Embora muitas vezes atuem mais nos bastidores dos
tratamentos médicos, os infectologistas têm um papel crucial na saúde: interagem
com praticamente todas as especialidades médicas na detecção, controle e
tratamento de infecções de órgãos e sistemas do corpo, entrando em cena nas
situações mais críticas e na prevenção de doenças.
A especialidade ganhou ainda mais destaque na
década de 80, com o aumento da incidência de infecções hospitalares e a
pandemia da AIDS, doença estritamente ligada à abrangência da infectologia. Mas
outras doenças críticas fazem parte do campo de atuação, como infecções
sexualmente transmissíveis (IST), tuberculose, toxoplasmose, febre amarela,
infecção por Zika Vírus, chikungunya, dengue, leishmaniose, meningite, herpes,
hepatites, entre outras.
Infectologistas também são essenciais no
acompanhamento e controle de infecções de pacientes imunossuprimidos, transplantados,
pacientes oncológicos e também em unidades de terapia intensiva e controle de
infecção hospitalar. Pesquisa de doenças emergentes, imunização e prevenção
fazem parte da gama de atuação dos especialistas, além da mais recente
especialidade: Medicina de Viagem, que avalia vacinas e tratamentos
profiláticos para quem vai "explorar o mundo".
Números revelam a importância da especialidade:
segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), a expectativa de
ocorrência de sepse (infecção generalizada) no Brasil é de mais de 600 mil
casos por ano. Já a tuberculose causa cerca de 12 mortes/dia no País, segundo o
Ministério da Saúde e, em 2017, foram notificados 119.800 casos de sífilis
adquirida, além de 49.013 casos em gestantes e 24.666 casos de sífilis
congênita (transmitida durante a gestação). A AIDS, embora tenha apresentado
queda, teve 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de AIDS registrados,
somente em 2017.
Segundo o coordenador de infectologia clínica do
Hospital do Rim e do Hospital São Luiz-Jabaquara, Dr. Daniel Wagner Santos, o
trabalho da infectologia está intimamente ligado à pesquisa e à medicina
diagnóstica. “O rápido avanço na descoberta de novas formas de prevenção e
imunização permite o controle de doenças entre a população”, explica. O médico
lembra ainda que um dos maiores desafios no tratamento de doenças graves é o
tempo: quanto antes uma doença é diagnosticada, maiores as chances de
recuperação e menores os riscos de disseminação.
Nesse cenário, a infectologia vem contando com os
avanços da medicina diagnóstica, especialmente na área de exames moleculares,
que oferecem mais agilidade no resultado. “A medicina conta com uma ampla gama
de exames, porém, em muitos casos, agilidade e precisão no diagnóstico podem
representar o sucesso de um tratamento e, até mesmo, a prevenção de uma futura
doença ou complicação na saúde de um paciente pertencente a grupos de riscos,
como os imunossuprimidos, pacientes oncológicos e transplantados”, ressalta o
infectologista.
Outra vantagem é a identificação mais precisa dos
patógenos. “O teste molecular oferece, em poucas horas, resultado detalhado
sobre as bactérias e vírus presentes na amostra. Desta forma, o médico pode
prescrever o antibiótico específico para o patógeno identificado, evitando possíveis
readequações no tratamento”, explica o especialista do laboratório da Mobius
Life Science, Lucas França.
Especializada no desenvolvimento e comercialização
de produtos para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas,
oncológicas e genéticas, sorologia e kits de extração de ácidos nucleicos, a
Mobius Life Science vem atendendo um número cada vez maior de laboratórios que
passaram a oferecer esses exames, aumentando sua carteira de clientes em cerca
de 50% ao ano. Com o crescimento da demanda e o desenvolvimento de novos
produtos a empresa ganha, no final do ano, uma nova sede ampliando a capacidade
produtiva em 50%, apenas no início das operações.
Certificada com a BPF – ANVISA (referente às boas
práticas da fabricação) e em fase de certificação da ISO 13.485, que avalia
qualidade e segurança dos produtos e processos, a Mobius Life conta com 50 kits
de testes moleculares em seu portfólio, que incluem a análise de doenças como
meningite, sepse, hepatite, tuberculose, herpes, hanseníase, entre outras.
Mobius Life Science
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