sexta-feira, 28 de junho de 2019

Infectologia: especialidade ganha fortes aliados


 Exames moleculares vêm se destacando no apoio ao combate e prevenção de doenças


Embora muitas vezes atuem mais nos bastidores dos tratamentos médicos, os infectologistas têm um papel crucial na saúde: interagem com praticamente todas as especialidades médicas na detecção, controle e tratamento de infecções de órgãos e sistemas do corpo, entrando em cena nas situações mais críticas e na prevenção de doenças.

A especialidade ganhou ainda mais destaque na década de 80, com o aumento da incidência de infecções hospitalares e a pandemia da AIDS, doença estritamente ligada à abrangência da infectologia. Mas outras doenças críticas fazem parte do campo de atuação, como infecções sexualmente transmissíveis (IST), tuberculose, toxoplasmose, febre amarela, infecção por Zika Vírus, chikungunya, dengue, leishmaniose, meningite, herpes, hepatites, entre outras.

Infectologistas também são essenciais no acompanhamento e controle de infecções de pacientes imunossuprimidos, transplantados, pacientes oncológicos e também em unidades de terapia intensiva e controle de infecção hospitalar. Pesquisa de doenças emergentes, imunização e prevenção fazem parte da gama de atuação dos especialistas, além da mais recente especialidade: Medicina de Viagem, que avalia vacinas e tratamentos profiláticos para quem vai "explorar o mundo".

Números revelam a importância da especialidade: segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), a expectativa de ocorrência de sepse (infecção generalizada) no Brasil é de mais de 600 mil casos por ano. Já a tuberculose causa cerca de 12 mortes/dia no País, segundo o Ministério da Saúde e, em 2017, foram notificados 119.800 casos de sífilis adquirida, além de 49.013 casos em gestantes e 24.666 casos de sífilis congênita (transmitida durante a gestação). A AIDS, embora tenha apresentado queda, teve 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de AIDS registrados, somente em 2017.

Segundo o coordenador de infectologia clínica do Hospital do Rim e do Hospital São Luiz-Jabaquara, Dr. Daniel Wagner Santos, o trabalho da infectologia está intimamente ligado à pesquisa e à medicina diagnóstica. “O rápido avanço na descoberta de novas formas de prevenção e imunização permite o controle de doenças entre a população”, explica. O médico lembra ainda que um dos maiores desafios no tratamento de doenças graves é o tempo: quanto antes uma doença é diagnosticada, maiores as chances de recuperação e menores os riscos de disseminação.

Nesse cenário, a infectologia vem contando com os avanços da medicina diagnóstica, especialmente na área de exames moleculares, que oferecem mais agilidade no resultado. “A medicina conta com uma ampla gama de exames, porém, em muitos casos, agilidade e precisão no diagnóstico podem representar o sucesso de um tratamento e, até mesmo, a prevenção de uma futura doença ou complicação na saúde de um paciente pertencente a grupos de riscos, como os imunossuprimidos, pacientes oncológicos e transplantados”, ressalta o infectologista.

Outra vantagem é a identificação mais precisa dos patógenos. “O teste molecular oferece, em poucas horas, resultado detalhado sobre as bactérias e vírus presentes na amostra. Desta forma, o médico pode prescrever o antibiótico específico para o patógeno identificado, evitando possíveis readequações no tratamento”, explica o especialista do laboratório da Mobius Life Science, Lucas França.

Especializada no desenvolvimento e comercialização de produtos para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncológicas e genéticas, sorologia e kits de extração de ácidos nucleicos, a Mobius Life Science vem atendendo um número cada vez maior de laboratórios que passaram a oferecer esses exames, aumentando sua carteira de clientes em cerca de 50% ao ano. Com o crescimento da demanda e o desenvolvimento de novos produtos a empresa ganha, no final do ano, uma nova sede ampliando a capacidade produtiva em 50%, apenas no início das operações.

Certificada com a BPF – ANVISA (referente às boas práticas da fabricação) e em fase de certificação da ISO 13.485, que avalia qualidade e segurança dos produtos e processos, a Mobius Life conta com 50 kits de testes moleculares em seu portfólio, que incluem a análise de doenças como meningite, sepse, hepatite, tuberculose, herpes, hanseníase, entre outras.




Mobius Life Science

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