Dicas
simples ajudam a manter o controle da doença, mesmo no período de descanso
De acordo com publicações recentes,
três em cada quatro portadores de diabetes
tipo 2 no Brasil estão fora de controle
e a maioria está acima do peso1. Manter o controle glicêmico não é
uma tarefa fácil para pacientes com diabetes tipo 2, e pode se tornar um grande
desafio no período de férias.
“Apesar do aumento das tentações nos
cardápios e da mudança na rotina, é possível manter o diabetes controlado com
pequenos cuidados diários”, afirma o endocrinologista João Paulo Iazigi, do Hospital Vera Cruz e Chefe do Ambulatório de
Diabetes Tipo 2 do Hospital Dr. Mário Gatti.
O especialista deu algumas dicas para
que os pacientes com Diabetes Tipo 2 consigam manter as taxas de glicose
equilibradas durante as férias:
·
Para
compensar a falta de exercício regular, procure utilizar escadas, ao invés de
escadas rolantes e elevadores. Além disso, opte por fazer os trajetos sempre a
pé ou de bicicleta. Vale a pena também pegar o caminho mais longo e aproveitar
para conhecer melhor o lugar, a paisagem e a vizinhança.
·
Tente
fazer boas escolhas na hora da refeição. As novidades nos cardápios são
grandes, mas se esforce para pedir alimentos saudáveis, balanceado a quantidade
de proteínas, carboidratos e gorduras.
·
Tire
o foco da comida. Se estiver na cidade, aproveite para curtir a agenda
cultural, museus e parques. Se a viagem for para a praia ou para o campo,
aproveite o contato com a natureza para praticar atividades físicas como a
caminhada.
·
Tomar
os medicamentos logo ao acordar ou antes de dormir são ótimas opções para
evitar o esquecimento quando se está fora da rotina.
- Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas, pois essas atitudes também contribuem muito para manter o controle glicêmico.
Atualmente há medicamentos orais que auxiliam no controle
diário da glicemia, como é o caso dos inibidores do SGLT2, uma proteína
transportadora que atua na reabsorção da glicose filtrada pelos rins,
permitindo assim a eliminação do açúcar em excesso pela urina. Ao impedir
essa reabsorção, os medicamentos dessa classe, como a
empagliflozina, eliminam
o excesso de açúcar que seria reabsorvido pelo rim, permitindo que,
diariamente, haja a eliminação de 78 gramas de glicose, em
média, o que equivale a
cerca de seis colheres de sopa de açúcar e a 312 calorias2. Como
benefício adicional, a empagliflozina confere, aos pacientes com diabetes tipo
2 e alto risco cardiovascular, uma redução de 38%4 do risco de morte
cardiovascular e também uma redução 39%3 na probabilidade de
desenvolver doença renal ou de ter o quadro agravado, lembrando que essa é uma
complicação comum entre esses indivíduos.
Boehringer Ingelheim -
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