Você sabia que
60% das brasileiras chegam pela primeira vez ao consultório do ginecologista
com cerca de 20 anos de idade? Foi o que revelou a pesquisa da Datafolha
encomendada pela Febrasgo para mapear a relação entre médico e paciente. Foram
entrevistadas 1.089 mulheres em todo o País distribuídas em 129 municípios, a
partir dos 16 anos de idade, o que representa cerca de 80 mil pessoas. “O dado
é alarmante visto que a primeira consulta no início da puberdade, antes mesmo
da primeira menstruação, faz toda a diferença na saúde da mulher”, afirma Dr.
Cesar Eduardo Fernandes, presidente da Entidade.
A mesma pesquisa revelou que buscaram ajuda médica com a necessidade de esclarecer um problema ginecológico já existente ou por já estar grávida ou suspeita de gravidez. Ao contrário de previamente receber as orientações sobre menstruação, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, iniciação sexual e métodos contraceptivos, a maioria chega ao consultório pela primeira vez já com algum problema instalado, por suspeita de gravidez ou por já estar grávida. O presidente ressalta a necessidade de promover campanhas e esclarecer a população sobre as consequências da ida tardia ao ginecologista.
Segundo ele, a mulher que chega ao consultório aos 20 anos pela primeira vez perdeu a possibilidade de se vacinar contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Isso pode ter um impacto negativo mais adiante, como um câncer de colo de útero. Outra preocupação de Fernandes é com a gravidez precoce e não planejada na adolescência. De acordo com a Febrasgo, o Brasil está entre os primeiros países do mundo no ranking de gestação adolescente. “A cada cinco partos no país, um é de uma menina menor de 15 anos”, afirma.
Outro dado negativo constatado pela pesquisa foi com relação à frequência da busca pela consulta preventiva a cada quatro anos em média. As razões alegadas também foram preocupantes: quase um terço argumentou que não precisa ir ao ginecologista, pois está saudável (31%) e outra parcela, 22%, disse que não considera importante ou necessário procurar o especialista.
No entanto, Dr. Fernandes reforça a importância da prevenção necessária anual para evitar doenças e também receber toda a orientação acerca de sua saúde sexual e reprodutiva. A pesquisa revelou que seis em cada dez brasileiras declararam que tem fácil acesso na região onde moram.
A mesma pesquisa revelou que buscaram ajuda médica com a necessidade de esclarecer um problema ginecológico já existente ou por já estar grávida ou suspeita de gravidez. Ao contrário de previamente receber as orientações sobre menstruação, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, iniciação sexual e métodos contraceptivos, a maioria chega ao consultório pela primeira vez já com algum problema instalado, por suspeita de gravidez ou por já estar grávida. O presidente ressalta a necessidade de promover campanhas e esclarecer a população sobre as consequências da ida tardia ao ginecologista.
Segundo ele, a mulher que chega ao consultório aos 20 anos pela primeira vez perdeu a possibilidade de se vacinar contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo. Isso pode ter um impacto negativo mais adiante, como um câncer de colo de útero. Outra preocupação de Fernandes é com a gravidez precoce e não planejada na adolescência. De acordo com a Febrasgo, o Brasil está entre os primeiros países do mundo no ranking de gestação adolescente. “A cada cinco partos no país, um é de uma menina menor de 15 anos”, afirma.
Outro dado negativo constatado pela pesquisa foi com relação à frequência da busca pela consulta preventiva a cada quatro anos em média. As razões alegadas também foram preocupantes: quase um terço argumentou que não precisa ir ao ginecologista, pois está saudável (31%) e outra parcela, 22%, disse que não considera importante ou necessário procurar o especialista.
No entanto, Dr. Fernandes reforça a importância da prevenção necessária anual para evitar doenças e também receber toda a orientação acerca de sua saúde sexual e reprodutiva. A pesquisa revelou que seis em cada dez brasileiras declararam que tem fácil acesso na região onde moram.
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