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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Viagens podem comprometer a visão



Especialista dá dicas de como evitar problemas com seus olhos durante viagens. Confira.


Num estalar de dedos as férias já estão aí e até os olhos de quem não tem dificuldade para enxergar sofrem durante as viagens. Isso porque, funcionam como uma janela do nosso corpo. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas a dica número um nas viagens é consultar um especialista logo que perceber qualquer alteração na visão. Por exemplo, afirma, nas viagens modificamos os hábitos alimentares e, de repente, nossos olhos podem ficar embaçados por umacrise de hipertensão arterial ou de hipoglicemia em diabéticos, situações que exigem atendimento médico imediato. Outro sinal de alerta é enxergar pontos flutuantes e flashes de luz. O especialista afirma que pode ser apenas um sintoma da degeneração do humor vítreo, líquido que preenche o globo ocular. Mas também pode sinalizar descolamento, rasgo ou outro problema na  retina, emergências com risco de perda permanente da visão.


Óculos reserva

No Brasil 1 em cada 2 pessoas precisa usar óculos ou lente de contato para corrigir a visão conforme estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de oftalmologia). Apesar do alto índice, o oftalmologista conta que  os prontuários do hospital mostram que 52% dos que precisam de correção visual só têm um par de óculos Nem é preciso dizer que em caso de perda durante viagens muitos podem ficam em um situação complicada de locomoção e prática de atividades corriqueiras. Por isso, observa, quem usa óculos precisa ter, no mínimo, dois pares.


Colírio lubrificante

Nas viagens aéreas Queiroz Neto recomenda carregar na bagagem de mão frascos de colírio lubrificante para pingar durante o voo e combater o ressecamento da lágrima. Isso porque, na cabine dos aviões o ar tem menos oxigênio e a umidade cai 30%. O resultado é a maior evaporação da lágrima que tem a função de proteger os olhos. A falta de lubrificante facilita o aparecimento de conjuntivite e ceratite (inflamção da córnea), doenças que também aumentam durante as férias de verão por causa do calor e do contato dos olhos com a água contaminada de praias e piscinas, afirma.


Lentes de contato

O oftalmologista pontua que nos voos com mais de duas horas de duração as lentes de contato devem ser retiradas porque a baixa umidade da cabine provoca atrito  com a camada externa da córnea, mesmo que o colírio  seja instilado. Por isso, quem usa lente de contato também deve carregar na bagagem de mão a solução higienizadora para poder reutilizar as lentes na decolagem.  Insistir no uso durante a viagem, destaca, pode provocar lesões superficiais na córnea que tem como sintomas olhos vermelhos, doloridos e lacrimejantes. Em pessoas com baixa imunidade, comenta, estas lesões infeccionam formando uma úlcera que leva à diminuição permanente da visão.


Restrições após cirurgias

Queiroz Neto ressalta que as viagens de avião só são contraindicadas quando uma pessoa passa por cirurgia feita com injeção de uma bolha de ar  no olho  que pode expandir perigosamente. Esta técnica, ressalta, é aplicada em alguns transplantes de córnea, nas cirurgias de retina e de catarata mais complicadas. Por isso, quem já passou por este tipo de cirurgia deve evitar as viagens aéreas.


Colírios perdem a validade


O especialista explica que todo colírio desnatura, ou seja, perde o efeito quando exposto à alta temperatura. Por isso, alguns precisam ser mantidos sob refrigeração durante as viagens.  Este é o caso cetotifeno indicado para alergia ocular, e dos análogos de prostaglandina - latanoprosta e tafluprosta – indicados para tratamento de glaucoma. “A adesão ao tratamento do glaucoma pode significar a diferença entre enxergar e perder definitivamente a visão. Por isso é tão importante que a mudança de rotina não interfira no tratamento”, observa.





5 dicas para viajar com seu pet sem estresse



Escolher um hotel pet friendly, transportar o animal de forma correta e ter acesso a petshops e clínicas veterinárias, são dicas essenciais para o período de férias ser seguro e divertido


Com as férias chegando os tutores começam a se preocupar com a melhor forma de viajar com seus animais de estimação. Pensando em facilitar os preparativos para o período de descanso e visando o bem-estar dos pets, especialistas indicam algumas dicas para fazer uma boa viagem e curtir as férias em segurança.


1. Como transportar seu pet?

Avião: Se a viagem for de avião é importante conhecer as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além das normas da companhia aérea. Para viajar com seu pet é necessário levá-lo numa caixa de transporte confortável, estar com todas as vacinas em dia e apresentar um atestado do veterinário afirmando que seu animal está apto para realizar a viagem. Dependendo do tamanho do pet é permitido que ele faça a viagem junto com o tutor na cabine, porém animais grandes precisam ser transportados no bagageiro do avião.

Carro: Para viajar de carro com seu animal de estimação é ideal que ele esteja preso. Para animais pequenos existem assentos específicos que ficam fixados ao cinto do automóvel, animais maiores podem usar o cinto de segurança especifico para pets. A caixa de transporte também é uma boa opção. Se possível faça pausas na viagem para o pet descansar e fazer xixi.


1. O que deve ter na mala dos cães e gatos?

O tutor não pode esquecer a carteira de vacinação e o atestado fornecido pelo veterinário. Leve também o bebedouro e comedouro do pet, se possível coloque a cobertinha e a caminha na mala – dormir onde ele já está acostumado pode facilitar a adaptação durante as férias. Ração, medicamentos, roupas, coleira e itens de higiene pessoal também são essenciais. Tenha uma etiqueta de identificação para seu pet e lembre-se do brinquedinho preferido dele.


2. Como encontrar locais pet friendly?

Nem todos os hotéis aceitam os animais de estimação como hospedes, então reserve com antecedência o local das férias para não ter nenhum transtorno. No Brasil já existem diversas estadias onde os cães e gatos são bem-vindos, mas é necessário verificar as normas desses locais, já que alguns não permitem a presença dos pets em todos os ambientes da hospedagem. Em outros, há exigência do uso de coleira em tempo integral. Para que você aproveite com seu animal de estimação durante todo o período, o ideal é escolher um hotel totalmente pet friendly, que não restrinja a diversão do seu pet. Não sabe onde encontrar estes lugares? Use o Guia Pet Friendly (www.guiapetfriendly.com.br) - que mostra dicas de hotéis, restaurantes e até cabelereiros onde os animais são bem vindos.


3. Como localizar petshops e veterinários?

Encontrar petshops, clínicas veterinárias e outros prestadores de serviços para pets longe de casa não é tarefa fácil, porém a tecnologia pode ajudar. O Pet Booking (www.petbooking.com.br) é uma plataforma que encontra o estabelecimento mais próximo através de geolocalização e está disponível através de site e aplicativo para IOS e Android. Se durante a viagem, o seu animal de estimação precisar de banho, tosa, consulta veterinária e até day care, o Pet Booking localiza o serviço e ainda permite o agendamento e pagamento online. Se o tutor preferir, alguns estabelecimentos disponibilizam o serviço "leva e traz", que retira e entrega o animal na sua hospedagem.


4. Tome cuidado com as altas temperaturas

As férias de fim de ano costumam ser repletas de muito sol e calor, então é preciso ter atenção redobrada com a saúde do animal. O tutor deve evitar exposição ao sol entre 10h e 15h, já que nesse período há maior emissão de raios UV – que podem causar queimaduras e câncer de pele. Uma dica importante é usar filtro solar especialmente nos pets que tem a pele rosada e/ou pouco pelo. Além disso, vale ficar de olho nas piscinas - cachorros são ótimos nadadores, mas precisam ser supervisionados na hora da diversão para evitar qualquer acidente.





Viajando com crianças



Especialista fala sobre os cuidados com os pequenos na hora de viajar


As férias escolares estão chegando, e com elas muitos planos. As viagens em família costumam ser divertidas e deixam muitas lembranças saudáveis da infância. Porém, para essas lembranças não se transformarem em um pesadelo, alguns cuidados especiais devem ser tomados.

Segundo a Dra. Patrícia Filgueiras dos Reis, pediatra do Docway, esses cuidados devem começar com a escolha do destino, que deve ser feita com antecedência e, se possível, com a participação dos pequenos. Quanto à saúde, a médica alerta sobre alguns cuidados. “É bom fazer uma consulta antes das viagens (1-2 meses), verificando inclusive as vacinas do cartão da criança e atualizando as que possam estar atrasadas, indicando-se aquelas que possam ser necessárias, de acordo com o destino escolhido para a viagem”, comenta.

Outra medida recomendada é um “kit de medicamentos para viagem” com anti-térmico, anti-alérgico, anti-emético, repelente, protetor solar, antissépticos tópicos e curativos adesivados. Se a criança portar algum problema de saúde, assegurar que seu tratamento completo também embarcará na sua bagagem. “Dependendo da gravidade do problema, também é recomendável levar um relatório do médico que a acompanha para orientação a outro serviço médico, caso ela venha necessitar – as receitas das medicações em uso também devem ser portadas”, explica.

A especialista lembra ainda do uso do protetor solar, que deve ser reaplicado a cada 2 horas nas crianças. A escolha do melhor protetor solar deve ser feita de acordo com o tipo de pele de cada um e com a idade. E se a viagem for para áreas com mosquitos, não esquecer o repelente, já que muitas vezes a criança pode ser alérgica a picada o que pode acabar estragando o passeio. “Se a viagem for de carro ou ônibus, é bom fazer algumas paradas, para que elas possam descansar e fazer suas necessidades fisiológicas. Nestes momentos, ofereça líquidos e alimentos leves. Providenciar algumas atividades de ‘passa tempo’ para os momentos de espera ajudam a ter uma viagem mais tranquila”, detaha Patrícia. 
Para finalizar, a pediatra lembra que os pais devem estar atentos as regras de segurança de cada local, assim como devem assisti-las durante toda a viagem. “Verificar também os riscos locais (área rural, praia, metrópole, ecoturismo, esportes radicais) e orientar os filhos”, completa a especialista. 






Docway





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