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terça-feira, 12 de junho de 2018

Copa do Mundo: 11 curiosidades sobre o evento mais importante do futebol




Taça Jules Rimet roubada em 1983
Créditos: Hannah Johnston/ Getty Images/ Britannica ImageQuest


De 14 de junho a 15 de julho, acontecem os jogos da 21ª Copa do Mundo de Futebol masculino, promovida pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), na Rússia. Realizada pela primeira vez em 1930, desde então acumulou muitas histórias envolvendo as seleções dos países participantes. Para entrar no ritmo da competição, consultamos a enciclopédia Britannica Digital Learning® e o professor de Futebol do curso de Educação Física da Universidade Positivo (UP), Fábio Bandeira, para descobrir algumas curiosidades sobre o evento:
  • A primeira Copa foi realizada em Montevidéu, no Uruguai. O primeiro jogo, entre França e Argentina, contou com uma surpresa: o goleiro francês se machucou aos 26 minutos e, como não era prevista substituição de jogadores naquela época, a seleção teve que se adaptar e colocou o meio de campo como goleiro. Apesar disso, a França ganhou o jogo por 4 a 1. O Uruguai acabou levando a primeira Taça Jules Rimet. A Argentina foi vice-campeã.
  • Desde a sua criação, a Copa só deixou de acontecer de 1939 a 1949, por causa da Segunda Guerra Mundial.
  • Na copa de 1950, no Brasil, as seleções estavam comportadas: nenhum jogador foi expulso em nenhuma das 22 partidas disputadas.
  • As travas altas das chuteiras usadas pelo time da Alemanha, contra a Hungria, em 1954, em um gramado encharcado, foram fundamentais para a vitória. Até hoje, os alemães veem a Adidas, criadora dos calçados, como uma colaboradora da conquista do título.
  • O jogo entre Brasil e Inglaterra, na copa da Suécia, em 1958, foi o primeiro empate em zero a zero na história das Copas do Mundo. Como era uma situação inédita, alguns jogadores chegaram a pensar que haveria uma prorrogação.
  • A copa de 1962 foi a primeira que brasileiros puderam ver pela TV, apesar de não ao vivo. Fitas de videotape eram trazidas de avião e exibidas dois dias depois da realização dos jogos.
  • O tricampeonato pelo Brasil, em 1970, no México, cedeu a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Mas, em 1983, ela foi roubada da sede da CBF. Em 1984, a FIFA fez uma réplica da taça e deu-a de presente ao Brasil. A partir de 1974, a taça passou a chamar-se Taça FIFA.
  • A copa de 1982, na Espanha, contou com a maior goleada da história da Copa do Mundo: a Hungria venceu El Salvador por 10 a 1.
  • O fato trágico da eliminação do Brasil, na Copa de 2014 nas semifinais, pela Alemanha, pela goleada de 7 a 1, foi a maior derrota da Seleção Brasileira, o maior placar em uma semifinal de Copa do Mundo e o mais desastroso resultado enfrentado por um país-sede na história das Copas.
  • Em 2014, a Alemanha foi a primeira equipe europeia a vencer uma Copa do Mundo sediada nas américas.
  • O Brasil é o único país a ter participado de todas as edições da Copa do Mundo de Futebol.


Lei GDPR: como o varejo vai lidar com as informações dos consumidores?


Coletar dados de clientes e consumidores potencias via internet tem sido a base de uma revolução tecnológica no varejo. O omnichannel chegou para mudar paradigmas de consumo e a forma como se entende e pratica o trade marketing. Porém, justo quando muitas empresas estavam se habituando a essa realidade, a União Europeia aprova a lei GDPR (General Data Protection Regulation).

A Lei é uma reação à espionagem em massa promovida pelo governo dos Estados Unidos, revelado em 2013 por Edward Snowden, ex-analista da CIA. Soma-se a isso os recentes escândalos de vazamento de dados envolvendo o Facebook, as acusações de manipulação de eleições nos EUA, e o Brexit. As pessoas e autoridades estão se dando conta do perigo que é uma legislação cheia de lacunas e ausência de preparo para lidar com o ambiente digital.

Entre as principais regras estão o fato de os usuários poderem, em algumas situações, ver, corrigir ou até deletar informações que as empresas guardam sobre ele. As empresas devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem, além de poderem coletar apenas informações consentidas. Informações de crianças ganham proteção especial e, clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas. Em caso de descumprimento das regras, haverá multa de €  20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa.

A verdade é que a GDPR vai sim demandar algumas mudanças na forma com que se atua no varejo, sobretudo e-commerces, mas de maneira alguma essa é uma lei prejudicial. Ela surge de um momento conturbado de adaptação da sociedade à realidade digital, e vem como uma resposta à falta de segurança a que consumidores se expõem.

Apesar de valer no território da União Europeia, a lei atinge qualquer empresa que faça negócios com países da região. Isso também vale para multinacionais europeias em outros países e multinacionais de outros locais que atuam em solo europeu. Assim, de uma forma ou de outra, empresas de todos os portes e segmentos terão de se adequar.

Gigantes da tecnologia já estão recebendo multas, já que a lei passou a vigorar no mês passado e nem todos estavam prontos. A relação com dados é desafiadora. Vivemos uma época de transição, e ela cobra o preço de ainda estarmos encontrando a melhor maneira de lidar com a realidade digital.

A partir de agora, consumidores ganham muito, pois terão maior controle dos dados que cedem às empresas. As companhias devem aprender a lidar com isso para não perderem clientes. Enquanto a legislação se adequa, é preciso, acima de tudo, estar aberto às mudanças. Uma empresa não pode deixar de, primeiramente, revisar suas políticas e tecnologias de dados, sobretudo de cibersegurança.

As estratégias de comunicação podem até se manter semelhantes, mas é preciso saber como solicitar as autorizações de forma a não afastar os potenciais clientes, por exemplo. Nem tudo mudou, e na verdade essa pode ser uma oportunidade de se aproximar do cliente, afirmando sua postura de estar do lado de uma proteção maior de dados.

A verdade é que a informação terá mais valor do que nunca, porém será concedida de formas transparentes, controladas pelo seu verdadeiro dono, o consumidor. Talvez alguns processos sejam inicialmente afetados, demandem um pouco mais de retrabalho e esforço, mas essas são consequências de um ambiente em constante construção, como é a internet.

Partindo do ponto que uma boa marca sabe da importância de se relacionar com seus clientes e que uma relação só é saudável e duradoura se realizada com muita transparência, essa é uma medida que irá muito provavelmente agregar nesse processo como um todo.

Por mais que as estruturas tenham sido abaladas em um primeiro momento, é bom lembrar que o potencial é sempre maior. Além disso, é necessário levar um DNA de maleabilidade para a sua empresa, pois quanto mais maleáveis, mais fácil encarar mudanças, se adaptar e ainda lucrar com elas.







André Romero - diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais.

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