A incapacidade de controlar a ejaculação durante o
ato sexual atinge cerca de 30% da população masculina. A ejaculação precoce
está associada a fatores genéticos, metabólicos, hormonais e psicogênicos, mas
não deve ser confundida com a disfunção erétil (apesar de muitas vezes estar
associada ao problema).
Segundo o urologista do Hospital Bandeirantes, Dr.
Milton Skaff, “A ejaculação precoce pode acontecer de maneira esporádica ou
rotineira e se caracteriza por uma ejaculação mais rápida do que a esperada pelo
casal, não apenas em termos de tempo”.
Alguns fatores psicológicos, como ansiedade,
estresse, além de disfunção erétil e uso de alguns medicamentos, podem estar
relacionados à ejaculação precoce. O urologista alerta que a ejaculação precoce
pode ocorrer no inicio da vida sexual (primária) ou quando existe uma atividade
sexual já estabelecida (secundária). Em qualquer um dos casos, se houver
interferência na qualidade de vida os pacientes devem procurar auxílio médico.
"Durante a consulta é realizada uma avaliação
física completa associada a exames complementares para afastar causas orgânicas
e definir o tipo de tratamento", ressalta o Dr. Skaff. Entre as opções
disponíveis estão a terapia sexual, que pode ser realizada individualmente ou
pelo casal, e o tratamento medicamentoso, que é prescrito conforme o caso. Os
anti-depressivos, em baixa dosagem, são frequentemente recomendados para
retardar a ejaculação.
Para desmistificar o assunto, o Dr. Milton Skaff
selecionou 5 mitos e verdades sobre a ejaculação precoce. Entenda:
1. A idade contribui para o aumento da ejaculação
precoce, caso não seja tratada – VERDADE
2. Ejaculação precoce é um problema de disfunção
sexual - VERDADE
3. Uso de drogas ilicitas e excesso de medicamentos
retardam a ejaculação precoce – MITO
4. A masturbação rápida é um fator que leva à
ejaculação precoce? – MITO
5. A concentração ajuda a manter o controle da
ejaculação precoce – VERDADE
Hospital Bandeirantes
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