A população mundial vem envelhecendo rapidamente em
função da queda da taxa de fecundidade e do aumento da expectativa de vida.
Essa tendência também tem sido observada no Brasil. Segunda estimativas do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas no livro
“Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI”, lançado em
2016, a população idosa vai triplicar no nosso país até 2050, passando dos 19,6
milhões (10% da população brasileira), registrados em 2010, para 66,5 milhões
de pessoas, em pouco mais de três décadas (29,3%).
Estima-se, ainda, que em 2030 haja uma inversão no
cenário demográfico e que o número absoluto e o porcentual de brasileiros com
mais de 60 anos ultrapasse o de crianças de até 14 anos, chegando a 41,5
milhões (18% da população) versus 39,2 milhões (17,6%). Outra mudança notada
foi que comparando os brasileiros nascidos em 1940 e 2016, a expectativa de
vida aumentou em mais de 30 anos e hoje é de 75,8 anos – um acréscimo de três
meses e onze dias em relação aos nascidos em 2015. Os dados constam da Tábua de
Mortalidade de 2016, divulgada em dezembro pelo IBGE.
É fundamental estar alerta a respeito da vida que
se leva no presente para ter uma melhor qualidade no futuro. E é justamente aí
que entra a importância de ter uma vida ativa como parte de um estilo de vida e
não só por recomendação médica após detectar problemas de saúde já instalados.
“Um grande número de pessoas no mundo não é adepto
ao estilo de vida saudável e sofre com problemas físicos, emocionais e
dificuldades de mobilidade. Destaco aqui o público da terceira idade que, por
diversos motivos, não teve a oportunidade de se exercitar durante a vida e
agora deseja ingressar em alguma prática para ter uma melhor qualidade de vida
e aumentar sua capacidade de autonomia no dia a dia”, afirma Cesar Lobão,
Profissional de Educação Física há 20 anos no mercado, Especializado em
Treinamento Funcional, e Master Trainer da Life Fitness Brasil, empresa
detentora das marcas Life Fitness, Hammer Strength, Cybex, Indoor Cycling Group
(ICG), SCIFIT e Brunswick Billiards.
Lobão explica que a prática esportiva é essencial
em qualquer faixa etária, porém é ainda mais relevante na terceira idade. “Isso
acontece porque nessa fase o corpo está em pleno processo de desgaste, o que
aumenta o número de radicais livres no organismo e favorece o envelhecimento.
Não há uma idade específica para começar a se exercitar, basta se conscientizar
de que o exercício é um ótimo remédio tanto para o desenvolvimento funcional
quanto uma excelente forma de prevenção de inúmeras doenças”, destaca.
Uma pesquisa feita pela Fiocruz (Fundação Oswaldo
Cruz) apontou que uma em cada três pessoas com mais de 60 anos enfrenta
dificuldades para executar funções básicas, como sentar e levantar do vaso
sanitário, subir os degraus de uma escada ou erguer uma caixa. Dentro desse
grupo, 80% depende de ajuda para realizar essas e outras atividades do
cotidiano. “Por que não buscar uma atividade física que seja prazerosa e ajude
a melhorar essa situação? Ser idoso não é sinônimo de estar doente, essa é
apenas mais uma das fases de vida. Portanto basta a pessoa ter liberação médica
e acompanhamento periódico da saúde para praticar qualquer atividade com
orientação e supervisão, como natação, musculação, corrida, caminhada e
Pilates, entre outras”, esclarece o Master Trainer da Life Fitness Brasil.
E foi pensando especialmente neste nicho da
população e também em um público com patologias e certos tipos de limitações
que a Life Fitness, líder global em equipamento de fitness, adquiriu em 2015 a
SCIFIT, fornecedora líder de equipamentos cuja biomecânica foi adaptada às
necessidades dos idosos e de pacientes em reabilitação. Com produtos
inovadores, ela oferece uma gama completa de máquinas ajustáveis para membros
superiores, inferiores ou movimento total do corpo, com níveis de resistência
iniciais baixos, manuseio prático, fácil acesso a cadeiras de rodas e proteção
integrada de carga para exercícios cardiovasculares. Seu uso trabalha
musculaturas estabilizadoras, fortalecimento, evita quedas e facilita
atividades cotidianas de seus usuários como caminhar e subir escadas.
“A prática de musculação nesses equipamentos, por
exemplo, permite ter um maior controle das variáveis de sobrecarga tensional e
também metabólica, gerando benefícios como calcificação óssea, melhora da
condição cardiovascular, ganho de massa muscular, redução de percentual de
gordura quando associada a uma alimentação balanceada e também a produção de
inúmeros hormônios benéficos para melhorar a qualidade de vida. Além dos
visíveis benefícios estéticos, ela também diminui as chances de desenvolver
males decorrentes do sedentarismo e reduz sintomas de doenças crônicas como
artrose, diabetes, osteoporose e obesidade”, conclui o educador físico.
Life Fitness
Muitas cidades hoje são problemas desse tipo: as pessoas precisam de melhores benefícios médicos e mais exercícios de condicionamento físico.
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