O sono não foi totalmente incorporado em estudos nos quais os pesquisadores investigam os efeitos da mídia sobre outros resultados. Em particular, pouco se sabe sobre suscetibilidades baseadas no desenvolvimento para mídia digital e exposição associada a telas brilhantes
A
remoção de mídia eletrônica do quarto e o incentivo a uma rotina calmante para
dormir estão entre as recomendações que os pesquisadores de Penn State
reuniram em um manuscrito
recente sobre mídia digital e sono na infância e na adolescência.
O
manuscrito aparece no primeiro suplemento especial sobre este assunto no Pediatrics
e é baseado em estudos anteriores que sugerem que o uso de dispositivos
digitais antes da hora de dormir leva ao sono insuficiente.
As
recomendações, para pediatras e pais, são:
1.
Faça
do sono uma prioridade falando com os membros da família sobre a sua importância
e suas consequências saudáveis;
2. Incentive uma rotina
para dormir que inclua atividades calmantes e evite o uso de mídia eletrônica;
3. Incentive as famílias
a remover todos os dispositivos eletrônicos do quarto de seus filhos ou
adolescentes, incluindo TVs, videogames, computadores, tablets e telefones
celulares;
4. Fale com os membros
da família sobre as consequências negativas da luz brilhante dos objetos
eletrônicos durante a noite no sono; e
5.
Se
uma criança ou adolescente estiver apresentando problemas de humor ou
comportamentais, considere o sono insuficiente como um fator contribuinte.
“Revisões
recentes da literatura científica revelam que a grande maioria dos estudos
evidencia uma associação adversa entre o consumo de mídia baseado em tela e a
saúde do sono, correlacionando principalmente as horas de dormir atrasadas e a
duração total reduzida do sono", afirma o pediatra e homeopata Moises
Chencinski (CRM-SP 36.349).
As
razões por trás dessa associação adversa provavelmente incluem o “tempo gasto”
em telas que substituem o “tempo gasto” em dormir, a estimulação mental do
conteúdo da mídia e os efeitos da luz dos eletroeletrônicos interrompendo
ciclos de sono, de acordo com os estudos.
Os
pesquisadores estão explorando ainda mais esse tópico, trabalhando para
entender se o uso da mídia afeta o tempo e a duração do sono entre crianças e
adolescentes; o papel das práticas parentais e familiares; os links entre o
tempo de tela e a qualidade do sono e o cansaço; e a influência da luz dos
eletroeletrônicos sobre a fisiologia circadiana e a saúde do sono entre
crianças e adolescentes.
Moises
Chencinski
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