sexta-feira, 27 de abril de 2018

Dia do Trabalhador: entenda as habilidades mais requeridas pelo mercado de trabalho

No dia 1º de maio, o Brasil (e muitos outros países) comemora o Dia do Trabalho ou Dia Internacional dos Trabalhadores. A data se originou em razão das manifestações de trabalhadores de Chicago (Estados Unidos), em 1886, que buscavam melhores condições para exercerem suas profissões.

Hoje, existem mais de 13 milhões de desempregados no Brasil. E, de acordo com dados do IBGE, a quantidade de jovens de 16 a 29 anos que não estudavam e nem trabalhavam cresceu rapidamente nos últimos dois anos (2016 e 2017), chegando a 25,8% da população dessa faixa etária em 2016, ou 11,6 milhões de pessoas.

No entanto, as perspectivas são positivas. Segundo o Ministério da Fazenda o País criará 2,5 milhões de postos de trabalho até o fim do ano, o melhor resultado desde 2010, em diversas atividades e para profissionais de diferentes níveis. “Com dois anos de PIB positivo, acredito que gradativamente reduziremos o número de desempregados”, afirma Rodrigo Vianna, CEO da Mappit –  empresa do Grupo Talenses especializada em conectar profissionais de cargos iniciais da carreira ao mercado de trabalho.

Nesse sentido, para esses profissionais que ainda estão desempregados, ou até para aqueles que desejam uma recolocação, Vianna endereça, abaixo, as principais competências técnicas e comportamentais mais requeridas atualmente, para que os profissionais saibam como se preparar em busca de oportunidades. São elas:


Habilidades técnicas (Hard skills)

  • Reciclagem constante

Os profissionais não podem parar de estudar, é preciso se reciclar constantemente, para se atualizar tecnicamente com as boas práticas de mercado. Além disso, a existência da formação complementar no currículo - seja uma pós-graduação, ou especializações - é um indicador de que não estão em zona de conforto;

  • Realizações de projetos

Outra diferencial importante são as entregas efetivas. É preciso contar isso tanto no currículo, como nas entrevistas. Ou seja, é importante saber contar sobre as atividades que você já participou e tiveram resultados positivos: é necessário evidenciar isso de forma qualitativa e quantitativa. E, aqui, podem ser incluídos também seus projeto pessoais. Ou seja, intercâmbio, cursos que não estejam relacionados a sua formação, trabalhos voluntários, e atividades diferentes que te enriqueceram de alguma forma;

  • Inglês – e terceiro idioma

A fluência no idioma inglês ainda é um desafio para grande parte dos profissionais – em diversos níveis hierárquicos. No entanto, essa capacitação é extremamente importante para um mercado de trabalho cada vez mais globalizado. Então, não deixe para desenvolver seu inglês quando começar a sentir falta. E, além disso, é válido focar também em um terceiro idioma como atrativo para o currículo.

Habilidades comportamentais (Soft Skills)

  • Cultura geral
Essa competência é sempre importante, independentemente da área de atuação e nível hierárquico. É importante saber debater assuntos sobre o mundo, ter visão sistêmica e lógica, conhecer assuntos diversos; Para isso, leia jornais, revistas, blogs, seja impresso ou digital, o que importa é não estar alienado com as coisas que acontecem no mundo. Elas com certeza têm impactos no seu trabalho.

  • Adaptabilidade/criatividade

Os profissionais devem trabalhar com performance satisfatória no cenário em que se encontra. A habilidade de extrair o máximo de resultado de acordo com a condição oferecida é cada vez mais valorizada pelas companhias;

  • Energia

A instabilidade econômica ainda é uma realidade, e as empresas devem retomar aos poucos suas estruturas de equipes antigas. Até então, a energia e disponibilidade são essenciais para ser multitarefa;

  • Otimismo

A atitude vencedora é ainda mais valorizada em períodos de instabilidade econômica. Um profissional que tem essa energia positiva pode fazer a diferença, quando também está munido de outras capacidades.



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