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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Segurança e manutenção do elevador em prédios exigem cuidados



 Síndicos devem adotar as medidas necessárias para garantir o bom funcionamento e a segurança dos equipamento aos seus usuários, orienta a Lello


            O elevador é o equipamento mais utilizado por quem mora em prédio de apartamentos. É o “transporte público” dos condomínios. Por isso, o síndico deve adotar todas as medidas para garantir o bom funcionamento e a segurança dos equipamentos a seus usuários. A orientação é da Lello, empresa líder em administração de condomínios no país, com filiais na capital paulista, ABC, interior e litoral do Estado de São Paulo.

                  Como tudo no condomínio, o elevador demanda cuidados específicos, que devem ser desempenhados por mão de obra qualificada, e manutenção preventiva – sempre melhor e mais barata que a corretiva.

         Além de estimular o correto uso por parte dos moradores, afixando as dicas da empresa responsável pela manutenção nos quadros de aviso do condomínio, o síndico deve observar regularmente o funcionamento do elevador, para verificar se o equipamento apresenta qualquer alteração.

         O elevador deve ser desligado e a empresa de manutenção, acionada, se houver desnível de cabine e quando o equipamento estiver parando entre dois andares ou andando com a porta aberta. Esses são sinais de que o elevador está com problemas técnicos.

É preciso muito cuidado ao trocar a empresa que executa a manutenção dos elevadores. Na cidade de São Paulo, a empresa deve ser homologada no Contru (Departamento de Controle do Uso do Imóvel) para emitir o RIA (Relatório de Inspeção Anual). O documento é expedido após o engenheiro da empresa inspecionar o elevador. Caso a empresa não seja cadastrada, o documento não é emitido e é o próprio condomínio quem será notificado pela prefeitura

Os condomínios podem optar por dois tipos de contrato: aquele que engloba só mão de obra – os chamados de conservação – e os que também englobam peças – os contratos de manutenção, que são um pouco mais caros.

“Antes de optar por um ou outro, deve-se analisar o quanto o condomínio vem gastando com peças”, explica Raquel Tomasini, gerente de produtos e parcerias da Lello Condomínios. Em caso de condomínios novos, o mais comum é focar no serviço de manutenção da empresa fabricante, para que se possa desfrutar da melhor forma da garantia do equipamento

Segundo Raquel, o contrato de manutenção pode ser feito direto com o fabricante ou com uma outra empresa, que não tenha fabricado o elevador. Mais de 70% dos clientes da Lello optam pela manutenção com a empresa fabricante. “Acreditamos ser essa a escolha mais segura para os condomínios, mesmo que um pouco mais cara”, analisa a gerente da Lello.

Segundo ela, os síndicos precisam acompanhar regularmente o calendário de manutenção dos elevadores, se as visitas de inspeção estão sendo feitas, se as peças estão sendo trocadas em caso de necessidade. “Isso ajuda a manter o equipamento em condições adequadas de uso e evita gastos desnecessários no futuro”.


Outras dicas 

         O condomínio não deve permitir acesso de moradores ou estranhos à casa das máquinas e nem que essa área seja usada como almoxarifado. Do mesmo modo, é fundamental que o síndico alerte os condôminos quanto aos riscos de acidentes causados por brincadeiras dentro do elevador, como pular, balançar ou forçar a abertura da porta automática.

         O zelador deve ser orientado a manter a casa de máquinas sempre trancada, mas com boa ventilação, e permitir acesso somente a pessoas autorizadas, além de controlar a freqüência das inspeções. Em caso de qualquer irregularidade, o zelador deve desligar o elevador e acionar a empresa de assistência técnica.

         O contrato de manutenção de elevadores é obrigatório nos condomínios. Segundo Raquel, é muito importante que as medidas de segurança sejam reforçadas no dia da inspeção, para evitar acidentes. O condomínio deve providenciar para que placas de sinalização sobre reparos ou manutenções sejam colocadas na garagem, no térreo e nas portas dos elevadores.



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