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sábado, 13 de maio de 2017

Dicas para viajar de ônibus no Dia das Mães para cada perfil de passageiro



O Dia das Mães é a data em que milhares de brasileiros reservam para visitar suas mães. Para aqueles que quiserem garantir seu lugar sem ter que enfrentar as longas filas nas rodoviárias, comprar a passagem pela internet é a melhor opção. Mas não é só isso. Para assegurar uma viagem tranquila, existem outras medidas que os viajantes podem colocar em prática. O Guichê Virtual – empresa líder na venda de passagens de ônibus online – listou dicas essenciais para cada perfil de passageiro: gestantes, idosos e pais com crianças.


1. Futuras mamães

Muita gente acha que viajar pode ser prejudicial para a saúde das mulheres grávidas ou de seus bebês, mas, na verdade, seguindo algumas orientações simples, as futuras mamães podem garantir uma viagem segura. Um exemplo é escolher um assento no corredor, afinal, as gestantes sentem mais vontade de ir ao banheiro.

Outra dica é atentar-se à duração da viagem e, no caso de ser uma distância longa, usar meias de compressão para evitar inchaço nas pernas e nos pés. Além disso, é saudável descer do ônibus nas paradas para fazer uma leve caminhada, respirar um pouco e fazer um alongamento.

Gestantes também devem cuidar da hidratação e da alimentação. É importante que elas levem na bolsa uma garrafa de água e tome ao menos 1 litro a cada seis horas. Na hora de comer, grávidas devem dar preferência aos alimentos feitos em casa para evitar qualquer problema de alergia ou intolerância e evitar os lanchinhos oferecidos durante a viagem.

Outros pontos para as futuras mamães se atentarem são: levar uma maletinha de medicamentos, pedir para alguém carregar as malas e comentar com o obstetra sobre a viagem, afinal, cuidado nunca é demais e cada mulher tem um corpo e uma gestação diferentes.


2) Idosos

Existem muitas mães que usam essa data para elas próprias visitarem os filhos. Se a mamãe (ou papai também) tiver mais de 60 anos e renda individual igual ou menor a dois salários mínimos, têm o direito de viajar de graça garantido pelo Estatuto do Idoso.

As passagens para idosos são válidas para todos os horários de ônibus convencionais. Pela legislação, as empresas são obrigadas a reservar dois assentos no ônibus convencional para os beneficiários desta gratuidade. O idoso deve solicitar o bilhete de viagem nos pontos de vendas próprios da transportadora ou nos guichês terceirizados, com antecedência mínima de três horas em relação ao horário de partida do ponto inicial da linha.

Para comprovar a idade, basta que o idoso apresente um documento oficial com foto. Já para a renda, será necessário mostrar um dos seguintes documentos: carteira de trabalho com anotações atuais, contracheque de pagamento, carnê de contribuição do INSS, extrato de pagamento de benefício, documento emitido pela Secretaria Municipal ou Estadual de Assistência Social ou carteira do idoso.
E mesmo que os dois assentos gratuitos do ônibus já tenham sido reservados para outros idosos, ainda é possível obter pelo menos um desconto. Com antecedência mínima de três horas para viagens de até 500 quilômetros e de seis horas para viagens acima de 500 quilômetros, o idoso tem direito a um desconto mínimo de 50%.


3) Pais com crianças

Viajar com crianças exige um preparo maior dos pais. No caso de viagens nacionais com filhos menores de 18 anos, os documentos necessários são carteira de identidade ou certidão de nascimento original da criança e os documentos dos adultos que a acompanharem. Já para viagens em que a criança estiver desacompanhada do pai e da mãe, é necessária uma autorização de viagem assinada pelos pais e autenticada em cartório. A autorização deve ser apresentada no check-in ou embarque no ônibus. É interessante que os pais façam mais de uma via do documento de autorização, caso algum agente peça a via original. Para adolescentes entre 12 e 18 anos, não há necessidade dessa autorização por escrito.



Respeito ao Poder Judiciário



Várias foram as vezes que amigos meus me enviaram vídeos policiais que mostram o marginal xingando as autoridades, zombando dos investigadores, e mais, ameaçando as mesmas autoridades com palavras de baixo calão. Por ser Advogado, tive a oportunidade de acompanhar o comportamento de muitos detidos e posso fazer uma distinção de como tais marginais, quando presos em flagrante 20 anos atrás, se portavam e como se portam agora. A impressão que tenho é de que se perdeu o medo da autoridade estabelecida, uma vez que o marginal confia, sim, na impunidade, e quase sempre tem como referência os depoimentos de outros agentes delituosos nos programas policiais − que atraem tantos expectadores −, agindo da mesma forma grosseira e agressiva.

Nosso país perdeu a noção dos valores em relação a tudo. A corrupção política acabou servindo de esteio e justificativa para incentivar, legitimar ou fomentar o roubo, o furto, a malandragem e, acima de tudo, o desrespeito à Lei e a seus respectivos representantes. Do ponto de vista moral, estamos afundando no descaso, e isso fatalmente nos levará a um colapso hierárquico legal, em outras palavras, observamos aumentar a cada dia a falta de respeito com a Polícia Judiciária estadual ou federal, com os membros do Ministério Público e da Magistratura.

Pessoalmente o que mais me chocou, e acredito que não só a mim mas a todos que assistiram ao interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, foi a postura irônica, irreverente e por que não dizer desrespeitosa em que por várias vezes se colocou o ex-presidente, não como um réu, mas como um adversário político do Juiz Sergio Moro, que no meu entender teve muita imparcialidade e controle ao interrogar o ex-presidente, que realmente se alterou várias vezes, insurgindo-se contra as perguntas feitas naquele Juízo, quando não se calava a pedido de seu Advogado, que, com todo respeito ao colega, também não se portou com urbanidade, muito embora estivesse no pleno exercício do direito de defesa.

Portanto, se um ex-presidente da República se comporta dessa forma perante membros do Ministério Público e Juízes, que exemplo de cidadania e respeito ao Poder Judiciário estaria ele dando ao povo brasileiro? Observem que a questão que estou por ora abordando não é processual, tampouco de mérito nas ações que recaem sobre o ex-presidente, mas se deve tão somente aos maus modos perante as autoridades.

Infelizmente estamos vivenciando a ignorância do nosso povo na sua plenitude ao observar tais comportamentos sem a devida indignação popular, e isso é compreensível, pois nada mais vale neste país, nem a vida, nem as autoridades, que hoje ficam quase reféns do crime organizado, da política populista sindical que muitas vezes avaliza protestos agressivos nas grandes cidades, prejudicando os trabalhadores, enfim, precisamos encontrar a paz, varrer a corrupção, nos valer dos bons exemplos de países sérios, aí quem sabe seremos uma nação nos moldes da nossa bandeira, na qual está consignada a frase “Ordem e Progresso”. Porém adicionaria também o “respeito às instituições” por parte dos dirigentes deste país, promovendo o velho e bom exemplo que existiu tempos atrás...




Fernando Rizzolo - Advogado, Jornalista, Mestre em Direitos Fundamentais -www.blogdorizzolo.com.br




UMA RUÍNA MORAL



        Quanto mais Lula se desdobra em artifícios retóricos, como quem trata de escapar, em ziguezague, da artilharia dos fatos, mais parecido fica com o que se empenha em afirmar que não é. Assistindo trechos de sua inquirição perante o juiz Sérgio Moro, lembrei-me de uma entrevista dele, em Portugal, à jornalista Cristina Esteves, da RTP, em abril de 2014. Nos últimos momentos da conversa, veio uma pergunta sobre o mensalão. A resposta de Lula tem tudo a ver com seu comportamento dia 10 em Curitiba. Transcrevo: "O tempo vai se encarregar de provar que o mensalão teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica. O que eu acho é que não houve mensalão. Também não vou ficar discutindo decisão da Suprema Corte. Mas esse processo foi um massacre que visava destruir o PT e não conseguiu". Em sequência, questionado sobre o fato de estarem detidas pessoas próximas a ele - como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genoino - saltou fora. "Não se trata de gente da minha confiança. Tem companheiros do PT presos".
        Esse "tchau queridos", proclamado em Lisboa, antecedeu o "tchau querida" do telefonema sobre a mensagem do Bessil; antecedeu o abandono dos parceiros encarcerados posteriormente, a quem e sobre quem nada tem a dizer; e antecedeu a tentativa de transformar a pacata Marisa Letícia em condutora de providências escandalosas que ele não tem como explicar e que com ela sepultou.
        Eis o homem que governou o país sem ninguém de sua confiança por perto, cuja proximidade funcionava como um toque de Midas, gerando inesperadas fortunas, mesadas, pensões, negócios, a quem os amigos davam tudo e que nega lhes haver alcançado a menor vantagem. Eis o homem que se agita no partidor, disposto a concorrer à presidência. Sua anunciada campanha para desfazer as intrigas do mensalão e sua convicção sobre a natureza política do referido processo nunca passaram de peças de discurso.
        Tudo isso porque a Lula não interessam os fatos. Os desarranjos políticos, econômicos e sociais a que dá causa se agravam e prolongam precisamente porque sua conduta contamina o juízo e o discernimento moral de dezenas de milhões de pessoas. A exemplo dos grandes ícones do populismo, ele trata o povo que o segue como massa da qual usa e abusa para objetivos pessoais, subtraindo do repertório mental dessas multidões valores sem os quais é impossível operar adequadamente uma democracia constitucional. Os recentes atos de violência contra o direito de ir e vir, a queima de pneus e de ônibus, o abandono de preceitos essenciais à vida civilizada e os anátemas lançados contra a Lava Jato são consequências do que acabei de descrever.
        A patética inquirição levada a cabo em Curitiba pode ser parodiada com apenas uma frase: "Doutor, vou lhe confessar. Eu não sou eu. Eu sou um amigo meu, que, se conheço, não lembro".




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.



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