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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Por que a pele do idoso precisa de atenção redobrada?

 Divulgação

Prevenção e cuidados especiais evitam lesões e inflamações cutâneas


Maior órgão do corpo humano, a pele sofre com fatores externos e internos e, por isso, precisa de cuidados constantes. Tem funções variadas, como proteção, produção de vitamina D, regulação de temperatura do corpo, além de ser o principal órgão sensorial. O envelhecimento da pele é inevitável, mas pode ser amenizado com alguns cuidados.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, existem mais de 3 mil enfermidades diferentes que podem acometer a pele e, por isso, é tão importante ter um acompanhamento. Nos idosos, a incidência desses problemas é ainda maior e merece ainda mais atenção. “Na especialização em gerontologia da enfermagem temos uma disciplina somente para falar de pele e seus cuidados em idosos. A fragilidade desse órgão pode causar diversos problemas na terceira idade”, conta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG, especializada em gerontologia.

A prevenção e acompanhamento periódicos com especialista é muito importante, além do treinamento para cuidadores, que precisam saber como lidar com lesões para não agravar o quadro, por exemplo. “É preciso ter propriedade em relação aos cuidados com a pele de idosos, pois a cicatrização é diferente. Atenção para notar quando é necessário procurar avaliação de um dermatologista é fundamental, além da realização de exames periódicos”, explica a especialista.

No dia a dia dos idosos nos residenciais do Grupo DG, por exemplo, esse cuidado é redobrado. “Procuramos sempre agir preventivamente, pois é uma pele mais delicada, que pode se machucar com mais facilidade”, afirma Santos. Além disso, o banho de sol traz muitos benefícios, mas deve ser observada a proteção solar adequada e os horários corretos para isso. “Na terceira idade geralmente é necessária a suplementação da vitamina D, mas uma alimentação balanceada e exposição ao sol diariamente, sempre com proteção, costumam ajudar”, completa a enfermeira chefe.

Poluição, tabagismo e a alimentação também são fatores que influenciam na manutenção de uma pele saudável, além dos cuidados diários e do consumo adequado de água. “Em pacientes idosos também fazemos verificação minuciosa de pintas e lesões para garantir que não evoluam para um quadro de câncer de pele. Outro ponto de atenção é para micoses entre os dedos dos pés, por estarem sempre cobertos ou abafados com meias e sapatos”, afirma Santos.

A dica da profissional é agir sempre de forma preventiva com esse público. “O treinamento do cuidador para estar atendo a esses detalhes e sinais é muito importante e tomar providências precocemente, a qualquer sinal relevante, pode evitar complicações e garantir a saúde deste órgão”, finaliza a profissional.

8 dicas com a pele que toda mulher deve ter antes de completar 40 anos

Cuidar da pele o quanto antes é essencial para mantê-la sempre saudável. Dra. Karla Lessa indica alguns produtos que vão ajudar a retardar rugas, manchas e flacidez.

 

Para muitas mulheres, os 40 anos são um ponto de partida para começar a manter os hábitos de cuidados com a pele, afinal, é nesta fase que as primeiras alterações começam dar sinais. É importante destacar que essas mudanças são, na verdade, reflexo do comportamento no passado, em que muitas negligenciam a rotina de skincare.

Ao longo dos anos, percebemos algumas mudanças no nosso rosto e corpo e, por isso, é necessário adequar os cuidados que temos com ele de acordo com cada fase da vida. “Aos 40 anos, a pele já apresenta alguns sinais da idade como, rugas, “pés de galinha”, “bigode chinês” e manchas”, conta Dra. Karla Lessa, médica e proprietária do Instituto Lessa.

Com a perda de colágeno e da elastina, a pele tende a perder firmeza, tônus e existem também alterações no nível de hidratação. “Nesta fase, além de combater o envelhecimento mais profundo, é importante investir em produtos para rejuvenescimento como, o creme anti-rugas, que estimula a formação de colágeno e corrige as marcas mais evidentes”, revela a médica.

Ao tomar medidas precoces, você pode ter um impacto significativo na saúde futura da sua pele. Seguir uma rotina básica de cuidados com a pele desde a adolescência até a vida adulta, irá ajudar na prevenção e na proteção da sua cútis.

Segundo a Dra. Karla, esses cuidados devem ser feitos além da pele do rosto, mas também com atenção para o pescoço, colo e mãos. A médica comenta sobre as 8 dicas fundamentais que toda mulher deve usar antes de completar 40 anos, evitando o envelhecimento precoce. E claro, após completar essa idade, a pele requer uma atenção ainda mais especial.

 

1- O primeiro passo é lavar o rosto com um sabonete específico: para limpar e purificar a pele sem a deixar ressecada (levando em conta cada tipo de pele);

2- Usar Esfoliantes faciais: eles ajudam a eliminar as impurezas da pele e resíduos, além de ajudar a manter os poros fechadinhos;

3- Hidrate: mesmo a pele oleosa deve ser hidratada, com atenção especial a região do pescoço e colo. Dê preferência a dermocosméticos associados às substâncias antioxidantes, agentes tensores e clareadores;

4- Antioxidantes: na pele, os antioxidantes combatem os radicais livres responsáveis por acelerar o processo de envelhecimento. Seu uso, deixa a pele mais rica em colágeno, com uma estrutura mais firme, mais uniforme e organizada em termo de estrutura e rejuvenescimento. Eles podem ser usados de manhã ou à noite, mas o ideal é que seja aplicado durante o dia, pois potencializará a ação do protetor solar contra os raios UV;

5- Protetor solar: nunca/jamais esqueça o filtro solar!

6- Ácido específico: enquanto descansamos, a circulação do sangue aumenta e os ativos presentes nos cosméticos que usamos são absorvidos mais rápido. Por isso, também que durante a noite, usamos produtos mais potentes, com maior concentração- eles ajudam a acelerar esta renovação das células (que naturalmente acontecem durante o sono).

Ácidos específicos para cada tipo de pele, devem ser usados com o objetivo de promover a restauração, uniformização e a nutrição da pele. Podemos também associar substâncias regeneradoras mais potentes, com ação antirrugas e agentes firmadores;

7- Água micelar: é um item de grande importância na rotina skincare. Ela pode ser usada como demaquilante diário e deve ser o primeiro produto a entrar em ação na hora da limpeza do rosto;

8- “Beleza de dentro para fora”: nutracêuticos com ação antioxidante também são indicados. Converse com o seu dermatologista sobre as melhores substâncias para você.

 



Dra. Karla deixa claro: “cada faixa etária tem as suas particularidades e exige uma cosmética diferente! Converse com seu dermatologista sobre a melhor indicação para o seu tipo de pele”.

 

Dra. Karla Lessa - capixaba e especialista em saúde e beleza. Atualmente atende seus pacientes no Instituto Lessa onde, juntamente com seu marido é proprietária, em Vitória- ES.

https://www.instagram.com/drakarlalessa/


Prótese de silicone: três situações que exigem a substituição

O cirurgião plástico Regis Ramos tira algumas dúvidas sobre o assunto e comenta qual é o momento certo para essa troca.


Segundo dados da Sociedade internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), em 2018, o Brasil realizou 1.498.327 procedimentos estéticos, seguido de Estados Unidos, Alemanha e Itália, tornando assim um dos líderes em número de cirurgias plásticas no mundo. A pesquisa mostra que a demanda das mulheres por mudança é muito maior do que a dos homens, elas representam 87,4% dos pacientes.

A cirurgia de implante para aumento de mamas foi a mais procurada e realizada em 2018 de acordo com o levantamento global. No total, foram 1.841.098 procedimentos feitos com silicone para os seios. Embora seja um desejo de muitas mulheres, quem deseja aumentar os seios deve estar atenta não somente ao pós-operatório, mas também ao prazo de validade do silicone.

De acordo com o Dr. Regis Ramos, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, próteses antigas devem ser revisadas no prazo de 10 a 15 anos. “Diferente das próteses atuais que com a evolução da tecnologia na fabricação proporcionou aos pacientes um período de durabilidade maior, podendo desde que faça um acompanhamento periódico com o médico permanecer sem a necessidade de troca ou seja a vida toda”, explica.

Segundo o especialista, é necessário um acompanhamento anual com cirurgião plástico, ginecologista ou mastologista para avaliação como o exame físico e exames de imagem, ultrassonografia de mama, mamografia ou ressonância magnética para evitar ou detectar possíveis anormalidades. Um dos pontos mais importantes é avaliar se há contratura capsular, ruptura e/ou rippling, que é quando a prótese dobra ou cria uma ondulação na região superior da mama.

Os pacientes devem ficar atentos em alguns sinais, destaca Dr. Regis:

1-      Endurecimento das mamas que chamamos de contratura cápsula que pode apresentar diferentes graus;

2-      Ruptura da prótese que apesar de ser rara pode acometer 1% das pacientes;

3-      Observar nas primeiras semanas de cirurgia se a vermelhidão das mamas e se apresenta aumento da temperatura corporal (febre).

Hoje a maioria das trocas de prótese de mama acontecem pela mudança do corpo. “Como aumento do peso, insatisfação com o tamanho ou pela flacidez da mama ou em casos de complicação, como contratura cápsula ruptura da prótese ou infecção”, finaliza Dr. Regis Ramos.

 



Dr. Regis Ramos - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Natural de Uberlândia-MG, desembarcou no Rio de Janeiro em 1998 para cursar medicina e realizar seu sonho de ser cirurgião plástico, após fazer sua residência na capital por 6 anos. Consagrado pelas cirurgias realizadas em grandes nomes no meio artístico como: Giovanna Antonelli, Carol Nakamura, Sophia Abrahão, Nego do Borel, Arlete Salles. Hoje, Dr. Regis atende e opera no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, com o seu currículo extenso e respeitado no meio médico por suas técnicas inovadoras, apresentadas em congressos nacionais e internacionais. 


Cuidar da saúde bucal na infância, diminui a técnica de harmonização facial no futuro

Vivemos um momento em que a busca pela estética tem crescido cada vez mais. Cabelo, corpo, lábios, face. Hoje, diferente de anos atrás, é possível que muitas áreas sejam alteradas por meio de procedimentos estéticos, e na odontologia não seria diferente. 


Uma das áreas mais em alta na profissão atualmente é a Harmonização Orofacial, responsável por tratamentos que suavizam linhas de expressões, são capazes de levantar sobrancelhas e modificam temporariamente estruturas da face como os lábios, ângulo de mandíbula, contornos da face em um geral, dentre outros. Mas a tendência é que os adultos de amanhã já não precisem mais de tantas intervenções para que padrões de beleza sejam alcançados, pois tem se estudado e comprovado cada vez mais que, atuando no momento ideal, conseguimos direcionar o desenvolvimento da musculatura e dos ossos da face, conseguindo assim um rosto mais harmônico.

Para a cirurgiã dentista Dra Daniela Yano, o momento ideal é ainda na infância. É muito mais válido investir na prevenção do que na consequência. É claro que o envelhecimento chegará para todos, mas quando temos bases ósseas equilibradas e arcadas dentárias encaixadas corretamente, a musculatura facial fica mais harmônica e sofre menos com a ação do tempo. Uma criança respiradora bucal, por exemplo, apresenta olheiras, musculatura facial com flacidez, atresia das arcadas dentárias e, consequentemente, o mau posicionamento dos dentes, gerando problemas funcionais permanentes quando não tratadas no tempo correto. Se na infância já temos esta flacidez muscular, você consegue imaginar como isso estará potencializado na fase adulta?

Já está comprovado que o melhor momento para uma avaliação e intervenção ortodôntica ocorra por volta dos seis a sete anos de idade, quando os incisivos centrais superiores estão na fase de finalização de erupção. E isso não significa que não podemos intervir antes ou depois, cada caso deve ser avaliado e planejado individualmente.

Recentemente temos notado no consultório que a motivação e colaboração das crianças têm aumentado muito com a ortodontia digital. Pois, ela nos trouxe aparelhos removíveis, praticamente invisíveis que não interferem na fala e nem na rotina, vez que não se faz necessária a remoção dos aparelhos para brincar e nem mesmo praticar atividades físicas como acontecia com os aparelhos removíveis antigos.

 


Dra. Daniela Yano - CROSP 78.206 - Responsável Técnica, Graduada em Odontologia pela UNESP, Pós Graduada em Ortodontia pela NEO, Pós Graduada em Ortopedia Funcional dos Maxilares pela CETAO, Pós Graduada em Cirurgia Oral-Menor pela APCD, Pós Graduada em Estética Dental /Planejamento e Comunicação Interdisciplinar/ Fotografia Odontológica Digital- DSD (Digital Smile Design), Pós Graduada em Human Body Total Care (HBTC)- Regulador de Função Aragão, Pós Graduada em Ortodontia pela UNICSUL.


Uso de máscara e orelhas em abano: cirurgião plástico esclarece dúvidas

 

O uso de máscara é uma das principais formas de combate contra a covid-19. A máscara protege e é fundamental para prevenir o contágio do novo coronavírus.  Embora a maioria dos brasileiros já tenha se adaptado ao seu uso, obrigatório em todo o país, as queixas com relação ao acessório ainda são bastante frequentes. Os principais incômodos relatados são os óculos embaçados, lesões no nariz e receio da máscara acentuar as orelhas de abano.

O cirurgião plástico Samir Eberlin, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que em algumas pessoas o uso frequente de máscara deixa as orelhas mais evidentes. “Para muitos pacientes, esta exposição gera bastante desconforto. E o maior receio é de que o uso constante da máscara cause uma lesão permanente”, comenta Eberlin.

O medo do uso da máscara afetar a estrutura das orelhas tem gerado muitos questionamentos nos consultórios e também na internet.  Mas o cirurgião afirma que não há motivos para esta preocupação. Segundo ele, o uso contínuo das máscaras não provoca deformação nas orelhas. “Apesar do desconforto causado durante o uso da máscara, quando a pessoa retira o acessório, a orelha volta ao seu posicionamento normal sem danificar a anatomia da região”, garante.

O desconforto com o formato e o tamanho das orelhas é uma queixa comum entre muitos brasileiros, mesmo antes das máscaras entrarem em cena. A cirurgia da orelha, também conhecida como otoplastia, está entre os dez tipos de cirurgia plástica mais realizados no Brasil, de acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O procedimento pode melhorar a forma, a posição e a proporção das orelhas.

Samir Eberlin esclarece que a otoplastia é indicada para corrigir deformidades menores nas orelhas, beneficiando a aparência e a autoestima do paciente. “Popularmente chamada de ‘orelha de abano’, esta condição costuma causar muitos problemas, principalmente para jovens e crianças, muitas vezes vítimas de bullying”, comenta Eberlin. Em casos de orelhas em abano, os resultados da otoplastia são quase imediatos. As cicatrizes cirúrgicas ficam escondidas atrás da orelha ou em suas dobras naturais.


O creme depilatório é um vilão ou aliado da pele?

 

Freepik/Racool Studio

O produto é indolor e deixa a pele lisinha de forma prática e rápida, mas não deve ser usado no dia a dia. Entenda o motivo!

Conquistar uma pele bem lisinha, de forma rápida, prática e indolor é o desejo de muitas mulheres e, por isso, algumas acabam recorrendo aos cremes depilatórios. Esses produtos são compostos por uma substância química, sendo essa a responsável por quebrar a estrutura do fio até que ele seja destruído. “Os componentes agem na haste do pelo, eliminando-o e deixando a superfície da pele lisa”, explica Regina Jordão, CEO e fundadora do Instituto Pello Menos.

Apesar da conveniência, a especialista alerta que o cosmético conta com tioglicolato em sua composição, um componente presente também em produtos de alisamento de cabelo. “Por ser um produto elaborado a partir de componentes químicos, existe o risco de ele causar algum tipo de reação na pele”, avisa.

Por precaução, a dica é fazer um teste de sensibilidade em uma região pequena da sua coxa ou antebraço, antes de aplicar o produto, assim é possível evitar uma irritabilidade em regiões maiores e mais aparentes do corpo ou do rosto. Depois, basta aguardar 24 horas para ver como o produto reagirá na pele e, se não houver reação alérgica, pode ser usado, não como método de rotina, mas naqueles momentos em que a mulher quer a pele lisinha, mas não está com tempo para utilizar um métodos menos agressivo.

O produto é, inclusive, uma boa alternativa à lâmina de barbear que costuma causar ainda mais danos na pele da maioria das mulheres. “O creme e a lâmina são as opções mais práticas para se livrar dos pelos rapidamente. E a escolha entre um ou outro é bastante pessoal, porém, em linhas gerais, pode-se dizer é que o creme depilatório é uma opção menos agressiva para a pele porque esse tipo de produto costuma contar também com ingredientes calmantes e hidratantes em sua composição”, pondera Regina.

Apesar da praticidade, a executiva explica que o creme fará apenas a eliminação superficial do pelo, ou seja, a retirada da sua parte visível, voltando a aparecer rapidamente, entre de 3 a 5 dias após o uso, e não tem algumas restrições. “Não é recomendado para gestantes, não deve ser aplicado em regiões que estejam passando por tratamento com ácidos, que estejam com ferimentos e também não é indicado para sobrancelhas ou região íntima”, finaliza Regina.

 

 

Pello Menos

www.pellomenos.com.br


Procura por plásticas em adolescentes brasileiros aumenta 140% nos últimos 10 anos

 

Imagem: divulgação 

Cirurgião plástico explica o fenômeno, traz principais dicas para os jovens que querem recorrer a procedimentos, além de recomendar a idade mínima, escolha de um bom profissional e técnicas cirúrgicas mais atuais  


Diálogo da atualidade na quarentena: o filho chama os pais para uma conversa e diz: “Quero fazer uma cirurgia plástica” E agora? Os números impressionam! Nos últimos 10 anos houve aumento de cerca de 140% no número de procedimentos em jovens com idade entre 13 e 18 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O país é líder nesse tipo de intervenção em todo o mundo. De acordo com o último censo divulgado pela SBCP, foram 83.655 operações deste tipo apenas em 2018. Isso representa 4,8% do total de plásticas feitas no país, em todas as faixas etárias.

Estão entre as opções mais procuradas pelos jovens a Rinoplastia (mudanças em detalhes no nariz), otoplastia (na orelha), lipoaspiração (retirada de excesso de gordura localizada em certas partes do corpo, como barriga e braços) e cirurgia nas mamas. 

As incertezas sobre o corpo e a comparação com outras pessoas são naturais em meio à adolescência, mas o aumento significativo da procura por procedimentos cirúrgicos revelados acima parecem estar relacionados a outros fatores. 

Para o Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Alan Landecker, o crescimento se dá especialmente por causa das redes sociais. “A expansão das redes sociais na quarentena acabou por aumentar a preocupação dos jovens com sua imagem, uma vez que fotos e vídeos são comuns, filtros de apps acabaram criando um padrão de beleza na sociedade e a busca por likes é intensa”, avalia o especialista que registrou um aumento de 75% nos atendimentos de jovens e adolescentes em seu consultório nos últimos meses. 

Tendo em vista que os adolescentes brasileiros lideram a busca mundial por cirurgias plásticas na faixa etária, Landecker esclarece as principais dúvidas sobre o assunto: 


Com quantos anos é recomendado fazer uma cirurgia plástica?  

Existe uma idade mínima para fazer um procedimento. A partir dos 16 anos as estruturas ósseas e cartilaginosas do nariz e da face já estão totalmente desenvolvidas. Além disso, existe outro fator que é de extrema importância: a estrutura emocional. Nesta faixa etária, a pessoa já tem condições de compreender melhor a mudança da aparência proporcionada pela cirurgia plástica.  Vale ressaltar que os atendimentos e procedimentos só podem ser feitos nos menores se estiverem acompanhados dos pais ou responsáveis. Feito isso, basta agendar uma consulta com um cirurgião de credibilidade para fazer uma avaliação médica e criar um planejamento cirúrgico baseado no resultado esperado do paciente e no senso estético. 


Como escolher um bom profissional? 

Escolher um profissional altamente competente e qualificado é essencial para garantir que a cirurgia seja realizada com segurança e profissionalismo. Todo cirurgião plástico no Brasil precisa fazer parte, obrigatoriamente, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além disso, é essencial verificar a especialização do médico, averiguar a sua presença em congressos e a apresentação de trabalhos relacionados ao tema para enfim confirmar a sua especialidade. Vale também conhecer os resultados alcançados pelo cirurgião e conversar com antigos pacientes; estas são ótimas opções para saber ainda mais sobre o médico em questão. 

 

Buscar por técnicas mais atuais:  

 

Pesquisar quais são as técnicas cirúrgicas mais atuais existentes no mercado e qual a prática do especialista em determinado procedimento faz toda a diferença. Na rinoplastia, por exemplo, existem as tradicionais técnicas estruturada e a redutora,  mas há ainda uma técnica mais atual no mercado intitulada Rinoplastia Balanceada; que tem por base utilizar a técnica inovadora (ultrasônica) aliada à estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia que oferece o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível, minimizando assim as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações. 

 

 Quando a cirurgia não é indicada? 

 

A cirurgia plástica é contraindicada para jovens com expectativas não realistas, ideais que fogem do padrão estético normal, diagnosticados com transtornos psicológicos, depressão ou transtorno dismórfico corporal (TDC) moderado/grave, bem como pacientes que operaram o nariz várias vezes e que por isso, possuem alterações irreversíveis na qualidade da pele, fazendo com que eventuais reoperações sejam arriscadas tecnicamente. Além destes, jovens diagnosticados com anemia ou qualquer outra condição que coloque a anestesia e a vida do paciente em risco.  

 

E os cuidados do pós-operatório? 

 

Por fim, um dos pontos mais importantes é o pós-operatório. O jovem deve entender que a análise dos resultados da cirurgia não pode ser feita imediatamente. Fatores como o inchaço logo após a cirurgia como a rinoplastia podem interferir e muito na percepção do nariz. Por isto, o adolescente deve ter maturidade para encarar as etapas do tratamento com tranquilidade, manter repouso absoluto por 5 a 7 dias, ter paciência e aguardar todo o processo de cicatrização, antes de fazer comparações. No geral após 30 dias da cirurgia já é possível ver 95% do resultado final e de seis meses a um ano o resultado será completo. 

 




Dr. Alan Landecker - Cirurgião Plástico – Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 20 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter. É precursor da Rinoplastia Balanceada que tem por base utilizar a técnica inovadora de piezoelétrica (ultrasônica) aliada às técnicas cirúrgicas de rinoplastia estruturada e preservadora com o objetivo de realizar uma cirurgia capaz de oferecer o máximo de previsibilidade, com o menor trauma cirúrgico possível e minimizar as chances de complicações, além de facilitar eventuais reoperações. www.landecker.com.br 


Lipo HD: a nova sensação do momento oferece aparência tonificada

 

 Procedimento inovador promete um corpo mais definido e atlético


Conhecida como lipo HD, a Lipoaspiração de Alta Definição (LAD) é uma técnica que aspira a gordura localizada de determinada parte do corpo com mais precisão, levando em conta o biotipo dos pacientes. Ela tem esse nome porque promove uma definição maior do contorno dos músculos na pele, diferentemente da lipoaspiração convencional.

Originária na Colômbia, ela chegou ao Brasil em 2015 e vem se tornando popular entre as pessoas com estilo de vida atlético, que têm o desejo de definir melhor a musculatura, pois ela aspira a gordura e realiza o contorno de determinada área com precisão. “O objetivo da lipo HD é dar uma aparência tonificada na região lipoaspirada, independentemente de onde for realizada a cirurgia, pois ao retirar o tecido gorduroso de maneira mais intensa, a pele se aproxima mais da musculatura e proporciona a definição daquela região”, comenta doutor Pedro Lozano, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Como é um procedimento que retira volumes de gordura reduzido, a cirurgia tem uma duração menor que a lipoaspiração convencional - entre uma a três horas - possibilitando ao paciente uma recuperação anestésica mais rápida. A cirurgia é realizada com anestesia local, peridural ou geral e o cirurgião plástico faz pequenas incisões na região onde é inserida a cânula que aspira a gordura. “Para este procedimento realizamos marcações nas áreas de contorno muscular que se pretende realçar, aumentando assim o controle do cirurgião plástico quanto à aspiração de gordura, tornando-se uma cirurgia mais detalhada e evidenciando ainda mais os músculos ”, explica Lozano.

A lipoaspiração HD é indicada para pessoas que praticam exercícios físicos e com estilo de vida saudável, sem tanta gordura corporal, pois o cirurgião tem a possibilidade de criar as linhas musculares retirando a gordura acima dos músculos subjacentes. Para pacientes com maior quantidade de gordura localizada, a lipoaspiração convencional é a mais indicada. “A lipo HD remove a gordura mais difícil de sair, por isso o candidato para esse tipo de procedimento deve estar bem próximo do peso ideal e ter uma pele com boa elasticidade, assim o resultado será um corpo com contorno corporal mais definido e com desenho dos músculos”, finaliza o especialista.


Meu Filho Não Fala, E Agora? Será Que Ele Tem Autismo?

 Atraso de Fala e Desvio de Fala - Vamos Aprender a Identificar Cada Uma Delas e O Que Fazer Se Acontecer!


Especialista Fala Sobre os Sinais de Que a Criança Não Está Desenvolvendo a Fala; Como Deveria Desenvolvê-la E Aponta Possíveis Problemas Por Trás Disto!

 

Uma das maiores expectativas dos pais em relação aos seus filhos é quanto ao aprendizado da linguagem falada; quando nos primeiros anos, a criança começa a desenvolver a comunicação oral. É unânime. Todos os pais almejam ver seus filhos balbuciarem as primeiras palavras.

Um assunto importantíssimo, motivo de consulta com pediatras, fonoaudiólogos, e principalmente com neurologistas infantis, é sobre o atraso de fala.

Quando falamos em atraso de fala, precisamos ver se de fato se trata de um atraso de fala ou um desvio da fala.

Para esclarecer melhor esse assunto, a Neurologista Infantil e responsável pela Clínica Neurocenterkids, em São Paulo, Dra. Gladys Arnez, também especialista no tratamento do autismo, vai nos explicar a diferença entre Atraso de Fala e Desvio de Fala, causas dos principais motivos que estão relacionados com o atraso de fala nessas crianças.

Atraso da Fala é quando a criança não atinge a quantidade e a qualidade de palavras esperada para a idade que a criança tem. Isso pode acontecer por diversos motivos, que vão desde uma falha na audição, passando por alterações do neurodesenvolvimento, como as deficiências intelectuais e o próprio autismo.

O desvio da Fala seria a fala disfuncional, aquela fala que não dá para compreender o que a criança está querendo dizer. Outras causas também envolvem os distúrbios específicos de linguagem ou apraxia da fala, que acontece quando a criança sabe o que quer dizer, mas seu cérebro falha ao planejar a sequência de movimentos para produzir os sons.

“A Ecolalia pode ser um sinal de autismo, e é um distúrbio de desenvolvimento de fala e linguagem; é quando a criança repete o que ela mesma fala ou o que o interlocutor fala, seja a mãe, o pai ou alguém da família, que convive com a criança. Por exemplo, quando alguém fala a palavra “água”, a criança repete “água”, como um eco. A criança pode repetir qualquer coisa que ela ouvir, ela pode também ficar repetindo uma única palavra o tempo todo”, diz a Dra. Gladys Arnez.

E não podemos esquecer, principalmente hoje em dia de falar dos malefícios causados não só para a fala, mas  no desenvolvimento geral da criança, que é a  exposição excessiva à telas eletrônicas associada a falta de estimulação, principalmente para os menores de 2 anos de idade.

É bastante comum mães chegarem ao consultório muito preocupadas com estes sinais, perguntando: “meu filho é autista?” Mas não dá para saber de imediato se a criança é um autista, explica a Dra Gladys Arnez.

O caso precisa ser avaliado por um neurologista, junto com um fonoaudiólogo e uma equipe interdisciplinar, porque é preciso fazer uma avaliação minuciosa. É necessária uma investigação completa, para se fazer um plano de intervenção para essa criança. E quanto antes melhor.

Voltando a falar sobre a fala, a especialista orienta: “-Não acredite quando alguém comentar que seu filho é preguiçoso e por isso não fala, ou que toda criança tem o tempo certo para falar, não acredite nessas inverdades.

Com um ano de vida a criança já consegue falar duas ou três palavras além de “mamãe” e “papai”. Com um ano e seis meses ela já consegue falar mais de dez palavras além de nomes de pessoas. Com dois anos, a criança já tem um vocabulário com mais de cinquenta palavras; ela consegue formar frases com duas ou três palavras. Com três anos ela já superou todas essas etapas. Com quatro, essa criança já deve falar muito bem. Quanto mais rápido você procura ajuda para o seu filho, a vida dele será melhor, porque ele conseguirá desenvolver aquilo que está precisando”  

A Dra. Gladys Arnez recomenda: “Como neurologista, falando como médica, a gente precisar pensar nos dois grupos de causadores desse atraso; pode ser uma causa neurológica, de fato, ou pode ser uma causa ambiental”.

Falando de causa neurológica, temos os transtornos de desenvolvimento, por exemplo, 40% das crianças com TDAH podem ter um atraso de fala. Transtornos cognitivos como deficiência intelectual, pode ter um atraso de fala. Às vezes a criança tem uma lesão estrutural por isso é necessária uma investigação por parte do neurologista, para saber se a criança tem uma lesão ou uma disfunção neurológica.

Em se tratando de causas ambientais, precisamos pensar na prematuridade, no pré-natal; se foi bem feito ou se teve alguma intercorrência no período do pré-natal, no parto; se a mãe teve um trabalho de parto prolongado, se a criança teve asfixia, se faltou oxigênio no cérebro do bebê. Se houve causas infecciosas no período neonatal; meningite, toxoplasmose, herpes. Pode haver muitas causas infecciosas durante o neonatal que não foram diagnosticadas ou que não foram bem tratadas – explica a médica, que  aconselha aos pais, que procurem por um profissional, um Neurologista Infantil, para investigar o que está acontecendo e que as medidas necessárias devem ser tomadas.

 



Dra. Gladys Arnez - médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em São Paulo.

www.clinicaneurocenterkids.com.br

Instagram: @clinica_neurocenterkids

Canal Youtube e vídeo relacionado: https://www.youtube.com/watch?v=gT_zv74WK7g&t=25s

 

Cientista Social aborda a importância do Dia Mundial Humanitário

 

 

Ano de Pandemia é foco para enaltecer questão. Sheikh Jihad
Hammadeh participa de debate: Uma só Terra, toda a humanidade

 

 

 

 

 

Justamente neste ano, a questão de humanidade tem sido revista em muitas situações na rotina mundial. Ainda, neste mês, dia 19, comemora-se o Dia Mundial Humanitário, em honra a grandes exemplo e para incentivo social. Com isso, o Cientista Social e Teólogo, Sheik Jihad Hammadeh, auxiliará em um grande projeto e explica sobre o assunto. 

De acordo com o também historiador, “o Dia Mundial Humanitário é uma homenagem a todos os funcionários e voluntários da ONU, além de se estender à cidadãos de ONGs que morreram fazendo trabalhos humanitários. A saudação também envolve aqueles que continuam se arriscando para levar um pouco de dignidade aos seus semelhantes”. 

A data é importante para ressaltar e motivar todo o mundo. Me sinto feliz por ver que pessoas que deram e dão suas vidas para o bem estar do próximo, são reconhecidas por esta homenagem simbólica. A maioria nunca foi conhecida, mas fizeram e fazem a diferença. Enquanto uns motivam guerras, muitos outros tentam trazer paz e um pouco de apoio e voz a quem não tem”, enaltece o Sheikh. 

Entre tantos eventos pelo mundo, o cientista social participará de um encontro virtual, promovido pelo Monitor do Oriente Médio, como presidente do ICP, Instituto Cinco Pilares.

A ocasião será um debate com o advogado brasileiro, Dr. Edgard Raoul Gomes Netto, que já participou e participa de vários projetos humanitários, tanto no Brasil, quanto fora. O tema será: Uma só Terra, toda a humanidade! 

O objetivo é que cada um leve a sua visão e experiência neste campo do altruísmo.  A mediadora será a jornalista e editora do site www.monitordooriente.com, Rita Freire, e o evento será transmitido para todos, online, pela página do facebook do Monitor do Oriente Médio, 12h. 

“É importante conscientizar as pessoas do seu papel social e mostrar que é fácil participar, além disso, mostrar o caminho que elas devem seguir para terem sucesso nessa área”, finaliza Sheikh Jihad Hammadeh.

 

 


Sheik Jihad - Presidente do CALCEE – Centro Árabe-Latino de Cultura e Estudos Estratégicos, Presidente do ICP- Instituto Cinco Pilares, Vice-Presidente da UNI- União Nacional das Entidades Islâmicas Membro do Conselho Superior dos Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil. Consultor sobre Islam para vários meios de comunicação. Palestrante, debatedor e entrevistado no Brasil e exterior sobre diversos assuntos ligados a religião, cultura e à história, como também conflitos no Oriente Médio, refugiados e direitos humanos

Instagram: @sheikjihad

YouTube: jihadhammadeh

Site:
https://jihad.com.br/


Músicos se adaptam a novas oportunidades

 

Fabia Dias e Rica Sant’ Anna no truck 
Luciana Aith


Dentro de um caminhão "de vidro", cantores se apresentam pelas ruas de São Paulo em projeto solidário que leva música e mensagens positivas para a população.

 

Mesmo com a flexibilização gradativa, alguns segmentos já preveem que serão uns dos últimos a serem liberados para a retomada, como é o caso do mercado de Eventos, incluindo shows. Assim, músicos, produtores e outros profissionais do meio cultural estão sem boa parte da fonte de renda. A pesquisa do DATA SIM/ SIM São Paulo da primeira semana de março constatou que o mercado da música brasileira teve um prejuízo de R$ 480 milhões, devido a mais de 8.100 eventos musicais cancelados. Com futuro incerto, esses profissionais precisam se adaptar, porque nem todos os artistas conseguem realizar lives patrocinadas, uma das saídas encontradas por parte da indústria musical. 

A Brandtruck - empresa especializada na criação, construção e locação de trucks inteligentes para eventos – também precisou se reinventar e criou o projeto “Música na Varanda” para levar música de qualidade e mensagens de otimismo para os paulistanos. Com a ação, a empresa criou novas oportunidades para os músicos: dentro de um caminhão “de vidro” especialmente adaptado, cantores rodam pelas ruas de São Paulo, interpretando músicas alegres e que tocam o coração, além de mensagens de otimismo. 

O projeto colabora para que os músicos Marcia Regina Gomes, Ismaille Miranda, Dodô do Sax e o casal Fabia Dias e Rica Sant’ Anna tenham um fôlego.

A violinista e musicoterapeuta Marcia Regina Gomes vive apenas da música e sente na pele a interrupção de trabalhos em decorrência da pandemia. Marcia até conseguiu fazer alguns trabalhos musicais, como serenatas e apresentações para o Dia dos Namorados e Dia dos Avós, gravadas em vídeos ou online. “O grande problema é que isso não é suficiente para pagar nem o mínimo, que são as contas de consumo - água, luz, gás, internet, etc. Então, eu tive que começar a atuar também na área de comida.”, conta a violinista, que passou a vender queijos, doces e marmitas. Hoje, a renda proveniente de música é só mesmo a do projeto da Brandtruck.

Dodô do Sax, como é conhecido, tinha como principais trabalhos a banda "Turma do Pagode" e o próprio projeto "Sax Live"; teve 70% das atividades suspensas, ficando apenas algumas gravações em estúdio. Também com renda exclusiva na música, Dodô teve o salário da banda diminuído drasticamente, mas continua recebendo, o que já é mais animador.

Shows em barzinhos, casa de shows e eventos corporativos, no momento, nem pensar. Então, o cantor e compositor, Ismaille Miranda, que fazia estas apresentações, vive agora com dificuldade. “Esse momento está sendo muito difícil, o que ainda gera uma renda, mesmo que baixa, são os direitos autorais de algumas músicas minhas e lives que participei como músico.”, diz. Além do truck, Ismaille neste momento, faz alguns arranjos e gravações, que ajudam a suprir com as obrigações do mês.

Já o casal de cantores e atores, Fabia Dias e Rica Sant’ Anna, além de fazerem apresentações musicais no truck, também se reinventaram e começaram a fazer serenatas presenciais para levar um pouco de amor em forma de canção. Precisaram adaptar e migrar as aulas de teatro para o online.

Até o momento, a campanha solidária “Música na Varanda” realizou cerca de 450 apresentações em bairros das zonas norte, sul, leste e oeste e a meta é chegar a 1.000 pontos de contato, à distância, é claro, até dia 8 de setembro.O projeto conta com o apoio da Crossfox Elétrica - que renovou o patrocínio da segunda etapa da ação - e da PagueVeloz. Em fase de planejamento, a ação deve se estender para outras capitais do país. 

 


Brandtruck – A Brandtruck é uma empresa da MB Produções especializada na criação, construção e locação de trucks inteligentes para experiências de grandes marcas, em formato full service (motoristas, manutenções e autorizações). Fundada há 26 anos e com uma equipe multidisciplinar e criativa, é responsável por importantes ações e eventos atendendo Marcas como Unilever, Itaú, Hot Wheels/Matel, Ariel/P&G, Cielo, Johnnie Walker/Diageo, Universidade Anhembi Morumbi, Trident/Mondelez, Accenture, Schin/Heineken, Ambev, Siemens e agências de propaganda e promoção. Mais informações pelo www.brandtruck.com.br ou siga @BrandtruckOficial nas redes sociais.


Gravidez, mães de primeira viagem e as incertezas em tempos de pandemia

 Dados do Unicef mostram que  cerca de 116 milhões de bebês nascerão este ano em todo o mundo e serão recebidos com rígidas medidas globais de isolamento


O nascimento de uma criança é sempre um momento feliz e recheado de expectativas. O que muda neste novo cenário é um sentimento maior de ansiedade, angústia e dúvidas ocasionadas pela pandemia. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 116 milhões de bebês nascerão este ano em todo o mundo e serão recebidos com rígidas medidas globais de isolamento, escassez de suprimentos, hospitais superlotados e falta de pessoal qualificado para acompanhar os partos.

De acordo com o ginecologista da Clínica de Reprodução Humana Origen, dr. Selmo Geber, é importante lembrar que ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gravidez. "O vírus da COVID-19 ainda não foi encontrado no fluído vaginal, no sangue do cordão umbilical ou no leite materno. Até à data, a COVID-19 ainda não foi detectada no fluído amniótico ou na placenta”, ressalta Geber. De qualquer maneira, o melhor que se tem a fazer, é tomar todas as precauções necessárias de prevenção contra o coronavírus. Se estiver grávida ou se o bebê tiver acabado de nascer e se sentir doente, a mulher deve procurar assistência médica de imediato e seguir as instruções do seu médico.

Mas o que fazer com o turbilhão de sentimentos e medos que este novo e inédito cenário ocasiona nas mulheres grávidas e nas novas mães? Segundo a psicóloga da Clínica Origen, Laudiane Cruz, geralmente, a gravidez é uma fase de muitas expectativas e muito idealizada pelas mulheres. “Existe uma programação romantizada com a barriga, com o bebê, com o obstetra, com o parto, com as visitas. Com essa invasão da pandemia é como se tudo virasse de cabeça para baixo e todos os planos construídos tomassem novos rumos.  Para algumas mulheres pode ser um período de muita angústia”, comenta.

Ela ressalta que entender esse momento como uma fase difícil, talvez seja uma direção importante: seja com dificuldades, com novas mudanças, desconstruindo alguns ideais, mas acreditando que vai passar. “Buscar alternativas que tranquilize nesse momento é fundamental. Ter um plano em mente para o parto pode ajudar a gestante a acalmar os sentimentos de ansiedade ao dar-lhe uma maior sensação de controle. É recomendado que a grávida procure saber quais restrições serão aplicadas no hospital aos acompanhantes e para quem ela deve ligar quando as contrações começarem, por exemplo. Reinventar nessa fase é fundamental. Buscar estratégias que sinta o outro por perto mesmo que não seja fisicamente pode ajudar muito. Por mais que pareça, sentir que não está só é importante. É possível contar com o outro sem ser com a presença física”, enfatiza a psicóloga.

Por fim, é preciso adaptar para que não se embarque em sentimentos de solidão, tristeza e desamparo. É preciso buscar alternativas para que o isolamento social não vire mais uma pressão dentre tantas outras que a fase da gestação causa. Nesse momento, a confiança no médico e os cuidados com a saúde psíquica são cruciais. Se precisar busque ajuda”, finaliza a psicóloga.

 

Ciúmes do novo irmão: como lidar com a situação

A espera de um bebê na família costuma ser motivo de muita alegria. Porém, quando já se tem um pequeno em casa, pode também se tornar um motivo de preocupação. “Nem sempre o primogênito aceita esse presente com entusiasmo. Alguns podem se sentir inseguros e com medo. Isso pode gerar um sentimento que talvez a criança nunca tenha tido: o ciúme”, afirma a pediatra Dra. Andressa Tannure, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialista em Suporte de Vida em Pediatria pelo Instituto Sírio-Libanês e pelo HCOR.

Segundo ela, a demonstração de ciúme pode variar. “É comum ter reações agressivas em relação ao bebê, ficar desobediente, ter episódios de choro sem motivo várias vezes ao dia, fazer birras ou regredir em alguns comportamentos (como querer usar a chupeta, mamadeira, a fralda novamente ou voltar a ter fala mais infantilizada). Esses comportamentos são mais comuns entre 2 e 6 anos de idade e têm um único objetivo: chamar a atenção da família. A situação, por mais difícil que pareça, é natural e deve ser trabalhada normalmente no dia a dia, com muita conversa e compreensão”. 

De acordo com Andressa Tannure, a chegada de mais um membro na família pode parecer, para o primogênito, uma ameaça, significando perder o amor e o carinho de seus pais. Até então, todas as atenções eram somente para ele, e agora terá que dividir as pessoas mais importantes de sua vida. “Antes de ter um irmãozinho, a criança mobilizava toda a família ao seu redor, rindo de suas gracinhas e achando tudo lindo. De repente, ninguém mais repara em suas brincadeiras, e começam a rir e querer saber de um bebê que, para ele, ainda é um estranho. Não parece ser nada fácil essa situação, e realmente não é”, reforça a pediatra.

 

Como ajudar seu filho, segundo Andressa Tannure

- Desde o início da gestação, inclua seu filho na vinda do novo irmão: peça ajuda na decoração do quarto, nas compras das roupinhas e diga para ele conversar com o bebê, ainda dentro da barriga. Estimular essa interação pode diminuir o impacto da vinda do novo membro na família. 

- Não espere a criança ter comportamentos inadequados para prestar atenção nela. Por mais que seja cansativo, separe um tempo só para o irmão mais velho, mesmo que seja pouco. Esse tempo será muito valorizado por ele. 

- Envolva a criança nos cuidados com o bebê, respeitando, é claro, suas limitações. Peça pequenas coisas para ele como pegar a fralda na gaveta, limpar a boquinha do irmãozinho, escolher a roupinha que vai usar. Valorize e elogie essas ações. 

- Elogie também os bons comportamentos. Abrace seu filho e mostre alegria por ter se comportado bem e ter tido demonstrações de carinho com o irmão mais novo.

- Converse sobre o assunto com seu filho. Abra espaço para que ele fale como está se sentindo. Mostre foto de quando ele também era um bebezinho e como ele também precisava de você. Diga para ele que sorte seu irmãozinho tem de tê-lo por perto, para ensiná-lo tudo que já aprendeu.

“Quem já passou por isso, sabe que não é uma tarefa simples. No entanto, cabe a nós ajudar os pequenos a lidar com esse sentimento tão desafiador. Crie um ambiente de cumplicidade, diálogos e aconchego, onde a criança possa aceitar e receber a novidade com a segurança de que continuará sendo amada como sempre foi”, finaliza Andressa Tannure.


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