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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Ação no centro de São Paulo distribuirá produtos veterinários e itens pessoais para moradores de rua e seus cães



Bayer apoia a realização do evento do projeto “Moradores de Rua e Seus Cães”, que acontecerá no próximo sábado, na Praça Princesa Isabel
               
Um censo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) realizado na cidade de São Paulo em 2015 revela que 15.905 pessoas vivem em situação de rua na capital. Já o número de animais abandonados na cidade também é crescente, sendo que muitos moradores de rua acabam por adotá-los e tornando-os seus fiéis companheiros. As necessidades das pessoas e animais que não possuem oficialmente um lar são inúmeras e para atender parte delas, o projeto “Moradores de Rua e Seus Cães” (MRSC), com apoio da Saúde Animal da Bayer, realiza o Free Store, um local em que não é preciso pagar para retirar produtos e utilizar serviços, no dia 17 de setembro, a partir das 9h, na Praça Princesa Isabel, nos campos Elíseos, região central de São Paulo.

Na tenda do projeto serão ofertados serviços como banho e tosa nos pets e corte de cabelo e barba para os tutores dos animais. O espaço também contará com a distribuição de produtos veterinários da Bayer, como a coleira carrapaticida KILTIX®, além de ração, camas e acessórios para animais de estimação e peças como roupas, calçados e itens de higiene para os moradores de rua. Na ocasião, kits com refeição matinal também serão doados para as pessoas que passarem pelo local. “Nossa intenção é permitir que o cidadão em condição de rua possa escolher a sua peça de vestuário, uma vez que nem sempre podem optar por algo que seja de seu gosto. Além disso, ele poderá levar alguns mimos para seu pet e cuidar preventivamente da saúde de seu amigo, colocando uma coleira antiparasitária, e principalmente, realizar serviços que dificilmente possuem acesso como é o caso do banho e tosa e corte de cabelo e barba”, afirma Eduardo Leporo, fotógrafo que preside o projeto MRSC.

O projeto MRSC foi fundado em 2012 por Eduardo Leporo que resolveu sair pelas ruas de São Paulo para captar a rotina dos moradores de rua e de seus animais. Muito além da fotografia, Eduardo foca seus cliques em seres que passam despercebidos na rotina diária da grande cidade. “Após muito andar pelas ruas, acompanhei as necessidades diárias que uma pessoa com um animal possui, uma vez que os amigos de quatro patas não são aceitos em abrigos sociais. Para não se afastar de seus cães, muitos moram em praças, marquises de lojas ou viadutos, por exemplo. É uma relação de amor, de amizade, que transcende o sufoco diário de não ter um abrigo ou alimentos”, afirma. Com um grupo de voluntários, o MRSC realiza mensalmente a entrega de produtos veterinário da Saúde Animal da Bayer e de kits como ração e petiscos para os pets, além de uma média de cem sacolas compostas por lanches, itens de higiene pessoal, roupas e calçados para os moradores de rua acompanhados, ou não, por cães.

Projetos que respeitam o animal de estimação é o foco da Bayer. “Sabemos que a condição de quem vive nas ruas não é nada favorável, imagina então o que acontece com os inúmeros pets que enfrentam essa situação com seus tutores. Esse é mais um dia em que podemos apoiar o projeto MRSC, que há anos foca suas atividades no bem-estar humano e animal”, comenta Rafael Andrade, gerente de produtos da Saúde Animal da Bayer.


Serviço
Free Store do projeto Moradores de Rua e Seus Cães
Dia 17 de setembro, sábado, a partir das 9h
Local: Praça Princesa Isabel, Campos Elíseos, região central de São Paulo.






Sobre a Saúde Animal da Bayer 
 Proteger os animais e beneficiar as pessoas. É com esta missão que a Bayer pesquisa e desenvolve desde 1919 produtos farmacêuticos e de higiene para uso veterinário tanto para animais de companhia, quanto para animais de produção. Atualmente, aproximadamente 100 diferentes produtos são comercializados ao redor do mundo. No Brasil, a área de Saúde Animal atua em duas unidades de negócios: Animais de Companhia (cães e gatos) e Animais de Produção (Aves; Suínos e Aquacultura e Bovinos).
No segmento de Animais de Companhia, a Bayer oferece soluções eficazes e práticas para a saúde e bem-estar dos pets. O portfólio de produtos antiparasitários destinados para cães e gatos tratam e previnem parasitas como pulgas, carrapatos e mosquitos sem que os mesmos precisem picar o animal, evitando assim a transmissão de doenças e ajudando a proteger a saúde dos pets e de toda a família. A Saúde Animal mantém ainda uma linha completa de soluções inovadoras como vermífugos, antimicrobianos e suplementos nutricionais para cães e gatos.

Novos horizontes para o Linfoma



Dia de Conscientização sobre Linfomas, datado em 15 de setembro, reforça que no Brasil pacientes não têm acesso ao arsenal terapêutico disponível em países desenvolvidos


O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, datado em 15 de novembro, foi criado com o objetivo de alertar a população mundial para esse tipo de câncer que cresce a cada ano. Segundo dados de 2016 do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimam-se cerca de 10 mil casos novos da doença todos os anos. A doença, que  ataca as células do sistema imunológico, tem altas chances de cura quando diagnosticada e tratada precocemente.   
 
Carlos Chiattone, médico especialista em tratamento de linfoma, diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), alerta sobre a deficiência de arsenal terapêutico atualizado para proporcionar cura e evitar efeitos colaterais do tratamento aos pacientes brasileiros. 

Segundo o hematologista, algumas drogas já foram aprovadas há muito tempo em outros países, mas ainda aguardam aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que coloca os pacientes brasileiros em desvantagem. “Além dos medicamentos disponíveis para o tratamento há outros que se encontram em estágio de estudos muito avançados. E neste caso os brasileiros também são prejudicados pelas dificuldades burocráticas para participação nesses estudos”, explica. 

Atualmente, além do tratamento convencional utilizando a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea, o arsenal terapêutico inclui drogas “inteligentes” que atingem mais especificamente as células cancerosas, poupando as células normais, determinando um tratamento mais efetivo e com menos efeitos colaterais. Estes tratamentos incluem a imunoterapia particularmente com anticorpos monoclonais e mais recentemente a utilização de moléculas alvo específicas que agem dentro das células bloqueando as vias que determinam o crescimento do tumor. 

“Embora já idealizada há mais de um século, só mais recentemente a imunoterapia pode ser desenvolvida e utilizada na prática clínica. Esta nova modalidade de tratamento passa pelos anticorpos monoclonais que são anticorpos (proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos como bactérias, vírus ou células tumorais) produzidos por um único clone, idênticos em relação às suas propriedades físico-químicas e biológicas, que podem ser usados isoladamente ou acoplados com toxinas ou radioisótopos. 

Outras modalidades de imunoterapia que estão sendo desenvolvidas rapidamente são as vacinas, e o avanço mais esperado é a possibilidade de se modificar geneticamente as células de defesa do próprio paciente tornando-as altamente ativas contra as células tumorais. Chiattone, que é Professor Titular da Santa Casa de São Paulo, reforça que estes novos tratamentos geralmente determinam menos eventos adversos que os tratamentos convencionais e, mais importante, conseguem obter respostas positivas no momento no qual a doença já era considerada completamente refratária.  

Dados sobre a doença:
A cada ano são diagnosticados 10 mil casos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). É difícil identificar a causa deste aumento, uma das possibilidades reconhecidas pelos especialistas é o envelhecimento da população. Não há diferença entre o sexo que a doença acomete. Sua incidência está relacionada, sobretudo, à faixa etária, acometendo pacientes acima dos 60 anos. 

O linfoma pode começar em qualquer local em que existam as células linfáticas. Ainda assim, se manifesta preferencialmente nos gânglios linfáticos, em nódulos no pescoço, axilas e região da virilha. Vale ressaltar que na maioria das vezes os nódulos são ocasionados por infecções, nem sempre sendo linfoma. 

Manifestações dos linfomas se assemelham a outras doenças comuns. Em torno de 30% dos pacientes com quadro de linfomas apresentam sintomas acompanhados de febre, perda de peso sem motivo aparente, suor noturno intenso e coceira persistente, sem indício de quadro alérgico. “O que é intrigante nos linfomas, é que as manifestações se assemelham a outras doenças comuns”, relata Chiattone. Quando detectado em estágio precoce, o linfoma pode ser erradicado com tratamento adequado. Atualmente, a terapia que mais aumenta a chance de cura e qualidade na sobrevida é a quimioterapia associada ao uso de anticorpos monoclonais, este último ainda não disponível da rede SUS para todos os tipos existentes de linfoma. 

Não há na oncologia uma área tão avançada em termos de tratamento como a dos linfomas. O médico relata que na maioria das vezes, é aplicada a quimioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, radioterapia. “Quando a doença é mais grave ou a pessoa teve recaída, daí entramos com o transplante de medula óssea, como terapia de salvamento”, indica o médico. 

Tipos: 

Linfoma de Hodgkin: ocorre em 10% a 20% dos doentes, normalmente crianças, sendo mais comum no sexo masculino (numa proporção de aproximadamente três para dois). O índice de cura da doença é de, em média, 75%, em pacientes com o tratamento inicial. Pode surgir em qualquer parte do corpo e o sintoma inicial mais comum é um aumento indolor dos linfonodos (ou ínguas).

Linfomas não-Hodgkin: correspondem a cerca de 60% do problema na infância (entre cinco e 15 anos), com maior incidência entre os rapazes. São curados em menos de 25% dos casos. Pode apresentar manifestações no estômago, pele, cavidade oral, intestino delgado e sistema nervoso central (SNC).



A doença de Alzheimer é a principal causa de demência no Brasil




O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquece de que acabou de realizar uma refeição, por exemplo. Com a evolução do quadro, a doença causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta sua capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem do Mal de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer. Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos, perdendo apenas para infarto, derrame e câncer.

A doença é caraterizada pela deposição de resíduos insolúveis de uma proteína no cérebro, denominada beta-amiloide. Inicia-se então uma cascata de eventos que levarão à deposição de proteína TAU dentro do neurônio, proteína esta responsável pela sustentação das estruturas intracelulares seguido de morte celular.

“O Alzheimer acomete primeiramente a região temporal do cérebro, especialmente o córtex entorrinal e o hipocampo, que estão envolvidas no circuito da memória. Hoje sabemos que a deposição da proteína amiloide se inicia aproximadamente 15 a 20 anos antes dos primeiros sintomas da doença, de forma assintomática. A progressão da doença, com prejuízo do funcionamento das regiões cerebrais é que caracteriza a fase sintomática da doença”, explica a endocrinologista Alessandra Rascovski, especialista no assunto e que acaba de voltar de um curso com o renomado Herbert Benson, do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard. 

Os principais fatores de risco para doença de Alzheimer são problemas de saúde cardiovasculares como hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, etilismo, obesidade, apneia do sono, sedentarismo e baixa escolaridade. A doença de Alzheimer de origem genética corresponde a apenas 4% do total de casos.

“Estima-se que em 2050 teremos no mundo 130 milhoes de pessoas com a doença, e este crescimento exponencial dos casos deverá ser causado pelo aumento da prevalência da doença em países em desenvolvimento como o Brasil, onde a escolaridade é baixa e os fatores de risco cardiovasculares não são adequadamente controlados”, alerta a especialista.

Estudos recentes mostraram que aproximadamente 30% dos casos da doença poderiam ser evitados com controle dos fatores de risco. De acordo com este estudo, muitos casos podem ser atribuídos à baixa escolaridade, sedentarismo e tabagismo. Assim, nos últimos anos, vários países desenvolvidos têm implementado campanhas de prevenção da doença, focando basicamente em estilo de vida saudável.

Um estudo mostrou que mudança do estilo de vida (dieta, atividade física regular aeróbica, treino cognitivo) em pacientes com muitos fatores de risco cardiovasculares podem prevenir a instalação da doença.

Assim, para prevenção primária da doença de Alzheimer, é recomendado:

a)   Atividade física aeróbica regular, com meta de 150 min de atividade física/semana
b)   Dieta estilo mediterrâneo, com ingesta de peixe 2x/semana
c)   Ingerir café
d)   Novos aprendizados, interação social
e)   Controle de fatores de risco vasculares.

Dra. Alessandra finaliza: “Hoje, com exames adequados é possível prevenir ou adiar o desenvolvimento da doença. Até 7 anos dos primeiros sintomas ainda é possível tratar. A população precisa aprender a se prevenir dessa epidemia”.




Dra. Alessandra Rascovski - Formação Médica e Doutorado em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP; Médica fundadora do Ambulatório Clínico de Obesidade mórbida do Hospital das Clínicas de medicina da USP; Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO); Especialista certificada em medicina mente-corpo e gerenciamento do Stress pela Harvard Medical School - Mind Body Institute e pela “International Stress Management Association no Brasil”. Vencedora do Prêmio Análise Medicina “Endocrinologia e Metabologia” em 2008/2009/2012/2013. Atual diretora da Equare, em São Paulo, centro especializado em estilo de vida com foco em medicina integrativa e atendimento multidisciplinar.

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