A doença pode
se desenvolver em qualquer lugar do corpo, principalmente pescoço, axilas e
virilha
Agosto Verde.
Este é o mês e esta é a cor que definem o combate ao linfoma, um tipo de câncer originado das células do sistema
linfático, uma rede de vasos, nódulos e outros órgãos responsáveis pela defesa
do organismo. A doença pode se desenvolver em qualquer lugar do corpo,
principalmente pescoço, axilas e virilha.
De acordo com o Instituto
Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, estimam-se 5.370 novos casos de linfoma
não-Hodgkin para o sexo masculino e 4.810 para o sexo feminino, a cada ano do
biênio 2018/2019. É a 11ª neoplasia mais frequente entre todos os cânceres, que
correspondem a um risco estimado de 5,19 novos casos a cada 100 mil homens, e
4,55 para cada 100 mil mulheres.
De acordo com o Dr.
Guilherme Muzzi, hematologista do Hospital Felício Rocho, esta doença pode
ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre 50 e 65 anos, para o linfoma
não-Hodgkin. Já para o linfoma de Hodgkin, existem 2 picos de incidência maior,
sendo o primeiro de 20 a 30 anos e o segundo entre 50 e 60 anos.
A perda de peso e do apetite,
sudorese noturna, aumento dos gânglios linfáticos, fadiga, fraqueza são alguns
dos sintomas mais comuns da doença. O aumento dos gânglios linfáticos
(íngua) pode ser facilmente observado pelas pessoas, pois se localizam
frequentemente no pescoço, axilas, clavícula ou virilha. Entretanto, na maior
parte das vezes essa alteração está mais relacionada a infecções do que com o
linfoma, propriamente dito.
Além de exames periódicos e
acompanhamento médico, é importante que todas as pessoas mantenham hábitos de
vida saudáveis, para diminuir ao máximo a chance de chegar a desenvolver um
câncer. “A prevenção é fundamental, não apenas para diminuir os riscos de uma
pessoa chegar a desenvolver a doença, mas também para obter diagnóstico em fase
precoce, aumentando as chances de cura e sobrevida do paciente”, ressalta
Muzzi.
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