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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Câncer de próstata: o que é preciso saber?



 O que é?
Câncer ou "neoplasia maligna" é o nome dado à doença representada por um crescimento exacerbado e desordenado de algumas células. No caso do câncer de próstata, essas células são originariamente da próstata, uma glândula relacionada com a função reprodutora e localizada na pelve masculina. Em grande parte das vezes, o câncer de próstata pode ser uma doença indolente e de crescimento lento, mas em algumas ocasiões pode ter crescimento rápido e evoluir com metástases em outros órgãos. O câncer acomete geralmente homens com idade acima de 50-60 anos e a incidência aumenta com o avançar da idade.   

Quais as causas?
Embora não seja conhecida uma causa especifica, é sabido que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos. Homens com parentesco de primeiro grau com o diagnóstico de câncer de próstata apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença.

Quais os sintomas?
Na fase inicial os pacientes não apresentam sintomas. Apesar de parte dos pacientes permanecerem assintomáticos, alguns podem desenvolver, em um estágio não tão inicial, sintomas urinários (dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária, por exemplo). Posteriormente, em fases mais tardias, podem evoluir com obstrução urinária ou dor no reto. Na etapa avançada, metastática, pode haver dor óssea, fraqueza e desânimo.

 O rastreamento da doença em pacientes assintomáticos envolve a realização do exame com o antígeno prostático específico (PSA) e toque retal a partir de 50 anos. A idade do rastreamento pode ser antecipada para 45 anos caso haja fatores de risco, como a presença de parente de primeiro grau com diagnóstico da doença.

 Para confirmar o diagnóstico é realizada uma biópsia da glândula prostática. Os pacientes em rastreamento que apresentarem aumento do PSA no sangue e/ou alteração no toque retal são candidatos à realização de ultrassonografia transretal com biópsia da próstata para verificar a presença ou não da doença. Os pacientes com sintomas devem procurar um urologista para avaliação e que encaminhará para biópsia caso haja suspeita da doença.

Como funciona o tratamento?
 O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver cirurgia, radioterapia, uso de hormônios ou quimioterapia. Trata-se de uma doença bastante heterogênea e o tratamento depende do estágio, de características específicas e da vontade e opções feitas pelo paciente e familiares. O chamado "seguimento ativo" consiste em repetir avaliações urológicas, PSA, imagem e eventualmente biópsia ao longo do tempo, intervindo com cirurgia ou radioterapia quando algumas das características da doença não for mais de "baixo risco".

 O prognóstico, ou a chance de bons resultados para o paciente, está relacionado com o estágio da doença, características intrínsecas do tumor e estado geral do paciente. Quando a doençaencontra-se em fase precoce a maioria dos pacientes são curados.




Sobre a Oncomed-BH
A Oncomed-BH, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. Possuiespecialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

Quase metade dos episódios de doença renal grave é desencadeada pelo diabetes. Mas é possível prevenir essa complicação.




A doença é responsável por quase 44% dos novos casos graves de problema renal, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.  O pior é que, silencioso, o problema pode passar despercebido até que a pessoa perca 90% de sua função renal—situação extrema que exige tratamentos radicais, como diálise e transplante. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam alguma disfunção nos rins. E é bem provável que, incluindo-se os pacientes não diagnosticados, esse número seja muito maior. Basta fazer uma comparação com outros países, como os Estados Unidos, em que a  prevalência chega a 10% da população adulta. A boa notícia é que é possível prevenir ou, pelo menos, retardar o surgimento de doenças renais em pacientes diabéticos. O primeiro passo é manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

Existe solução
Felizmente, existem tratamentos de última geração, a exemplo da empagliflozina, que não só ajuda a eliminar o açúcar excedente como diminui, em 39%, os riscos de início ou agravamento das doenças renais em pacientes com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular. O benefício acaba de ser divulgado no renomado periódico científico The New England Journal of Medicine. Pacientes diabéticos devem, portanto, discutir com seu endocrinologista sobre essas possibilidades modernas de tratamento.

Aliados dos rins
Veja outros cuidados importantes para afastar as doenças renais:

  1. Manter-se em forma, praticando atividade física regularmente.
  2. Controlar o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar ou controlar o diabetes.
  3. Monitorar a pressão arterial, já que a hipertensão é nociva aos rins.
  4. Manter uma alimentação saudável.
  5. Garantir a hidratação, bebendo líquidos não alcóolicos.
  6. Não fumar.
  7. Não tomar remédios sem orientação médica.
  8. Consultar um médico regularmente para verificar a situação dos rins.


Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia

Mulher com endometriose grave pode ser mãe




  •  É possível engravidar mesmo no estágio 4 da doença, o mais crítico, devido às novas técnicas da Medicina Reprodutiva
  • A indicação de tratamento é a fertilização in vitro, porque a presença da doença não afeta as taxas de gravidez por meio deste método, explica o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque

Cólicas muito fortes antes e durante a menstruação podem ser sintomas de endometriose, doença que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva no Brasil. Em algumas situações, resulta em infertilidade, mas, na maioria das vezes, mulheres que passam por tratamentos médicos, conseguem engravidar. Como foi o caso das pacientes da Fertivitro, Ingridh Wanessa Mathiensen e Milena Osele Nolla, que conquistaram o sonho da maternidade após se submeterem a procedimentos de reprodução assistida. 

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio – membrana que reveste a parede interna do útero – em locais fora da cavidade uterina como trompas, ovários, ligamentos na pelve, abdome, e até em outras regiões do corpo, como bexiga, intestino e pulmão. 

Atualmente, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). Entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva (de 13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% delas correm o risco de ficarem inférteis. “Se a paciente com endometriose de grau avançado desejar engravidar, a melhor indicação é a fertilização in vitro, porque podemos minimizar o efeito da doença no gameta feminino (óvulo) e, como fertilizamos os óvulos em laboratório, não colocamos os espermatozoides e os embriões (óvulos fertilizados) em contato com a endometriose, melhorando significativamente as taxas de gravidez por meio deste método”, orienta Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diretor da Fertivitro. 

O especialista explica que, mesmo ainda não definidas pela ciência, as principais causas da endometriose podem ser genética, imunológica ou estresse. “Por não estar comprovada, não há como prevenir a doença. Ela é diagnosticada por biópsia por meio da laparoscopia e cirurgia. Os exames ginecológicos, laboratoriais, ultrassonografia e ressonância nuclear magnética podem suspeitar da doença”.

Estágios
A endometriose é classificada em quatro tipos, estágios que definem a localização de lesões, grau de comprometimento dos órgãos e a severidade da doença.
O sistema de classificação da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) é baseado no aspecto, tamanho e profundidade de endométrios peritoneais e ovarianos; na presença, extensão e tipo de aderências e no grau de obliteração do fundo de saco. 

Estágio I (endometriose mínima): presença do endométrio em um local isolado e sem aderências significantes.

Estágio II (endometriose leve): presença superficial do endométrio com menos de 5 cm, sem aderências significantes.

Estágio III (endometriose moderada): presença do endométrio em vários locais da tuba uterina, aderências peritubárias e periovarianas evidentes.

Estágio IV (endometriose grave): presença do endométrio em áreas superficiais e profundas, incluindo endometriomas (proliferação do tecido endometrial, na maioria das vezes, no interior do ovário), com aderências densas e firmes nos órgãos, como útero, trompas e ovários.

Sintomas
A endometriose pode se manifestar pela dor, como uma cólica intensa, podendo ser cíclica, relacionada ao ciclo menstrual, ou contínua. Geralmente, a dor começa antes do ciclo menstrual, aumenta durante o sangramento e diminui no término. Em alguns casos, a dor é tão forte que pode afetar atividades diárias da pacientes e a relação sexual. “Exercícios físicos, técnicas de relaxamento e banhos quentes podem ajudar a diminuir as dores”, indica Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

Além da cólica menstrual intensa, a paciente com endometriose pode manifestar alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação, fadiga crônica e exaustão, sangramento menstrual intenso ou irregular e a dificuldade para engravidar. 

Tratamentos
Existem dois tipos de tratamentos: com remédios e cirúrgico. A decisão de qual adotar é definida pelo médico ginecologista, de acordo com a situação de cada paciente. Os medicamentos utilizados para acalmar a dor e diminuir a evolução dos focos de endometriose bloqueiam a atuação dos hormônios do ciclo menstrual. Já a cirurgia irá fazer a remoção dos focos de endometriose, de cistos, e aderências ou até do órgão afetado, em casos mais críticos. 

Mulheres com endometriose que apresentam sinais de infertilidade, que desejam engravidar e não conseguem de forma natural, podem recorrer aos tratamentos de reprodução assistida. O mais indicado é a fertilização in vitro, em que a fecundação dos gametas (óvulos e espermatozoides) é feita em laboratório. Geralmente, para estas pacientes, é adotada a técnica de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), que consiste na introdução, através de uma micropipeta acoplada a um microscópio invertido, de um único espermatozoide dentro do óvulo. 


Histórias de sucesso

Milena Osele Nolla – endometriose estágio IV – mãe do Luca, de 7 anos
Aos 24 anos, a nutricionista Milena Osele Nolla descobriu que tinha endometriose durante uma internação hospitalar em São Paulo (SP), para ser medicada devido a fortes cólicas menstruais. Após realizar exames clínicos e de imagem, ela foi diagnosticada com endometriose estágio IV, com útero, bexiga e intestino afetados por focos de endométrio.  
Mesmo depois de anos de intensas dores abdominais, ingestão de muitos remédios e idas constantes a hospitais, nenhum especialista conseguiu identificar a doença. “Os ginecologistas achavam que as minhas cólicas eram ‘normais’, consequência da menstruação. Por isso, se a mulher sofre muito com a dor antes e depois do período menstrual, deve procurar um especialista, questionar sobre a possibilidade de endometriose e se informar bastante, para evitar o sofrimento e até o risco de não poder engravidar, se for tarde demais”, aconselha Milena. 

Por cinco anos, Milena tentou engravidar de forma natural. Após o diagnóstico da endometriose, dedicou anos de intenso tratamento contra a doença, com a administração de medicamentos e a realização de quatro videolaparoscopias, técnica cirúrgica para a remoção dos focos de endometriose, de cistos, miomas e aderências. Mas, ainda assim, não conseguia a gestação. 

Então, ela e o seu marido, o analista de sistemas Alexandre Tadeu Nolla, decidiram buscar ajuda na medicina reprodutiva. Eles fizeram uma pesquisa sobre as clínicas e os especialistas e chegaram até a Fertivitro. Após quatro tentativas de fertilização in vitro, por meio da técnica ICSI, na última ela conseguiu engravidar e o seu filho Luca Osele Nolla, hoje com sete anos, nasceu em 26 de janeiro de 2009. “O Luca é um milagre, porque a médica que me diagnosticou no hospital disse que eu não tinha chances de engravidar, pelo fato dos meus órgãos estarem bastante comprometidos. O Dr. Luiz também foi bem enfático e alertou que o meu caso era raro e bem complicado, mas que faria o que estivesse ao seu alcance”, conta. 

Para ela e Alexandre, ainda com todos os pontos negativos dos procedimentos, como custo, ansiedade, medicação e a frustração de quando não dá certo, sempre vale à pena recorrer ao tratamento de reprodução assistida para a realização do sonho de ter um filho. “As mulheres com endometriose devem persistir em seu desejo da maternidade e buscar bons profissionais. Hoje a ciência está muito evoluída, pode proporcionar às pessoas com problemas de infertilidade a realização de ter um filho, seja pela fertilização, doação de gametas, barriga de aluguel ou qualquer outra técnica”, aconselha. E, ainda, acrescenta: “Eu faria tudo novamente, porque ser mãe é a coisa mais maravilhosa que existe. A vida não tem sentido sem os filhos!”. 

A escolha de um bom médico e uma clínica com tecnologia de última geração, equipe especializada e um atendimento acolhedor são fundamentais para o primeiro passo, na opinião de Milena. “Quem não conhece o Dr. Luiz, deveria consultá-lo. Ele é o melhor médico, por falar a verdade, ser muito transparente em todo o processo e se preocupar com o estado emocional de seus pacientes. Sempre o indico”, afirma.   

Hoje, Milena vive bem, pois a endometriose está controlada devido ao uso do dispositivo intrauterino - DIU, anticoncepcional inserido no útero.

Ingridh Wanessa Mathiensen – endometriose estágio I – mãe dos trigêmeos, Alice, Elisa e Miguel, de 7 anos
Após um ano tentando uma gestação natural, a professora de Matemática Ingridh Wanessa Mathiensen e seu marido Adriano Luiz Mathiensen decidiram buscar ajuda com um especialista em Reprodução Assistida. Fizeram duas fertilizações em Limeira, interior de São Paulo, sem sucesso. Três anos depois, chegaram à Fertivitro para mais uma tentativa de tratamento. Em novembro de 2008, ela gerou 9 embriões, transferiu três e, concluído o procedimento da ICSI, Ingridh recebeu a notícia de que estava grávida de trigêmeos. Prematuros, mas muito saudáveis, Alice, Elisa e Miguel Ramos Mathiensen nasceram com oito meses, no dia 28 de julho de 2009. Não precisaram de nenhum tratamento especial, como o uso de tubos, soros ou medicamentos. “Eles ficaram na UTI neonatal apenas para observação e se fortalecerem”, conta a mãe orgulhosa. Depois da gravidez, a endometriose estabilizou e hoje Ingridh passa bem. 

A sua infertilidade foi decorrente de uma endometriose estágio I. Assim como a paciente Milena, Ingridh apresentava uma forte cólica pré-menstrual e durante a menstruação, acompanhada de um fluxo menstrual intenso. Mesmo com o uso de medicamentos e realização de videolaparoscopia, não conseguia engravidar. “Quando a mulher perceber esses sintomas, deve logo procurar um médico”, aconselha. 

Para ela, o tratamento de reprodução assistida oferece uma grande oportunidade de realizar o sonho da maternidade, porque quem faz essa escolha, já tentou de tudo e não deu certo. “Você leva um susto pela quantidade de medicamentos e é preciso ter muita disciplina durante o tratamento, mas vale muito à pena. Ser mãe é conhecer o amor incondicional!”, declara. 

Ingridh comenta que o casal precisa de um apoio mútuo, deve ser parceiro em todo o processo, desde escolher o especialista até a compreensão no caso de um resultado negativo ou da decisão de novas tentativas. 

A paciente chegou até a Fertivitro por indicação do seu próprio médico e de outras colegas que conheciam o Dr. Luiz. “O trabalho dele é excelente e muito humano. Eu tenho muito orgulho de ter o Dr. Luiz como parte do meu sonho. Ele é muito cuidadoso com o ser humano, sempre disponível para nos atender”, reconhece. 

E o seu reconhecimento estende-se a toda equipe da clínica. “Todos lá têm a preocupação com o ser humano. Você não é só um número”, diz.  




Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica. O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.  

Fertivitro
Site/Blog: http://www.fertivitro.com.br

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