Na última semana, foram veiculadas na
imprensa reportagens a respeito de uma suposta cirurgia metabólica inédita
realizada em paciente com diabetes mellitus tipo 2, erroneamente afirmando que,
por meio do procedimento, a condição crônica teria sido curada. A Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD), através do Departamento de Obesidade e Diabetes,
enfatiza os seguintes pontos relacionados às informações sendo veiculadas,
visando evitar a disseminação e fornecer esclarecimentos:
• O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, através da Resolução nº 2.172/2017, a cirurgia metabólica como opção terapêutica para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que tenham índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, desde que a enfermidade não tenha sido controlada com tratamento clínico.
• Pelos critérios estabelecidos, além de ter IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, pacientes poderão ser elegíveis para se submeter a esse procedimento, se apresentarem: idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos; diagnóstico definido de DM2 há menos de 10 anos; apresentar refratariedade comprovada ao tratamento clínico; e não possuir contraindicações para o procedimento cirúrgico proposto.
• O CFM também definiu que a cirurgia metabólica para pacientes com DM2 se dará, prioritariamente, por derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (DGJYR). Somente em casos de contraindicação ou desvantagem da DGJYR, a gastrectomia vertical (GV) será a opção disponível.
Nenhuma outra técnica cirúrgica é reconhecida para o tratamento desses pacientes. Para a realização da cirurgia metabólica, o médico deve ter o registro de qualificação de especialista (RQE) no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde atua, nas áreas de cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo.
Portanto, não existe uma técnica cirurgia inédita para tratamento do DM2, A técnica a ser utilizada deve ser uma das já aprovadas para DM2 com IMC > 35 kg/m2, tampouco há ineditismo aludido ao fato.
É uma vitória que pessoas com diabetes tenham acesso à cirurgia, que será disponibilizada na rede pública de saúde do Distrito Federal, mas é importante que a população seja informada de forma segura e real acerca do procedimento. Por isso, a SBD repudia a publicidade errônea e solicita que o procedimento seja anunciado de forma devida, segundo o próprio Conselho Federal de Medicina, como “cirurgia para tratar diabetes tipo 2”.
• O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, através da Resolução nº 2.172/2017, a cirurgia metabólica como opção terapêutica para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que tenham índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, desde que a enfermidade não tenha sido controlada com tratamento clínico.
• Pelos critérios estabelecidos, além de ter IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2, pacientes poderão ser elegíveis para se submeter a esse procedimento, se apresentarem: idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos; diagnóstico definido de DM2 há menos de 10 anos; apresentar refratariedade comprovada ao tratamento clínico; e não possuir contraindicações para o procedimento cirúrgico proposto.
• O CFM também definiu que a cirurgia metabólica para pacientes com DM2 se dará, prioritariamente, por derivação gastrojejunal em Y-de-Roux (DGJYR). Somente em casos de contraindicação ou desvantagem da DGJYR, a gastrectomia vertical (GV) será a opção disponível.
Nenhuma outra técnica cirúrgica é reconhecida para o tratamento desses pacientes. Para a realização da cirurgia metabólica, o médico deve ter o registro de qualificação de especialista (RQE) no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde atua, nas áreas de cirurgia geral ou cirurgia do aparelho digestivo.
Portanto, não existe uma técnica cirurgia inédita para tratamento do DM2, A técnica a ser utilizada deve ser uma das já aprovadas para DM2 com IMC > 35 kg/m2, tampouco há ineditismo aludido ao fato.
É uma vitória que pessoas com diabetes tenham acesso à cirurgia, que será disponibilizada na rede pública de saúde do Distrito Federal, mas é importante que a população seja informada de forma segura e real acerca do procedimento. Por isso, a SBD repudia a publicidade errônea e solicita que o procedimento seja anunciado de forma devida, segundo o próprio Conselho Federal de Medicina, como “cirurgia para tratar diabetes tipo 2”.
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes
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