A doença é responsável por quase 44% dos novos
casos graves de problema renal, de acordo com o Centers for
Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos. O pior é que,
silencioso, o problema pode passar despercebido até que a pessoa perca 90%
de sua função renal—situação extrema que exige tratamentos radicais, como
diálise e transplante.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 10
milhões de brasileiros apresentam alguma disfunção nos rins. E é bem
provável que, incluindo-se os pacientes não diagnosticados, esse número seja
muito maior. Basta fazer uma comparação com outros países, como os Estados
Unidos, em que a prevalência chega a 10% da população adulta. A
boa notícia é que é possível prevenir ou, pelo menos, retardar o surgimento de
doenças renais em pacientes diabéticos. O primeiro passo é manter os níveis de
glicose no sangue sob controle.
Existe solução
Felizmente, existem
tratamentos de última geração, a exemplo da empagliflozina, que não só ajuda a
eliminar o açúcar excedente como diminui, em 39%, os riscos de início ou
agravamento das doenças renais em pacientes com diabetes tipo 2 e alto risco
cardiovascular. O benefício acaba de ser divulgado no renomado periódico
científico The New England Journal of Medicine. Pacientes diabéticos
devem, portanto, discutir com seu endocrinologista sobre essas possibilidades
modernas de tratamento.
Aliados dos rins
Veja outros cuidados importantes para afastar
as doenças renais:
- Manter-se em forma, praticando atividade física regularmente.
- Controlar o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar ou controlar o diabetes.
- Monitorar a pressão arterial, já que a hipertensão é nociva aos rins.
- Manter uma alimentação saudável.
- Garantir a hidratação, bebendo líquidos não alcóolicos.
- Não fumar.
- Não tomar remédios sem orientação médica.
- Consultar um médico regularmente para verificar a situação dos rins.
Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia
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