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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Sete dicas para evitar alergia (e outras doenças) durante o Carnaval

Médica alerta para os cuidados durante a folia

 

“Sprays com espuma, tintas coloridas para cabelo, glitter e outros cosméticos usados no Carnaval podem causar sensibilização, pois ficam muito tempo aderidos à pele. E essa sensibilização pode ser causa de dermatites de contato após novas exposições a essas substâncias”, explica a Dra. Mariele Morandin Lopes, médica alergista e imunologista pela USP.

 

A alergista, que faz parte da equipe técnina da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia, Reumatologia e Endocrinologia, deixa abaixo sete dicas para que a folia seja aproveitada com muita saúde.

 

Dica 1 – Se usar produtos cosméticos para colorir a pele, dê preferência aos que sejam aprovados pelo INMETRO, verifique data de validade e lembre sempre de removê-los da pele assim que chegar em casa. Além disso, proteja sempre os olhos e boca, principalmente, das crianças, pois alguns produtos podem ser tóxicos.

 

Dica 2 - Se viajar para praia, atenção redobrada aos que possuem alergia a camarão. Sintomas como coceira na garganta e no corpo, inchaço da boca e dos olhos logo após ingeri-lo são sintomas importantes de alergia e esses alimentos devem ser evitados assim como outros crustáceos. Quem já sabe ser alérgico leve sempre o kit de emergência orientado por seu médico.

 

Dica 3 – Ainda falando em viagens, vale lembrar que estamos no Verão e todos ficamos mais suscetíveis às picadas e ferroadas de insetos. Proteja as janelas com telas, se puder, use repelentes e muito cuidado com áreas verdes, pois formigas, abelhas, vespas e marimbondos podem causar sérias alergias.

 

Dica 4 – Para os pacientes com asma, fica o alerta para respeitar o tratamento nos dias de Carnaval, pois com os horários ‘bagunçados’ por causa da folia muitos esquecem dos cuidados e medicamentos para evitar as crises.

 

Dica 5 – Antes de verificar o calendário dos blocos de rua, verifique seu calendário de vacinas! Não é apenas o coronavírus que circula por aí: várias outras doenças também são transmitidas pela tosse, espirro e beijo, entre elas, a meningite, portanto, esteja com seu calendário vacinal em dia.

 

Dica 6 – Higiene é fundamental para evitar transmissão de doenças. Sempre que possível lave as mãos, evite compartilhar copos, latas de bebidas e talheres. Continue fazendo uso do álcool sempre que puder.

 

Dica 7 – Por fim, hidratação e boa alimentação são sempre recomendadas. Evite o ‘podrão’ no final da folia e dê preferência aos alimentos que não sejam ultraprocessados. 

 


Clínica Croce
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Câncer de ovário pode estar associado à colonização de bactérias no microbioma

Descoberta de pesquisadores da Mayo Clinic reforça as evidências de que o componente bacteriano do microbioma é um importante indicador para a detecção da doença

 

ROCHESTER, Minn - Uma determinada  colonização de micróbios no trato reprodutivo é comumente encontrada em mulheres com câncer de ovário, de acordo com um novo estudo do Centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic. A descoberta, publicada na Scientific Reports, reforça as evidências de que o componente bacteriano do microbioma – uma comunidade de microrganismos que também consiste em vírus, leveduras e fungos – é um importante indicador para a detecção precoce, diagnóstico e prognóstico do câncer de ovário. 

"Além disso, encontramos um padrão claro que revela que mulheres com câncer de ovário em estágio inicial têm um acúmulo significativamente maior de micróbios patogênicos quando comparadas a mulheres com doença em estágio avançado", diz Abigail Asangba, Ph.D., pesquisadora de microbioma da Centro de Medicina Individualizada. "Em estágios posteriores, o número de micróbios diminui. Este forte sinal pode potencialmente nos ajudar a diagnosticar mulheres mais cedo e salvar vidas, podendo ser utilizado um exame semelhante ao  Papanicolau , um exame não invasivo que é usado para detectar o câncer cervical." 

O estudo também sugere que um maior acúmulo de micróbios patogênicos desempenha um papel importante nos resultados do tratamento e pode ser um indicador para prever o prognóstico de um paciente e a resposta à terapia. 

“Analisamos se os pacientes com resultados parecidos também tinham uma composição microbiana semelhante antes de iniciarem o tratamento, independentemente do estágio, grau ou histologia do câncer, bem como de outros fatores”, diz o Dr. Asangba. “E descobrimos que os pacientes com um maior acúmulo de micróbios patogênicos tiveram resultados piores em comparação com aqueles sem". 

O câncer de ovário ocupa o quinto lugar em mortes por câncer entre as mulheres e é a segunda neoplasia ginecológica mais comum. No Brasil a doença acomete mais de seis mil mulheres todos anos anos no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e  de acordo com a Febrasgo, (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) 7 em cada 10 pacientes morrem em decorrência da doença.. A maioria das mulheres afetadas geralmente é diagnosticada em estágio avançado porque a doença em estágio inicial geralmente é assintomática. Além disso, apenas 20% dos casos são causados por mutações genéticas, incluindo os genes BRCA1 e BRCA2, enquanto os 80% restantes dos casos não têm causa conhecida. 

Para o estudo, os pesquisadores investigaram amostras de 30 mulheres submetidas a histerectomia por câncer de ovário e as compararam com amostras de 34 mulheres submetidas a histerectomia por uma condição benigna. Eles usaram sequenciamento de alto rendimento para analisar as amostras, que foram recuperadas do trato reprodutivo inferior e superior, fluido peritoneal, urina e microbioma anal. Nas mulheres com câncer de ovário, a equipe observou uma colonização de bactérias causadoras de doenças, incluindo Dialister, Corynebacterium, Prevotella e Peptoniphilus. 

"Sabe-se que esses micróbios estão associados a outras doenças, incluindo outros tipos de câncer, mas são necessários mais estudos para saber se eles contribuem para o câncer de ovário", diz Marina Walther-Antonio, Ph.D., também pesquisadora de microbioma da Mayo. e autora do estudo. 

"Nosso objetivo final é entender o papel que o microbioma desempenha nos cânceres ginecológicos. Estamos explorando vários caminhos potenciais: o papel na causa da doença, agravamento da doença e resistência ao tratamento", diz a Dra. Walther-Antonio. 

O estudo é uma extensão de vários outros estudos publicados anteriormente pela Dra. Walther-Antonio e sua equipe que vinculam o microbioma ao câncer de endométrio. Em um estudo, a equipe descobriu que um micróbio chamado Porphyromonas somerae tem um papel patogênico no câncer de endométrio por meio da atividade intracelular. 

O Dr. Walther-Antonio diz que a identificação de assinaturas do microbioma para prever o desenvolvimento de malignidades pode levar à intervenção antes que os cânceres tenham a chance de se materializar. "Nosso estudo mais recente fornece um salto significativo para a compreensão do prognóstico do microbioma e nos coloca um passo mais perto de poder ajudar nossos pacientes",completa. 

 



Sobre o Centro Compreensivo de Câncer da Mayo Clinic
Designado como um centro abrangente de câncer pelo National Cancer Institute, o Mayo Clinic Comprehensive Cancer Center está definindo novos limites em possibilidades, concentrando-se no cuidado centrado no paciente, desenvolvendo novos tratamentos, treinando futuras gerações de especialistas em câncer e levando pesquisas sobre o câncer para as comunidades. No Mayo Clinic Comprehensive Cancer Center, uma cultura de inovação e colaboração está impulsionando descobertas de pesquisa que estão mudando as abordagens de prevenção, triagem e tratamento do câncer e melhorando a vida dos sobreviventes do câncer.



Reconhecimentos
Este trabalho foi apoiado por um prêmio de desenvolvimento de carreira da Mayo Clinic Ovarian SPORE National Institutes of Health concede P50 CA136393), a Minnesota Ovarian Cancer Alliance e CTSA concede KL2TR002379 do National Center for Advancing Translational Sciences.



Exames genéticos auxiliam no rastreamento do câncer infantil

A medicina de precisão ajuda na escolha da melhor terapia, fornecendo tratamento preditivo e individualizado


Receber o diagnóstico do câncer infantil assusta pais e familiares, mas o tratamento, quando iniciado de forma precoce, influencia positivamente nas chances de cura. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, apenas em 2022, cerca de 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis foram diagnosticados no Brasil. A cura e o aumento de sobrevida das crianças estão intimamente relacionados aos avanços da medicina nos últimos 30-40 anos, e no Dia Internacional da Luta Contra o Câncer na Infância, celebrado em 15 de fevereiro, cabe destacar a importância da medicina de precisão na melhora da individualização do diagnóstico e tratamento.

“A personalização do tratamento é uma das principais recomendações para o combate à doença, principalmente quando se trata de quadros mais raros e mais agressivos. Nesses casos, é preciso analisar os antecedentes pessoais do paciente e o histórico familiar em busca de possíveis patologias que podem predispor geneticamente o paciente ao desenvolvimento de câncer”, diz a Dra. Ana Claudia Carramaschi Villela Soares, hematologista pediátrica da Dasa Genômica, braço genômico da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil. “Cada indivíduo é único e os testes genéticos auxiliam na indicação do melhor tratamento para cada paciente”, complementa a especialista.

A medicina de precisão é capaz de identificar as características genéticas de cada tumor, fazendo com que um mesmo tipo de câncer tenha características específicas, a depender do organismo. “Pode acontecer de existir o mesmo tumor, no mesmo local, e a terapia escolhida ser totalmente diferente, porque as condições genéticas são outras”, comenta.

Tal realidade faz com que os exames genéticos façam parte do estadiamento, ou seja, processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa. “O diagnóstico individualizado pode indicar um tratamento mais preciso. Com ele em mãos, o médico ou médica consegue direcionar a melhor terapia para o paciente, indicando terapia alvo-específicas aumentando as chances de cura”, diz a Dra. Ana Claudia.


Sinais de alerta

Podem ser considerados:

- Aumento de volume abdominal;

- Alterações neurológicas, manchas no corpo e dor em membros;

- Palidez, hematomas ou sangramento, dor nos ossos;

- Caroços, especialmente se indolores e sem febre ou outros sinais de infecção;

- Perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, sudorese noturna;

- Alterações oculares - pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;

- Dores de cabeça, vômitos;

- Fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento.

“Devemos sempre, como pais e cuidadores, estarmos atentos as crianças. Alguns sintomas, que estão presentes em doenças comuns da infância, quando persistentes podem ser um sintoma inicial do câncer infantil. E nesses casos a avaliação médica do pediatra é fundamental, para o encaminhamento ao especialista o mais rápido possível”, finaliza Dra. Ana Claudia.


Novidade em genética para tumores cerebrais

A Dasa Genômica acaba de trazer ao Brasil o teste MethylBrain, uma ferramenta poderosa no auxílio ao diagnóstico dos tumores cerebrais, possibilitando sua classificação de forma mais precisa, refinada e capaz de fornecer informações muito importantes para auxiliar nas decisões de tratamento e seguimento desses pacientes. 

“Trata-se de um ensaio molecular que indica o padrão de metilação do tumor de cada paciente testado. Com esses dados, o algoritmo irá auxiliar na indicação do diagnóstico mais provável daquela neoplasia, além de proporcionar uma predição sobre o estado de metilação da região promotora do gene MGMT, um parâmetro importante para avaliar a sensibilidade dos tumores cerebrais a uma droga muito usada em neuro-oncologia, a temozolamida”, afirma Dr. Cristovam Scapulatempo Neto, diretor médico de patologia e genômica da Dasa. 

Além disso, outros dados moleculares podem ser inferidos a partir dos dados obtidos. Estas variáveis são fundamentais para o diagnóstico e graduação de determinados tumores. “Por meio da interpretação conjunta de todos os dados clínicos, da tradução de imagem, das características morfológicas do tumor ao microscópio, além dos resultados de outros exames moleculares, é possível a realização de um diagnóstico integrado para tumores do sistema nervoso central”, completa o especialista. 

Este processo envolve médicos patologistas, biólogos moleculares, neuro-oncologistas, oncopediatras, neurocirurgiões e outros profissionais envolvidos na cadeia de cuidado do paciente neuro-oncológico. Este teste também pode ser utilizado para a classificação de tumores sinonasais e sarcomas.

 

Dasa Genômica

 

 

Como evitar a intoxicação alimentar e qual a diferença da alergia alimentar

Médica explica como prevenir e tratar quadros de intoxicação causados por bactérias, fungos, vírus e suas toxinas, presentes em alimentos preparados sem os devidos cuidados 

 

A intoxicação alimentar, como explica a médica alergista e imunologista Brianna Nicoletti, formada pela Universidade de São Paulo (USP): “é uma doença causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, parasitas, por fungos ou toxinas. A contaminação ocorre durante a manipulação, preparo, conservação e/ou o armazenamento da água ou dos alimentos”. 

No verão e na praia, é difícil resistir à tentação: pastéis, espetinhos, porções fritas e salgadinhos vendidos por ambulantes e quiosques. Todo esse cenário pode colocar a saúde digestiva em risco, já que o consumo em excesso desses alimentos pode agredir a mucosa do estômago e as bebidas alcoólicas aumentam o nível de acidez do suco gástrico -podendo provocar gastrite e, em casos mais graves, úlcera.  

A forma com que são servidos e expostos deixam esses alimentos facilmente contamináveis; sem a refrigeração necessária, como em buffets; manipulação e armazenamento de forma inadequada esses são os principais fatores para intoxicação alimentar.

 

Sintomas e ações a tomar 

Os primeiros sintomas podem surgir poucas horas após a ingestão de algo contaminado, variando de acordo com o micro-organismo causador. “O intervalo, no geral, vai de duas a 72 horas para o início dos sintomas”, explica a médica. Porém, os sintomas sempre são parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas e mal-estar. “Nos quadros mais graves, ocorrem queda da pressão arterial, desidratação e perda de peso”, enumera. 

O primeiro passo, ao sentir um dos sintomas, é fazer repouso e ingerir muito líquido (principalmente água, água de coco e isotônicos, e evitar bebidas gaseificadas com excesso de sódio. “Quando há risco de desidratação (com vômitos e diarreia), há medicamentos para controlar as náuseas e é necessário procurar ajuda médica para repor líquidos e sais por via endovenosa”, indica Brianna.  

A boa notícia é que a grande maioria das intoxicações são consideradas leves e duram poucos dias. “As infecções bacterianas com colites e desidratação podem durar mais tempo. E, eventualmente, poderá ser necessário tratamento mais prolongado com antibiótico”, indica a médica. Daí a importância de consultar um médico para avaliar a gravidade e a necessidade do uso de medicamento.

 

Os vilões e como prevenir a doença 

Peixe e frutos do mar, processados e embutidos (por exemplo, o presunto), legumes e frutas lavados com água contaminada costumam ser os causadores mais comuns da intoxicação alimentar. 

O primeiro ponto determinante para evitar as contaminações está no cuidado com a água. “A prevenção das intoxicações está diretamente associada ao saneamento básico, ou seja, à boa qualidade da água para o preparo dos alimentos; aos cuidados ao cozinhar e armazenar, isto é, o modo de embalar e conservar em freezer ou geladeira; e a medidas básicas de higiene de quem os consome, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro”, explica a especialista. Outra dica é nunca consumir alimentos em conserva com embalagens estufadas ou amassadas”.

 

Diferença entre intoxicação e alergia alimentares 

Vale distinguir a diferença que existe entre a alergia alimentar e a intoxicação alimentar. “A alergia ocorre quando nosso sistema imunológico passa a entender uma parte da estrutura do alimento como ‘alergênica’ e estranha, e responde com a produção de anticorpos (chamado de IgE) ou células, gerando um processo inflamatório”, explica a médica.  

A alergista detalha ainda que uma vez sensibilizado o organismo, o risco de uma reação alérgica mais grave, em um contato futuro existe, inclusive ao ter contato com uma mínima quantidade daquele alimento. “Mas, da mesma forma, as transformações frequentes do sistema imunológico podem trazer novas sensibilizações ao longo da vida, e pode também acontecer o que chamamos de ‘tolerância’ e, assim, depois de algum tempo, deixar de ter a alergia daquele alimento”. Os que mais causam alergias em adultos são: camarão, frutos do mar, amendoim, castanhas; nas crianças, são leite, ovo, soja, milho e trigo.

 

Dra Brianna Nicoletti - alergista e imunologista pela Universidade de São Paulo (USP)


Quando um familiar assume o papel de cuidador do idoso


As doenças neurodegenerativas, caso da doença de Alzheimer, trazem mudanças para a saúde física e mental dos pacientes, além de alterarem, muitas vezes, a rotina das famílias. Com o avanço da condição e agravamento do quadro, pode ser que o paciente precise de acompanhamento contínuo de alguém da família ou de um profissional de saúde para ajudá-lo com as tarefas do dia a dia. Eis que entra então um ator fundamental neste cenário: o cuidador. 

Não é incomum que parentes mais próximos do paciente assumam esse papel. Para tanto, essas pessoas costumam deixar de trabalhar ou abdicam de outras funções para cuidar da mãe ou do pai idoso. Como médicos, é nossa função nos atentarmos para as necessidades dessa pessoa, educando, valorizando e acolhendo esse cuidador.

Com o aumento da expectativa de vida da população, esse importante ator da cadeia de cuidados vem ganhando protagonismo. Se há condições econômicas, essa função é executada por uma equipe de profissionais de enfermagem, mas, no meu consultório, ainda vejo muitos familiares que assumem essa importante função.

Encarar o posto de cuidador quando se é próximo ao paciente, não é uma tarefa simples. O primeiro desafio é quando nos deparamos com a troca de papeis, quando deixamos de ser filhos para nos tornarmos pais dos nossos genitores. É compreensível estranhar a situação, afinal podemos ter em mente o fato de que o envelhecimento é uma etapa de vida como as demais, mas a finitude, embora seja o destino de todos, é assustadora.

Outro ponto a se ressaltar é que esse cuidador não pode ser o único responsável pelo paciente. Muita se fala do burnout no universo corporativo, mas essa pessoa elencada para dedicar-se aos cuidados com uma pessoa enferma, seja um parente ou profissional, também sofre dessa síndrome, em que o estresse e o desgaste levam a esgotamento mental, quadros de depressão e crises de ansiedade.

Ter uma rede de apoio é fundamental para evitar sobrecargas físicas e mentais. É necessário entender que essa pessoa precisa de alguém para substitui-la em plantões, idas a consultas médicas e divisão de tarefas domésticas e administrativas.

Ninguém está preparado para o acompanhar o agravamento da saúde de qualquer ente querido, nem as alterações cognitivas e comportamentais que fazem às vezes com que o paciente com Alzheimer não reconheça os familiares mais próximos. É um exercício de paciência, resiliência, de desenvolvimento da inteligência emocional e, muitas vezes, de afeto.

Por isso, uma forma de atenuar essa situação é engajar-se num grupo de pacientes, sempre um importante apoio para essas pessoas. No Brasil, temos a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer), o Oncoguia destinado a pacientes com câncer, a Casa Hunter dedicada a doenças raras, entre outras instituições que fazem um trabalho excelente de divulgação de conhecimento, empoderamento e acolhimento.

Ledo engano achar que quem cuida não adoece, ainda mais quando existem fortes laços afetivos com o paciente. Sessões de terapia ou mesmo com o médico psiquiatra também podem ajudar. Enfim, precisamos lembrar sempre sobre a importância desse cuidador e respeitá-lo com carinho e muito amor.

 

Marcelo Valadares - neurocirurgião, médico da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Juros recorde nos EUA: saiba como aproveitar para investir no exterior

CDs de 1 ano, que são títulos prefixados similares aos CDBs, rendem hoje 6,45% ao ano no C6 Global Invest


Os juros americanos estão no maior patamar desde 2007 e não devem cair tão cedo. Para quem planeja diversificar a carteira de investimentos, o juro elevado nos EUA pode ser uma oportunidade para investir na renda fixa americana.  

"Além da diversificação geográfica, é também uma forma de proteger o patrimônio das oscilações do câmbio", diz Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank. "A procura por esses produtos vem aumentando nos últimos meses porque a rentabilidade nunca esteve tão atrativa para o investidor brasileiro." 

No C6 Bank, é possível investir em CDs (Certificados de Depósito), um produto de renda fixa com funcionamento muito semelhante ao de um CDB brasileiro. Com aporte mínimo de US$ 500, os CDs prefixados de um ano estão com uma rentabilidade de 6,45% ao ano e podem ser acessados por meio do C6 Global Invest, conta para investimentos no exterior. As taxas podem variar conforme as condições do mercado.  

Outros ativos de renda fixa americana disponíveis para o investidor do C6 Global Invest são os Bonds e Treasuries, cuja aplicação mínima é de US$ 1 mil e deve ser solicitada para o assessor de investimentos.   

Clientes que investem no Global Invest contam com o diferencial tributário de só recolher Imposto de Renda quando os recursos aplicados forem retirados da conta de investimento internacional. Além disso, podem compensar eventuais perdas e ganhos de suas aplicações no exterior. Ou seja, se houver um ganho de US$ 10 mil e uma perda de US$ 1 mil, pagarão imposto apenas sobre a diferença de US$ 9 mil. 

 

Bonds e Treasures 

Bonds são títulos de renda fixa emitidos nos Estados Unidos por empresas ou governos para financiar projetos e operações. Ao comprar um título, o investidor recebe um certificado de que emprestou dinheiro para um devedor que se compromete a pagar a remuneração acordada na data prevista. Esse pagamento é feito por meio de cupons trimestrais ou semestrais.  

Já os treasuries são títulos da dívida do Governo dos Estados Unidos. Esses títulos são considerados investimentos seguros e de baixo risco, pois, além de serem emitidos pelo próprio governo, são assegurados pelo Departamento do Tesouro americano.


06 passos para se proteger no Carnaval

Paramédica alerta golpes e acidentes quem vai para a folia 2023!

 

O Carnaval está aí! É hora de cair na folia e se divertir de verdade, afinal, ninguém é de ferro!  

Brinque à vontade, mas não se esqueça dos cuidados básicos para garantir que você possa curtir o seu Carnaval com alegria! 

Aproveite as dicas da paramédica Priscila Currie – brasileira que salva vidas e que atua há muitos anos em Londres:

 

1- Bebidas Alcoólicas 

A regra de ouro: se for beber, não dirija! Não tem essa de “bebi só um pouquinho, vou ali pertinho!” 

Fique atento também se for de carona, se o motorista bebeu, o risco é o mesmo! Essa imprudência pode custar sua vida e de outras pessoas. Já pensou que triste? 

“Cuidado com o famoso “boa noite Cinderela “. Não deixe o seu copo dando mole, pois alguém pode contaminar a sua bebida. Para maior segurança, eu aconselho trazer a própria garrafinha com tampa e colocar os líquidos lá dentro, dificultando assim o acesso aos criminosos”, ressalta a paramédica Priscila. 

 

2- Habilitação em dia 

Dirigir exige responsabilidade! Seja preventivo, antes mesmo de sair de casa. Se a habilitação estiver vencida ou for esquecida, a infração será grave. Melhor não arriscar, né?!

 

3- Condições de segurança 

Veja se o veículo está em ordem, parte mecânica e elétrica, extintor, triângulo, macaco e pneu estepe e muito importante: cintos de segurança para todos os passageiros!

Lembre que não pode levar mais pessoas do que o permitido! É infração gravíssima...

 

4- Regras de velocidade 

Excesso de velocidade e ultrapassagem proibida são uma grande imprudência. Pra que arriscar num minuto a sua vida inteira? As leis existem pra serem cumpridas! 

 

5- Celular  

Se estiver dirigindo, não use celular. Uso do celular é o segundo maior causador de acidentes no trânsito. Pra que vacilar? Se for algo urgente, procure um lugar seguro mais próximo para, então, atender a chamada.

 

6- Sono e Medicamentos 

Nesses dias de folia, o sono fica prejudicado, então, se for dirigir descanse primeiro e fique atento ao uso de medicações que interferem nos reflexos! Melhor passar a direção para outra pessoa, se for o caso. Sua vida é preciosa e a de outras pessoas também!  

Siga as dicas e seja feliz, guarde memórias inesquecíveis de mais um Carnaval!


Diageo ergue bandeira vermelha contra o assédio durante Carnaval

Campanha #celebrarsemassedio movimenta as redes sociais em formato de Red Flags e vai para as ruas de SP representada por lenços vermelhos em ação contra assédio durante a folia de carnaval 

 

A Diageo, líder mundial em bebidas alcoólicas premium, e primeira empresa de bebidas alcoólicas signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, sigla em inglês de Women’s Empowerment Principles) da ONU Mulheres desde 2013, ergue uma bandeira de atenção em apoio às causas femininas no combate ao assédio durante as festas de Carnaval, com a campanha #CelebrarSemAssédio. 

Criada com o objetivo de alertar quanto ao assédio, a Campanha foi baseada na expressão “red flag”, que nas redes sociais e tem o propósito de desaprovar comportamentos abusivos ou mensagem ofensivas. Iniciada no Instagram da companhia @DiageoBrasil em 15 de fevereiro, a campanha convoca os seguidores para fazer parte do movimento de combate ao assédio no carnaval. 

“Nossa ideia é alertar, especialmente as mulheres que não é apenas fisicamente que elas podem ser assediadas, o assédio pode ser virtual com comentários e ameaças. Vamos entrar nessa conversa, expondo as red flags e criando um ambiente onde o assediador é censurado e a vítima é acolhida quando usamos #CelebrarSemAssédio”, comenta Eduardo Fonseca, diretor de Relações Corporativas da Diageo no Brasil. 

De acordo com Eduardo a Diageo idealizou a “red flag” #CelebrarSemAssedio para além do virtual. No dia 21 de fevereiro, no formato de estandarte, a ação ganha reforço e acompanhará o Bloco Pagu, que tem a missão de exaltar a busca por equidade e respeito à liberdade individual da mulher. Além disso, os foliões receberão lenços ilustrados exclusivamente para a campanha que representam visualmente nosso apoio as mulheres e atenção às situações de assédio. Uma forma de dar voz, poder e acolhimento, para aproveitar sem medo.

 


“Convidamos as ilustradoras, Kelly Boeni, Estela Carregalo e Erika Lourenço, para traduzir a frase: "O assédio não acaba no sinal de alerta. Ele acaba quando as pessoas escutam esse sinal. Assim, reforçamos o valor do trabalho coletivo na luta contra o assédio na estampa de 10 Mil unidades de lenções vermelhos que distribuiremos nos dias 19 a 22 de fevereiro em mais de 20 bares parceiros pela cidade de São Paulo contando sobre nossa ação #CelebrarSemAssedio”, diz o executivo da Diageo.

 

BAR SEM ASSÉDIO: 

A campanha #CelebrarSemAssedio engloba a iniciativa Bares Sem Assedio, que surgiu de uma pesquisa liderada pela Johnnie Walker, marca da Diageo que mostrou que 66% das mulheres já sofreram assédio em bares e restaurantes. Já entre as funcionárias desses locais, 78% dizem já terem sido vítimas de assédio enquanto trabalhavam. Para tornar esses ambientes mais seguros, a marca de bebidas lançou nesta semana a campanha “Bares Sem Assédio”, em parceria com a startup Livre de Assédio. O movimento foi oficialmente lançado para a sociedade civil em 2022 com o compromisso de treinar 4 mil estabelecimentos em todo o Brasil para garantir mais segurança tanto às frequentadoras quanto às funcionárias.   



Diageo - líder global em bebidas alcoólicas com uma coleção de marcas que incluem Johnnie Walker, Tanqueray, Smirnoff, Ypióca, Baileys, Don Julio, Guinness, entre outras.
www.DRINKiQ.com



Educação financeira para pobres


Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco, em parceria com a Universidade de Bocconi, na Itália, só 2,5% dos filhos dos pobres brasileiros conseguem ascender social e economicamente em uma geração, enquanto 50% dos filhos dos ricos conseguem se manter onde estão, não importa sua qualificação. 

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), no Brasil, uma pessoa oriunda de família pobre leva até nove gerações para se estabelecer na camada média da distribuição de renda. Se imaginarmos essa escala usando a metáfora de uma escada de 100 degraus, sair do degrau 25 e chegar ao 75 levará, no mínimo, sete gerações. Só para comparar, nos países nórdicos, com forte presença do Estado nas políticas sociais e educacionais, bastam duas ou três gerações para haver uma mudança de patamar socioeconômico.

É lógico que há exceções, mas evidentemente não há como replicá-las em escala no quadro atual. No entanto, esses poucos exemplos são fartamente usados para “provar” que basta "querer" para conseguir o que se deseja. E essa falácia alimenta uma indústria cultural que foca no indivíduo as soluções (e a culpa pelos fracassos) de todos os problemas. É a versão educacional da Teologia da Prosperidade, na qual a quantidade de fé na mudança é que determina o grau de transformação que ocorrerá. Algo como captar as energias positivas do universo ou, descobrir o “grande segredo”. 

Em tempos de negacionismo das pesquisas sérias, florescem essas teorias de que o sucesso é uma questão de vontade e não de realidade. Na rede pública de ensino do Estado do Paraná, por exemplo, aconteceu algo assim. Numa disciplina do programa de educação integral, chamada Educação Financeira, voltada para alunos do sexto ano do Fundamental, um material "ensina" como ter uma "mentalidade de rico” em oposição a uma "mentalidade de pobre". Curioso que a primeira lição desse conteúdo “educativo" é que uma mente rica não põe a culpa em ninguém por suas dificuldades, enquanto uma mentalidade pobre “culpa os outros ou o governo”. Logo, realidades como as deficiências brutais da educação pública não devem ser objeto de reclamação. Em São Paulo, por exemplo, um quarto das aulas dos itinerários no novo Ensino Médio não são dadas por falta de professores. Há dez anos não é realizado concurso para contratação de novos docentes. Mas é lógico que falar sobre isso é coisa de mente de pobre, não é?

Para piorar: nas crises econômicas, como a pandemia, por exemplo, os pobres tendem a ficar mais pobres e os ricos, mais ricos. Ou seja, o “apertem os cintos”, “agora não é hora de reivindicar nada”, “estamos todos no mesmo barco”, “precisamos cortar na carne para sairmos da crise e todos voltarem a ganhar”, é outra dessas retóricas tortas, sem base em qualquer fundamento científico, mas que repercutem fortemente na sociedade. A realidade, porém, é que nem todos estão no mesmo barco, mas em barcos bem diferentes. Pelo menos é o que diz o professor da Fundação Getúlio Vargas, William Eis Júnior: "A pessoa que é pobre tem a renda reduzida em períodos de crise. Mesmo na Europa, no auge da pandemia, com todo o apoio que foi dado para as pessoas de baixa renda ou que ficaram sem trabalhar, ninguém teve aumento de renda. Agora, a pessoa mais rica conseguiu manter sua renda". 

Freud dizia que nossa vida é pautada por dois sentimentos opostos: o princípio do prazer e o princípio da realidade. O primeiro quer o prazer agora; o segundo, adia o prazer do agora para outro momento. Graças a esse adiamento, construímos a civilização. Da mesma forma, por causa dele, nunca poderemos ser plenamente felizes. No entanto, é preciso salientar que, para o médico austríaco, o desejo é uma coisa abundante, que nunca acaba. O mesmo não pode ser dito dos recursos econômicos. Como falar em poupar, em planejar gastos, em evitar os supérfluos, em conter a ânsia consumista em um país no qual 35% dos trabalhadores ganham até um salário mínimo, 70% ganham até dois salários mínimos, 90% ganha até 3.500 reais? O princípio da realidade da sociedade brasileira não se refere a adiar o desejo de ter bens materiais - como se isso pudesse ser apenas uma questão de planejamento e tempo, aplicando uma mentalidade de rico - mas, de nunca poder alcançar esses bens, porque a desigualdade econômica é brutal e desumana. Essa é, até aqui, a História do nosso país, mesmo que essa realidade não pareça entrar na mente de rico de muita gente.

  

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros

 

4 dicas de como fazer o networking dar certo

O período de pandemia e isolamento social mudou a forma de trabalhar dos brasileiros, além de abrir novas oportunidades e perspectivas de trabalho. Para se ter ideia, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), com dados colhidos no segundo semestre de 2020 a partir de questionários respondidos por 213 empresas em todo o território nacional, aponta que 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office. Além disso, somente 43% das empresas ofereciam alguma opção de trabalho à distância antes da pandemia. 

As pessoas também começaram a buscar novas formas de negócios para se reinventar profissionalmente em meio a tantas mudanças causadas pela pandemia. De acordo com o Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, no fim do terceiro quadrimestre de 2020 existiam 11 milhões MEIs ativos no Brasil. Em março deste ano, eles já respondiam por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país. 

A pandemia mudou a vida e os negócios como os conhecemos, e deixou ainda mais claro que para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas. 

Os líderes das empresas estão começando a perceber que a implementação eficaz da tecnologia é absolutamente crítica agora. A implementação e o aumento do home office é apenas uma das inúmeras provas de que não há como sobreviver, em tempos pós pandêmicos, sem estar conectado com a cultura do trabalho digital.  

É importante entender que o gênio saiu da garrafa e é provável que muitas pessoas adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. À medida que isso acontecer, nós veremos mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que irá globalizar o mercado. 

Entretanto, por mais que o virtual possa funcionar, ainda acredito que algumas coisas têm um melhor resultado presencialmente. Quando falamos de networking, as reuniões cara a cara são mais adequadas e não vão desaparecer completamente. Isso porque, quando trabalhamos com networking, estamos falando sobre como cultivar e colher relacionamentos com as pessoas. É sobre se relacionar, não fazer negócios.

Para quem deseja fazer um networking que dê resultados, listo algumas dicas:

 

Não vá direto para o modo de vendas: as pessoas tentam pular a visibilidade e a credibilidade para chegar ao momento da lucratividade com mais rapidez. Isso acontece o tempo todo, principalmente nas redes sociais. As pessoas se conectam e no dia seguinte estão vendendo seus produtos e serviços. 

A realidade é que isso são vendas, não networking. É preciso ter uma conexão verdadeira ou ajudar alguém antes de pedir algo. As pessoas costumam dizer que perguntar nunca é demais, mas estão erradas. Pode doer e as coisas podem dar errado se você perguntar muito cedo.

 

Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas. 

Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios.

 

Fale com as pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se elas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las.

 A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez.

 

Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencial ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação. 

Os empreendedores precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios. 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

 

53% dos brasileiros concordam que o Brasil só começa depois do carnaval, aponta levantamento

Reprodução - Internet
Pesquisa mostra ainda que os entrevistados irão gastar menos nos dias de folia e que boa parte dos gastos são com bebidas e comidas


O impacto do Carnaval é sentido em diversas esferas: no turismo, no setor de eventos e de entretenimento, no de alimentação, entre outros. No meio disso, existem oportunidades para marcas que querem lançar produtos relacionados à festa. Segundo dados do levantamento realizado pelo Opinion Box em janeiro deste ano, referente ao carnaval 2023, 44% dos entrevistados gostam quando marcas e empresas criam produtos temáticos para o Carnaval. Da mesma forma, 53% concordam com um velho ditado: o ano no Brasil só começa depois do Carnaval.

Os brasileiros pretendem gastar menos neste carnaval, segundo levantamento 21% dos entrevistados querem desembolsar entre R$ 300 e R$ 500 nos dias de folia, 19% entre R$ 501 e R$ 1000 e apenas 8% irão gastar entre R$ 2000 e R$ 5000. 

O relatório apresenta também como e onde pretendem gastar suas economias. 66% dos entrevistados vão gastar com bebidas e 61% com comidas em geral. 33% vão destinar o dinheiro para pagamento de transportes via aplicativos. Apenas 25% dos entrevistados vão gastar com camarotes e festas fechadas e 20% com blocos e abadás. 

“A folia vai mexer no bolso de quem se jogar na festa, isso porque estamos em um cenário de inflação. Curtir com consciência financeira, economizando, reduz o risco de dores de cabeça depois da Quarta-feira de Cinzas”, afirma Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, fintech especializada em renegociação de dívidas.

O carnaval é uma das maiores festas que movimentam a economia no Brasil e 64% dos entrevistados concordam com isso. A festa pode ter a cara do Brasil e nos representar enquanto cultura pelo mundo. Ainda assim, a festa divide opiniões. Há quem não dispense a folia e quem faz de tudo para não participar dela. De forma geral, mais gente gosta da festa, ainda que 3 em cada 10 dizem não gostar de Carnaval.

A resposta mais comum é bastante simples: muitos não gostam da festa em si. Em seguida, 1 em cada 5 dizem fugir do Carnaval por motivos religiosos e a mesma parcela está sem dinheiro ou quer economizar. Para 17%, ainda em 2023, não é hora de Carnaval em razão da pandemia da Covid-19.

“Antes de curtir as festas, tenha em mente se está com as finanças em dia. É fundamental ter um orçamento de quanto você está disposto a gastar com base no que o seu bolso permite. Lembre-se que depois que a folia acabar, as dívidas podem acompanhá-lo por muito mais tempo. Por isso é”, diz Allemann.

A principal dica da especialista para economizar é pesquisar e planejar tudo com antecedência. “Se pretende viajar, pesquisar em sites com descontos e promoções podem ajudar a poupar uma grana. Já a bebida e a comida costumam estar mais caros na rua, por isso vale a pena levar lanches e bebidas na mochila. Outra dica é reutilizar ou emprestar fantasias.”

Para 43% dos entrevistados o carnaval de rua não é seguro para ir com a família e preferem curtir os dias de folia em locais fechados. Seja na rua, nos blocos ou nos camarotes, o Brasil volta a celebrar a festa mais popular do país, depois de anos sem comemorações. Planejamento é a palavra certa para quem quer curtir, viajar e ter uns dias para celebrar.  

Foram entrevistadas 2143 pessoas, a pesquisa pode conter margem de erros de até 2,1p.p, 48% dos entrevistados são do sexo masculino e 52% sexo feminino, 45% dos entrevistados são da regiaão Sudeste, 26% Nordeste, 14% Sul, 8% Centro Oeste e 7% Norte. Em relação à faixa etária, 44% possuem idade entre 30 a 49 anos, 31% entre 16 a 29 anos e 25% 50 anos ou mais. 


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