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quarta-feira, 6 de março de 2019

Pequenos estabelecimentos lideram geração de emprego celetista no Estado de São Paulo, aponta FecomercioSP


De acordo com a Entidade, empresas com até quatro funcionários apontaram saldo positivo de mais de 254 mil vagas com carteira assinada


Os pequenos estabelecimentos, formados por um a quatro funcionários, lideraram as contratações com carteira assinada em 2018 no Estado de São Paulo, segundo levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A análise foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.

Em 2018 o mercado de trabalho formal estadual voltou a crescer: quase 150 mil novas vagas geradas, após retrações seguidas em 2015, 2016 e 2017, quando cerca de 870 mil postos de trabalho foram fechados. As empresas com quadro funcional de um a quatro trabalhadores registraram saldo positivo de 254.444 vagas formais. No caso dos estabelecimentos com mais de cinco empregos ativos, o saldo foi negativo em 107.848 vagas.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, em apenas três estratos de estabelecimentos houve criação de vagas: os que empregam até quatro vínculos, os que têm de 250 a 499 vínculos e os com mais de mil vínculos.

 

Ainda de acordo com a Entidade, em momentos em que há menos admissões que desligamentos, as pequenas empresas amenizam um saldo que poderia ser pior, e em momentos com saldo positivo de vagas, como agora, esses estabelecimentos potencializam a geração de vínculos. Assim, mesmo em um período de retração do emprego, os pequenos estabelecimentos, por características intrínsecas ao seu tamanho, têm menos flexibilidade de reduzir sua força de trabalho, portanto os que mantêm portas abertas oferecem, ao menos, mais estabilidade de vagas. Da mesma forma, quando há avanço da demanda, há maior necessidade de se empregar mais.

Outra importante realidade é o aumento de pequenos empregadores, muitos formados por antigos trabalhadores celetistas que foram desligados anteriormente. São os novos empreendedores, conhecidos como “microempreendedores individuais” (MEIs), os quais têm permissão de contratar até um funcionário.


Capital

Na cidade de São Paulo, o cenário não foi diferente. Em 2018, houve crescimento de 58.357 empregos com carteira assinada. De acordo com a Federação, caso consideremos apenas estabelecimentos com até quatro vínculos ativos, o saldo é positivo em mais de 83 mil empregos. Ainda que haja bons números nos estratos empresariais de 250 a 499 vínculos e acima dos mil, como no Estado de São Paulo, o saldo total das empresas com mais de cinco empregados é negativo em 24.680 vagas.



Brumadinho: indenizações por danos morais no maior acidente do trabalho da história



Em janeiro, uma tragédia ambiental e humana chocou o país. O rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Vale, em Brumadinho (MG), contaminou a água e o solo da região, destruiu propriedades, matou milhares de animais e, entre mortos e desaparecidos, vitimou mais de 300 pessoas, muitas das quais eram trabalhadores que prestavam serviços à Vale.

Além de repercussões ambientais, criminais e cíveis, esse triste episódio enseja reflexões no âmbito do Direito do Trabalho. Para os trabalhadores, a perda da vida em decorrência do rompimento da barragem assume uma dimensão adicional: está-se diante do maior acidente do trabalho da história brasileira.

Tal fato reacendeu discussões relativas ao tabelamento das indenizações por danos extrapatrimoniais, criado pela reforma trabalhista de 2017 (art. 223-G da CLT). Esse dispositivo é bastante debatido por uma série de razões, dentre as quais destacam-se duas: ao vincular os parâmetros indenizatórios ao salário do ofendido, criam-se situações de iniquidade em que trabalhadores vítimas de um mesmo fato poderão receber indenizações significativamente discrepantes; ao engessar os parâmetros de quantificação, o legislador restringiu o arbitramento de valores que atendam ao caráter punitivo-pedagógico das indenizações.

Entretanto, tais debates não são pertinentes ao caso em tela, já que o art. 223-G da CLT não se aplica quando ocorre o falecimento do trabalhador. Isso, porque o art. 223-C elenca como bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física, para fins dos danos extrapatrimoniais trabalhistas: a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física. Deste rol, não consta o direito à vida.

Se o trabalhador faleceu em decorrência de acidente do trabalho, a dor moral que se pretende compensar não é a sua própria – já que, sem vida, não há dor – mas a de seus familiares. A relação de emprego encerra-se com o óbito do trabalhador, e a relação existente entre o ofensor (ex-empregador) e os familiares do empregado falecido é de natureza civil, não trabalhista.

O tabelamento dos valores de indenização previsto nos incisos do §1º do art. 223-G refere-se sempre ao “salário contratual do ofendido”. Mas se a dor moral que se pretende reparar não é sofrida pelo trabalhador falecido, e sim a seus familiares, o “ofendido” neste caso não é o trabalhador, mas a família – e não faria qualquer sentido que a indenização fosse arbitrada a partir do salário recebido pelo ofendido (familiar da vítima) em relação trabalhista mantida com terceiros. Logo, os critérios de tabelamento previstos na CLT não se aplicam quando o titular do dano moral não é o próprio trabalhador.

Não se confundem as situações em que os familiares do trabalhador pleiteiam, na qualidade de substitutos processuais, o pagamento de indenização por danos morais que foram sofridos por ele na vigência da relação empregatícia, com aqueles casos em que os familiares postulam indenização por dano próprio, a si mesmos causado pelo óbito de seu ente querido. No primeiro caso, a indenização devida ao trabalhador falecido poderá vir a integrar o patrimônio de seus familiares por força de herança; no segundo caso, se está diante de direito personalíssimo autônomo dos familiares do de cujus.

Diante disso, os parâmetros fixados pela reforma trabalhista para a quantificação das indenizações por danos extrapatrimoniais não são aplicáveis a acidente do trabalho que ocasione a morte do trabalhador. Em tal caso, a indenização possui natureza civil e, como tal, deve ser regida pelo Código Civil (art. 944): “a indenização mede-se pela extensão do dano” (restitutio in integrum).




Alessandra Barichello Boskovic - advogada e doutora em Direito. Coordenadora da Pós-Graduação em Direito e Processo do Trabalho da Universidade Positivo.


Contribuição sindical passa a ser recolhida por boleto bancário


Medida Provisória proíbe desconto na folha de pagamento do trabalhador


A contribuição dos trabalhadores para os sindicatos, que deixou de ser obrigatória desde novembro de 2017 com a entrada em vigor da modernização trabalhista (Lei 13.467), só poderá ser realizada por meio de boleto bancário ou equivalente eletrônico. A Medida Provisória 873, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (1º), também proíbe o desconto, relativo a um dia de trabalho, diretamente na folha de pagamento do empregado. O texto vale imediatamente, mas precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para se tornar lei.
O objetivo da Medida Provisória é esclarecer a natureza facultativa da contribuição sindical e reestabelecer o direito dos trabalhadores, que precisam manifestar a vontade de contribuir por meio de autorização prévia, individual e por escrito. A medida também anula regras ou cláusulas normativas que fixam a compulsoriedade ou a obrigatoriedade de recolhimento a empregados ou empregadores, ainda que referendadas por negociação coletiva, assembleia geral ou outro meio previsto no estatuto da entidade

De acordo com a MP, o boleto bancário será encaminhado à residência do empregado ou, na hipótese de impossibilidade de recebimento, à sede da empresa. Caso o trabalhador não tenha autorizado o desconto, o envio do boleto é proibido.





Ministério da Economia



Brasil perde quase 3 milhões de empregos para mulheres em 8 anos


Extinção de postos de trabalho e empreendedorismo individual ajudam a diminuir os números


Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, nada mais justo do que tratar do assunto que moveu tantas pessoas para que a luta por igualdade de condições nunca cessasse. O trabalho, parte fundamental desse dia, foi estudo do Empresômetro, empresa brasileira especializada em assuntos de mercado.

A entidade realizou um levantamento dos últimos oito anos acerca das trabalhadoras brasileiras, identificando que em sete anos, o índice percentual de ocupação de postos de trabalho, preenchidos por mulheres, cresceu 3% de 2011 até 2018.

EMPREGOS OCUPADOS POR MULHERES

Ano
Quantidade
%
2011
14.302.345
36
2012
14.758.939
37
2013
15.423.913
37
2014
15.677.408
38
2015
13.602.408
38
2016
11.357.740
38
2017
11.035.462
39
2018
11.549.197
39

Numa população de mais de 106 milhões de mulheres, pouco mais de 11 milhões ocupam vagas formais de trabalho, totalizando 39% de todos os postos.
“Levando-se em conta somente o índice percentual se vê um crescimento, mas se olharmos para os números em si veremos que as vagas, na verdade, diminuíram, se em 2011, tínhamos mais de 14 milhões de mulheres empregadas, em 2018 são pouco mais de 11 milhões”, explica o diretor do Empresômetro, Otávio Amaral.

Essa queda se dá pela detração da economia nos últimos anos; vimos mais de 10 milhões de postos de trabalho serem extintos, em 2011 eram mais de 39 milhões de empregos ocupados, já em 2018 foram pouco mais de 29 milhões.

A boa notícia é que as vagas para mulheres foram as menos afetadas pela crise recente e mantiveram estável o índice de empregabilidade em todos os setores, sempre girando em torno de 38% do total de empregos.

“Além disso, o emprego formal concorre bastante com o empreendedorismo, tivemos uma mudança de cultura, muito baseada na necessidade, mas que muitos viram como uma oportunidade de crescimento”, diz Amaral.

Nesses oito anos, a região Sul acolheu mais de 41% de todas as mulheres com empregos formais, seguido pelo Sudeste com 39,6% e Centro-Oeste com 33,7%.

Também há outro número que salta aos olhos, a maior parte de toda essa força de trabalho, com quase 56%, tem o ensino médio completo, com a vaga de vendedora de roupas a maioria das mulheres trabalhadoras.

TOP 5 OCUPAÇÕES CBO (2011-2018)
Ocupação
Quantidade
521110 - Vendedor de comércio varejista
11.638.762
411005 - Auxiliar de escritório
7.447.864
514320 - Faxineiro
6.476.394
784205 - Alimentador de linha de produção
3.039.979
717020 - Servente de obras
406.403


Durante o período avaliado pelo Empresômetro, também foi possível identificar a faixa etária com o maior número de mulheres, tendo predominância as idades entre 18 e 24 anos, como mostra a tabela abaixo.

EMPREGOS POR FAIXA ETÁRIA | MULHERES (2011 - 2018)
Faixa etária
Quantidade
10 a 14 anos
71.230
15 a 17 anos
3.321.161
18 a 24 anos
34.121.662
25 a 29 anos
21.527.797
30 a 39 anos
29.138.548
40 a 49 anos
13.832.349
50 a 64 anos
5.515.534
Acima de 65 anos
179.131

Esses dados mostram que ainda há muito a ser feito e que o Dia Internacional da Mulher não é uma simples data a ser comemorada, é um momento de reflexão da participação da mulher na sociedade.  





Empresômetro




3 parques pelo mundo para se conectar com a natureza


As férias podem ser uma ótima oportunidade de deixar o caos da cidade de lado e mergulhar na calmaria da natureza. Confira abaixo três parques que são sinônimos de tranquilidade e conexão com o meio ambiente:

Parque de Namsskogan na Noruega


O Parque de Namsskogan é um ótimo local para ver de perto a vida selvagem da Noruega e avistar animais como ursos, linces, alpacas e alces. Os visitantes podem passar a mão e alimentar alguns dos animais, o que deixa o passeio ainda mais divertido. O parque possui toda uma estrutura de atrações e oferece até cabanas, onde é possível ficar hospedado por uma noite. Mais informações



Vallée de Mai em Seychelles

Na ilha de Praslin, uma das principais do arquipélago de Seychelles, está localizado o Vallée de Mai. Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Este parque abriga uma floresta intacta de palmeiras onde crescem cocos de mer, um dos símbolos do país. O coco é uma semente gigante e com um formato curioso que intriga os visitantes. A floresta foi declarada uma reserva natural em 1966 e é casa de espécies de flora e fauna únicas. O local fica aberto para visitação todos os dias e há várias trilhas possíveis, que variam entre 1.5 Km a 4 Km de 

Jardim Exótico em Mônaco

Apesar do caráter cosmopolita do Principado de Mônaco, o país desenvolveu uma política de desenvolvimento de parques e jardins, tornando-se o segundo da Europa com maior porcentagem de área verde. Um dos locais para fugir do ambiente urbano é o Jardim Exótico. Inaugurado em 1933, o jardim ostenta centenas de espécies de plantas suculentas. Construído em um penhasco, os visitantes não só descobrem plantas e flores extravagantes, como têm uma vista excepcional do país e do Mar Mediterrâneo. Ali há também uma caverna que pode ser conhecida em um tour guiado.




GVA



21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado. Cidadãos também podem monitorar CPF por 30 dias grátis no SPC Brasil



Os feriados prolongados são épocas propícias para as pessoas perderem seus documentos ou serem vítimas de furtos e roubos. Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que 21% dos consumidores foram vítimas de fraudes ou transtornos no Carnaval do ano passado. Para minimizar esses riscos, o SPC Brasil oferece, gratuitamente, um serviço que dá ao consumidor a oportunidade de manter seus documentos em segurança. É o “SPC Alerta de Documentos”.

Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, CNPJ, certidão de nascimento, passaporte, cheques, cartões de crédito etc, o consumidor pode comparecer, pessoalmente, até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos. Com isso, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais são informados do problema, evitando os transtornos decorrentes de ter os dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC Brasil para a concessão de crédito.

“Isso significa que se algum estelionatário tentar se passar pelo consumidor utilizando seus documentos em algum estabelecimento comercial que consulta a base de dados do SPC Brasil, o lojista será avisado da perda de documentos e, deverá pedir mais informações para se certificar que se trata do real dono do documento”, explica o superintendente de bureau de crédito do SPC Brasil, Nival Martins.

O SPC Brasil também liberou por 30 dias grátis o ‘SPC Avisa’, que faz o monitoramento de CPFs para evitar fraudes. Com o serviço, o consumidor é avisado por e-mail, em até 24 horas, sobre qualquer movimentação suspeita em seu documento, como consulta para a realização de compras a prazo, verificação de nome restrito, inclusão de registros de inadimplência, alteração de dados cadastrais, entre outros.

Para consultar o Posto de Atendimento do SPC Brasil mais próximo da residência, o consumidor deve acessar a página:
https://www.spcbrasil.org.br/consumidor/postos-atendimento

Para ter acesso ao monitoramento grátis por 30 dias, o consumidor deve acessar a página:
https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitore-seu-cpf-promocao.html


O que tem para fazer na Noruega, além de comer bacalhau


 Há muito a se fazer no país nórdico além de degustar essa deliciosa iguaria!


Quando se pensa na Noruega, é quase imediato fazer uma ligação com o bacalhau, prato que foi incorporado à nossa cultura graças aos costumes dos portugueses, mas que é um dos símbolos do país norueguês.

Oficialmente chamado de Reino da Noruega, há atividades de sobra para fazer enquanto se está em seu território, de conhecer lindos fiordes a ver as paisagens históricas em meio a construções modernas e atuais.

Vamos aprender mais sobre a história do país norueguês, algumas informações sobre ele e boas sugestões para os que estão interessados em viajar para conhecê-lo.

Como é a Noruega?

É um país nórdico (localizado na Europa setentrional, com história, cultura e sociedade semelhantes aos outros países do mesmo grupo, como Finlândia, Islândia, Suécia e Dinamarca) com área de 385,2 mil km² e aproximadamente 5,324 milhões de habitantes.

A Noruega é um país rico: ainda que ocupe “apenas” a 22ª posição em relação ao PIB nominal, que estava estimado em US$ 443 bilhões em 2018, o PIB per capita é de US$ 82.711, o que coloca o país na 4ª posição mundial, atrás apenas de Luxemburgo, Suíça e Macau.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Noruega é mais um de seus destaques. Com uma nota de 0,953 em 2017, o país ocupa a primeira posição mundial, seguido por Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,936) e Islândia (0,935). Para fins de comparação, o Brasil está 79ª posição, com nota de 0,759.

A unificação dos pequenos reinos da região para a Noruega aconteceu em 872, enquanto o Antigo Reino da Noruega passou a existir em 1263, sua constituição foi instituída em 1814 e a restauração da ocupação alemã ocorreu em 1945.

Os idiomas oficiais são o norueguês e o Sami, a capital do país é Oslo e a moeda oficial é a coroa norueguesa (NOK), que no dia 1º de janeiro de 2019 valia R$ 0,43.

 
O que fazer na Noruega?

O país é repleto de belezas, tanto naturais quanto arquitetônicas, o que o torna um verdadeiro colírio para os olhos de quem o visita, além das interessantes atrações culturais e históricas. Alguns dos destaques são os seguintes:

Norte da Noruega

A definição pode parecer um pouco genérica, é verdade, mas é ao Norte da Noruega que acontece um dos fenômenos mais impressionantes do mundo: o sol de 24 horas, também conhecido como sol da meia-noite!

No verão, que acontece do final de junho ao final de setembro, as cinco áreas da região Norte da Noruega (Helgeland, Bodø, Lofoten, Troms e Finnmark) recebem esse fenômeno natural, e quanto mais ao norte se estiver, maior é sua duração.

Resumidamente, isso acontece porque o eixo da terra gira em direção ao sol no verão e na direção oposta no inverno, mas em conjunto com o movimento de revolução da Terra, algumas regiões recebem uma maior incidência de sol do que outras, como o norte da Noruega.

Monte Floyen

Na região de Bergen, é possível visitar o Monte Floyen, que fica 399 metros acima do nível da cidade de Bergen e, assim, reserva uma vista simplesmente fenomenal, tanto das construções quanto dos fiordes.

É possível subir para esse monte em um passeio de trem, que leva aproximadamente 8 minutos e prepara os turistas para um ponto de vista sensacional. Já os mais aventureiros e dispostos podem fazer o passeio à pé ou de bicicleta.

No topo do monte, encontra-se o restaurante Floyen Folk, e quem decidir comer os pratos típicos da região que são servidos ali terá uma das refeições com a mais bela vista de suas vidas.

Balsa Hurtigruten

A Hurtigruten é uma linha marítima que existe na costa da Noruega e viaja entre as cidades de Bergen e Kirkenes, desenvolvida para o transporte de mercadorias, correios, passageiros e, é claro, turistas.

Além de estar sobre o belo Mar da Noruega, a balsa permite aos turistas conhecer regiões afastadas e menos exploradas do país, as quais reservam uma beleza natural ainda mais preservada.

A viagem de Bergen a Kirkenes tem quase 2.200 km² e dura incríveis 12 dias, mas quem quiser um passeio mais curto pode desembarcar nos portos em que a balsa para.

Região de Geirangerfjord

Muito se fala sobre os fiordes da Noruega, palavra originária do norueguês fjord, que são entradas de mar localizadas entre montanhas. Eles acontecem devido à erosão que o gelo causa nas formações rochosas e alguns dos mais famosos estão no país nórdico, como em Geirangerfjord.

Parte da imensa rede de fiordes da Noruega, Geirangerfjord também é um dos 1.092 patrimônios mundiais da UNESCO. Em um trajeto de bons quilômetros, alguns dos destaques estão em Alesund, com seu cenário gelado tradicionalmente norueguês, e Sunnylvsfjord, onde há uma vista privilegiada do país.

Catedral do Ártico

Geralmente, quando se pensa em uma catedral, nossa mente concebe uma construção bem antiga, mas a Catedral do Ártico, na cidade de Tromsø, é bem recente, já que foi construída em 1965 pelo arquiteto norueguês Jan Inge Hovig.

Ainda que tenha recebido esse nome, o local não é considerado como uma catedral, já que este precisa ter a cathedra de um bispo, ou seja, a presença e proeminência de uma cadeira ou trono para o bispo, localizada em um lugar de destaque na construção. Por isso, eclesiasticamente, ela é uma igreja paroquial.

Com lotação de 600 pessoas, ela chama a atenção por seu peculiar formato triangular, além de ter sido construída em concreto e metal. Com lotação de 600 pessoas, ela se mostra como uma boa opção para quem deseja professar sua fé, conhecer um ponto turístico e tirar belas fotos.

Círculo Polar Ártico

Boa parte da Noruega está no Círculo Polar Ártico, o que não apenas faz com que o local seja ideal para visualizar o sol da meia-noite, mas também a Aurora Boreal, um dos mais belos fenômenos que a natureza pode proporcionar.

Em suma, isso acontece devido a partículas do sol que entram em contato com a atmosfera da Terra e, então, resultam nas cores branca, verde, amarela, rosa e violeta nos céus. A visualização é melhor entre os meses de outubro e março.

Conheça as belezas da Noruega!

Nem só de bacalhau vive o país nórdico! Nele, você terá uma mescla inigualável do tradicional com o novo, da natureza com as construções humanas e do mar com as montanhas, embora ainda seja possível degustar pratos deliciosos com o tão amado peixe salgado.

Se você deseja visitar o país norueguês, comece a comprar dólar agora mesmo para trocar por coroas norueguesas quando chegar, dada a boa taxa de câmbio da moeda norte-americana em relação à nórdica, planeje um bom roteiro de viagem e tenha um dos passeios mais incríveis da sua vida!





As mulheres e a relação com o dinheiro no século 21


Antigamente, as mulheres não precisavam se preocupar com as finanças, pois os homens eram os provedores da casa. Fazia parte da cultura conservadora que elas não tivessem envolvimento com o dinheiro. A maioria se dedicava às tarefas domésticas e aos filhos, ou seja, serviam exclusivamente à família.

Pesquisas afirmam que a insegurança da mulher em lidar com o tema vem principalmente das sequelas da cultura machista em que apenas o homem se revelava como um profissional, provedor, assim como falado anteriormente. Isso explica a menor tendência feminina às jornadas integrais de trabalho, não há uma divisão igualitária das tarefas cotidianas na estrutura familiar brasileira, diferente do que acontece em muitos países desenvolvidos, a exemplo disso, a Suécia.

A critério de exemplo, em 2003, Araújo e Scaflon realizaram uma pesquisa em que participaram 2000 domicílios brasileiros e chegaram à conclusão de que o trabalho doméstico continua sendo designado às mulheres, gerando assim dupla jornada onde pode influenciar a dificuldade da mulher em administrar o dinheiro.

Muito embora alguns estudos apontem para o fato de que as mulheres decidem na hora da compra, o que ocorre é que a decisão de onde/como investir o dinheiro que sobrou no mês fica a cargo dos homens, ou seja, o provedor continua decidindo o destino das finanças em dias atuais.

Eu diria que hoje a mulher tem quase 50% do seu orçamento destinado a "estética", dessa forma comprometendo seus rendimentos. No entanto, no meio masculino, isso é irrelevante e a mulher tem uma cobrança imposta pela sociedade. Elas pagam mais caro a coparticipação em seus convênios, pois usam mais que os homens. Exemplo simples, homem pode, durante uma semana, trabalhar com uma calça e uma camiseta branca e a mulher tem uma cobrança para não pode repetir roupas.


Qual seria a solução para isso?

Devemos ficar esperando a sociedade entender que a mulher não é uma "vitrine de moda"? Será mesmo que temos que esperar a sociedade entender isso ou cabe a nós mostrarmos no dia a dia ? Ou mudar nossa postura diante das cobranças excessivas de imagem da sociedade, que impactam diretamente em nossas finanças?

Conseguimos enxergar um posicionamento feminino maior no mercado de trabalho, alcançando assim cargos de diretoria e muitas delas empreendendo. Essa participação mais sólida é um processo que precisou do movimento feminista para mudar e está melhorando, lentamente é claro, pois há muito preconceito enraizado, mas esse posicionamento ainda está longe de ter uma igualdade. Exemplo disso é a desigualdade salarial entre os gêneros, assim como afirma pesquisa do IBGE de 2018, em que mulheres ganham no máximo 77,5% dos rendimentos masculinos.

É quase nulo encontrar conteúdos de cunho financeiro destinado às mulheres, sendo este tema voltado sempre aos homens, numa linguagem masculina e em veículos de comunicação voltado a eles, o que o torna distante do público feminino e assim dificultando o acesso àquelas que tenham realmente interesse em conhecer mais sobre este universo.

Apesar dos poucos avanços culturais neste sentido, existem literaturas, APPs que foram desenvolvidos e publicados para o nicho feminino, no qual ensinam, estimulam e aconselham mulheres a lidar com suas próprias finanças e a realizarem investimentos, dessa forma quebrando paradigmas sobre o seu relacionamento com o dinheiro.

Existe a questão da oferta X demanda. Eu acredito que para mudar essa tendência da pink tax, da mulher ainda vista como bonequinha de luxo, tem que mudar a cultura... porém para isso acontecer, tem que haver uma mudança de tendência. É paradoxal, são assuntos correlacionados.

A solução está na conscientização: a mulher empoderada, que toma para si o conhecimento, que exige que lhe vendam informações e não apenas maquiagens, que vai à luta pela equiparidade salarial.

Tome como exemplo quando as "chapinhas" entraram no mercado brasileiro. 

Custavam uma fortuna, era o valor de um salário mínimo na época. Com o passar do tempo a demanda aumentou, todas queriam esse acessório de beleza, com isso os preços caíram e hoje é totalmente acessível ter uma.

Com o conteúdo de finanças voltado ao universo feminino tem que ser assim: as mulheres têm que exigir, para que o mercado forneça isso à elas. 




Natalia Cunha - administradora executiva, formada pela Universidade Anhembi Morumbi e com capacitação em Psicologia Econômica pela B3 Educação. Atuou em mais de seis anos na área financeira, em empresas como Banco Pan-americano, Nextel, Banco Itaú, Laboratório Cerba LCA e Cummins Brasil. Hoje, atua como consultora financeira na Plano Consultoria, empresa que há dois anos ajuda pessoas a manterem uma relação equilibrada com suas finanças.mais informações pelo http://www.planofp.com/

No Março Azul-Marinho, Sociedade Brasileira de Cancerologia faz alerta para prevenção do câncer colorretal


Presidente da SBC, Ricardo Antunes, destaca que a colonoscopia é um dos métodos mais importantes na prevenção e detecção precoce do câncer colorretal, que está em crescimento no país com mais de 36 mil casos anuais


No mês em que é conscientizado o câncer colorretal ou de intestino, no Março Azul-Marinho, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) faz um alerta para a prevenção da doença, que vem crescendo no Brasil e no mundo.

Segundo Ricardo Antunes, cirurgião oncológico e presidente da SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, o crescimento da doença torna especialmente importante a prevenção, que pode levar a uma significativa diminuição na incidência e na mortalidade. “A prevenção do câncer colorretal é estruturada a partir de três grandes pilares: mudança de comportamento e conscientização populacional, rastreamento do câncer e de lesões precursoras, tratamento rápido e acessível a todos”, alerta o oncologista.

A sociedade Brasileira de Cancerologia destaca que em vista dos custos e a complexidade do tratamento considerando a alta incidência e mortalidade do CCR, a prevenção pelo rastreamento se faz necessária, propiciando o diagnóstico da doença em fases iniciais com maior possibilidade de cura.

                                 
                                                                                                 divulgação


As opções disponíveis para o rastreamento do CCR incluem métodos indiretos e diretos. Os métodos indiretos são aqueles que incluem os testes de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes e os diretos são aqueles que permitem a visualização da mucosa intestinal, como a colonoscopia, que possibilita além do diagnóstico precoce, a identificação e retirada de lesões precursoras, os pólipos, interrompendo a sequência adenoma-adenocarcinoma. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, a retirada dos pólipos adenomatosos pela polipectomia através da colonoscopia é o melhor método de prevenção do CCR.

A maioria dos casos de câncer colorretal é do tipo esporádico, sem relação genética, e seu aparecimento aumenta com a idade acima de 50 anos em ambos os sexos, são os de risco moderado. Os casos restantes são os indivíduos com história familiar de câncer colorretal e pólipos, onde existe o fator genético, sendo considerados de alto risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer. Nesses casos, o médico recomenda que o rastreamento deve ser iniciado em idade mais precoce, aos 45 anos de idade, como recomenda a Sociedade Americana de Cirurgia e a Sociedade Brasileira de Cancerologia.

A prevenção da doença começa com a diminuição da exposição aos fatores de risco.

Ele também destaca a importância de praticar atividades físicas e ter uma alimentação saudável e manter o peso dentro dos limites da normalidade com o objetivo de evitar o câncer colorretal. Também é importante que as pessoas não fumem e evitem o álcool.


3º tipo de câncer em mortalidade

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer letal com maior incidência, perdendo apenas para os cânceres de pulmão e de mama.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos, só em 2018, era de 36.360, sendo 17.380 homens e 18.980 mulheres. O último dado divulgado sobre número de morte, em 2015, apontava 16.697 vítimas de câncer colorretal.

Apesar de ser um dos mais letais, o câncer do intestino é uma doença tratável e frequentemente curável dependendo do estágio em que é descoberto.


Tratamento

A cirurgia é o tratamento inicial, retirando- se a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdômen. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia associada ou não à quimioterapia para diminuir a possibilidade de recidiva do tumor.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Após o tratamento é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.


História

Fundada em 1946, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) é uma entidade civil e científica, de utilidade pública e de direito privado  sem fins lucrativos. É a mais antiga instituição no gênero na América do Sul e objetiva estudar e debater todos os problemas de combate ao câncer no Brasil, promovendo campanhas educativas e discutindo em eventos científicos os maiores avanços no tratamento oncológico.


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