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sábado, 13 de maio de 2017

Mais de um milhão de mulheres em todo o mundo foram mães graças a tratamentos de Reprodução Humana Assistida



Há quase 40 anos surgia um bebê que iria mudar a forma como a medicina passaria a enxergar a Reprodução Humana. Louise Brown foi concebida em 1978 com ajuda da medicina em um laboratório. Desde então, as técnicas de reprodução humana só evoluíram e permitiram que mais de um milhão de crianças nascessem e famílias se completassem.  

É inegável que o caminho ainda é curto e muitos avanços precisam e, certamente, serão, realizados, mas ao olhar o passado vemos que o futuro é promissor. Quem poderia imaginar que poderíamos selecionar embriões com determinados  genes para salvar filhos de irmãos com doenças genéticas! Para ficar em um exemplo apenas.

Ser mãe é talvez uma das forças da natureza mais vitais aos animais. Basta assistir um programa sobre o tema que veremos que não somos em nada diferentes deles. E certamente veremos ainda muitos avanços nessa área permitindo que esta empreitada seja mais assertiva. 

Conheça mais sobre algumas técnicas e procedimentos disponíveis hoje nas principais clínicas de Reprodução Humana:


Fertilização In Vitro 
Louise Brown foi o primeiro bebê nascido de FIV, a Fertilização In Vitro, técnica de reprodução humana indicada para casais em que a mulher sofre de problemas nas trompas ou endometriose e em que os homens têm dificuldades na produção de gametas. As chances de sucesso com o uso da FIV estão relacionadas a idade do óvulo. Por isso, em mulheres com menos de 35 anos as chances de uma gravidez chegam a 60%.


 Inseminação Artificial 
 A Inseminação intra-uterina (IIU) mais conhecida como inseminação artificial, assim como o Coito Programado, é considerado um tratamento de Reprodução Assistida de baixa complexidade. É uma boa opção de tratamento nos casais os quais a mulher apresenta histerossalpingografia normal (exame feito no útero e nas trompas uterinas) e o homem tem uma alteração espermática mais leve, que poderá ser corrigida com o preparo do sêmen. Além disso, a inseminação artificial também poderá ser utilizada para tratamento de casais com infertilidade sem causa aparente após completa investigação diagnóstica.


Congelamento de embriões
É a técnica mais consagrada de preservação da fertilidade e também a que apresenta melhores taxas de gravidez. Óvulos obtidos usualmente através de estímulo ovariano são fertilizados em laboratório, e os embriões resultantes são congelados. Possui como principal desvantagem a fertilização prévia do óvulo, não possibilitando à mulher definir posteriormente o pai biológico de sua prole. Isto é, a mulher que realizará essa técnica deve ter um parceiro já definido ou utilizar esperma doado.


Congelamento de óvulos
É uma técnica promissora que vem se tornando opção principalmente para aquelas mulheres que não possuem parceiro. Os óvulos, no entanto, são mais sensíveis ao congelamento, gerando taxas de gravidez ainda inferiores.


Estimulação ovariana
É usualmente empregada para que se obtenha o crescimento de mais folículos e, assim, mais óvulos maduros possam ser obtidos. O protocolo padrão se inicia no princípio da menstruação quando, após ultrassonografia e dosagens hormonais, aplicam-se gonadotrofinas por via subcutânea. Após aproximadamente dez dias aspiram-se os folículos por via transvaginal sob sedação. Em muitas situações a estimulação ovariana não é possível, seja por falta de tempo para o procedimento, pela presença de metástase ovariana ou até pelo medo da paciente em usar hormônios.


Congelamento do tecido ovariano
Esse é um método experimental. O ovário – ou parte dele – é retirado por laparoscopia e congelado. O principal benefício dessa técnica é a não necessidade de estimulação ovariana, porém o resultado é ruim ou até ausente (principalmente para o ovário inteiro). Os óvulos ou embriões congelados devem ser vistos como uma reserva ou seguro, que devem ser utilizados se não for encontrada outra maneira para possibilitar a gravidez.

Caso a mulher com tumor mamário tenha realizado algum tratamento de preservação da fertilidade e deseja engravidar, o primeiro passo a ser dado é a liberação por parte do mastologista e oncologista. Após, há uma análise da fertilidade do casal, considerando principalmente a idade da mulher, regularidade menstrual, tempo em que tenta engravidar e toda possível causa de infertilidade não relacionada ao tratamento do tumor.

No diagnóstico de infertilidade, busca-se encontrar a causa e tratá-la especificamente, seja com medicamentos ou com cirurgias, antes de partir para métodos de reprodução assistida, como os métodos de preservação da fertilidade acima apresentados, que serão empregados no tratamento de fertilização in vitro.

Após o tumor de mama, caso a mulher não tenha óvulos viáveis, ainda é possível o uso de óvulos doados (ovodoação) ou a adoção de uma criança. Na ovodoação obtêm-se óvulos de uma doadora anônima e a fertilização ocorre em laboratório com o esperma do parceiro ou doado. Os embriões formados são posteriormente transferidos para o útero da receptora. Essa é uma técnica consagrada e segura.





Dr. Vamberto Maia Filho - ginecologista especializado em Reprodução Humana  da clínica Mãe – Medicina Reprodutiva. Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (2004) e em Reprodução Humana (2005) pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO/TEGO – 2004) e em Endoscopia Ginecológica (Video-laparoscopia e Histeroscopia – FEBRASGO – 2005). Médico do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP. Responsável pelo ambulatório de hirsutismo do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP. Doutor pela UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.



Dia das Mães: Presenteie sua mãe com um almoço saudável e de dar água na boca



Neste Domingo, dia 14 de maio, é comemorado o Dia das Mães, uma data mais do que especial para uma das pessoas mais importantes de nossas vidas. E se o presente a ela viesse por um almoço? Sem dúvida – para muitas mães – ver seus filhos na cozinha não é a situação mais esperada e, por isso mesmo a surpresa pode tornar este momento ainda melhor. 

Pensando em ajudar filhos a fazerem bonito nesta data, o Chef Rodrigo Boschi, cofundador da produtora artesanal de caldos Caldo Natural (www.caldonatural.com.br) sugere duas receitas muito saborosas, práticas e saudáveis com caldo por ser um ingrediente natural, sem conservantes, base de qualquer cozinha e a opção ideal para substituir os caldos em cubinhos industrializados, recheados de substâncias nocivas e artificiais.
Confira abaixo!


Cuscuz Vegetariano

  
Rendimento: 4 porçôes
Tempo de preparo: 15 min

Essa é uma daquelas receitas que você faz em questão de minutos. Prática e simples, agrada pessoas de todas as idades. É uma versão vegetariana, mas pode ser usada para acompanhar carne, saladas, legumes cozidos, peixes ou frutos do mar.
O Cuscuz é um prato barato que rende diversas porções, pode ser servido em dias quentes ou frios. 

INGREDIENTES:

1 colher de sopa de manteiga
2 xícaras de cuscuz
2 sachês de 200ml de caldo de legumes Caldo Natural
1 cebola roxa picada
1 cenoura picada
1 abobrinha picada
Sal à gosto
Salsinha para decorar


MODO DE FAZER:

Acrescente a cenoura e a abobrinha.
3 - Inclua os sachês de Caldo Natural de legumes.
Aguarde até derreter por completo e acrescente sal à gosto.
Em um refratário, insira o cuscuz e adicione o caldo quente com os legumes.
Misture, tampe e reserve por 5 minutos.
Mexa o cuscuz com o grafo para soltar e decore com salsinha.


#DicadoChef: Corte os legumes no estilo brunoise e faça desse acompanhamento o personagem
principal em sua mesa.





Risoto de Camarão


 Rendimento: 2 porções
Tempo de preparo: 20 minutos
Nessa receita o clássico Risoto de Camarão ganha o frescor cítrico da laranja e a suave ardência do gengibre. O alho poró acrescenta sabor e textura e torna esse prato ainda mais especial.


INGREDIENTES:

1 colher de sopa de azeite
2 colheres de sopa de gengibre picado
400 gramas de camarão limpos
4 colheres de sopa de manteiga
1/2 xícara de chá de cebola picada
1/2 xícara de chá de alho poró fatiado
2 xícaras de chá de arroz arbóreo
1/2 xícara de chá de vinho branco seco
1/2 xícara de chá de suco de laranja
2 sachês de 200ml de caldo de camarão Caldo Natural (diluídos em 600ml de água)
Raspas de laranja
Sal, salsinha picada e pimenta-do-reino à gosto



MODO DE FAZER:

Refogue o gengibre no azeite por 2 minutos.
Acrescente os camarões e refogue até ficarem rosados, reserve em um prato.
Aqueça o Caldo Natural de camarão em uma leiteira com 600ml de água. Quando ferver, abaixe o fogo.
Enquanto isso, refogue a cebola e o alho poró em 2 colheres de manteiga até murchar.
Adicione o arroz, aumente o fogo e refogue por 2 minutos mexendo bem.
Inclua o vinho e misture bem até evaporar.
Acrescente o suco de laranja e misture bem.
Despeje então o Caldo Natural reservado em doses e mexa sem parar.
Quando estiver quase pronto, adicione o camarão refogado e as raspas de laranja. Desligue o fogo, acrescente o restante da manteiga e misture bem.
Decore com salsinha picada e sirva quente.


#DicadoChef: Para acertar no ponto do risoto, fique de olho nele. Com o cozimento, a parte externa do grão fica mais transparente e o miolo esbranquiçado. Para atingir o ponto, o grão deve estar totalmente cozido, macio sem nenhum ponto esbranquiçado no meio.





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