Para os festivais, looks descontraídos e maquiagens
leves ganham força
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Nos dias 12 e 13 de março,
acontece em São Paulo o festival de música Lollapalooza. Para curtir o evento
e aproveitar os dois dias de muita agitação, os profissionais do Studio W dão
dicas de maquiagem e penteados para arrasar.
A maquiadora Juliana Gonçalves destaca que para os dias em que a maquiagem deve durar muito tempo, o uso do primer é imprescindível, além da máscara a prova d’água, que garantirá que o produto não escorra caso se emocionar, chover e até transpirar. "Os festivais de música combinam com um make mais leve, por isso, faça uma boa preparação de pele e abuse do iluminador, mas nada de carregar muito na quantidade de produto", sugere a maquiadora. Outra dica legal é levar um batom mais forte na bolsa, caso queira mudar o visual da maquiagem quando anoitecer. "Trocar o batom é um ótimo truque e que muda todo o visual. De dia aposte no nude e a noite um tom de vinho combina com o clima rock n’roll", finaliza Juliana. Já para os cabelos, o hair styllist Allisson Alvarez aposta no efeito messy. "O efeito messy é aquele que dá um ar bagunçado natural aos fios, para reproduzi-lo use leave in, spray de sal e babyliss", ensina o cabeleireiro. O importante para os festivais de música é conferir um ar despretensioso ao look. "Minhas apostas para o festival são: Meio coque no topo da cabeça, trança rabo de peixe em todas as versões, coroa de trança, torcido meio preso, coque messy e rabo de cavalo messy. Todos esses penteados são fáceis de fazer e combinam com o clima do Lollapalooza", finaliza Allisson. |
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quarta-feira, 9 de março de 2016
Studio W dá dicas de maquiagem e penteados para curtir o Lollapalooza
ÍNDICE PARA REAJUSTE DE MEDICAMENTOS DEVE SER FIXADO PELO GOVERNO EM 12,5%
Crise econômica
deve gerar reajuste acima da inflação pela primeira vez em mais de 10 anos
A crise econômica está
afetando o setor farmacêutico e, pela primeira vez em mais de 10 anos, o
governo deve determinar um reajuste anual de preços acima da inflação. Os
medicamentos poderão subir até 12,5% a partir de 31 de março, mas o
consumidor deve perceber o aumento gradualmente, conforme as farmácias forem
renovando os seus estoques. As oscilações do câmbio e o aumento expressivo da
energia elétrica tiveram grande influência na mudança.
Os medicamentos têm os preços
controlados pelo governo, que realiza um reajuste anual com base no IPCA
(Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Neste ano, a inflação entre março de
2015 e fevereiro de 2016 foi fixada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) em 10,36%. Além disso, outros três fatores são usados
para definir as faixas de correção.
O primeiro fator considera a
produtividade da indústria, que fora positiva nos últimos anos. Já o segundo se
baseia na concorrência das classes terapêuticas para estabelecer faixas
distintas de reajustes. Por último, o terceiro fator pondera forças econômicas
como câmbio e energia elétrica na equação.
Desta vez, a produtividade da
indústria foi negativa, ou seja, a mão de obra contratada produziu menos que no
ano anterior. Assim, os fatores de produtividade acabaram sendo anulados e, com
isso, o governo determinou apenas uma faixa de reajuste para todo o setor.
O terceiro fator, divulgado
nesta tarde (09/03), adicionou 2,14 pontos percentuais ao IPCA, devido à
desvalorização do real frente ao dólar e aos aumentos no valor da energia
elétrica.
“O cálculo do governo mostra
com clareza que até a indústria farmacêutica, normalmente menos prejudicada por
crises econômicas, está sendo atingida pelo momento difícil que o Brasil
enfrenta”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da INTERFARMA
(Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
Casos de dengue podem ser confundidos com gripe
Confusão no diagnóstico acontece porque os vírus
cocirculam e as doenças apresentam sintomas semelhantes
São cada vez mais
comuns emergências de hospitais lotadas com casos de suspeita de dengue, no
Brasil. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo
Ministério da Saúde, as três primeiras semanas de 2016 já contabilizaram 73.872
notificações da doença – 48% a mais que o mesmo período do ano passado. E
diante desse número alarmante, a dificuldade que surge para os médicos
plantonistas e outros profissionais de saúde encarregados de atender as pessoas
nos hospitais e postos de saúde é fazer o diagnóstico corretamente. Pois, por
conta dos sintomas semelhantes, o paciente com suspeita de dengue pode estar
com chikungunya, zika e, por incrível que pareça, gripe.
Um estudo[i] conduzido em El Salvador, publicado na
revista científica PLOS, mostrou que de 121 pacientes hospitalizados com
suspeita de dengue, 28% eram positivos para dengue e 19% positivos para
influenza, o vírus causador da gripe. Além disso, entre os 35 com suspeita de
dengue que apresentavam sintomas respiratórios, 14% eram positivos para dengue
e 39% positivos para influenza.
De acordo com os
pesquisadores, em regiões tropicais, como a América Central, onde está El
Salvador, os surtos de gripe e dengue podem coincidir. Então, com as
semelhanças de apresentação clínica dos pacientes infectados com a gripe ou com
dengue faz com que o diagnóstico diferencial seja muito mais difícil. “Quando
as doenças cocirculam, o diagnóstico pode ser confundido não apenas entre zika,
chikungunya e dengue, mas também com outras infecções como influenza”, explica
Lucia Bricks, diretora médica de Influenza na América Latina da Sanofi Pasteur.
Lucia destaca ainda
que, por aqui, é possível que esse mesmo problema ocorra. O Brasil é um país de
dimensões continentais, onde a influenza começa a circular nos primeiros meses
do ano nas regiões Norte e Nordeste, chegando mais tarde, em meados de março e
abril, ao Centro-Oeste, Sudeste e Sul. “Embora a influenza seja uma doença com
alta sazonalidade no Sul e Sudeste, ela pode ocorrer durante todo o ano e, em
alguns casos, as pessoas infectadas não apresentam as manifestações da síndrome
gripal. A dengue e outras infecções também podem manifestar-se apenas com
febre. Por isso, é fundamental termos mais testes disponíveis para fazer
diagnóstico diferencial”, ressalta.
Prevenção é a
melhor alternativa
Além dos testes
diferenciais, buscar maneiras de se precaver contra ambas as doenças pode ser o
melhor caminho e já existem vacinas que previnem tanto a gripe, como a dengue.
A vacinação é uma boa alternativa para doenças de alta incidência como a gripe
e a dengue. No Brasil, a vacina da gripe está inclusive, disponível no SUS,
pelo Programa Nacional de Imunizações. Já a vacina da dengue, que contribuirá
de forma significativa para o avanço da ciência e saúde pública mundiais foi
aprovada recentemente no País.
Entenda mais
sobre cada doença
Gripe
Transmissão à a gripe é uma doença respiratória viral aguda transmitida de pessoa para pessoa. A transmissão
também ocorre através do contato das mãos ou objetos contaminados por secreções
respiratórias de pessoas infectadas.
Sintomas à febre alta, tosse, congestão
nasal, fadiga, dor de garganta, de cabeça e musculares são provocadas pelo
vírus Influenza.
Tratamento à a
gripe é uma doença imunoprevenível. Na rede pública, a vacina tradicional com
duas cepas do vírus influenza A e uma B é fornecida gratuitamente nas unidades
básicas de saúde para os grupos de risco, durante as campanhas de vacinação. Já
nas clínicas de vacinação particulares, desde 2015, já contamos com vacinas
quadrivalentes, contendo duas cepas do vírus influenza A e duas cepas do vírus
B, capazes de oferecer espectro de proteção mais amplo. A vacina quadrivalente
da Sanofi Pasteur é a única indicada para crianças, a partir de seis meses de
idade, além de poder ser aplicada em adolescentes, adultos e idosos.
Prevenção à A
gripe é uma doença imunoprevenível. Na rede pública, a vacina tradicional com
duas cepas do vírus influenza A e uma B é fornecida gratuitamente nas unidades
básicas de saúde para os grupos de risco, durante as campanhas de vacinação. Já
nas clínicas de vacinação particulares, desde 2015, já contamos com vacinas
quadrivalentes, contendo duas cepas do vírus influenza A e duas cepas do vírus
B, capazes de oferecer mais amplo espectro de proteção. A vacina quadrivalente
da Sanofi Pasteur é a única indicada para
crianças, a partir de seis meses de idade, além de poder ser aplicada em
adolescentes, adultos e idosos.
Dengue
Transmissão à
O vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Sintomas à
Febre alta com duração de 2 a 7 dias, náusea, dor no corpo e dor de cabeça,
vômito, diarreia, sangramentos, erupção e coceira na pele.
Tratamento à
Não existem remédios contra dengue e sim para aliviar os sintomas. Recomenda-se
que o paciente fique de repouso e tome bastante água.
Prevenção à Em
2015, a vacina contra dengue da Sanofi Pasteur foi a primeira aprovada no
mundo. O Brasil foi terceiro país a conceder o registro à vacina, depois de
criteriosa análise realizada pela Anvisa. Outros países na América Latina
(México e El Salvador) e na Ásia (Filipinas) também já aprovaram a vacina.
Chikungunya
Transmissão à A chikungunya
é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Sintomas à Febre alta repentina, dor no corpo e dor de cabeça, diarreia e manchas
avermelhadas na pele. Destacam-se as fortes dores nas
articulações.
Tratamento à Para a chikungunya também não há. Assim como a dengue, é
importante que seja feito repouso e consumo alto de líquidos.
Zika
Transmissão à A
doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, além do Aedes
albopictus e outros Aedes.
Sintomas à Febre
baixa; dor no corpo e dor de cabeça; diarreia; conjuntivite; acúmulo de líquido
nas articulações, levando ao inchaço da região e erupção na pele.
Tratamento à Essa
é mais uma semelhança entre as três viroses, não há tratamento específico para
a zika e sim remédios para aliviar os sintomas. Também é recomendado o consumo
de água e repouso.
[i] Chacon R, Clara AW, Jara J,
Armero J, Lozano C, El Omeiri N, et al. (2015)
Influenza Illness among Case-Patients Hospitalized for Suspected Dengue, El
Salvador, 2012. PLoS ONE 10(10): e0140890.oi:10.1371/journal.pone.0140890
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