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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Levantamento inédito avalia impacto da pandemia em pacientes com Acromegalia

 Segundo pesquisa conduzida pelo Instituto Vidas Raras, além da falta de medicamentos, pacientes sofreram com o adiamento das cirurgias eletivas e atraso em consultas médicas


Com a crise sanitária, muitas doenças passaram a ser ainda mais negligenciadas, seja pelo medo do paciente em sair de casa, atrasos na distribuição gratuita de medicação, serviços públicos de saúde sobrecarregados, dificuldade de acesso a exames de diagnóstico e a consultas à distância, além do adiamento das cirurgias eletivas. O cenário não foi diferente para os pacientes com Acromegalia, doença rara causada por um tumor benigno da hipófise, glândula endócrina localizada na parte inferior do cérebro que leva à produção em excesso do hormônio do crescimento (GH). Esta disfunção leva ao crescimento exacerbado de mãos, pés, queixo, língua, orelhas e nariz, espaçamento entre os dentes e embrutecimento das feições. Os pacientes com acromegalia podem também apresentar dores articulares e outros problemas de saúde como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca, capazes de reduzir sua qualidade e expectativa de vida.

Para avaliar a condição dos pacientes com Acromegalia, o Instituto Vidas Raras fez uma enquete com 100 voluntários em sua plataforma digital. Cerca de 51% dos pacientes confirmaram não ter acesso a consultas virtuais, e 29% ficaram sem o medicamento em algum momento da pandemia. Pelo menos, 33% também apontaram que estão com as consultas regulares atrasadas, e 52% tiveram piora no quadro da doença, sentindo com maior intensidade as consequências desta enfermidade, como dores pelo corpo, desequilíbrio, depressão e rigidez muscular. Ainda de acordo com 72% dos pacientes, a saúde emocional foi o que mais impactou, seguida pela saúde física, situação financeira e social.

Segundo a médica endocrinologista Nina Musolino, do Hospital das Clínicas da FMUSP, como toda doença crônica, o atraso no tratamento impacta na vida dos pacientes. "Além de dores articulares, a acromegalia está associada a quadros de diabetes e hipertensão arterial, comorbidades que devem ser controladas, acompanhadas por equipe médica com regularidade, pois são causas de aumento da mortalidade de modo geral e, em caso de infecção pós COVID-19 são fatores de risco para gravidade da doença", esclarece.

A Dra. Nina também ressalta que as cirurgias, sem emergência, para a acromegalia no início da pandemia foram totalmente canceladas. Elas voltaram a ocorrer em centros de referência, porém em número reduzido e com protocolos de segurança para evitar a contaminação pela Covid-19. Para os recém-diagnosticados a recomendação foi de postergar a cirurgia e fazer o tratamento clínico inicial, mesmo em pacientes onde a cirurgia poderia ser a primeira opção. O procedimento cirúrgico neste período só aconteceu excepcionalmente em casos emergências, quando o tumor leva à perda visual grave ou sangramento.

Por outro lado, a acromegalia que já é subdiagnosticada, teve um número ainda menor de diagnósticos durante a pandemia. A queda na procura por ajuda médica ou a dificuldade maior em conseguir atendimento, impacta ainda mais no diagnóstico da doença e muitos pacientes têm sofrido em silêncio. Por ser uma doença rara e com diagnóstico precoce dificultoso, principalmente pelos sintomas serem diversos e de desenvolvimento lento, o paciente pode demorar entre sete e dez anos para descobrir o que está acontecendo. Além da avaliação clínica, o exame de detecção desta doença consiste na dosagem do GH e IGF-1, hormônio produzido em excesso pelo organismo.

Além de cirurgias para a retirada do tumor no cérebro e radioterapia, existem medicamentos que podem ser indicados, como o agonista dopaminérgico que reduz o GH, prescrito para casos com pequena elevação do GH e IGF-1 e de eficiência mais baixa; os análogos da somastatina, que atuam de forma mais eficaz na redução da produção do GH e mesmo do tamanho do tumor; e o antagonista do GH que, por bloquear os receptores do hormônio do crescimento, reduzem sua ação no organismo.

Algumas dessas medicações são fornecidas pelo SUS (como o agonista da dopamina e os análogos da somatostatina de primeira geração). O controle da doença pelos diversos tratamentos isolados ou associados, permite a melhora dos sintomas e a redução da mortalidade.

Números da pesquisa do Instituto Vidas Raras:

• Para 72% dos pacientes, a saúde emocional foi o que mais impactou a vida deles, logo em seguida pela saúde física, situação financeira e social.

• 44% dos pacientes tiveram ansiedade e depressão, sendo que 23% desconfiam que estão com essas condições. Porém, apenas 18% procurou ajuda médica.

• 47% não tiveram problemas de falta de medicação, mas para 29% faltaram o remédio por um determinado momento.

• 91% dos pacientes utilizam o SUS, porém 56,1% teve problemas com documentação desatualizada devido a pandemia no momento de retirar sua medicação.

• 50% continuam frequentando regularmente os exames de rotina, porém 33% tem ido, mas com atrasos e 12% tiveram todas as suas consultas desmarcadas.

• 51% não têm como realizar teleconsultas com seus médicos.

• 93% dos pacientes não tiveram mudanças no seu tratamento devido a pandemia.

• 54% pretendem tomar a vacina para a Covid-19 e 40% já tomaram.

• 52% tiveram piora durante a pandemia, sendo dores, desequilíbrio, depressão e rigidez muscular os principais sintomas.

Cod Ipsen SOM - BR - 000676


Como as pessoas podem se reapaixonar pelo trabalho remoto?

Mudanças na rotina profissional e pessoal são essenciais para tornar o home office mais leve 


 

Passado um ano após o início da pandemia, trabalhar remotamente não é mais tão prazeroso quanto foi quando, em meados de março de 2020, a maioria das empresas instituiu alguma forma de home office a seus funcionários. Nesta época, a pesquisa State of Remote Work, da monday.com, identificou que 69% dos profissionais entrevistados descobriram que estavam gostando de trabalhar de casa muito mais do que esperavam e 54% afirmaram sentirem-se mais produtivos em suas atividades.

 

Por outro lado, alguns desafios também surgiram neste período, como a dificuldade de comunicação entre departamentos, a falta de limites entre a vida pessoal e o trabalho e o estresse causado pelo uso de múltiplas ferramentas digitais para organizar o trabalho. Esses pontos  trouxeram um certo "desencanto" pelo home office, com um em cada cinco brasileiros, segundo uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half publicada em junho de 2020, apontando as distrações do ambiente doméstico como o principal problema de se trabalhar em casa.  

 

"A pandemia da COVID-19 fez com que a gente começasse a aprender a trabalhar de casa de novas maneiras. Se ajustar a isso não tem sido fácil para ninguém. Neste sentido, a adoção do pool de ferramentas adequado para permitir a comunicação, colaboração e gerenciamento de projetos de qualquer lugar, junto com um alinhamento claro e transparente de expectativas é fundamental. E, ainda, é importante que as organizações invistam na criação e consolidação de uma cultura de trabalho colaborativo por meio de atividades e celebração de resultados compartilhadas, pois fortalece a sinergia e senso de pertencimento nas equipes", afirma Brunno Santos, diretor de canais da monday.com no Brasil.


Contudo, considerando que ainda devemos passar um bom tempo em regime 100% remoto, algumas ideias podem ajudar para que a gente "se reapaixone" pela rotina de trabalho:


 

Automatização de processos


As tarefas mais operacionais e manuais, como mandar um e-mail ou enviar convites para reuniões pelo Zoom, podem estar contribuindo para o cansaço em sua rotina de trabalho em casa. Embora não sejam atividades complexas, tiram o foco das entregas de resultados que todo mundo precisa realizar. Para estes casos, ferramentas como um Work OS, que permite integrar todo o ecossistema digital da organização e coordenar processos em tempo real, podem automatizar múltiplas ações que, somadas, resultam em uma carga de trabalho extra. 


 

Alinhe sua rotina com a de seus colegas


O home office não impactou a todos da mesma maneira, pois cada um tem sua rotina particular. Por isso, neste sentido, criar e alinhar um fluxo de trabalho em conjunto, que dê visibilidade das atividades e tempos para as entregas que devem ser feitas por todos pode melhorar sua relação com o resto do time, criando, assim, uma rotina muito mais transparente que te dê maior tranquilidade e certezas para o andamento dos projetos em equipe. 


 

Centralize todos seus apps e informações importantes


Iniciar sessões diferentes em diversos apps ou buscar um arquivo entre uma infinidade de pastas de seu drive pode lhe fazer perder tempo que poderia estar sendo empregado para realizar as atividades mais importantes de sua rotina. Neste sentido, centralizar todas as ferramentas e documentos importantes em uma única plataforma que lhe permita acessá-los com um único clique é uma grande opção para recuperar sua produtividade ao trabalhar em casa.  


 

Encontre momentos de socialização


O confinamento fez com que aproximadamente 44% das pessoas, segundo estimativas da monday.com, perdessem o convívio com os colegas de trabalho, o que fatalmente deixou os dias, digamos, mais solitários e com menos oportunidades de descompressão das exigências do trabalho. Portanto, incluir um momento ao longo da semana, ou mesmo diariamente, para falar com seus amigos pode te ajudar a aliviar situações de stress. 

 

Encontrar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal continuará sendo um desafio neste novo normal. Contudo, como nos relacionamentos, tanto comunicação quanto o trabalho em conjunto vão continuar sendo fatores importantes para o sucesso. 

 



monday.com 


Raio X da FUVEST lista os assuntos que mais aparecem nas provas da 1ª fase entre 2009 e 2021

Cartilha do SAS Plataforma de Educação mostra que Geometria passou a ser o tema mais cobrado em Matemática, após a atualização com os dados da prova do ano passado

 

O SAS Plataforma de Educação atualizou o Raio X da Fuvest, com os temas que mais apareceram nas provas da 1ª fase do vestibular mais concorrido do País. A cartilha foi criada para auxiliar estudantes e professores que estão na etapa preparatória das provas, previstas para acontecerem nos dias 16 e 17 de janeiro de 2022. 

“O vestibular da Fuvest é um dos mais importantes do Brasil e por meio do Raio X é possível entender os assuntos para os quais é preciso estar mais preparado. Em mais um ano de pandemia, o levantamento ganha uma importância maior para os jovens que estão se organizando sem participar de aulas presenciais e sem poder tirar suas dúvidas em tempo real”, afirma Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS. 

Em Matemática, Geometria Plana (13,95%) ultrapassou Trigonometria (12,21%), que ocupava a primeira posição de assunto mais cobrado no levantamento do ano passado. Em Língua Portuguesa, “Interpretação textual” permanece em destaque, com 39,48%. Em História, “Mundo Contemporâneo” e “História do Brasil – Sistema Colonial” empatam com 11,86%. Já em Geografia, o primeiro lugar fica com “População” (10,92%). “Ecologia” é o tema mais cobrando em Biologia, com 19,50% das questões. 

A pesquisa traz o percentual de incidência dos assuntos abordados, inclusive analisando e classificando as questões interdisciplinares.

A cartilha do Raio X da Fuvest está disponível gratuitamente no link: https://sasedu.co/raioxfuvest2021.

Veja abaixo os cinco temas mais abordados em cada disciplina da primeira fase:


Língua Portuguesa


1- Interpretação Textual: 39,48%

2- Movimentos Literários: 27,66%

3- Léxico: 6,15%

4- Teoria Literária: 5,67%

5- Sintaxe: 5,20%

 


Matemática


1- Geometria plana: 13,95%

2- Trigonometria: 12,21%

3- Geometria espacial: 10,97%

4- Funções: 9,88%

5- Geometria Analítica: 8,72%

 


História


1- Mundo Contemporâneo: 11,86%

2- História do Brasil - Sistema Colonial: 11,86%

3- Idade Moderna: 10,82%

4- República Oligárquica: 6,70%

5- Antiguidade clássica: 6,19%

 


Geografia


1- População: 10,92%

2- Questões Ambientais: 10,50%

3- Geopolítica: 9,66%

4- Clima: 6,30%

5- Vegetação: 6,30%

 


Biologia


1- Ecologia: 19,50%

2- Fisiologia Animal e Humana: 16,35%

3- Reino Vegetal: 15,09%

4- Genética: 15,09%

5- Citologia: 14,47%

 


Física


1- Mecânica: 38,41%

2- Eletricidade: 17,22%

3- Termologia: 11,26%

4- Óptica: 9,93%

5- Ondulatória: 9,27%

 


Química


1- Química Geral: 33,53%

2- Físico-Química: 32,94%

3- Química Orgânica: 17,65%

4- Atomística: 10,59%

5- Bioquímica: 2,94%

 


Inglês


1- Interpretação de Texto: 87,01%

2- Léxico: 10,39%

3- Adjetivos: 2,60%

 

 


SAS é uma Plataforma de Educação

 

Quais as perspectivas do Bitcoin e outras criptomoedas para o próximo semestre?

O Bitcoin, uma das principais criptomoedas, fechou o primeiro semestre como um dos investimentos de melhor performance no país, terminando com alta de 19%. Mesmo com oscilações no mercado, o bitcoin vem se mostrando forte. Desde o ano passado a entrada de grandes empresas e gestores no mercado cripto vem sustentando esse otimismo com a moeda.

Mas e para os próximos meses, quais são as expectativas? Sete especialistas revelam o que esperar do Bitcoin e de outras criptomoedas para o segundo semestre. 


Rafael Izidoro, CEO da Rispar

“Acredito que o próximo semestre será um marco histórico para o Bitcoin, causado pelo êxodo da mineração na China para outras jurisdições, como o próprio EUA. 

Isso deverá refletir nos preços, trazendo uma recuperação e até mesmo novos ATH, ao passo que o aumento de novos investidores fugindo da inflação causada por políticas monetárias, ingressam na criptoeconomia”.


Vinicius Frias, CEO do Alter

“A minha percepção para o bitcoin é positiva. Apesar da grande correção que tivemos desde o pico do meio de abril, ainda estamos sustentando os preços bem acima dos valores negociados durante o ano de 2020. A fase é de acumulação.

Para outras criptomoedas, sempre recomendo cautela pois são ainda mais voláteis e especulativas”.


Ricardo Dantas, CO-CEO da Foxbit

“Tivemos um momento de correção do bitcoin, que já era esperado pelo mercado, pois o ativo subiu muito nos últimos meses. Mas entendemos que o conceito e adoção da criptomoeda continua a mesma e no longo prazo tem se mostrado cada vez  melhor. Ainda vai ter uma subida expressiva nos próximos períodos”.


Rodrigo Lima, Analista de Investimentos e Editor de Conteúdo da Skate

A partir do olhar das empresas que trabalham com criptomoedas e estão listadas na Bolsa de Valores americana, Rodrigo Lima, Analista de Investimentos e Editor de Conteúdo da Stake, plataforma que conecta pessoas de todo mundo ao mercado de ações americano, afirma que "depois de um início de ano espetacular, o mercado de criptomoedas sofreu uma grande queda após a China fechar uma série de mineradoras de cripto no país, motivada pelo temor de que falte energia elétrica para impulsionar sua economia na retomada pós-pandemia. No entanto, a médio prazo isso pode ser positivo, pois reduz a concentração geográfica da mineração, uma das atividades mais importantes no setor. Também houve ganhos no cenário institucional, com a bolsa de Chicago (CME) listando novos produtos voltados para o setor, como os contratos futuros de Ethereum, além da listagem de diversas companhias em bolsas americanas, como a corretora Coinbase, a mineradora Riot Blockchain e o estúdio de desenvolvimento blockchain Circle, que deve se tornar público em breve via um SPAC. Por se tratar de um setor muito novo e, portanto, difícil de ser analisado, é possível que se expor a companhias 100% reguladas e listadas em bolsas de valores seja mais seguro para o investidor que deseja se beneficiar com o crescimento deste mercado", avalia o especialista. 


Lucas Xisto Ferreira, Head of Asset Management da Transfero 

“Com a recente queda acentuada do Hash Rate, taxa que expressa a capacidade de processamento da blockchain do Bitcoin, causada por pressões locais e centrais do governo da China, surgem oportunidades para mineração do Bitcoin - considerando que a remuneração aos mineradores é maior quando o Hash Rate está relativamente baixo.

Como perspectiva para esse semestre, a China poderá consolidar a atual tendência de restrição à mineração, ou então relaxar tais medidas. Caso as restrições sejam mantidas, os mineradores chineses deverão buscar jurisdições alternativas que acomodem suas atividades e ao mesmo tempo tenham custos energéticos tão atraentes quanto o chinês. De forma contrária, a reversão das medidas anti-mineração significaria um novo aumento da Hash Rate.

Sobre os demais Criptoativos, o ambiente de finanças descentralizadas (DeFi) continuará sendo um tema de grande destaque, com a crescente busca por protocolos que abarquem os pilares da rapidez, segurança, liquidez e baixo custo de transação. A rede de blockchain Ethereum concentra grande parte dos projetos DeFi com maior adoção no momento, no entanto, a adoção pelo público geral destes projetos é posta em xeque devido aos altos custos de transação na rede do Ethereum. O cenário pressiona a possível atualização da rede para a Ethereum 2.0, além de adoção de novas blockchains e o incentivo de protocolos que adotem a interoperabilidade entre blockchains - ou seja, a transferência de dados entre redes distintas de blockchain.”


Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy

“Existem inúmeros lançamentos, como a Ethereum 2.0, e diversas atualizações nas redes das criptomoedas como Cardano e Polkadot, assim como na da Solana. Também há diversas melhorias sendo feitas nos blockchains atuais e que devem sair até o final do ano, e podem possibilitar o uso da tecnologia de uma forma muito mais fácil, barata e simplificada. No período, isso deve gerar muitos outros projetos utilizando essas tecnologias, que são as maiores tecnologias das principais criptomoedas.

Indico que cada pessoa que fizer investimento deverá analisar cada projeto de maneira independente, e não estudar o Bitcoin e tomar decisões sobre outras moedas tendo como base apenas o Bitcoin. Essa criptomoeda tem um mecanismo natural de escassez, ou seja, deve valorizar ao longo do tempo. Então, olhar para o futuro e explorar cada caso é sempre bom.”


Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark

“O segundo semestre de 2021 indica que teremos uma grande valorização do Bitcoin devido a migração da rede computacional que suporta o ativo da China para os Estados Unidos.O Êxodo dos mineradores chineses e a consequente descentralização do blockchain do Bitcoin foi visto com muito bons olhos pelos investidores e mercado institucional americano.A tendência é que após a consolidação dessas mineradoras em solo americano haverá uma forte demanda para a aquisição do Bitcoin que estará em sua maioria controlado por empresas Americanas que já indicaram políticas fortes de ESG ,por volta de 70% da rede vai adotar o consumo de energia renovável segundo pesquisas recentes de mercado. O fortalecimento do Bitcoin vai impulsionar o preço de outros ativos como o Ether tendem a subir. A expectativa do mercado de mineração de criptomoedas é que no final de 2022, 50% dos bitcoins sejam minerados em solo americano.”


Governo de SP abre licitação de tornozeleiras eletrônicas para rastrear agressores de mulheres

 Edital prevê aquisição de 5.000 dispositivos a serem usados em sistema de alerta de proximidade 

 

O Governo de São Paulo, por meio da Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado, publicou no dia 08 de julho, o edital de licitação, por meio de pregão eletrônico, para comprar 5.000 tornozeleiras eletrônicas para o rastreamento de agressores de mulheres, assim como a aquisição de 5.000 dispositivos de alerta de proximidade que ficarão com as vítimas.   

A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) coordena o Grupo de Trabalho de vários órgãos do governo estadual e irá determinar as formas, etapas e estratégias de implantação da monitoração eletrônica dos agressores. A previsão é que o sistema entre em funcionamento a partir de novembro deste ano.   

A empresa contratada será responsável por prover uma solução integrada de gestão operacional para todo o Estado paulista. Com o uso da tecnologia e sistema de geolocalização, o rastreador do equipamento soará um alarme assim que o agressor ultrapassar, em metros, a área delimitada na decisão judicial e enviará um aviso à Polícia Militar.  

A iniciativa resulta do Termo de Cooperação que o Governador João Doria assinou, em abril passado, com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para viabilizar o uso da tornozeleira eletrônica e coibir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher.  

 Caberá à Prodesp a responsabilidade pela compra, manutenção, instalação e monitoramento das tornozeleiras eletrônicas e da unidade portátil de rastreamento.   

Por parte do Poder Executivo, o Grupo de Trabalho é composto pela SJC e as secretarias de Governo, da Administração Penitenciária (SAP) e da Segurança Pública (SSP); e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Já o TJ-SP é representado pela Corregedoria-Geral da Justiça. 

 


SOS Mulher 

Por meio da Secretaria da Justiça, o Governo paulista promove a igualdade de gênero, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).   

O aplicativo SOS Mulher, uma ferramenta de apoio à mulher em situação de vulnerabilidade pela violência doméstica, ficará sob responsabilidade da pasta. O APP se baseia em três pilares: segurança, saúde e independência financeira. O site www.sosmulher.sp.gov.br traz todas as informações. 


Finanças: 5 dicas para promover de forma positiva o bem-estar financeiro

Com um ano de pandemia, sabemos dos impactos nas finanças pessoais de todos os brasileiros que sofreram com as restrições e o aumento do desemprego. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro comenta sobre o novo indicador e a ferramenta que avalia a vida financeira dos cidadãos que está sendo lançada hoje,19, pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), e ainda traz dicas para os brasileiros conseguirem um respiro diante de tanta incerteza e instabilidade financeira.

Segundo uma pesquisa da Febraban feita no fim de 2020, mostra que um terço dos brasileiros começa o mês no negativo, quase metade não vê razões para poupar, e 61% têm consciência de que não cuidam adequadamente do dinheiro. 

A partir dessa pesquisa, consegue-se entender que a falta de informação é uma das razões do endividamento, mas além de ferramentas para auxiliar a população, o necessário é a mudança de atitude em relação às finanças. 

O novo indicador que está sendo lançado hoje,19, junto com uma ferramenta que calcula o índice e avalia vida financeira, permite que cada pessoa que acessar a ferramenta possa ter um diagnóstico individual da sua situação financeira e ainda identificar pontos críticos. 

De acordo com a especialista em bem-estar financeiro, a educação financeira traz mudanças na relação com o dinheiro. "É importante ressaltar que não existe relação direta entre bem-estar financeiro e renda, mas há uma relação ao significado que se dá ao dinheiro e a forma que se relaciona com ele. O bem-estar financeiro também não é algo binário, ‘tenho ou não tenho’, é uma escala que pode ser mais positiva ou negativa, de acordo com o que: eu conheço sobre planejamento financeiro; como eu aplico na minha realidade o que conheço sobre finanças pessoais e qual atitude diária eu tenho com o dinheiro”, explica Rebeca Toyama. 

Portanto, é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar e entender que mudança de comportamento é algo gradual. Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito por conta da indisciplina financeira, e por isso, acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“Para melhorar de vida precisamos procurar ajuda e perder o medo de encarar as finanças. Começar com pequenos hábitos e fazer suas escolhas a partir da sua realidade, faz muita diferença. Você pode e é capaz de mudar algumas coisas para impactar positivamente em seu bem-estar financeiro, afinal já sabemos que imprevistos acontecem”, finaliza,Toyama.

E para auxiliar os brasileiros neste desafio, a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama, elaborou 5 dicas para se promover o bem-estar financeiro de forma positiva:

  1. Planeje um estilo de vida alinhado com seus valores pessoais e sua realidade financeira, encontre formas para garantir qualidade de vida sem comprometer suas finanças pessoais;
  2. Preste atenção nas suas emoções, autoconhecimento é muito importante, pois sem ele raramente conseguimos promover as mudanças comportamentais necessárias para ter os resultados necessários;
  3. Tenha objetivos e escolha os caminhos para atingi-los, guardar dinheiro por guardar é muito mais difícil do que ter disciplina para realizar um sonho pessoal ou de uma pessoa querida;
  4. Faça um orçamento familiar, seu saldo bancário ou seu patrimônio é o resultado de uma série de escolhas que quando feitas em conjunto e com antecedência trazem melhores resultados;
  5. Controle suas finanças diariamente, dinheiro é um recurso limitado, como suas 24 horas por dia, portanto, demanda organização. Lembre-se que nossas atitudes no presente trarão resultados no futuro, se positivos ou negativos, dependerá de você.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que integra competências e inteligências e transforma propósitos em carreiras e negócios. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia, e da Academia GFAI.


Nada será como antes: percepções sobre nuvem e sete insights para o futuro dos negócios

Se a transformação digital já era uma realidade - ou ao menos um termo - no cotidiano das empresas, a partir de 2020, com a pandemia e seus impactos, podemos dizer que isso entrou em um modo turbinado. Da noite para o dia, nossas casas viraram o principal local de trabalho e a palavra nuvem deixou de ser uma tendência para virar uma necessidade. Um estudo recente da Unisys identificou que 60% dos líderes da América Latina consideram o aumento de eficiência como o principal benefício da cloud computing. O segundo maior ganho da tecnologia, apontado por 57% dos gestores, é a acessibilidade de dados remotamente. 

Em um mundo pós-pandêmico, nos negócios ou em nossa vida pessoal, a única certeza é a de que nada será como antes. Claro que é possível fazer um balanço do que ocorreu e ter algumas percepções do que está por vir, mas o fato é que, de uma maneira ou de outra, é preciso ter uma mentalidade voltada ao futuro. A seguir, sete insights para a construção dessa mentalidade.

 

1- Conhecimento é poder

A transformação atual está alinhada com a era da informação, em que o recurso estratégico de poder é o conhecimento. Nesse contexto, não se trata apenas dos dados disponíveis, mas o que será feito com eles. A discussão é como conseguir traduzir as informações e dados em conhecimento aplicável para a gestão. Fala-se muito em dados, mas quais dados? Como trabalhá-los, caracterizá-los, acessá-los e disponibilizá-los em segurança para a cadeia de valores da empresa? Esse é o grande desafio.

 

2- Tudo mudou

Na área de gestão, a pandemia acelerou a transformação de negócios e obrigou profissionais e empresas a encontrar novos caminhos para o trabalho cotidiano. Nesse sentido, atualmente não há mais a competição entre empresas, negócio contra negócio. Há, sim, disputa sobre as transições de mercado, que impõem novas realidades, exigem o uso de tecnologias, requerem novas habilidades e remodelam negócios. Não estamos no mesmo barco, estamos todos sob a mesma tempestade. Mas cada um com seus recursos. Enquanto alguns estão em transatlânticos, outros seguem em jet-skis, botes, boias ou até nadando em alto-mar.

 

3- Prioridades e tópicos para o futuro

A mentalidade do futuro se relaciona a algumas prioridades: o foco em habilidades de inovação; empresas ágeis que aprendem rápido; a colaboração e a parceria da empresa internamente e com o ecossistema; o conceito de ambidestria, que significa poder olhar para o negócio hoje, sem perder de vista o futuro; e as capacidades dos softwares. Já algumas mudanças irão moldar o futuro dos negócios. A tecnologia continuará a ser o acelerador da transformação. Teremos mais gente no mundo vivendo mais. A urbanização também seguirá crescendo. O poder econômico global mudará, com os mapas econômico e geopolítico reescritos. E as preocupações ambientais estarão inseridas nessa jornada de reestruturação que vivemos.

 

4- O que será importante?

Entre as competências vitais para o futuro das empresas estão o pensamento analítico e inovador, a aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem; a solução de problemas complexos; pensamento crítico e analítico; criatividade, originalidade e iniciativa; liderança e influência social; uso, monitorização e controle da tecnologia; design e programação tecnológica; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; e raciocínio, resolução de problemas e ideação.

 

5- Autoajuste

A tecnologia permite melhorar o desempenho, mas ela é um meio, não o fim. As learning organizations, empresas que constroem com velocidade suas infraestruturas tecnológicas, também devem preparar seus colaboradores para saber extrair o máximo dessas tecnologias. Já o desempenho está entre dois eixos: dinamismo e complexidade. Há, portanto, a necessidade de sermos mais ágeis, dinâmicos, automatizados e algorítmicos para construirmos empresas que possam ser autoajustáveis. Ou seja, corporações que corrijam a rota rapidamente diante do contexto de mercado. Tudo isso é suportado por uma mentalidade ágil, que deve vir antes da metodologia ágil.

 

6- O passado já passou

Seja referente ao passado mais antigo ou mais recente, é importante considerar que ele não vai voltar. Apesar da esperança com a vacina, por exemplo, o mundo não vai voltar ao que era antes. Há um novo modelo, um novo mundo híbrido, que as pessoas perceberam que funciona, se renderam a ele e passaram a utilizá-lo. Portanto, devemos aceitar isso. Não adianta querer forçar o mundo a voltar para uma fôrma da qual ele já saiu, entrou em outra e está dando certo.

 

7- Quatro eixos estratégicos

As empresas do futuro têm por base, em primeiro, as pessoas. Depois, as tecnologias, em que o foco está na nuvem e na experiência do usuário (UX), pois são as bases para se conseguir fazer a transformação digital. Em seguida, os dados, para além de big data, com foco em smart data. E por último, mas não menos importante, a plataforma, no entendimento de pertencer a um ecossistema amplo. Devemos, portanto, olhar para esses eixos como o suporte de uma nova lente da gestão, que passa pelo propósito, pela cultura e pelo valor. Isso diferencia uma empresa por agilizar decisões; preparar pessoas; e transformar o negócio, orientando a dados. E isso só é possível com soluções de cloud, por exemplo, que permitam acelerar a capacidade de entrega de competências.

 



Luis Rasquilha - CEO da Inova Consulting e da Inova Business School, autor e professor de Future, Strategy, Trends & Innovation.


Especialista afirma que recriação de barreiras comerciais para a entrada de produtos estrangeiros pode prejudicar competitividade econômica nacional

A recente articulação na Câmara para uma possível aprovação da recriação de barreiras comerciais à entrada de produtos estrangeiros no país pode dificultar as chances de o Brasil comprar ou vender produtos em um cenário competitivo e benéfico para a economia nacional. A avaliação é do advogado sócio e coordenador jurídico do escritório LG&P, Fernando Cesar Lopes Gonçales, que atende empresas de grande porte em diferentes segmentos da indústria e do comércio nas áreas tributárias, trabalhistas, de recuperação de crédito, entre outras. “Uma nova imposição ao chamado preço de referência, que não tem previsão legal, pode até ser uma forma de proteger o mercado interno frente a importados, principalmente provenientes de países asiáticos, como a China; mas isso também vai de encontro aos acordos comerciais e parcerias que o Brasil tem estabelecido com outras nações, para a aquisição não somente de insumos, como também de serviços, tecnologia e know how importantes para nossa economia e competitividade”, diz Gonçales. Segundo ele, esses acordos são instrumentos que ajudam no ganho de competitividade nacional, ao contemplarem, por exemplo, benefícios fiscais para a venda e compra de produtos.

Gonçales lembra que o Brasil já sofreu sanções da Organização Mundial do Comércio (OMC) no passado, por conta de barreiras criadas para a prática do preço de referência. “O governo já possui instrumentos plausíveis e previstos legalmente para a regulamentação do mercado. O Imposto de Importação é um exemplo. Diferente de outros impostos, ele não possui tantas premissas para ser majorado ou não, ou seja, foi criado fundamentalmente para regular e proteger o mercado, balizando a maioria das nossas negociações no comércio exterior”, diz Gonçales. “Quando há a importação de produtos que podem desiquilibrar a cadeia comercial interna, o imposto de importação calibra o cenário, aumentando ou reduzindo alíquotas, por exemplo”, completa o advogado.

A possibilidade de recriação de barreiras comerciais, discutida pelo Congresso em uma possível edição de Medida Provisória, contraria a posição do Ministério da Economia. “É preciso que a indústria e o comércio avaliem o peso que o retorno do chamado preço de referência pode trazer aos negócios brasileiros, na esfera do comércio exterior”, diz Gonçales.  

 


Fernando Cesar Lopes Gonçales - sócio e coordenador Jurídico do LG&P. É bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, pós-graduado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e possuí MBA em Gestão de Controladoria Auditória e Tributos pela FVG.


Em tempos modernos, a tecnologia é imprescindível para a análise de crédito

 Big Data e Inteligência Artificial há tempos deixaram de ser ferramentas do futuro e já criam um abismo entre o sistema de análise analógico e o mercado

 

A gestão de risco é considerada um dos pontos mais importantes da área de finanças, seja para quem quer investir, seja para quem vai conceder empréstimos. Para os analistas de crédito, o risco é questão fundamental que pode determinar o sucesso ou não da operação. Então, qual é o segredo, qual a receita para se fazer uma boa avaliação.

Para os especialistas, não há um modelo pronto que se encaixe em toda e qualquer situação. Portanto, essa avaliação deve ser feita caso a caso, considerando inúmeras variáveis e com o cruzamento do maior número de dados possíveis. Esse é o melhor caminho para se reduzir ao máximo as chances de inadimplência.

Logicamente, toda empresa de crédito no mercado dispõe de processos de análise já estabelecidos, mas muitas delas ainda estão na fase analógica, na qual a avaliação de uma infinidade de informações depende de um profissional, um ser humano. Mesmo com toda a experiência que possa ter acumulada, esse profissional, no mínimo, gastaria um tempo precioso na execução do trabalho, sem contar a subjetividade e as imprecisões na análise de, por exemplo, algumas centenas de fontes, desde as oficiais até as de redes sociais.

“O uso da tecnologia é o que tem feito a diferença na hora de avaliar um cliente, pois a empresa passa ter uma visão real do potencial de cada cliente ou fornecedor, se enfrentam algum tipo de dificuldade que comprometa sua liquidez ou, no pior dos casos, que vá tornar essa empresa insolúvel no futuro próximo. Com isso, é possível disponibilizar mais ou menos crédito, de acordo com cada perfil, reduzir os juros e tornar o dinheiro mais acessível para expansões ou aplicação em capital de giro, por exemplo, melhorando a produtividade de toda a cadeia”, avalia Michel Varon, CEO do Vadu.

Há também as empresas que já avançaram para processos automatizados, utilizando ferramentas como Big Data e Inteligência Artificial, que tornam possível uma análise de crédito completa de seu próprio banco de dados e o do cliente, assim como diversas informações públicas e do mercado, cruzando as centenas de dados disponíveis em poucos minutos, com segurança, assertividade e de acordo com padrões pré-definidos pela companhia.

 

A pandemia e o crédito

Um dos reflexos da covid-19 no mercado foi o crescimento da inadimplência, cujos altos índices acenderam um sinal de alerta no setor. Somente de março para abril, houve alta de 5,1% no não pagamento de compromissos financeiros. Se comparado com abril de 2020, o aumento foi de 5,8%, segundo dados da Boa Vista.

A Serasa Experian estima que o total de brasileiros com contas em atraso tenha chegado a 63 milhões em abril. Neste ano, 1,6 milhão de pessoas a mais deixaram de pagar suas dívidas e acabaram sendo negativadas. Outra pesquisa mostra altas consecutivas na inadimplência das empresas, já atingindo 5,9 milhões delas em abril, com os negócios de menor porte liderando esse ranking, com 92,4%.

Por esse motivo, houve um aumento na busca por serviços e tecnologia que permitam uma análise mais apurada de riscos. O VADU, por exemplo, registrou um crescimento na demanda de 600%, nos últimos 12 meses, graças ao uso de Big Data e Inteligência Artificial.

Para Rogério Castelo Branco, especialista no setor de crédito, conceder crédito nesses tempos, independentemente da pandemia, transcende a maneira analógica de análise de dados, com base no capital social. “O grande problema a ser resolvido para a análise de crédito não é mais o passado e sim, cada vez mais, o futuro da atividade do tomador de crédito. Não estamos falando se a atividade ou o setor estarão bem ou mal posicionados, mas se ainda existirão. Esta é a questão: o que existirá no futuro próximo que permita a criação e o crescimento de determinada atividade.”

Com essa visão de futuro, Rogério questiona, ainda, “por que a concessão de crédito não teria direito à mesma e natural evolução, com a já referida inteligência artificial, machine learning, algoritmos, Big Data, redes sociais e tantas outras ferramentas que, em fração de tempo, podem gerar um resultado muito mais efetivo ao parceiro financeiro, com mais opções e conhecimento para base de decisão de assunção de risco, em detrimento das ferramentas que ainda usamos, enferrujadas e desgastadas?”

O especialista conclui que a tendência é que o abismo entre os analistas de crédito que ainda trabalham de forma analógica, e o uso da tecnologia para decisões de crédito, cada vez mais com análises preditivas, diminua cada vez mais.


Ibovespa pode chegar a 140 mil pontos até o final de 2021

O mês de junho iniciou com a promessa de bons retornos na bolsa de valores brasileira, devido ao recorde da máxima histórica do Ibovespa, o índice que mede o desempenho da nossa renda variável, que ultrapassou a marca de 130 mil pontos - influenciados por um cenário externo favorável, pela retomada da economia nacional e os avanços em Brasília. 

Ao longo da segunda quinzena de junho, o Ibovespa entregou parte dessa alta. No primeiro momento, o real ganhou força e fez com que as empresas exportadoras de commodities, que são correspondentes por uma boa parcela do índice, sofressem uma considerável queda. A reunião do Copom, que confirmou o ciclo de retomada de juros, também foi fundamental para essa queda. 

O texto da reforma tributária foi enviado pelo Ministério da Economia ao Congresso, a proposta de taxar dividendos, tanto de empresas, quanto de fundos imobiliários, provocou novas quedas no Ibovespa. 

 

Renda variável 

Na renda variável global, os Estados Unidos tiveram um mês positivo, com o S&P atingindo máximas históricas. Já a bolsa europeia ainda apresentou um crescimento não tão acelerado, devido ao aumento de casos de covid-19 pela variante Delta. Além disso, o bom momento da moeda brasileira fez com que os ativos não hedgeados deixassem de entregar bons resultados. 

 

Perspectivas 

A projeção de crescimento do PIB de 2021 foi de 5,2% para 5,5%, de acordo com uma revisão da XP, a ação se deu devido a uma crença em uma retomada mais robusta da economia. A expectativa para o Ibovespa é que ele deve seguir com o alvo de 140 mil pontos para o final do ano. 

No entanto, o curto prazo deve seguir lateralizado, uma vez que as discussões da reforma tributária devem se estender ao longo do segundo semestre, causando indefinições. 

Abaixo, confira os principais índices do mês de junho

  • CDI: +0,31%
  • Dólar: -4,77%
  • S&P: +2,22%
  • IBOVESPA: +0,46%
  • IPCA: +0,53%

 


Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 2,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado pela XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e filiais em Alphaville, em São Paulo, e em Ponta Grossa, no Paraná. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Pandemia reforça a importância da educação financeira

Em um cenário em que muitas famílias enfrentam queda na renda, a superintendente do Banco SEMEAR, Bruna Capellini, pontua que melhorar a gestão do dinheiro ajuda a minimizar o problema


Tempos difíceis costumam reforçar a importância da educação financeira. No cenário atual de pandemia e crise econômica, por exemplo, muitas famílias acabaram enfrentando situações de perda do emprego, corte de salário ou queda acentuada na renda, mesmo aquelas que contaram com auxílios emergenciais do governo. No entanto, por pior que seja esse momento, é possível encontrar alternativas para minimizar os impactos desses problemas, por meio de uma melhor gestão do dinheiro.

De acordo com a superintendente jurídica do Banco SEMEAR, Bruna Capellini Vilela, a educação financeira refere-se à consciência sobre os produtos e serviços financeiros, de modo que o indivíduo possa tomar decisões conscientes não apenas sobre poupar e investir, como também em relação à administração dos recursos, ao consumo saudável e ao uso adequado do crédito. “Isso ainda contribui para que se consiga lidar com os imprevistos que sempre aparecem. É algo positivo individualmente e coletivamente, pois tem reflexos na economia como um todo”, explica.

No entanto, no país, o hábito de administrar as finanças é pouco comum, independentemente da camada social, e o conhecimento sobre as soluções financeiras é pequeno. Uma prova disso aparece nos resultados da terceira edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Instituto Datafolha: 62% da população não conseguiu economizar dinheiro em 2019 e começou 2020 – ano em que a Covid-19 se espalhou por todos os países – sem qualquer reserva financeira para algum tipo de emergência.

Panorama este que reflete a vulnerabilidade de muitos e a urgência em se ampliar a educação financeira no Brasil, na avaliação de Bruna Capellini. “Muitos problemas poderiam ser evitados e muitos sonhos realizados, se as pessoas conseguissem administrar melhor sua renda e se planejar, ou seja, ter uma relação saudável com o dinheiro. Um estudo da Universidade de Cambridge (Inglaterra) revela que, se esse assunto é trabalhado com crianças de zero a sete anos, elas se tornam adultos mais conscientes e capazes de controlar suas finanças de forma mais eficiente”, completa.

Já no caso deste momento, especificamente, a advogada orienta que o primeiro passo para quem se encontra em uma situação emergencial, em função dos “efeitos colaterais” da pandemia, e não vislumbra oportunidades de obter novos rendimentos, deve ser o mapeamento dos valores que receberá a partir de agora e das despesas existentes, para procurar soluções viáveis. É fundamental entender a real situação para, depois, fazer a priorização e a redução dos gastos, além de buscar a renegociação das dívidas e tentar “sair do vermelho”. Até as famílias que iniciaram a pandemia com alguma reserva financeira precisam ficar atentas ao cenário e rever seus hábitos de consumo, se for o caso, a fim de preservar os recursos poupados.


Microempreendedores

Existe uma preocupação, também, com o grande número de profissionais que, ao ficarem desempregados nos últimos 12 meses, optaram por iniciar o seu próprio negócio, na modalidade de microempreendedor individual (MEI). “Aqui vale a mesma lógica, ou seja, a educação financeira é fundamental para garantir a durabilidade do negócio. Sabemos que as crises também geram oportunidades, mas é preciso aprender a gerir a empresa e o próprio tempo”, observa Bruna Capellini. Ela acrescenta que é importante fazer um estudo do mercado em que vai atuar, assim como separar completamente as finanças profissionais das finanças pessoais. Além disso, entender quando e onde gastar, garantir um fluxo de caixa e apurar as opções de crédito oferecidas pelo sistema financeiro.

Diante de tantos desafios enfrentados pelos novos empresários, o Banco SEMEAR decidiu ampliar o seu papel como disseminador da educação financeira, com a oferta de um curso de Educação a Distância (EAD) para esses empreendedores. O curso está em fase final de formatação e será lançado em breve. O objetivo é colocar a expertise dos profissionais da instituição – que atua há 15 anos e é o único banco mineiro especialista no varejo de eletromóveis – a favor da saúde financeira dos pequenos negócios.  


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