Pesquisar no Blog

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

DICAS DE LEITURA BY ÁLIDA




Depois do Fim
Texto de apresentação: Leandro Karnal
Alex Bezerra de Menezes

Que o Brasil não é para principiantes, todos sabemos. O mais antigo país do futuro parece condenado à eterna  esperança de tempos melhores. Sem ordem, sem progresso, o sentimento geral de que nossos governantes não nos  representam talvez esconda uma hipótese mais grave: a de que representa, sim, e muitíssimo bem. Fraude explica.

 Alex Bezerra de Menezes, especialista em Machado de Assis e Alexandre, o Grande, explora aquilo que estamos  acostumados a chamar de “alma brasileira” (se é que ela existe) no romance Depois do Fim (Simonsen, 192 páginas,  R$49,90). Será que o Brasil de ontem é o Brasil de hoje? Ele mesmo responde: “Acredito que exista no âmago dos  valores da sociedade brasileira a resposta para cenários que se repetem. A discussão é polêmica, mas o intuito do livro  não é trazer respostas prontas. Ao contrário, todas as respostas serão dadas pelo leitor, que poderá avaliar questões  muito profundas sobre a ética cotidiana, nosso senso de valores, o famoso ‘jeitinho brasileiro’ e como estes fatores  podem, de maneira assustadora, refletirem-se em toda a estrutura social do Brasil”.

 O desenrolar da trama se dá entre 1989 e 2003 – período marcado pela implementação da democracia política, pela  queda do presidente Collor, pela estabilidade econômica do Plano Real e pela ascensão do presidente Lula –, em duas cidades aparentemente distantes em diversas esferas, mas que retratam um mesmo Brasil: a megalópole São Paulo e a pequena Sirinhaém, em Pernambuco. Um professor medíocre recebe uma suposta herança – um quadro do pintor holandês Frans Post, o primeiro pintor a registrar as Américas, em nosso Nordeste –, mas este é apenas o princípio do fim, pois a obra pictórica esconde um mundo de lendas, imprecisões, lacunas, fofocas e fantasias, reveladoras do real personagem principal do romance, o Brasil.

A orelha é assinada pelo professor e historiador Leandro Karnal, na qual afirma que “Nossa moral cediça, nosso arranjos e acertos, nossos compromissos elásticos com a ética constituem parte da fascinante narrativa. Este é o Brasil que a Física Clássica não alcançaria; apenas literatura e seus espelhos podem dar pista do que somos e do que poderíamos ter sido”. Em evento de pré-lançamento para 200 pessoas, ele foi além na reflexão – que pode ser conferida em vídeo com mais de 65.000 visualizações (http://bit.ly/KarnalDepoisDoFim) – e foi também muito elogioso ao texto (“Um autor que nasce pronto”, afirmou) e ao projeto gráfico, que ficou a cargo do estúdio Bloco Gráfico, composto por ex-membros da CosacNaify.

Depois do Fim é um romance feito para pensarmos em nosso País. E, acima de tudo, para que o futuro não repita o passado.

Sobre o autor
Alex Bezerra de Menezes nasceu a 21 de abril de 1972, em Pernambuco. É advogado por formação e ficcionista por devoção. Em 2005 publicou seu livro de estreia, Incandescências, de forma independente.




CRIAÇÃO MORTAL
(Creation in death)
J.D. ROBB






Uma das mais bem-sucedidas franquias policiais do mundo, a série “Mortal”, escrita por Nora Roberts (sob o pseudônimo J.D. Robb), acompanha a tenente Eve Dallas na investigação de crimes e na vida ao lado do marido, o bilionário Roarke. Em “Criação mortal”, o 25º volume da saga, que chega às livrarias pela Bertrand Brasil em agosto, a própria protagonista pode estar em perigo ao se deparar com um assassino em série que é um velho conhecido.
Quando uma jovem é encontrada morta no East River Park, as memórias de Eve a levam para um caso semelhante que ocorreu nove anos antes. A investigadora era uma novata recém-saída da Academia de Polícia, e a cidade de Nova York testemunhava o assassinato de quatro mulheres em quinze dias: obra de um homem que a mídia batizou de “O Noivo”, porque colocava anéis de noivado nos dedos de suas vítimas.
Agora, de volta ao ataque, o criminoso parece ter um alvo bem específico na investigadora: a moça assassinada era empregada de Roarke, foi vestida com produtos de uma loja do marido de Eve, e colocada ainda sobre um lençol feito por uma das fábricas do magnata. Eve terá de se precaver, pois a próxima raptada pode ser ela.


J.D. Robb é o pseudônimo de Nora Roberts, autora de mais de 200 romances, e grande parte deles já esteve na lista de mais vendidos do The New York Times. Entre eles estão “A Testemunha”, “A Casa da Praia”, “Doce Relíquia Mortal”, “Ilusões Honestas”, entre outros. Já vendeu mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo. Mais sobre a autora em www.noraroberts.com.







QUANDO ROUBAR UM BANCO
(When to rob a bank)
Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
 


  Após o sucesso do livro “Freakonomics”, que apresentou o lado oculto e inesperado de diversas situações cotidianas, o economista  Steven D Levitt e o jornalista Stephen J Dubner decidiram criar um blog para escrever de forma mais informal e pessoal sobre o pensamento “freak”. Assim surgiu Freakonomics.com, um dos blogs de economia mais populares do mundo. Após dez anos do lançamento da página, as postagens já passavam de oito mil. Levitt e Dubner resolveram, então, compilar os textos mais interessantes e polêmicos no livro “Quando roubar um banco”, que chega agora ao Brasil pela Editora Record. 
 Com irreverência e bom humor, os autores apresentam respostas inusitadas para questões incomuns. Eles se perguntam, por exemplo, por que comissários de bordo não recebem gorjeta, quais seriam as melhores formas de preparar um ataque terrorista e por que o frango KFC sempre acaba. Entre os questionamentos está também a pergunta que dá nome ao livro. Os autores adiantam que a resposta é nunca pois as taxas de retorno são péssimas. O livro aborda ainda as obsessões pessoais dos autores, viciados em golfe e apostas.
Com “Freakonomics” e “Pense como um freak”, Levitt e Dubner já venderam mais de sete milhões de livros, que foram traduzidos para mais de 40 idiomas.

Steven D. Levitt é professor de Economia na Universidade de Chicago e ganhou a medalha John Bates Clark, concedida ao economista americano mais influente com até 40 anos. É também o fundador do The GreatestGood, que aplica o pensamento de Freakonomics em negócios e filantropia.





O amor nos tempos do AI-5
Ricardo de Moura Faria


Jorrava sangue nas ruas do Brasil naqueles tempos da ditadura militar entre os anos 60 e 70, de total repressão. O Ato Institucional nº 5 privou o País de liberdade e a censura calou a Imprensa, o teatro, a música, qualquer demonstração de inteligência.

Mas não impediu a liberdade de amar. No auge da violência, os quatro principais personagens desse livro se entrelaçam, sem nenhuma ponta de ciúme ou preconceito.

O escritor Ricardo de Moura Faria propõe uma profunda reflexão em sua obra: a pureza do amor em confronto com a estupidez da extrema violência - não importa se de esquerda ou de direita.

O autor estará na Bienal do Livro de São Paulo de 31 de agosto a 4 de setembro no estande da Angels Publishing, uma editora canadense que deve publicar o segundo volume desta obra, que pinta com erotismo o retrato de um período negro da história do Brasil e do mundo.
Vendas: livrarias, Amazon e redes sociais (facebook.com.br/paginadoricardofaria)

O AROMA PURO DA LIBERDADE
O Amor nos Tempos do AI-5 é intenso, sem preconceitos, isento de qualquer forma de ciúme. Uma entrega total de quatro personagens – um casal, cada um com seu amante. Eles entrelaçam seus costumes e seus desejos, sem meias palavras, insinuações ou mentiras, pois o que se busca é o prazer total – e quanto mais, melhor.

A cama é figura obrigatória em quase todas as 544 páginas do livro; ao longo da narrativa o erotismo praticamente encobre a barbárie daqueles anos de chumbo no Brasil, as bombas e as jogadas diplomáticas da Guerra Fria entre o Ocidente e o Oriente. E humilhações históricas, como a derrota norte-americana no Vietnã.

O leitor vai se libertar de todo o preconceito imposto ao comportamento conjugal pelos padrões comuns da sociedade - a mulher cuida da casa e dos filhos e os homens vão além, exibindo amantes aos amigos como se fora um troféu, embora se apresentem ao mundo como cidadãos acima de qualquer suspeita em matéria de ética e de moral.

Essa mesma sociedade sabe bem da vileza que se passa por baixo do pano e mantém a hipocrisia como disfarce de suas profundas cicatrizes – afinal, é mais importante manter a aparência do que expor sua face horrível. São assim os seres humanos, da inocência da infância às deformações provocadas pelo tempo

O casal central da história rompe com esses preconceitos e goza a vida, literalmente, embora os dois continuem apaixonados, amando os filhos e sua vida familiar de classe média na Belo Horizonte dos anos 60 e 70. Usufruem a inteira liberdade, sem que esta macule a liberdade dos outros, como é de direito.

Ricardo de Moura Faria, professor como os seus personagens, exibe uma técnica só encontrada nos bons escritores: de repente, surgem fatos e personagens até então desconhecidos. E ele os desvenda aos poucos, com suspense, mantendo o interesse pela leitura.

Enfim, o escritor propõe uma profunda reflexão em sua obra: a pureza do amor em confronto com a estupidez da extrema violência - não importa se de esquerda ou de direita naqueles tempos do AI-5 da ditadura militar no Brasil. Pois assim é nosso mundo, vasto mundo, como diria Drummond.


Luciano Ornelas - jornalista, ex-Editor-Chefe de O Estado de S. Paulo





O negro crepúsculo
Eduardo Lamas
Formato: eBook Kindle

Eduardo Lamas publica seu segundo livro, em versão digital

Uma história em prosa e versos envolvendo amor e paixão, suas semelhanças e diferenças, encontros, desencontros e reencontro. “O negro crepúsculo”, segundo livro de Eduardo Lamas, à venda na Loja Kindle da Amazon, pode  ser lido em qualquer dispositivo (smartphones, tablets e computadores pessoais) e ser adquirido neste link: http://goo.gl/SdKSqU. O livro também pode ser comprado em qualquer país do mundo pela Amazon. 

O livro conta a trajetória interna - e externa - de c.j.marques (“assim mesmo com minúsculas, igual ao poeta e.e. cummings”), um taxista formado em publicidade, mas que sonha ser um escritor reconhecido. Ele tenta se livrar de uma paixão frustrada com mais paixão, e na busca por uma relação incendiária, só encontra fogo de palha. E reflete, nas muitas viagens em seu táxi ou de sua mente questionadora e imaginativa, sobre o mundo em que vive, a cidade, a sociedade, os homens no geral e as mulheres, em particular.

O autor, que além de escritor, é jornalista e atuou como empresário dos ramos cultural e de comunicação, acredita que, embora “O negro crepúsculo” possa ser classificado como romance, o livro possui outras características marcantes. Uma delas é a presença de poesias na abertura de quase todos os capítulos - as exceções são o “Prelúdio”, o capítulo “I” e o epílogo. “A narrativa é em primeira pessoa, mas creio que muitas vezes o leitor se perguntará quem está relatando e comentando os acontecimentos com o personagem principal, a cidade e a sociedade em que ele vive, o mundo, as mulheres que passam pela vida dele. Espero que o leitor também se veja em alguns momentos como o “eu” narrador”, afirma Eduardo Lamas.

As poesias são constantes nos textos do autor. Elas são a razão de ser de “Profano coração”, lançado fisicamente em 2009 por uma editora do Rio de Janeiro e já esgotado - atualmente está à venda também em versão digital na Amazon: http://bit.ly/1L3rcqW. Os poemas estão presentes também nas peças teatrais de Lamas, a grande maioria inédita - “Sentença de vida” foi montada e encenada no início dos anos 2000. 


Sobre o autor
Eduardo Lamas é escritor e jornalista.
Foi premiado como Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do IV Concurso Literário "A Palavra do Séc. XXI", em 2001, e é autor da peça “Sentença de vida”, que ficou em cartaz entre 2002 e 2003 em palcos do Rio, Niterói (RJ) e São Gonçalo (RJ); do livro “Profano coração”, lançado em julho de 2009 (e atualmente à venda também somente em versão digital na Loja Kindle da Amazon), e do blog Em Questão (www.eduardolamas.blogspot.com), no ar desde março de 2008. É atualmente colunista do jornal Portal (www.jportal.com.br), onde publica mensalmente crônicas, poesias e artigos.

Entre 1988 e 2013, atuou como repórter, redator, revisor, subeditor e editor em vários veículos de comunicação do Rio de Janeiro e Niterói (RJ). Entre eles, estão rádios Imprensa FM e Tropical FM, Jornal dos Sports, Agência Sport Press, Agência O Globo, O Globo Online, jornal O Fluminense, Lance Multimídia, Revista e Agência Placar, site Pelé.Net, Oi Internet, Jornal do Brasil e Globoesporte.com. 

Como empresário nos ramos cultural e de comunicação, entre setembro de 2012 e abril de 2016, trabalhou como assessor de imprensa, redator, revisor e editor de projetos, eventos e profissionais da área artística, cultural e educacional.


Para gostar de ler



Estudos apontam que crescer cercado de livros faz bem para as pessoas. Portanto, é importante incentivar as crianças a adquirirem o gosto por livros desde cedo, em ambientes voltados para elas

Projeto da designer Fabiana Visacro, a cor rosa do móvel, preferida da criança, é um fator motivador para a leitura
Uma pesquisa recente da Universidade de Pádua, na Itália, mostra que quem leu mais livros do que os obrigatórios na escola tem maiores chances de obter uma carreira de sucesso no futuro. Para incentivar as crianças a adquirirem o gosto pela leitura é preciso introduzir, em casa, este hábito.
A designer de ambientes e psicóloga Fabiana Visacro indica que para aguçar o desejo das crianças pela busca dos livros é importante que eles estejam sempre ao seu alcance. “É importante trabalhar devidamente a sala de estudos ou uma sala de leitura exclusiva para a criança, mas também, criar laços afetivos com esse conteúdo dos livros e não há espaço físico mais significativo, do ponto de vista afetivo, dentro de casa, do que o próprio quarto da criança”, conta.
Fabiana ressalta que a prática da leitura deve ser estimulada desde muito cedo, como os livrinhos de banho para bebês, que fazem muito sucesso e ainda tornam o momento mais prazeroso. Para a profissional, é preciso entender o ambiente sempre pelo ângulo da criança e, tudo que for pensado para o local, deve estar à altura dela. “A criança precisa entender que buscar este livro numa prateleira é algo possível para ela e pode ser desejado sem medo. Aliar estas duas vivências traz resultados fantásticos, pois uma potencializa a outra: autonomia e prazer pela leitura. Os livros podem estar dispostos em prateleiras, nichos e também podem ser a cabeceira da cama da criança, o que estimula, ainda mais, a leitura antes de dormir”, indica a designer.

Ainda de acordo com Fabiana Visacro, estes livros devem ser inseridos no quarto junto com elementos significativos para a criança, como em um móvel de sua cor favorita ou expostos junto a fotos da criança com fantasias de seus personagens prediletos. “Os pais devem criar ambientes de leitura com laços afetivos para a criança e elementos que a permita se identificar ali, como cores preferidas, fotos, fantasias dependuradas, estas coisas”, enumera Fabiana.

A designer de interiores Jacqueline Ortega também acredita que inserir um espaço no quarto para a leitura ou criar uma brinquedoteca na casa pode vir a estimular o gosto da criança pela leitura, tendo livros sempre à mão.
“Se possível, colocar os livros em um mobiliário mais baixo e com desenhos convidativos, lúdicos e atrativos. Pode-se criar um espaço de leitura e explicar para a criança a importância daquele ambiente. Promover a experiência utilizando recursos como cores, mobiliários divertidos e atrativos, além de separar um cantinho aconchegante com um sofazinho ou futon confortável para boas leituras”, aconselha.

Projeto da Jacqueline Ortega, os livros são dispostos numa altura de fácil acesso para a criança. O cantinho acolhedor para leitura também merece destaque

Para Jacqueline, os pais que buscam criar esses ambientes de leitura para os filhos podem planejar o espaço e dividi-lo de acordo com as tarefas que pretende realizar em cada ambiente. “Um quarto de criança, por exemplo, deve ter um local de descanso, brincadeiras, estudos e leitura. Isso pode e deve ser feito a partir de um bom projeto de interiores”, aponta a designer.

Para tornar o ambiente mais agradável e confortável para a criança e, assim, estimulá-la cada vez mais à leitura, é preciso ter mobiliários com tamanhos proporcionais à criança, como explica a empresária Maria Cristina Bahia, proprietária da Loja Villa Maria, que possui produtos exclusivos para os pequenos. “Temos estantes baixas, revisteiros, baús, mesas, todas as peças de tamanho adequado para que a criança tenha fácil acesso. São peças com cores diversas, de acordo com as que a criança mais se identifica, além dos tamanhos, que proporcionam a elas mais conforto, pois são feitas para elas”, conta.

Cristina ressalta que estas peças voltadas para as crianças podem ser colocadas em diversos ambientes da casa, como quarto, varanda, sala, sem regras, tendo apenas o propósito de agradar a criança e incentivar o gosto pela leitura. “É importante criar um ambiente lúdico, atraente, que seja gostoso de ficar e, claro, com móveis que sejam de fácil acesso para elas”, encerra.
 

Estantes, revisteiros e mobiliário do tamanho dos pequenos são alguns dos elementos comercializados pela loja Villa Maria para incentivar os pequenos a prática da leitura

 MÃO DUPLA COMUNICAÇÃO

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Valorização da medicina veterinária: o que já vivemos e o que vamos construir




No dia 9 de setembro comemoramos o Dia do Veterinário e esta data é muito importante para nós, pois representa um momento que queremos fortalecer sempre mais: a valorização do médico-veterinário. 

A COMAC promove a valorização deste profissional e acredita no desenvolvimento da profissão. Por isso, entendemos que o médico-veterinário tem conquistado seu espaço e mostrado sua importância para o país.

Nos últimos anos, a profissão tem ganhado destaque em um cenário que cuidar de animais tornou-se parte fundamental da vida dos tutores. Hoje, mais do que nunca, as famílias são “multiespécie” e os pets são realmente parte da família. 

A partir de 2005, o maior poder de compra das classes trabalhadoras deu mais acesso a serviços e produtos. Assim, as pessoas passaram a morar mais em apartamentos e nestes locais, 70% dos pets passam o dia todo em casa, o que torna o relacionamento com a família mais estreito e aquece o mercado, que busca oportunidades em higiene, beleza, saúde e conforto, por exemplo.

Neste sentido, há um grande crescimento na valorização da medicina veterinária. A tendência é que os profissionais adquiram cada vez mais conhecimento e integrem áreas ainda pouco exploradas. Um estudo recente da COMAC, com médicos-veterinários que participam de congressos do setor, mostrou que áreas como Endocrinologia, Homeopatia e Nefrologia ainda não são o foco dos profissionais.  Com a falta de profissionais especialistas nestas áreas, existe uma oportunidade de desenvolvimento e crescimento profissional.

Além da profissionalização, o reconhecimento individual é parte importante na construção da valorização profissional. É importante que mantenhamos sempre acesa a missão pela qual nos tornamos médicos-veterinários, para que alcancemos a completa realização profissional. E já estamos neste caminho: o mesmo estudo da COMAC aponta que 96% dos médicos-veterinários entrevistados são satisfeitos com a profissão.

O médico-veterinário de pequenos animais tem em seu horizonte grandes oportunidades aproveitando o crescimento constante do mercado pet. A cada ano o mercado mantém-se em ascensão e traz novas frentes de atuação que podem inspirar os profissionais. 



 Mauri Moreira - coordenador da COMAC (Comissão de Animais de Companhia), do SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal).


Posts mais acessados