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terça-feira, 17 de março de 2015

OS PRINCIPAIS SINAIS DO CÂNCER QUE SÃO FREQUENTEMENTE IGNORADOS




 Sintomas considerados triviais não são tratados com seriedade

A vida está cada dia mais corrida! São muitas atividades para pouco tempo. E dentre tantas atribuições, é comum não darmos importância para sintomas que aparentam ser corriqueiros. Não damos atenção ao pedido de socorro do nosso próprio corpo.
A sintomatologia do câncer é muito variada. Síndromes diversas, como febre de origem desconhecida, anorexia, emagrecimento, dores, infecções e alterações psicológicas são repercussões orgânicas que podem compor o quadro clínico da doença.
Além da falta de tempo, é natural do ser humano não querer acreditar quando está doente. Por isso, evitam se consultar com um médico.
Veja abaixo os sintomas e a que tipo de câncer eles podem estar relacionados: 
·         Tosse e rouquidão (câncer de pulmão);
·         Aparição de caroços pelo corpo (linfomas e outros tipos de câncer);
·         Mudança na rotina intestinal (câncer no intestino);
·         Alteração no hábito de urinar (câncer na bexiga);
·         Perda de peso inexplicável (pode estar ligada a diversos tipos de doenças);
·         Dor inexplicável (pode indicar vários tipos de câncer);
·         Sangramento inexplicável (pode estar ligado à câncer no intestino, na medula entre outros);
·         Ferida que não cicatriza (câncer de pele ou outros)
·         Dificuldade de engolir (câncer no esôfago);
·         Mudança na aparência de uma verruga (câncer de pele).

Segundo o oncologista da Oncomed, Dr. Amândio Soares, na dúvida, é sempre melhor procurar um médico. “Muitos desses sintomas não são causados pelo câncer - mas se forem, o rápido diagnóstico aumenta as chances do paciente no tratamento da doença. Qualquer que seja o caso, é imprescindível que o diagnóstico e o tratamento ocorram prontamente”, finaliza.


Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto - Belo Horizonte – MG
www.oncomedbh.com.br - Telefone: 31 3299 1300

segunda-feira, 16 de março de 2015

Dengue e Chikungunya podem ser mais graves em crianças menores de dois anos




Pais devem ficar atentos aos sintomas que se diferenciam dos adultos com maior risco de complicações

A epidemia de dengue na maioria dos estados brasileiros tem deixado a população em alerta. Apenas no início de 2015 já foram registradas 174,6 mil notificações da doença no país.
No caso da febre Chikungunya, apesar não haver epidemia em São Paulo até o momento, especialistas de saúde entendem que os casos podem começar a se proliferar com maior incidência neste ano, inclusive nos demais estados ainda não atingidos diretamente.
Em 2014, nas Américas, foram mais de 970 mil casos notificados e cerca de 19 mil confirmados. Já no Brasil, no ano passado, foram notificados 3.655 casos suspeitos. Destes, 2.768 confirmados. Até a segunda semana de fevereiro deste ano, o país teve 771 casos notificados, concentrados nos estados do Amapá e Bahia.
Por isso, especialmente para crianças menores de dois anos e recém nascidos, é preciso que os pais e responsáveis estejam atentos aos cuidados para evitar a picada do mosquito e, havendo sintomas, é essencial o tratamento correto.
“A sintomatologia das duas doenças é muito parecida, mas é importante que se faça o diagnóstico correto, já que ambas podem ter complicações graves nas crianças pequenas”, explica Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior, médico infectologista do Hospital Infantil Sabará.
Nas crianças desta faixa etária é comum quadros atípicos das duas doenças. As lesões de pele causadas pela Chikungunya podem aparecer em adultos como vermelhidão e manchas, e nas crianças como bolhas em todo o corpo. Nos pequenos também é observado maior ocorrência de comprometimento neurológico devido a infecção, tais como meningoencefalites e convulsões, além de comprometimento cardíaco.
Essa doença, apesar de ter menor taxa de letalidade se comparada à Dengue, tem possibilidade de evolução para fase sub aguda (10 a 90 dias de sintomas) e até mesmo crônica (90 dias até 3 a 5 anos – essa mais comum em mulheres adultas).
Já a Dengue na criança pode ser assintomática ou apresentar-se como uma síndrome febril clássica viral, ou com sinais e sintomas inespecíficos: fraqueza, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.
Nos menores de dois anos de idade – especialmente em menores de seis meses – sintomas como cefaleia, dor retro-orbitária, mialgias e artralgias (dor muscular e dor articular) podem manifestar-se por choro persistente, fraqueza e irritabilidade, geralmente com ausência de manifestações respiratórias, podendo ser confundidos com outros quadros infecciosos febris, próprios da faixa etária.
“Na criança, o início da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. O agravamento, em geral, é súbito, diferente do que ocorre no adulto, que é gradual, em que os sinais de alarme são mais facilmente detectados. Assim como para Chikungunya, a gravidade e letalidade da Dengue são maiores em crianças, pois pode causar hipotensão e manifestações hemorrágicas”, explica o infectologista.

Chikungunya X Dengue
A Chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada por vírus e pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas frequentes são a febre de início súbito maior de 38,5°C; as dores intensas e inchaços nas articulações com início agudo, sem outra causa definida e lesões na pele.
O paciente com esses sintomas e que reside ou viajou para áreas endêmicas ou epidêmicas, até 2 semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado estará sob suspeita para este diagnóstico.
Indivíduos com Dengue, doença infecciosa também transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, apresentam febre aguda, com até 7 dias de duração e pelo menos outros dois sintomas como cefaleia, dor retro orbitária, mialgia, artralgia, prostração ou exantema, com ou sem sangramentos ou hemorragias
Crianças provenientes ou residentes em área endêmica com quadro febril, sem sinais de localização ou na ausência de sintomas respiratórios também podem ser consideradas como caso suspeito.

Confirmação laboratorial
Existem atualmente dois exames específicos que confirmam a suspeita de Chikungunya. São eles a sorologia convencional e o PCR, que identifica o material genético do vírus.
Para casos de Dengue, além da sorologia é possível fazer o teste rápido que identifica o antígeno NS1, indicando presença da doença no organismo.
Estes exames não estão disponíveis em todos os prontos-socorros do Sistema Único de Saúde (SUS) e para demais hospitais não são cobertos pelo convênio para o atendimento em PS, apenas sob internação do paciente ou particular.

Idec faz alerta: brasileiros consomem sódio demais




Brasileiro consome duas vezes mais sódio que o recomendado pela OMS e, nas Américas, é o segundo país que mais consome sal, atrás apenas do Paraguai. Especial elaborado pelo Idec faz alerta aos perigos do consumo excessivo de sódio e mostra alimentos que mais possuem sódio “escondido”.


Em 16 de março, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lança o especial “O sódio que você não vê”, que traz orientações sobre o consumo de sódio e alerta os consumidores para o aumento do consumo desse nutriente em alimentos ultraprocessados no Brasil. Em conjunto com outros hábitos alimentares não saudáveis, este é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à alimentação, como a hipertensão (pressão alta).

Você sabia que o brasileiro é um dos povos das Américas que mais consome sódio? Com uma média de 4,1 gramas por dia, o brasileiro só fica atrás do Paraguai em quantidade de consumo de sódio. Na terceira posição, está a Colômbia, com 4,0 gramas por dia.
 

País
Total*
(g de sódio /dia)
Homens*
(g de sódio /dia)
Mulheres*
(g de sódio/dia)
Brasil
4,1
4,3
3,9
Paraguai
4,3
4,5
4,1
Colômbia
4,0
4,2
3,9
Canadá
3,7
3,9
3,5
Bolívia
3,6
3,8
3,4
EUA
3,6
3,8
3,4
Venezuela
3,5
3,7
3,4
Panamá
3,4
3,5
3,2

Fonte: Powles et al. BMJ Open, 2013. (*valores estimados de acordo com as informações disponíveis de cada país)

“Vale lembrar que o limite máximo de consumo de sódio recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 2,0 gramas por dia. Portanto, o brasileiro consome o dobro do recomendado de sódio, o que pode trazer uma série de riscos para saúde”, explica Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec.

Muita gente não sabe, mas o sódio está presente naturalmente em alguns alimentos, como o sal de cozinha, mas é também muito utilizado na produção de alimentos ultraprocessados, que são produtos elaborados a partir de ingredientes industriais, vendidos prontos para comer ou aquecer. “Atualmente, as pesquisas indicam que o consumo de sódio adicionado em alimentos processados como pães, embutidos e comidas prontas congeladas está aumentando. Números que trazem um alerta para os consumidores já que o excesso de sódio é o principal fator de risco para a hipertensão, ou seja, pressão alta. Essa doença aumenta o risco de outras doenças graves como Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e infarto, e insuficiência renal”, complementa.

O especial do Idec também traz a página Cadernos do Idec, com a publicação “Redução de Sódio em Alimentos – uma análise dos acordos voluntários no Brasil”, que pode ser baixada gratuitamente, além de uma página com dicas para o consumidor fazer escolhas alimentares mais saudáveis e ficar atento ao sódio que ele não vê, metas de redução no consumo de sódio propostas pelo governo brasileiro e links para pesquisas e artigos sobre o assunto. O especial apoia a divulgação da Semana Mundial da Conscientização sobre o Sal, promovida pela ALASS (Acción Latino-Americana de Sal y Salud), no período de 16 a 22 de março de 2015.

Exemplos de alimentos que contém o sódio que você não vê:

Exemplos do valor médio de sódio das categorias de alimentos pesquisadas pelo Idec e que fazem parte dos acordos voluntários para redução desse nutriente:

- Caldos e temperos prontos: 3,15 média de sódio (g/100g)
- Macarrão instantâneo: 1,75 média de sódio (g/100g)
- Mortadela: 1,40 média de sódio (g/100g)
- Salsicha: 1,28 média de sódio (g/100g)
- Maionese: 1,09 média de sódio (g/100g)
- Biscoito salgado: 0,80 média de sódio (g/100g)

 

Saúde lança campanha para abastecimento consciente de veículos




Com “Dia D” nesta quarta-feira, 18, a iniciativa visa orientar consumidores, frentistas, gerentes e proprietários de postos a respeitarem o travamento automático do tanque de combustível para controle da evaporação de gases tóxicos da gasolina

A Secretaria de Estado da Saúde lança nessa terça-feira, 17 de março, a campanha “Não passe do limite! Complete o tanque só até o automático!”, que orientará os condutores, frentistas, gerentes e proprietários de postos de combustíveis de todo o Estado aos danos provocados pela emissão de vapores da gasolina durante o abastecimento de veículos.
Para marcar o lançamento, a Secretaria de Estado da Saúde, em conjunto com a Fundap (fundação do Desenvolvimento Administrativo), promoverá uma videoconferência educativa, às 9h30, acessível a qualquer pessoa com conexão de internet, por meio do link: http://media.escolasdegoverno.sp.gov.br/campanha.
Com “Dia D” estadual na próxima quarta-feira, 18 de março, a campanha – que contará com apoio de agentes municipais e estaduais da Vigilância Sanitária e dos Centros Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador – realizará ações educativas, incluindo a distribuição e afixação de materiais informativos, para incentivar que o abastecimento seja feito somente até o travamento automático.
“Quando há abastecimento além do dispositivo de segurança, o combustível acaba inundando o sistema de filtragem, levando à redução da capacidade do controle de vapor, o que, além de provocar possíveis problemas de saúde, também pode danificar o motor do veículo”, explica Maria Cristina Megid, diretora do Centro de Vigilância Sanitária Estadual.
A gasolina contém diversas substâncias perigosas à saúde. Em curto prazo pode provocar dor de cabeça, sonolência, tontura, náusea, vômito e irritação das vias respiratórias, pele e olhos. Já ao longo prazo, pode gerar danos ao fígado e aos sistemas nervoso central e sanguíneo, câncer, defeitos genéticos e infertilidade.
Estimativas da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizadas no ano passado apontam que o Estado de São Paulo conta com aproximadamente 8,9 mil postos de combustíveis. Já estatística do Censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam a presença de 232,2 mil trabalhadores no setor em território paulista.

A campanha ainda prevê realizar contínuas ações educativas e entregas de materiais em unidades de saúde, autoescolas e sindicatos ligados ao setor de combustíveis.

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