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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Sem férias para o diabetes



Dicas simples ajudam a manter o controle da doença, mesmo no período de descanso


De acordo com publicações recentes, três em cada quatro portadores de diabetes tipo 2 no Brasil estão fora de controle e a maioria está acima do peso1. Manter o controle glicêmico não é uma tarefa fácil para pacientes com diabetes tipo 2, e pode se tornar um grande desafio no período de férias.

“Apesar do aumento das tentações nos cardápios e da mudança na rotina, é possível manter o diabetes controlado com pequenos cuidados diários”, afirma o endocrinologista João Paulo Iazigi, do Hospital Vera Cruz e Chefe do Ambulatório de Diabetes Tipo 2 do Hospital Dr. Mário Gatti.

O especialista deu algumas dicas para que os pacientes com Diabetes Tipo 2 consigam manter as taxas de glicose equilibradas durante as férias:

·         Para compensar a falta de exercício regular, procure utilizar escadas, ao invés de escadas rolantes e elevadores. Além disso, opte por fazer os trajetos sempre a pé ou de bicicleta. Vale a pena também pegar o caminho mais longo e aproveitar para conhecer melhor o lugar, a paisagem e a vizinhança.

·         Tente fazer boas escolhas na hora da refeição. As novidades nos cardápios são grandes, mas se esforce para pedir alimentos saudáveis, balanceado a quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras.

·         Tire o foco da comida. Se estiver na cidade, aproveite para curtir a agenda cultural, museus e parques. Se a viagem for para a praia ou para o campo, aproveite o contato com a natureza para praticar atividades físicas como a caminhada.

·         Tomar os medicamentos logo ao acordar ou antes de dormir são ótimas opções para evitar o esquecimento quando se está fora da rotina.

  • Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas, pois essas atitudes também contribuem muito para manter o controle glicêmico.


Atualmente há medicamentos orais que auxiliam no controle diário da glicemia, como é o caso dos inibidores do SGLT2, uma proteína transportadora que atua na reabsorção da glicose filtrada pelos rins, permitindo assim a eliminação do açúcar em excesso pela urina. Ao impedir essa reabsorção, os medicamentos dessa classe, como a empagliflozina, eliminam o excesso de açúcar que seria reabsorvido pelo rim, permitindo que, diariamente, haja a eliminação de 78 gramas de glicose, em média, o que equivale a cerca de seis colheres de sopa de açúcar e a 312 calorias2. Como benefício adicional, a empagliflozina confere, aos pacientes com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular, uma redução de 38%4 do risco de morte cardiovascular e também uma redução 39%3 na probabilidade de desenvolver doença renal ou de ter o quadro agravado, lembrando que essa é uma complicação comum entre esses indivíduos.


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