Psicóloga explica
o sentimento de vazio que atinge alguns nesta época e como revertê-lo
No entanto, a especialista aconselha a tentar
conviver de forma saudável com as angústias, pois podem ser usadas para o
crescimento pessoal e maior desenvolvimento no próximo ano, visando a uma
percepção diferente sobre os objetivos e oportunidades. “A positividade varia muito
de pessoa para pessoa. Há indivíduos com maior inclinação para encarar a vida
de maneira positiva, apesar das intercorrências do dia a dia. Contudo, se o ano
de alguém não foi bom, é importante ponderar e avaliar os motivos por não ter
sido um ano de vitórias e trabalhar dentro de si mudanças para evitar que isso
ocorra novamente. Essa já é uma maneira positiva de lidar com os problemas e
futuras mudanças”, comenta.
Outro ponto de atenção é caso tenha crianças no
círculo de convivência. A psicóloga esclarece que as crianças são seres
sensíveis e, por isso, é bastante difícil esconder os sentimentos para elas.
“Caso ocorra alguma tristeza ou chateação, e no caso de elas perceberem, não há
restrição em falar sobre o assunto, mesmo que não conte os pormenores da
angústia. É importante que a criança saiba que não somente coisas positivas são
compartilhadas, mas também os sentimentos ruins, sendo uma proposta para que
elas compreendam e identifiquem como lidar com os problemas”.
Não só nos fins de ano, mas sempre é preciso
avaliar os erros e acertos do passado. “Perceber novas condutas para o futuro e
traçar planos com estratégias para cumpri-los pode ser um bom jeito de
renovarmos as esperanças para o ano novo e sempre que algo não estiver saindo
da maneira que gostaríamos”, finaliza Aline Melo.
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