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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Caneta preenchida de insulina é aposta de entidades para ajudar pessoas com diabetes em São Paulo

 Doença afeta cerca de 7,5% da população da capital paulista e é considerada uma comorbidade em tempos de novo coronavírus. O dispositivo ajuda para que a condição não se agrave em um cenário de pandemia.

 

O Brasil conta mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com diabetes. Deste total, estima-se que 7% dependam do uso rotineiro de insulina como forma de tratamento e controle da doença.1 Com eles, são milhares de famílias convivendo com uma doença crônica em um dia a dia que exige cuidado intenso e atenção redobrada com a alimentação, a prática de atividade física e a disciplina na manutenção do tratamento, especialmente em tempos de pandemia do novo coronavírus. 2

Na cidade de São Paulo, em 2018, a prefeitura estimou que 7,5% da população, aproximadamente 900 mil pessoas a partir dos 18 anos, vivam com a doença.3 Um estudo da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) mostrou ainda que entre nove capitais do País, três com as maiores incidências de diabetes ficam no estado de São Paulo. São elas: São Carlos, Ribeirão Preto e São Paulo capital, respectivamente. 4

É pensando nesses pacientes e suas famílias, e no complexo contexto da pandemia, que surge a campanha "Caneta da Saúde", uma iniciativa de saúde pública e fruto da soma dos esforços e da parceria entre a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e da Novo Nordisk, além de contar com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). O objetivo é informar e educar a população sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos.5

Considerada um dos dispositivos mais modernos para o tratamento da doença, a caneta preenchida de insulina é uma importante aliada para o controle do diabetes, reduzindo episódios de hipoglicemia e possíveis hospitalizações decorrentes desta complicação.4,5

Diferente das seringas, que precisam de frascos e ampolas, e com a agulha mais fina e curta, causando menos desconforto na aplicação, a "Caneta da Saúde" já vem preenchida com insulina e seletor de dose, o que garante maior precisão, oferecendo menos risco de erro na aplicação. Além disso, pode ser transportada com facilidade e manuseada com praticidade pelas pessoas com diabetes, seus cuidadores e familiares.5,6 "O diabetes não é uma condição individual. Trata-se de algo muito presente na vida de milhões de famílias. Neste novo cenário delicado de pandemia, há pessoas que estão no grupo de risco e podem desenvolver as formas mais graves da doença", explica a endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk, Priscilla Olim Mattar.


A campanha

Por se tratar de uma iniciativa de utilidade pública, a campanha "Caneta da Saúde" tem abrangência nacional e contará com diversas iniciativas no ambiente digital e presenciais. No site http://www.canetadasaude.com.br, dedicado à campanha, a população encontrará informações e orientações sobre o diabetes, o uso de insulina, as vantagens e benefícios da utilização da caneta preenchida de insulina, além de um conteúdo que desmistifica inúmeras "fake news" sobre a doença e seu tratamento. Há também uma área destinada aos profissionais da saúde, com um exclusivo e-book e orientações técnicas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina no SUS.

Ao longo de três meses, um caminhão circulará pelos estados de São Paulo (Capital, Campinas e Ribeirão Preto), Rio de Janeiro (Capital e São Gonçalo), Bahia (Salvador e Feira de Santana), Minas Gerais (Belo Horizonte e Uberlândia), Paraná (Curitiba e Londrina) e Paraíba (João Pessoa e Campina Grande), distribuindo kits de orientação e esclarecendo dúvidas da população em frente a algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dessas cidades.

Na capital paulista, o caminhão percorrerá as ruas da cidade entre os dias 24 e 25 de maio, entre das 9h às 19h, no intuito de reforçar a importância do dispositivo na capital mais populosa do país. Nestes dias, o caminhão poderá ser encontrado nos arredores das UBS Joamar, que fica na Rua Adauto Bezerra Delgado, 240 - Parque Casa da Pedra-SP.

Já no ambiente digital, a campanha contará com muito conteúdo no Facebook e Instagram , além de ação especial com influenciadores digitais e celebridades que têm diabetes ou que tenham algum familiar com a doença. O objetivo é contar com a ajuda desse público na disseminação de informações corretas sobre a utilização das canetas preenchidas de insulina e, principalmente, destacar que o recurso é gratuito e distribuído pelo SUS. A campanha também conta com um filme especial que explica as vantagens da "Caneta da Saúde", que será veiculado nas principais redes de TV, como Globo, SBT, Record e Bandeirantes, em todo o País.


Diabetes em tempos de Covid

A pandemia do novo coronavírus desponta no cenário como preocupação extra. Já se sabe que pessoas com diabetes não estão mais suscetíveis a se contaminar se tomarem os cuidados recomentados pelas autoridades de saúde. No entanto, estando no grupo de risco, elas são sim mais susceptíveis a desenvolver as formas mais graves da doença quando o diabetes não está devidamente controlado.7Um tratamento adequado controla os picos glicêmicos evitando, por consequência, emergências médicas neste momento tão delicado da história mundial.1 Recentemente, pesquisadores descobriram que não só o diabetes é uma comorbidade, o que pode agravar o caso de um paciente com coronavírus, como também pode ser uma consequência tardia para aqueles que contraíram o vírus e se recuperaram.7 Ou seja, pesquisadores já trabalham com a hipótese de que o novo coronavírus possa ter como consequência um quadro de diabetes.8 Esses elementos tornam a campanha "Caneta da Saúde" ainda mais significativa em um momento de escassez de informações sobre o novo coronavírus, com sobrecarga dos profissionais de saúde das unidades médicas e com o isolamento social.


O diabetes no Brasil

No mundo, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países com maior número de pessoas com diabetes por milhão de habitantes. Se nada for feito, essa tendência não deve melhorar até 2045.9Complicações decorrentes do diabetes também estão entre as principais causas de morte no Brasil.9

Por isso, preocupados com este cenário, setores público e privado estudam formas de diminuir as mortes entre as pessoas com diabetes e de melhorar sua qualidade de vida, bem como reduzir os custos associados ao diabetes.10


Boas notícias em números

Embora as canetas preenchidas de insulina estejam no mercado desde 1985, foi só em 2018 que elas foram incluídas no SUS, ampliando o alcance de tratamento para populações mais vulneráveis e colocando pela primeira vez na história a tecnologia na malha de saúde pública.10

Essa tecnologia demonstrou melhorar a qualidade de vida de pessoas com diabetes e reduzir as emergências hospitalares em diversos estudos nacionais e internacionais.2,4Por exemplo, 90% dos usuários de caneta afirmam precisar de menos assistência para aplicar a insulina, 64% das pessoas com diabetes que adotaram a caneta apresentaram menos episódios de hipoglicemia. 11 Já um estudo entre médicos dos Estados Unidos mostrou que 97% deles acreditam que a aplicação de insulina com a caneta é melhor do que o uso de frascos, seringas e ampolas.12 E, na Itália, Estados Unidos e Irlanda, 90% das pessoas com diabetes consideram as canetas mais discretas, mais rápidas e fácies de usar. 13, 14,15


Para mais informações acesse: Caneta da Saúde



Referências

1Sociedade brasileira de Diabetes, em http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/oque-e-diabetes

2Pesquisa Abril Veja Saúde -Novo Nordisk , em http://saude.abril.com.br/blog/futuro-do-diabete/um-mapa-dos-desafios-para-os-pacientes-que-usam-insulina-e-familiares/

3Prefeitura de São Paulo, em http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/noticias/?p=267420#:~:text=No%20munic%C3%ADpio%20de%20S%C3%A3o%20Paulo,Multidisciplinar%20de%20Atendimento%20ao%20Diabetes

4 Sociedade Brasileira de Diabetes em, http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/SBD-_Dados_Epidemiologicos_do_Diabetes_-_High_Fidelity.pdf5Ministério da Saúde, PORTARIA No 08, DE 15 DE MARÇO de 2018

6Novo Nordisk, em http://www.novonordisk.com/about/our-products.html

7Revista The Lancet, em http://www.thelancet.com/journals/landia/article/PIIS2213-8587(20)30315-6/fulltext

8Proportion of newly diagnosed diabetes in COVID-19 patients: A systematic review and meta-analysis http://dom- pubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/dom.14269

9Federação Internacional de Diabetes (IDF), em http://www.diabetesatlas.org/en/

10Ministério da Saúde, PORTARIA No 08, DE 15 DE MARÇO de 2018

11Schawartz et al.J Clin Res. 2007;10:1

12Lee et al. Clin Ther. 2006;28(10):1712-25

13Bohannon et al. Clin Ther. 2000;22(9):1049-67

14Murray et al. Diabetic Med. 1988;5(8):750-4

15 Coscelli et al. Diabetes Res Clin Pract. 1995;28(3):173-7.


Obesidade infantil: como combater o problema durante a pandemia?

A obesidade infantil é um dos problemas de saúde pública que vem atormentando as autoridades sanitárias em âmbito global. Um estudo elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017 mostrou que havia em todo o planeta um total de 124 milhões de crianças e adolescentes obesos. Só entre as crianças acima do peso, a projeção da OMS é de que elas cheguem a 75 milhões em 2025.

Os números causam espanto se considerarmos que houve um aumento de mais de 1.100% da década de 1970 para cá, considerando os 11 milhões de pequenos e jovens obesos que existiam há quatro décadas.

No Brasil, um levantamento feito em 2019 pelo IBGE também revela motivos de preocupação: 16,33% das crianças brasileiras entre 5 e 10 anos de idade têm Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 kg/m², a partir do qual a OMS categoriza como obesidade. Outras 5,22% delas apresentam obesidade mórbida, quando o IMC supera os 40 kg/m². Entre os adolescentes, aponta o IBGE, 18% têm sobrepeso, 9,53% são obesos e 3,98% entram no quadro de obesidade grave.

Esses números, que já são motivo de alerta, aumentaram no período de quarentena. A principal razão é pela restrição às atividades escolares e pelo maior tempo ocioso dentro de casa. Elas se sentem tentadas a comer mais alimentos com baixa qualidade nutricional e por mais vezes ao dia.

O alerta é feito por Rodrigo Felipe, presidente do Grupo First e idealizador da operadora de planos de saúde You Saúde. Ele adverte aos pais para que dediquem um cuidado geral com a alimentação e a rotina das crianças.

“A pandemia exige que fiquemos mais em casa, mas no caso das crianças e dos adolescentes isso não é tão simples. Eles ficam mais agitados, e tendem a descontar essa tensão na alimentação e no uso excessivo de telas”, explica. “Isto significa que as crianças comem mais e fazem menos atividades físicas. Se não houver um cuidado dos pais no controle dessas duas balanças, as estatísticas que conhecemos e que já geram preocupação tendem a piorar bastante. Serão números ainda piores nos próximos anos”, Rodrigo Felipe.


Aprendizagem

Segundo Rodrigo, a alimentação infantil é uma aprendizagem como qualquer outra pela qual uma criança deve passar. Por isso, evitar ofertar doces e alimentos gordurosos que ela ainda não conhece é o início de um caminho contra a obesidade. Outra medida é estabelecer restrições ao grupo de crianças e aos adolescentes que já conhecem o sabor dos alimentos perigosos.

“A reeducação alimentar está em alta. Há várias crianças e adolescentes lutando contra o peso e recorrendo a nutricionistas e nutrólogos. Mas o melhor remédio é a prevenção. Quanto mais cedo os pais se preocuparem em proporcionar hábitos alimentares saudáveis aos filhos, menores vão ser os riscos de desenvolver uma obesidade nas primeiras etapas de vida”, projeta.    


Veja dicas para proteger o orçamento e os investimentos da alta generalizada de preços

Com inflação elevada, é preciso resguardar o patrimônio alocando parte dos recursos em aplicações indexadas a índices de inflação


Não bastassem a pandemia, a elevação das taxas de desemprego e a alta dos juros, as famílias brasileiras têm se deparado ainda com a elevação dos índices de inflação. Nos primeiros quatro meses de 2021 (janeiro a abril), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já acumula alta de 2,37%, frente a uma meta central de 3,75% para o ano inteiro. Em 12 meses (maio de 2020 a abril de 2021) a inflação acumulada já chega a 6,76%, a maior taxa desde 2016. Além de olhar com muita atenção para os gastos dentro e fora de casa, é necessário criar estratégias de investimentos que possam proteger o patrimônio.

Uma das formas mais eficientes de proteção de carteira em um período como este é direcionar parte dos investimentos para aplicações indexadas a índices de inflação, explica Evaldo Perussolo, co-fundador e CFO do Banco Bari. “O objetivo principal desse tipo de estratégia é preservar o poder de compra do dinheiro que está aplicado”, conta.

Entre as aplicações de renda fixa consideradas seguras e que têm entre os indexadores tanto taxas de juros quanto índices de inflação estão os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Entre os CDBs pós fixados, é possível optar por aqueles com rendimento atrelado ao IPCA, mais uma taxa de juros determinada no dia da aplicação. “A taxa de juros tende a aumentar conforme aumenta o prazo da aplicação”, explica Perussolo.

Além de oferecer rendimento muito superior ao da caderneta de poupança, há CDBs disponíveis no mercado, como os do Banco Bari, com aplicações mínimas iniciais de apenas R$ 50. Assim como a poupança, os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Há outras opções que também costumam oferecer rentabilidade indexada ao IPCA ou IGP-M mais uma taxa de juros fixada, tais como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). As duas aplicações são isentas de Imposto de Renda. Vale ficar de olho na seguinte regra: quanto maior o prazo de aplicação, maior a rentabilidade que costuma ser oferecida.

 

Veja outras dicas do Banco Bari para proteger seu bolso:

- Grande parte dos contratos de aluguel é indexada ao Índice Geral de Preços de Mercado, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Como este índice não mede apenas os preços finais ao consumidor, mas também os de atacado e construção civil, em momentos de repique inflacionário é o que mais sensíveis a variações bruscas. Somente entre janeiro e março de 2021, o IGP-M acumula alta de 8,26%. Se o aluguel ou qualquer outro contrato for indexado ao IGP-M, tente renegociar, substituindo pelo IPCA, que é o indicador utilizado pelo Governo para a meta de inflação;

- Alguns gastos importantes de uma residência são as tarifas públicas, como água, luz e gás. Estas não podem ser renegociadas e aumentaram muito nos últimos meses. Mas é possível conscientizar a família sobre a necessidade de uso racional de recursos. Não deixar as luzes acesas, juntar roupa suja para lavar na máquina de uma única vez e não deixar o chuveiro ligado desnecessariamente, são medidas simples que farão diferença.

- Os alimentos estão entre os produtos que mais subiram nos últimos meses. Nos itens de mercearia, como arroz, massas e biscoitos, é hora de pesquisar preços. O consumo também caiu e há muita concorrência entre as marcas. Já entre os hortifrutis, aproveite sempre os da safra, que são mais em conta e têm mais frescor e qualidade.

- Preste atenção em sua carteira de investimentos. Embora os juros tenham sofrido elevação, ainda estão em patamares reduzidos para o histórico do país. Para a sua carteira de renda fixa, o ideal é mesclar investimentos atrelados à taxa Selic e, também, a índices de inflação, como os CDBs, LCIs e CRIs atrelados a IPCA ou IGP-M. Essa é uma estratégia de proteção de patrimônio para quem quer preservar o que tem sem correr riscos elevados.

 


Banco Bari

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Câncer de pulmão: imunoterapia e terapias avançadas estão revolucionando o combate à doença

Tratamentos baseados no conceito de oncologia de precisão, cirurgias minimamente invasivas e programa anti-tabagismo estão entre as grandes aliadas para qualidade de vida dos pacientes



Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que ao ano mais de 30 mil brasileiros são diagnosticados com câncer de pulmão, fazendo com que o tumor esteja entre os líderes em volume de incidência no país - cerca de 13% de todos os casos registrados. E cabe a ele mais um título pouco valoroso: o de doença oncológica que mais mata todos os anos. O levantamento mais recente, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer divulgado em 2018, indica que são 28.717 mortes em decorrência dessa neoplasia maligna a cada 12 meses.

Contudo, há motivos a serem celebrados: graças ao avanço proporcionado pelas pesquisas científicas nos últimos anos, os tumores de pulmão atualmente contam com um arsenal poderoso para o enfrentamento da doença, que, somados à quimioterapia, radioterapia e outras condutas de cuidado, tem revolucionando o combate à esse tipo de câncer. Neste cenário, a Imunoterapia - que ativa o sistema imunológico através da combinação de diversos medicamentos - é apontada como uma aliada valiosa e eficaz em muitos casos, podendo ser combinada ou não a outras alternativas terapêuticas.

O tratamento recebeu dedicatória do Prêmio Nobel de Medicina em 2018 e, desde então, se estabeleceu como melhor caminho para pacientes com Câncer de Pulmão - inclusive em metástases - porque tem uma variedade de componentes agindo especificamente nas células cancerígenas. Dados apresentados na Associação Americana de Pesquisa do Câncer, em Chicago, no mesmo ano, já apontavam a Imunoterapia como a responsável por maior qualidade de vida e probabilidade de sobrevivência, modificando de forma imediata as práticas médicas no tratamento de algumas formas da doença desde então.

"A imunoterapia é um enorme avanço para o tratamento do câncer de pulmão. Para que essa terapia funcione, o diagnóstico precisa ser individualizado e preciso. Conhecendo as células cancerígenas, as medicações vão agir para fortalecer o sistema imunológico que combate aquele mal especificamente. Ou seja, o caminho passa a ser o fortalecimento do sistema. Antes, o que ocorria era a destruição total das células, inclusive as saudáveis, para a eliminação do mal. Agora, o tratamento é focado, o que aumenta as chances de sucesso e qualidade de vida", argumenta Carlos Gil Ferreira, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas.


Combate ao tabagismo e individualização também são palavras de ordem

O arsenal de avanços na Oncologia tem ainda como aliada a análise genética, tanto para a precisão diagnóstica, quanto para o direcionamento de tratamentos cada vez mais pautados pelo olhar individualizado e eficácia nos resultados. Segundo Carlos Gil Ferreira, exames que ajudam a detectar o perfil molecular de tumores de pulmão têm se mostrado importantes ferramentas no controle da condição.

"Esse tipo de teste proporciona maior precisão e melhor qualidade no diagnóstico, o que é fundamental para uma definição precisa do tratamento. Isso porque, apenas conhecendo com precisão a célula cancerígena o profissional de saúde conseguirá especificar o melhor tratamento para aquele caso", ressalta.

Adicionalmente, seguindo essa visão voltada à união de esforços para obtenção de melhores resultados em toda a linha de cuidados ao paciente, o presidente do Instituto Oncoclínicas ressalta que o combate ao fumo é essencial para reduzir os riscos de incidência de tumores de pulmão. "Nunca é tarde para abandonar o vício. Mesmo no caso de pacientes com diagnóstico de câncer, aqueles que largam o cigarro obtém uma melhora na capacidade de oxigenação que favorece a redução de possíveis efeitos colaterais das terapias empregadas e contribui para uma melhor resposta ao tratamento, com ganhos evidentes para a qualidade de vida", finaliza Carlos Gil.
 

Previsão de aumento no consumo com turismo na RMC em 2021 gera expectativa positiva no setor

De olho na melhora, Rede Vitória Hoteis aposta em pacotes especiais 


O setor de turismo da Região Metropolitana de Campinas (RMC) sentiu fortemente os impactos da crise econômica ocasionada pela pandemia. Somente em 2020 as cidades perderam 390 mil turistas, resultando em prejuízos de aproximadamente R$ 455 milhões somente para a rede hoteleira e mais de cinco mil postos de trabalhos cortados – metade da mão de obra do setor. As taxas de ocupação dos hotéis ainda continuam bem abaixo do período pré-pandemia e deverão continuar baixas até o inicio de 2022, mas a liberação gradual das atividades econômicas começa a acender uma luz no fim do túnel para o setor. 

Segundo estudo realizado pela empresa IPC Maps, o potencial de consumo estimado no setor de turismo no RMC para este ano pode chegar a R$ 3.366.750.993 bi, uma alta de 12.03% ante os R$ 2.996.842.812 bilhões do ano passado. 

Em Campinas, onde o turismo de negócios é mais forte e vem sofrendo com os cancelamentos de grandes eventos e convenções, o levantamento aponta para uma alta de 10,04% no potencial de consumo: passando de R$ 1.107.282.230 (2020), para R$ 1.222.604.959. 

O estudo do IPC Maps leva em conta as despesas nomeadas viagens (alimentação, hospedagem, passagens aéreas e de ônibus, combustível e excursões). “Houve crescimento nominal nos valores de potencial de consumo de Recreação, Cultura e Viagens, tanto na RMC como no município de Campinas, o que também é um excelente indicador de que, aos poucos, as coisas tendem a voltar ao normal, mesmo com a segunda onda da pandemia”, explica Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, 

Empresas do setor enxergam com otimismo e esperança as previsões de retomada. O avanço dos negócios também está diretamente ligado à aceleração da vacinação no país, para trazer maior conforto e segurança para as pessoas saírem de casa. 

No caso da Rede Vitória Hotéis, com cinco unidades em Campinas, Paulínia e Indaiatuba, a estratégia para aproveitar a retomada é apostar em diversas frentes, como pacotes focados em experiências em parcerias com diversos parceiros, mini wedding (eventos pequenos e restritos), atrativos para casais, pacotes de núpcias, bastante procurados, Pet Friendly (hoje uma questão bastante influenciadora nas decisões das famílias na hora da escolha do hotel), além dos próprios restaurantes do grupo. 

Os pacotes oferecem uma série de atividades dentro e fora das dependências hoteleiras da rede, incluindo jantares servidos pelos restaurantes premiados Bellini (culinária Contemporânea) e Kindai (com foco na cozinha japonesa), passeios monitorados a produtores de alimentos e pontos turísticos, além de atividades ao ar livre como caminhadas e trilhas em Área de Proteção Ambiental (APA). 

“Nossa proposta é oferecer às famílias, amigos e casais um final de semana diferenciado e repleto de experiências, começando pela hospedagem em uma de nossas três unidades, a alta gastronomia dos restaurantes do grupo, e passeios ao longo do dia a lugares fascinantes que a região proporciona”, explica Eduardo Porto, Gerente de Marketing da Rede Vitória Hotéis. 

Porto explica que estes pacotes já vinham sendo desenhados, mas que o isolamento com a pandemia acabou por acelerar todo o processo e parcerias com as empresas. “Estamos trabalhando e negociando com mais parceiros para ampliar as atividades e passeios aos nossos hóspedes”, completa. 

Além dos pacotes, outra aposta da rede é nos chamados mini wedding, eventos como casamentos e festas intimistas e para grupos de 10 e 100 pessoas. “Desde a reabertura dos espaços, no final de abril, registramos uma grande procurar e fechamento de pacotes no grupo”, conta Porto, acreditando que esta nova tendência deverá ajudar bastante na recuperação do setor nos próximos anos.


Nem toda multa gera pontuação na CNH, alerta Detran.SP


Toda pontuação na carteira de habilitação é resultado de uma infração de trânsito cometida, porém nem toda multa significa pontos na CNH do condutor. Com a alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vigor desde o mês passado, algumas penalidades de cunho administrativo deixaram de pontuar.

 

A maioria destas infrações está relacionada à parte burocrática, como por exemplo as características do veículo, porte de documento e placas em desacordo. Há ainda as infrações autossuspensivas, aquelas que pela gravidade da multa não conta pontuação e o condutor tem a CNH suspensa automaticamente: dirigir alcoolizado, se recusar a fazer o teste do bafômetro e exceder a velocidade acima de 50% da máxima permitida são alguns exemplos. Anteriormente, mesmo com o documento suspenso, eram aplicados sete pontos na carteira. Há casos ainda em que a multa pode se transformar em advertência e também não contabiliza pontos.

 

“É nosso papel informar os cidadãos sobre as novas regras estabelecidas para que todos estejam cientes e exerçam uma condução segura e responsável”, aponta o diretor-presidente do Detran, Neto Mascellani. “Não é porque algumas infrações deixaram de pontuar que o condutor poderá abusar, até porque o pagamento das multas continua sendo obrigatório, então acho que vale a consciência de cada um, a boa conduta do cidadão e que isso não traga como consequência o desrespeito à Legislação de Trânsito.”

 

Veja as principais infrações que não pontuam na CNH:

Infrações praticadas por passageiros de transporte rodoviário

No caso de um passageiro de transporte rodoviário cometer alguma infração, como por exemplo, não utilizar o cinto de segurança, mesmo que tenha sido orientado no embarque, o condutor do veículo não soma mais pontos na CNH, no entanto, a multa para ele segue em vigência no valor de R$ 195,32.

 

Dirigir sem os documentos de porte obrigatório

Tanto a CNH quanto o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) são documentos que o motorista deve sempre portar ao dirigir, porém caso não esteja com eles não serão mais gerados pontos na carteira, mas vale reforçar que a autuação continua valendo no valor de R$ 88,38, além de retenção do veículo até a apresentação do documento. O Detran.SP disponibiliza estes documentos digitalmente, o que facilita o porte ao armazená-los no aparelho celular, uma forma muito mais prática e acessível. Saiba mais aqui.

 

Infrações ao proprietário

Há ainda infrações em que a pontuação não vai para o condutor e sim para o proprietário, como já era antes da alteração na Lei:

- Veículo com cor ou característica alterada;

- Placas do veículo em desacordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran);

- Conduzir veículo de carga com falta de inscrição e demais inscrições previstas no CTB;

- Não registrar o veículo no prazo de 30 dias;

- Deixar de dar baixa no registro de veículo que deu perda total;

- Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor.

 

Mudança na pontuação

Novos limites de pontuação na CNH estabelecidos no novo CTB:

●       20 pontos: no período de 12 meses, com duas ou mais infrações gravíssimas.

●       30 pontos: no período de 12 meses, com uma infração gravíssima

●       40 pontos: no período de 12 meses, sem nenhuma infração gravíssima

 

Vale lembrar que a não pontuação na CNH pelas infrações mencionadas não isenta o pagamento das multas. Os condutores que não estiverem em dia com o pagamento dentro do prazo previsto (30 dias) não conseguem fazer o licenciamento do veículo.


Para acompanhar a situação da sua CNH, basta acessar o aplicativo do Detran.SP ou pelo portal aqui.


Suspensão de contrato de trabalho, férias coletivas e férias antecipadas podem ser usadas para gestantes em teletrabalho?

A Lei 14.151/2021 determina que as gestantes devem permanecer em teletrabalho, e quando não for possível o trabalho a distância, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, medida que deve ser cumprida de forma imediata. 

A Lei visa proteger da contaminação pela Covid-19 a gestante e ao bebê. O afastamento deve permanecer enquanto estiver vigente o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso, devido à pandemia. Desde então, diversos questionamentos a respeito da aplicação desta Lei surgiram. 

A dúvida é se, dentro desse novo contexto, podem ser suspensos os contratos de trabalho das gestantes mediante o que permite a Medida Provisória (MP) 1.045/2021, publicada no dia 28 de abril, instituindo o novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e a possibilidade de redução de jornada e/ou suspensão dos contratos de trabalho, a fim de atender a lei que obriga o afastamento dessas mamães.  

Muitos profissionais e empregadores pensaram dessa forma, mas a resposta é não.  

A Lei 14.151/2021 traz em seu texto que o afastamento da gestante deverá ocorrer sem prejuízo de sua remuneração. Neste sentido, o afastamento precisa garantir à gestante a manutenção da sua remuneração de forma integral, fato que não acontece com a suspensão do contrato de trabalho, que tão somente asseguraria o valor que viesse a receber com o seguro-desemprego, portanto inferior ao salário contratual. 

Destaca-se ainda que nas suspensões de contratos, os trabalhadores têm reflexos negativos em sua vida laboral, como por exemplo, a perda dos valores proporcionais que seriam recebidos no 13º salário e nas férias durante o período de suspensão, novamente havendo prejuízo à gestante. 

Portanto, a MP 1.045/2021 definitivamente não poderá ser usada, pelo menos até que seja publicada orientação do governo neste sentido, para atendimento à determinação da Lei 14.151/2021. 

Como alternativas, algumas ferramentas podem ser usadas, como a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e a antecipação de feriados e o banco de horas. Lembrando que, em nenhuma dessas medidas poderá haver prejuízos à remuneração integral da gestante.

 


Thaluana Alves - advogada, graduada pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pós-graduada em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestranda em Direito pela Universidade Nove de Julho.


7 em 10 brasileiros ainda não entendem o que é open banking, diz pesquisa

 Segundo levantamento do C6 Bank/Ipec, 69% da população quer conhecer melhor o sistema financeiro aberto antes de decidir se vai ou não compartilhar dados bancários 

 

A dois meses de o open banking entrar na principal fase de implementação, a maior parte dos brasileiros ainda não conhece bem o sistema que prevê compartilhamento de dados bancários. Segundo pesquisa C6 Bank/Ipec, 69% dos brasileiros com acesso à internet afirmam que precisam entender melhor essa novidade antes de decidir se vão compartilhar informações financeiras.   

 

O sistema financeiro aberto prevê o compartilhamento de informações bancárias dos clientes entre as instituições financeiras com o objetivo de aumentar a concorrência, a disponibilidade e personalização de produtos no mercado.   

 

“Ao contrário do Pix, que é um produto com vantagens muito claras, o open banking é um novo ambiente, regulado pelo Banco Central, que vai permitir uma série de soluções e inovações. Essas soluções também vão se traduzir em vantagens para os clientes, principalmente em redução de tarifa e spread, mas esses benefícios precisam de um tempo maior para se tornarem tangíveis para o consumidor”, diz Maxnaun Gutierrez, head de produto e pessoa física do C6 Bank.   

 

A pesquisa também aponta que 33% dos brasileiros mostram-se interessados em compartilhar seus dados pessoais com instituições financeiras em troca de economia com tarifas e taxa de juros. Outros 43% ainda têm receio de autorizar o compartilhamento.   

 

As mulheres e os entrevistados com mais de 55 anos são os grupos mais receosos. Entre elas, 46% responderam que não têm interesse em compartilhar seus dados com instituições financeiras. Na faixa de 55 anos ou mais, esse percentual é de 51%. Os consumidores entre 25 a 34 anos, por outro lado, são os mais propensos a compartilhar dados em troca de benefícios financeiros.   

 

A primeira fase do open banking entrou em vigor em 1º de fevereiro deste ano. Então, as instituições disponibilizaram ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Nessa fase do open banking, não há compartilhamento de nenhum dado de clientes.   

 

A segunda fase do open banking começa no dia 15 de julho de 2021. Segundo o Banco Central, a partir dessa fase, os clientes, se quiserem, poderão solicitar o compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. O compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar, sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. O cliente pode cancelar essa autorização a qualquer momento em qualquer das instituições envolvidas no compartilhamento.  

As entrevistas para a pesquisa C6 Bank/Ipec foram feitas entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2000 brasileiros das classes A, B e C, com acesso à internet no país todo. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 


C6 Bank

https://www.c6bank.com.br/


Butantan vai ganhar museu de vacinas centro avançado de produção de soros

Novo espaço para a fabricação de soros terá 6 mil metros quadrados e comportará linha produtiva completa, além de incluir o processo de transformação dos produtos líquidos em pó; museu abrigará atrações interativas e históricas, além de palestras, com o objetivo de incentivar o interesse pela ciência



O Instituto Butantan, ligado ao Governo de São Paulo, iniciou as obras para a construção de seu novo Centro Avançado de Produção de Soros e para a criação do futuro Museu da Vacina da instituição.

O novo centro de soros, que deve ficar pronto em 2023, permitirá a produção industrial completa, em uma única planta, de todos os soros que o instituto disponibiliza contra toxinas de animais peçonhentos e microrganismos. Já o Museu da Vacina será inaugurado em 2022 e aberto para visitação do público.

Com investimentos de 34,5 milhões, o projeto do novo centro de soros prevê um espaço 6,6 mil m² com cinco pavimentos, que contemplará desde o processamento do plasma até o envasamento dos frascos. A nova fábrica também contará com um liofilizador, que permitirá que os produtos líquidos sejam desidratados e transformados em pó, mantendo as propriedades neutralizantes dos soros mesmo sem refrigeração. A finalização da obra está prevista para 2023.

“O projeto da nova fábrica prevê a inclusão da liofilização no processo produtivo dos soros. Com isso o produto poderá chegar a locais e regiões do país em que a refrigeração é uma dificuldade. Isso fará com que os soros estejam mais acessíveis, principalmente nas regiões mais inóspitas onde, por exemplo, os acidentes com animais peçonhentos são muito comuns”, explica Fan Hui Wen, Gerente do Núcleo de Produção de Soros.

Há mais de um século, o Butantan produz diversos tipos de soros contra toxinas de animais peçonhentos e microrganismos. Atualmente o Instituto disponibiliza 12 tipos de soros ao sistema público de saúde, a partir de acordos de fornecimento com o Ministério da Saúde.


Sua produção envolve a imunização de cavalos com antígenos produzidos a partir de venenos, toxinas bacterianas ou vírus, a obtenção de diferentes tipos de plasma, que são submetidos a processamento industrial de purificação, formulação e envase, resultando em produtos de alta qualidade, segurança e eficácia.


Museu da Vacina


O projeto em desenvolvimento do Museu da Vacina visa criar um espaço cultural que instigue o interesse pela ciência e pesquisa através do tema vacinação, além de contar a história e reforçar a importância da imunização no país e no mundo. Entre as atividades serão realizadas também exposições interativas, atividades complementares e palestras.

Para a restauração dos 309 metros quadrados estão sendo investidos R$ 2,6 milhões. O local onde o museu funcionará é uma edificação histórica, construída no fim do século 19, e utilizada inicialmente como sede da Fazenda Butantan na produção de leite bovino distribuído na cidade antes mesmo da criação do Instituto.

Ao longo dos anos o ambiente teve diferentes finalidades como, por exemplo, ser a residência de Vital Brazil, primeiro diretor do Butantan. Em 1933 a casa foi transformada em escola rural do Grupo Escolar do Butantan e, posteriormente, foi utilizado como ponto de apoio para áreas técnicas da instituição. Mais recentemente a casa era utilizada pelos laboratórios de Herpetologia, Ecologia e Evolução.

Este será o quinto museu do Instituto Butantan, que hoje possui também o de Microbiologia, Biológico, Histórico e de Saúde Pública (Emílio Ribas).

O Museu da Vacina será um grande marco na trajetória de mais de 120 anos do Butantan, que se consolidou como principal produtor de vacinas e soros da América Latina. Com este novo espaço o Butantan espera contribuir ainda mais para incentivar o conhecimento sobre a importância dos imunizantes para a prevenção de diversas doenças.


Canadá enfrenta déficit de pessoas para preenchimento de vagas de emprego

País teme se tornar um dos que mais podem apresentar baixas taxas de natalidade e uma população envelhecida, com a pandemia que começou em 2020, esse cenário se agravou ainda mais

 

Desde 2011, o Canadá vem recebendo novos imigrantes com a proposta de aquecer a economia do país, com a pandemia esse cenário se agravou e o país está correndo atrás de pessoas de fora para oportunidades de trabalho.

 

Essa necessidade em atrair imigrantes vem acontecendo, pois o Canadá tem o receio de ter uma das menores taxas de natalidade do mundo e também uma das populações mais envelhecidas. “O Canadá já vive com esses problemas e somando tudo isso com a pandemia que começou em 2020, fez com que o cenário por lá se agravasse ainda mais. Eles estão com falta de pessoas para preencher vagas de emprego que já existiam, por exemplo. Por isso, esse é o momento para quem deseja se planejar para morar no país”, afirma Daniel Braun, presidente da Cebrusa Northgate, empresa que oferece soluções completas de imigração para o Canadá. 

O governo canadense vem facilitando ainda mais os processos para imigrar no Canadá. “Em outras palavras, está sobrando emprego onde é considerado o melhor país do mundo para se viver. E não estou falando de subempregos, mas de milhares de vagas formais para quem quer morar por lá com diferentes níveis de escolaridade. Existem oportunidades do ensino básico ao pós-doutorado”, destaca. 

Segundo Daniel Braun com as novas facilidades que o Canadá vem oferecendo para os imigrantes, hoje é possível morar no país independente de diploma, condição financeira ou domínio de outra língua, mas para isso é importante se planejar bem para não cair em ciladas e contar com uma boa consultoria. “Estamos oferecendo o Check List da Imigração para quem deseja morar no país. O Check List é um mapa da imigração com diversos pontos importantes. Quem entrar para o Check List, além de ter acesso a uma plataforma que fala sobre vida e imigração canadense, também terá dicas sobre preparação no mercado de trabalho com uma consultoria gratuita”, garante. 

Braun afirma que é essencial ter a consultoria de um consultor regulamentado, mas esse tipo de serviço não é muito acessível. “Para se ter uma ideia, se você for atrás de um consultor regulamentado, por exemplo, você vai gastar em média 200 dólares, mais de 900 reais. Nós estamos oferecendo toda essa consultoria de forma gratuita”. 

Para se inscrever e ter mais informações sobre o Check List da Imigração, basta acessar o link https://maratona.seufuturocanada.com.br/oportunidade_checklist_

 


Northgate Cebrusa


AINDA É TEMPO DE SALVAÇÃO!

No último dia 15, vi esse bom povo rezar, cantar, valorizar em cartazes, gestos e aplausos, palavras que traziam calor à alma na tarde fria de Porto Alegre. Havia, na manifestação pela Família, alguns amigos pessoais, claro. Mas eu conhecia aquela gente toda pelo muito que temos em comum no pequeno e imenso repertório de afetos morais e espirituais que trazemos no coração.

Estávamos unidos por algo valioso e, sim, também contra perigos assustadores. Quando lhes falei, encerrando o evento, disse que no campo político, no lado oposto, cada palavra proferida ali no Parcão era objeto de escárnio e combate. Era execrado cada cartaz, bem espiritual, valor moral, anseio expresso, oração pronunciada. Difícil, no mundo moderno, imaginar antagonismo maior e conciliação tão impossível.

Engana-se quem pensa que as bandeiras vermelhas expressam mera opção política. Não! Trata-se de algo muito mais profundo, que envolve a destruição de toda uma cultura. E não é para substituir por outra superior, que seus filósofos, psicólogos, linguistas, juristas estão longe de esboçar, mesmo os mais eminentes. Pensam tão distantes do homem real que negam a própria Razão.

Por acaso, poucas horas antes de sentar-me para escrever este artigo, recebi da editora Avis Rara, o livro “Guerra Cultural” de Stephen Hicks. Nas primeiras páginas, engasgo a leitura diante da composição de duas frases. Numa, diz Michel Foucault: “A Razão é a derradeira linguagem da loucura”. Na outra, Jean-François Lyotard completa o abismo: “A Razão e o Poder são uma coisa só”.

Perceberam, queridos leitores, as consequências disso? De um golpe só todas as bibliotecas são derrubadas.  É a filosofia que nega a filosofia! Segundo ela, observar a realidade, buscar sentido, aplicar a inteligência ao objeto, ter razão, por fim, é opressão. Que dizer, então da Fé, da verdade, do bem, do justo, do belo?

Sigamos adiante com os semideuses das prateleiras universitárias. Eles nos levam pela mão àquilo de que nos querem afastar. Pense nas nossas salas de aula que motivam o desamor à pátria, no “pluralismo” excludente das universidades, no que aconteceu com a arte ao longo do último século. Pense nas notícias que chegam de toda parte sobre a total rendição dos educandários católicos, pense na acomodação e reacomodação da doutrina à falta de juízo da hora. Pense na fragmentação da sociedade, no modo como o poder é disputado, no que o Congresso vota, ou não vota, e no que STF decide, ou não. Pense na erotização das crianças, na ânsia pela liberação da maconha, nas prisões abertas, na culpa das vítimas e na inocência dos culpados. E vamos, assim, virando o mundo pelo avesso, usando a difamada Razão para estabelecer relações de causa e efeito.

Durante dezenove séculos, minha amada Igreja Católica foi a grande depositária e sustentáculo da cultura do Ocidente. Sua missão educadora e cultural andava lado a lado com a espiritual. Ao ceder aquelas, fragilizou esta. Ao exorcizar seus conservadores, foi à dança com os lobos. Por isso, o Brasil, com um governo que coloca Deus acima de todos, está no olho de um furacão de intolerância a evidenciar que não há lugar para Ele na destruição empreendida por seus adversários. Há dois anos, o Brasil mostrou não estar perdido. Não há uma carta de rendição sobre a mesa. Ainda é tempo de salvação.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

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