Psicóloga Lizandra Arita explica o que difere uma ansiedade comum do
medo patológico
Estudo latino-americano realizado pelo Instituto Nacional
de Saúde Mental estima que cerca de 40 milhões de adultos a partir
dos 18 anos apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) alerta que a Síndrome do Pânico afeta 2 a 4% da
população mundial.
A psicóloga Lizandra Arita explica que inúmeras
são as situações que possam desencadear crises de ansiedade. No entanto, há
diferenças substanciais entre estes “ataques ansiosos” com a Síndrome do
Pânico. “É preciso diferenciar a ansiedade comum da Síndrome do Pânico.
Enquanto a ansiedade comum necessita de um contexto, um alvo de preocupação, as
crises de Pânico são inesperadas e podem acometer o indivíduo a qualquer
momento, mesmo em situações que não apresentam nenhum tipo de risco”,
esclarece.
Entre os sintomas da Síndrome do Pânico estão insônia,
dormência e formigamento nas mãos, sudorese, vertigem, além da sensação
terrível de morte provocada pela rapidez repentina dos batimentos cardíacos
chamada de taquicardia. “As crises de Pânico podem ocorrer a qualquer
momento, no entanto quem possui o transtorno considera insuportável estar em
ambientes fechados como elevador, avião, sala de espera e congestionamentos no
trânsito”, acrescenta Lizandra.
De acordo com a psicoterapeuta, a Síndrome do
Pânico gera a agorafobia, isto é, medo de estar em espaços públicos,
ambientes fechados e lugares que dificultam a locomoção e o auxílio, caso a
pessoa tenha um ataque inesperado. “É o que chamamos de medo do medo. O
paciente pode ficar refém da doença e complicar a convivência social necessária
nas atividades cotidianas. É uma patologia séria que requer diagnóstico
urgente, consultas ao psiquiatra (com a franca possibilidade de ter que ingerir
medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos) e tratamento
psicoterapêutico”, alerta a especialista.
Lizandra Arita - Especializada
em Programação Neurolinguística, Hipnose e Auto-Hipnose, Rebirthing (método de
respiração consciente), Psicodinâmicas e Gerenciamento de Emoções e
Conflitos. Atua, em tratamentos de depressão, ansiedade, processos
emocionais ou comportamentais, fobias, pânico e Transtornos Obsessivos
Compulsivos (TOC). Graduada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, a
psicoterapeuta Lizandra Arita tem experiência em Psicologia Clínica e
Institucional pelo Hospital Vera Cruz.
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