Síndicos devem adotar as medidas
necessárias para garantir o bom funcionamento e a segurança dos equipamento aos
seus usuários, orienta a Lello
O elevador é
o equipamento mais utilizado por quem mora em prédio de apartamentos. É o
“transporte público” dos condomínios. Por isso, o síndico deve adotar
todas as medidas para garantir o bom funcionamento e a segurança dos
equipamentos a seus usuários. A orientação é da Lello, empresa líder em
administração de condomínios no país, com filiais na capital paulista, ABC,
interior e litoral do Estado de São Paulo.
Como tudo no condomínio, o elevador demanda
cuidados específicos, que devem ser desempenhados por mão de obra qualificada,
e manutenção preventiva – sempre melhor e mais barata que a corretiva.
Além de estimular o correto uso por parte dos moradores, afixando as dicas da
empresa responsável pela manutenção nos quadros de aviso do condomínio, o
síndico deve observar regularmente o funcionamento do elevador, para
verificar se o equipamento apresenta qualquer alteração.
O elevador deve ser desligado e a empresa de manutenção, acionada, se
houver desnível de cabine e quando o equipamento estiver parando entre dois
andares ou andando com a porta aberta. Esses são sinais de que
o elevador está com problemas técnicos.
É preciso muito cuidado ao
trocar a empresa que executa a manutenção dos elevadores. Na cidade de São
Paulo, a empresa deve ser homologada no Contru (Departamento de Controle do Uso
do Imóvel) para emitir o RIA (Relatório de Inspeção Anual). O documento é
expedido após o engenheiro da empresa inspecionar o elevador. Caso a empresa
não seja cadastrada, o documento não é emitido e é o próprio condomínio quem
será notificado pela prefeitura
Os condomínios podem optar
por dois tipos de contrato: aquele que engloba só mão de obra – os chamados de
conservação – e os que também englobam peças – os contratos de manutenção, que
são um pouco mais caros.
“Antes de optar por um ou
outro, deve-se analisar o quanto o condomínio vem gastando com peças”, explica
Raquel Tomasini, gerente de produtos e parcerias da Lello Condomínios. Em caso
de condomínios novos, o mais comum é focar no serviço de manutenção da empresa
fabricante, para que se possa desfrutar da melhor forma da garantia do
equipamento
Segundo Raquel, o contrato
de manutenção pode ser feito direto com o fabricante ou com uma outra empresa,
que não tenha fabricado o elevador. Mais de 70% dos clientes da Lello optam
pela manutenção com a empresa fabricante. “Acreditamos ser essa a escolha mais
segura para os condomínios, mesmo que um pouco mais cara”, analisa a gerente da
Lello.
Segundo ela, os síndicos
precisam acompanhar regularmente o calendário de manutenção dos elevadores, se
as visitas de inspeção estão sendo feitas, se as peças estão sendo trocadas em
caso de necessidade. “Isso ajuda a manter o equipamento em condições adequadas
de uso e evita gastos desnecessários no futuro”.
Outras dicas
O condomínio não deve permitir acesso de moradores ou estranhos à casa das
máquinas e nem que essa área seja usada como almoxarifado. Do mesmo modo, é fundamental
que o síndico alerte os condôminos quanto aos riscos de acidentes causados por
brincadeiras dentro do elevador, como pular, balançar ou forçar a abertura
da porta automática.
O zelador deve ser orientado a manter a casa de máquinas sempre trancada, mas
com boa ventilação, e permitir acesso somente a pessoas autorizadas, além de
controlar a freqüência das inspeções. Em caso de qualquer irregularidade, o
zelador deve desligar o elevador e acionar a empresa de assistência
técnica.
O contrato de manutenção de elevadores é obrigatório nos condomínios.
Segundo Raquel, é muito importante que as
medidas de segurança sejam reforçadas no dia da inspeção, para evitar
acidentes. O condomínio deve providenciar para que placas de sinalização sobre
reparos ou manutenções sejam colocadas na garagem, no térreo e nas portas
dos elevadores.
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