Pesquisar no Blog

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Fotógrafa aposta em ensaios entre donos e animais no Rio de Janeiro




Retratar o carinho entre eles e mostrar que a cumplicidade existe sim apenas no olhar. Esse é o objetivo da Good Dog, empresa carioca que busca registrar momentos especiais entre os donos e seus animais. Criado pela fotógrafa Mônica Spohn, o projeto tem como propósito eternizar cenas cotidianas das famílias com seus bichinhos de quatro patas pelo Rio de Janeiro. “Quero apresentar, por meio de imagens descontraídas e espontâneas, o quanto essa relação pode ser única e repleta de sentimentos”, diz.    

Buscando sempre criar um clima intimista durante as sessões, Mônica conta que a ideia é deixar todos os envolvidos bem à vontade. “Não adianta levar o bichinho ao calçadão da praia, por exemplo, se ele tem medo de água. Ou combinar uma volta na Lagoa Rodrigo de Freitas se ele não se sente bem na presença de crianças. Tenho meus lugares preferidos na cidade, claro, mas a escolha final tem que ser sempre dos donos”, fala ela, destacando o Aterro do Flamengo, a Pedra Bonita e o Arpoador. “Mas, tem também aqueles animais mais caseiros que preferem me receber em casa”, brinca.

Com duração de uma a duas horas, a fotógrafa conta que as sessões variam muito de acordo com cada animal. “Afinal, eles são imprevisíveis e, assim como os humanos, têm dias que não estão muito a fim de socializar. Por isso, tanto eu quanto os donos precisamos seguir o ritmo deles. Já vivi situações engraçadas, como um trio de cachorros que resolveu correr, cada uma para um canto do parque, quando foram soltos da coleira. Foi um Deus nos acuda até conseguir reunir todo mundo de novo!”, conta, rindo. O ensaio completo da Good Dog Fotografia Pet, com mais de 50 fotos digitais, custa R$ 400 na zona sul do Rio de Janeiro. Para outros locais, é cobrada uma taxa de deslocamento.

Mesmo a paixão por fotografia ter sido decisiva na escolha pela profissão, a gaúcha radicalizada no Rio de Janeiro não esconde que a chegada de um integrante na família, há dois anos, a fez seguir por esse nicho do mercado. “Só passei a entender essa ligação depois que meu boxer Nazgul apareceu na minha vida. Nunca mais me senti sozinha. Eu, que nunca tinha tido animal de estimação, mal sabia a cilada que estava me metendo”, conta Mônica, orgulhosa do filho de quatro patas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados