Médico endocrinologista, César Geremia, (Marcelo Matusiak) |
O
diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose
(açúcar) no sangue, tem preocupado médicos e pacientes de todas as idades e com
os mais variados perfis. O tema foi abordado em mais uma edição do Ciclo de
Palestras promovido pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), na
noite de quarta-feira (26/06). A atividade, realizada no Centro de Eventos
AMRIGS, foi alusiva ao Junho Vermelho, dedicado à prevenção do diabetes.
As
estatísticas mostram que quase meio bilhão de pessoas tem diabetes no mundo.
Esse número praticamente triplicou na última década.
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A projeção é que sejam 630 milhões no mundo em 2045, ou seja, um problema de
proporções gigantescas se não forem mudados hábitos de vida e alimentares –
alertou o médico endocrinologista pediátrico e coordenador do Instituto da
Criança com Diabetes no Rio Grande do Sul, César Geremia.
O
diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina
em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. O problema
deixou de ser exclusivo de adultos, exigindo mudanças de hábitos desde muito
cedo.
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Se devemos fazer alguma coisa em relação ao diabetes é mudar o estilo de vida.
A prevenção primordial, considerada a mais importante de todas, inclui
encorajar designs urbanos que promovam atividades físicas, taxar bebidas
adoçadas com açúcar, obrigar estabelecimentos a informarem as calorias em
produtos e menus, e promover incentivos para reduzir preços de alimentos
saudáveis. É inadmissível que uma água seja mais cara ou tenha o mesmo preço do
que um refrigerante - afirma o médico endocrinologista e presidente da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional RS, Rafael
Selbach.
O
diabetes pode ser classificado como Tipo 1, Tipo 2, Gestacional e outros como
Monogênico e Secundário (associado a outras doenças) ou induzido por
medicamentos.
Marcelo Matusiak
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