem seu peso 25% maior que o desejável para sua idade, já apresenta sobrepeso, que é um primeiro alerta para a obesidade. “Quando o peso está 30% acima, ela já é considerada obesa. Ambas as condições podem favorecer a doenças como diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia, depressão, câncer e doenças cardiovasculares. O aumento de peso entre os pequenos hoje resultará em um aumento significativo no futuro nos custos da saúde”. 

Há de se colocar na balança a pandemia da Covid-19 que ainda agravou a situação quando causou uma interrupção abrupta e significativa na rotina das crianças, aumentou o sedentarismo e teve impacto negativo na saúde mental e bem-estar, pois, sem espaço para gastar energia propiciou ambiente ideal para ter tempo de folga com os eletrônicos e suas estratégia agressivas de marketing.


Decisão

Diante desta situação faz-se, necessário pôr em prática ações que favoreçam a melhora desse quadro e pensando nisso o primeiro passo é identificar que a criança está acima do peso. “Essa é a maior dificuldade dos pais ou responsáveis, pois normalmente, identificam apenas quando as crianças já estão muito obesas ou já apresentam doenças advindas do excesso de peso. Os adultos tendem a não dar tanta atenção ao fato de a criança estar gordinha até que isso vire um problema grave de saúde”. 

A nutricionista ainda instiga a família, como um todo, a mudar os hábitos pois a criança repete o que ela vê os adultos a sua volta fazendo, então se todos se sentam a mesa, sem telas, com alimentos saudáveis, se é um momento tranquilo e bom a criança replicará esse comportamento e desenvolverá uma relação melhor com a comida. Isso inclusive está no guia alimentar para a população brasileira, que orienta comer com atenção em ambiente tranquilo e sempre que possível em companhia.

“Além disso, criança precisa ter rotina. A rotina é uma segurança para a criança e permite que ela se desenvolva melhor num ambiente seguro, onde ela está ciente das atividades que vão acontecer no dia da família, incluindo seu momento de brincar, de estudar, de comer, de dormir, gerando menos tensão e estresse na hora de concluir as tarefas”. 

Uma última dica de Karla é incluir a criança já desde bem pequena nas compras da feira e na produção da alimentação, dando oportunidade para que ela conheça e escolhas os vegetais, frutas, legumes, hortaliças que vão compor o cardápio da semana. 

“As estratégias preventivas provaram ser a intervenção de saúde pública mais eficaz para conter esta pandemia. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo modificação da dieta e implementação de um estilo de vida saudável, incluindo atividade física regular, minimizando o tempo de tela e intervenções comportamentais, foi considerada a mais benéfica na prevenção da obesidade”, finalizou.

 

CalcLab

 

Hormônios liberados pela atividade física são requisito para saúde física e mental

Educadora física e coordenadora técnica da Fit Anywhere, Alaíde Martins Marques Souza Crédito Amanda Ocanha


Mesmo com benefícios comprovados, o número de adeptos ao exercício físico diário no Brasil é abaixo diante do índice recomendado pela OMS
 

Durante a prática de atividade física o corpo vai responder de forma diferente aos estímulos hormonais, contudo a sensação de relaxamento e felicidade estão entre os benefícios que a mente recebe do sistema endócrino, pois algumas substâncias serão liberadas no corpo. São muitos tipos de hormônios produzidos (ou ativados) neste momento que, comprovadamente, beneficiam a saúde física e mental das pessoas. 

Os hormônios ativados pelo exercício são: a adrenalina que é liberada para aumentar a frequência cardíaca e acelera a queima de calorias. A endorfina é responsável por aliviar dores, reduzir a ansiedade e traz a sensação de bem-estar para o corpo. Já a noradrenalina é produzida pelo sistema endócrino durante exercícios muito intensos, pois é necessário um esforço do corpo para aguentar a carga. 

São ativados ainda o hormônio do crescimento, que ajuda na queima de gordura e é responsável pelo crescimento dos tecidos no corpo, além de sintetizar proteína para construir a fibra muscular; como também a serotonina que auxilia na estabilidade emocional e humor no dia a dia da pessoa. 

Contudo, mesmo com os benefícios comprovados cientificamente, o engajamento social à atividade física no Brasil mostra números pouco satisfatórios. O isolamento social por conta da pandemia da covid-19 converteu-se em uma taxa maior de sedentarismo e o aumento do lastro de doenças físicas e mentais no país. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo Ministério da Saúde apontam que 47% dos brasileiros adultos não chegam a praticar o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda: 75 minutos de atividade física intensa ou 150 minutos de exercícios moderados durante a semana. 

Com uma população cada vez mais sedentária, e os níveis de transtornos psicológicos mais abrangentes, praticar atividades físicas tornou-se parte fundamental da rotina de um indivíduo que busca equilíbrio e bem-estar, cientificamente é comprovado que atividade física oferece inúmeros benefícios à saúde mental e física, promovendo mais qualidade de vida às pessoas de modo geral.

 

Endorfina

O exercício é uma das ferramentas para a liberação pelo sistema endócrino do hormônio da endorfina, que atua no desenvolvimento mental e físico das pessoas, além de equilibrar os níveis emocionais, auxiliando no funcionamento equilibrado de nosso organismo, e melhorando a saúde de modo geral.

A ciência já identificou que nossas glândulas endócrinas recebem comumente três diferentes estímulos. Os nutrientes, frutos da alimentação, são responsáveis por impulsionar a liberação dos hormônios; neste ponto, o organismo promove uma reação em cadeia e os hormônios estimulam a produção de outros hormônios; e por fim, o estímulo das fibras nervosas, vindo da atividade física.

Em conjunto com nosso sistema nervoso, o endócrino controla e equilibra de todas funções orgânicas, incluindo a integração e controle das funções do nosso corpo, e estabilização da homeostase, em atividade física e estresse.

Com isto, explica a educadora física e coordenadora técnica da Fit Anywhere, Alaíde Martins Marques Souza, os baixos níveis de endorfina podem trazer sérias consequências para o corpo, como estresse excessivo, incluindo irritabilidade, tristeza, resultando em graves problemas, entre eles ansiedade, depressão, enxaqueca crônica, fibromialgia, entre outros.

A endorfina, segundo a Ciência, é responsável pela mediação química do cérebro no qual o controle de produção e metabolismo são reguladores ao longo e após a prática dos exercícios. Estudos comprovaram que já é possível associar a liberação da endorfina às atividades moderadas. Isto é, de 60% a 80% de sua máxima capacidade executados durante cerca de 40 minutos a 1 hora, ou mais, com predominância das atividades aeróbicas.

Entretanto, é preciso ter em mente que a liberação de endorfina não ocorre de maneira simples. “O indivíduo precisará chegar próximo ao seu limite máximo de gasto energético, ou seja, uma exaustão. Portanto, é fundamental praticar atividades físicas não apenas por questões estéticas, mas também para qualidade de vida e saúde mental e emocional”, relata Alaíde.

O organismo masculino tem maior produção de endorfina do que o corpo da mulher.


Saúde da mulher

Com foco na saúde da mulher, a atividade física torna-se prioritária. “Ao se manter uma rotina ativa de atividades físicas constantes, os níveis de endorfina aumentam em repouso, fazendo com que a substância auxilie na regulação do equilíbrio menstrual, e trazendo mais qualidade de vida”, conta Alaíde. 

Além disso, ainda sobre o organismo feminino, a falta de práticas físicas também pode estar relacionada a problemas de saúde, incluindo irregularidades e alterações no ciclo menstrual, bem como os sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual). 

Contudo, pontua Alaíde, é preciso levar em consideração os limites adequados das atividades físicas para não ter um efeito reverso e, por exemplo, aumentar os níveis de endorfina, o que acaba acarretando na inibição do ciclo menstrual.

 

FIT ANYWHERE

 

Diabetes: especialista explica como aproveitar São João com saúde

Comidas juninas em excesso podem representar um risco na saúde dos diabéticos

 


O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes. Com números tão altos, como é possível aproveitar de forma plena o São João, reconhecido pelas comidas típicas da época?

Segundo a especialista em nutrição clínica funcional, Morgana Mascarenhas, as comidas típicas juninas realmente podem representar um problema para pessoas que precisam de restrição alimentar, como diabéticos. Morgana destaca a importância de estar atento na forma que estes alimentos foram produzidos e, principalmente, evitar o consumo de ultraprocessados.

“Como uma época de colheita de vegetais, como milho, amendoim, batata doce e mandioca, são comuns os pratos à base desses ingredientes. Porém o cardápio também acaba ficando recheado de preparações ricas em carboidratos refinados, de gorduras e principalmente os alimentos ultraprocessados, o que reforça a atenção para o equilíbrio no consumo e importância de alguma substituição de ingredientes nessas separações tradicionais”, pontua a especialista, que também é professora da Rede UniFTC.

Possíveis substituições - Morgana explica que o risco do consumo exagerado destes alimentos juninos para pessoas com diabetes é aumentar o nível de glicose no sangue. Contudo, é possível fazer substituições que deixaram a festa mais saudável e divertida para todos.

Por exemplo, é possível substituir o leite integral por desnatado, o açúcar por adoçante artificial (próprios para o forno) como sucralose e stevia e a margarina por manteiga. Outra opção é consumir diretamente os vegetais, em vez dos produtos derivados. Então pode-se trocar o bolo, paçoca e pamonha por consumir o milho, amendoim e a mandioca cozida.

“Outro fator interessante que vale lembrar é que para aqueles pacientes que não fazem a contagem de carboidratos e que não são insulino dependentes, é importante verificar sempre os seus níveis de glicose antes e após as refeições e fazer as correções necessárias para evitar essas variações glicêmicas”, aconselha Morgana.

Além das comidas, a nutricionista também recomenda que o licor tradicional seja evitado por pessoas com diabetes, pois - além do álcool e da frutose (açúcar da fruta) - ele tem uma calda rica em açúcar. Neste caso, a pessoa pode escolher consumir um licor feito com adoçante.

Muito frio para levar as crianças à escola?

Também existe aprendizado e diversão na escola nos dias frios e chuvosos
Saiba como minimizar os efeitos das baixas temperaturas na rotina dos pequenos em idade escolar

 

Enquanto algumas crianças ficam aconchegadas em casa nos dias mais frios, outras tantas pulam cedo da cama rumo à escola. Para se unir aos colegas, muitas se deslocam de carro, outras usam o transporte coletivo ou vão caminhando.  De acordo com o Censo Escolar, de 2021, o país possui mais de 26,5 milhões de crianças matriculadas na educação básica. Diante disso, e independentemente da circunstância, é importante seguir algumas precauções antes de expô-las às baixas temperaturas.

“As crianças são propensas à perda de calor em climas frios", diz a educadora Dayse Campos, de Curitiba (PR). Ela lembra que, para além do frio, as mudanças de estações podem trazer riscos à saúde dos pequenos, como crises respiratórias, contaminação por doenças virais e bacterianas - o que vem a calhar em tempos pandêmicos.

Uma particularidade da região mais ao sul do país, nessa época do ano, é o fato de ser sazonalmente fria. Em Curitiba, por exemplo, a luz solar é tímida e a umidade prevalece. A dupla frio e umidade na capital paranaense levanta uma questão frequente entre pais e professores da educação infantil: como manter os pequenos aquecidos na jornada diária? 

“Fazê-los brincar”, explica Dayse Campos, que é diretora da Escola Interpares, em Curitiba. Sua experiência de mais de 15 anos na direção da escola a permite observar que nos dias mais frios e chuvosos os espaços ficam reduzidos. "Cerca de 80% das escolas, em dias assim, aglomeram as crianças numa sala para promover o “dia do cinema”  ou outras atividades em locais fechados. Os alunos ficam parados, assistindo filme, ouvindo histórias, compartilhando viroses e com o corpo frio”, afirma. 

Por isso, a Interpares não tem televisão ou programação 100% em sala nenhum dia do ano, nem mesmo para o berçário. Além de  manter as crianças ativas, a escola prioriza espaços amplos e cobertos, mas fora da sala de aula. Promove brincadeiras nos pátios e ambientes onde o ar circule e as crianças possam se movimentar, sempre bem agasalhadas. "Temos várias caixas temáticas, que levamos para vários cantos da escola, e promovemos com elas movimento, investigação, socialização e descobertas", relata. 

Segundo a diretora, desde que os espaços amplos passaram a ser priorizados, a incidência de doenças como gripe, mão-pé-boca e outras comuns da infância foi significativamente reduzida na escola. As dicas da diretora ajudam pais e cuidadores a minimizar os efeitos do frio severo sobre os pequenos em idade escolar. Confira algumas delas:

Tenha a tecnologia como aliada na escolha do vestuário - A tecnologia é uma boa aliada também no setor têxtil, que já popularizou roupas térmicas e tecidos confortáveis que permitem a movimentação dos pequenos ao ar livre. Há uma variedade de meias, conjuntos, agasalhos e jaquetas de preços diversos, inclusive a custos acessíveis. Em dias muito frios, utilize várias camadas de roupas leves e tenha em mente sempre vestir na criança uma camada a mais de roupa que um adulto usaria em dias muito frios. Também é recomendável escolher calçados impermeáveis e manter os pés aquecidos. 

Extremidades úmidas - É comum acontecer de molhar as meias e gelar os pés devido o suor natural. O mesmo pode acontecer com as roupas mais próximas da pele. Nesse caso, tenham sempre um conjunto extra de roupas, sapatos e meias e, se necessário, faça a troca.

Preocupações com aglomerações - No frio, a tendência é manter janelas fechadas e promover atividades dentro das salas de aula, o que é desaconselhável, pois coloca em risco a saúde dos pequenos que ficam suscetíveis a vírus e bactérias com mais facilidade. Se esforce em promover atividades ao ar livre ou em ambientes amplos e bem arejados, além de aproveitar a luz solar (e seu calor) sempre que possível. 

Hidrate, hidrate e hidrate - É muito importante manter as crianças hidratadas no frio, pois a desidratação no inverno costuma ser imperceptível para o organismo. Geralmente percebemos que necessitamos beber água quando já estamos com bastante sede. Por isso, além da ingestão de água, aposte nas bebidas quentes, como chás, caso a criança goste. 

Proteger regiões mais expostas e as extremidades do corpo - O uso de acessórios como capas de chuva, luvas, toucas,  coletes e cachecóis são excelentes opções para manter a cabeça, ouvidos, mãos e a região do tórax mais protegida do frio e do vento.  Botina de borracha é uma alternativa para os dias chuvosos, lembrando que já existem modelos com revestimento interno de lã. 

Diversificar as brincadeiras e atividades - Não é uma boa ideia em dias frios manter as crianças aglomeradas em salas fechadas e com pouca luz. Isso facilita o frio nos pés e mãos pela falta de movimento. Além disso, favorece a contaminação por vírus e bactérias. Invista em brincadeiras que façam os pequenos se movimentarem. É recomendável sempre ter duas ou três atividades específicas para os dias mais frios e chuvosos. Isso cria, inclusive, a memória nas crianças. "Entender que existem possibilidade de aprendizado e diversão em dias frios, quentes, secos e chuvosos faz parte do ensino", finaliza. Dayse

 

Posts mais acessados