Movimentos, texturas, aromas e sabores podem
ser integrados ao ouvir e ver para enriquecer a capacidade de aprender do
cérebro
Brincadeiras
sensoriais são tão importantes na infância, especialmente nos primeiros anos de
vida. É indicado que sejam realizadas para que o desenvolvimento das crianças
seja maior e mais completo. As atividades sensoriais possibilitam que as
crianças conheçam o mundo ao seu redor a partir de novas texturas, cores,
cheiros e sabores.
Atividades
sensoriais ajudam no desenvolvimento cognitivo, linguístico, emocional e social
dos pequenos. Desde o nascimento até os cinco anos de idade, as crianças têm
uma grande capacidade de absorver e reter novas informações como se fossem uma
“esponja”.
São
muitas as informações que chegam pelo tato, olfato, visão, audição, gustação,
movimentos e posições do corpo. E todos esses sentidos começam a se desenvolver
desde a vida uterina. Mas é na primeira infância que eles se mostram essenciais
para definir a vida adulta. Já está comprovado que desenvolver atividades
sensoriais nos primeiros anos de vida aceleram a aprendizagem e estimulam a
criatividade das crianças.
“Jogos,
brincadeiras e outras atividades sensoriais estimulam a inteligência, ajudam na
criatividade e permitem que os alunos aprendam mais e melhor. Isso ocorre
porque o cérebro tem a oportunidade de acionar diferentes canais para a entrada
de conhecimento, contemplando todos os estilos de aprendizagem”, explica a
coordenadora pedagógica do Colégio Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana
Christina Rezende de Souza.
São
pelo menos cinco os sistemas sensoriais que devem ser observados e trabalhados
na primeira infância: táctil (toque), auditivo (identificar sons),
oral/gustativo (experimentar sabores), olfativo (identificar cheiros) e visual
(habilidades da visão).
Cada
criança tem alguns sentidos sensoriais mais desenvolvidos que outros. No
entanto, cabe aos adultos oferecerem ferramentas para desenvolver todos os
sentidos. Movimentos, texturas, aromas e sabores são informações que podem ser
muito bem integradas ao ouvir e ver, para enriquecer ainda mais a capacidade de
aprendizagem do cérebro.
“Modificar
o ambiente, manipular texturas, materiais com cores e espessuras
diferentes, materiais para modelagem, apresentar sons diversos são algumas
ferramentas importantes para desenvolver as habilidades sensoriais das
crianças”, explica Juliana.
Rede
Marista de Colégios (RMC)
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