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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Enjoo na hora da comida não é birra da criança; entenda o problema

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A fonoaudióloga especializada em seletividade alimentar, Carla Deliberato, explica a ânsia de vômito no período da introdução alimentar

 

Resistência aos alimentos e comportamento de ânsia de vômito é mais comum e sério do que você pode imaginar. Encarar tal comportamento dos pequenos como "birra" ou frescura pode ser completamente inadequado por parte dos pais e responsáveis. De acordo com Carla Deliberato, fonoaudióloga especializada em seletividade e recusa alimentar, a diversidade alimentar da criança pode ser completamente comprometida, se tal momento for negligenciado.

Quando a família observa que a criança tem náuseas, ânsia de vômito durante as refeições, a primeira coisa é pensar que sua saúde não vai bem. Carla explica que a criança pode estar tendo problemas orgânicos, como gastrite, refluxo gastroesofágico, outras doenças gastrointestinais, casos médicos mais graves, ou com uma recusa e/ou seletividade alimentar.

Nesse último caso, o alimento que causa a ânsia provavelmente possui uma textura a qual o pequeno não está lidando bem. "Por exemplo, a criança vai comer arroz e sente náusea. provavelmente a textura do grão espalhado pela boca causa essa sensação nela. Quando a criança tem isso de maneira muito recorrente, tem que investigar, podem ser questões médicas ou questões relacionadas à sensibilidade oral".

Outra coisa são crianças que não conseguem processar o alimento na boca. "Vamos imaginar um alimento mais difícil, alimentos fibrosos como carnes, muito duros como torrada, às vezes ela não mastiga de maneira adequada, ela vai tentar engolir e não consegue porque não fez a preparação adequada. Ela sente um desconforto e pode ter uma reação de ânsia de vômito", diz Carla.

Insistir para a criança comer o alimento não é indicado. Ela pode associá-lo a uma coisa negativa e impulsionar ainda mais o sentimento de rejeição. "A família tem que perceber o alimento, qual a textura, que situação que é para a investigação do problema ser a melhor possível", diz a profissional.

Para ajudar ainda mais no processo de introdução alimentar, e evitar náuseas, Carla separa três dicas:

1 - Procure oferecer alimentos com características comuns e inicie com aqueles que a criança goste e aceite com facilidade antes de oferecer outras opções; 

2 - Comece a introduzir um alimento novo em pequenos pedaços para que a criança se acostume aos poucos;  

3 - Se o alimento for aceito, procure colocá-lo com frequência no cardápio.

 

Carla Deliberato - fonoaudióloga formada pela PUC-SP desde 2003, com vasta experiência em atendimento clínico, hospitalar e domiciliar de pacientes com dificuldades alimentares (disfagia, recusa alimentar e seletividade alimentar), sequelas neurológicas e oncológicas do câncer de cabeça e pescoço, síndromes, além de atuação em comunicação alternativa e voz. Tem passagem pelo Instituto do Desenvolvimento Infantil, Clínica Sainte Marie, Hospital Israelita Albert Einstein, Associação de Valorização e Promoção do Excepcional (AVAPE), Associação para Deficientes da Áudio-Visão (ADefAV), Unidade de Vivência e Terapia (UVT), entre outras instituições. Passou a entender e atuar com recusa e seletividade alimentar por conta da maternidade, quando descobriu que a segunda filha, a Isabela, tinha resistência aos alimentos, além de sofrer com náuseas recorrentes durante o processo de introdução alimentar.

 

Santander Universidades distribui 5 mil bolsas para formar profissionais de segurança de dados



§ Santander Cibersegurança é resultado da parceria com a plataforma DIO e busca capacitar profissionais de TI em todo o Brasil


§ Curso abrange técnicas e conceitos de cibersegurança, sistemas operacionais, redes de computadores, ferramentas de testes de intrusão e simulações de ataques em redes

 

§ Interessados podem se inscrever pelo portal Bolsas Santander até 03 de novembro

 



O Santander Universidades, em parceria com a plataforma DIO, disponibilizará 5 mil bolsas de estudo gratuitas, para profissionais interessados em tecnologia e cibersegurança. O programa Santander Cibersegurança tem mais de 50 horas de conteúdo de ferramentas, técnicas, conceitos e fundamentos de cibersegurança, sistemas operacionais, redes de computadores, ferramentas de testes de intrusão e simulações de ataques em redes. Os interessados podem se inscrever pelo portal Bolsas Santander até 03 de novembro.

Os contemplados poderão criar aplicações e soluções, conhecer uma linguagem de programação e ter noções básicas de linhas de comando. Os 300 alunos com melhor performance serão contemplados com uma mentoria exclusiva com profissionais da DIO. A bolsa contempla acesso a certificados, desafios práticos, projetos concretos e orientações de especialistas da DIO e do Santander.

O programa é construído para iniciantes que buscam uma base para ingressar em uma carreira tecnológica promissora, profissionais em transição de carreira que desejam se reciclar no mercado de tecnologia e estudantes que querem aprimorar habilidades em segurança cibernética.

“Trabalhar em prol da segurança cibernética reforça os nossos pilares de apoio à educação e empregabilidade, com a capacitação de novos profissionais para um mercado de trabalho aquecido e em constante desenvolvimento, além do investimento na construção de um ecossistema digital brasileiro com mais segurança contra ameaças”, comenta Marcio Giannico, senior head do Santander Universidades.

"Esse bootcamp marca a segunda parceria de sucesso entre a DIO e o Santander Universidades. Com 5 mil bolsas de estudo 100% gratuitas, este programa é o resultado do compromisso das instituições em capacitar indivíduos interessados na interseção entre tecnologia e cibersegurança", comenta Iglá Generoso, CEO da DIO.

 

Petróleo para que te quero

No mês de julho, o governo federal anunciou o fim da paridade dos preços dos combustíveis. Essa notícia é mais velha do que andar para a frente, uma vez que esse tipo de política já foi adotado sem sucesso durante o governo Dilma, quase levando a Petrobras à falência. Se errar é humano e repetir o erro é uma aberração de determinados governos, algumas perguntas ficam no ar. Pela ordem:

Qual é o problema de vender abaixo do mercado internacional? O problema é que o Brasil importa quase todos os insumos da cadeia petrolífera, desde o próprio petróleo até combustíveis como óleo Diesel e gasolina. A Petrobras não tem refinarias com capacidade suficiente para atender à demanda nacional, fazendo que seja necessário importar. Quando a Petrobras vende seus produtos no mercado nacional com preços abaixo dos praticados no mercado internacional, a empresa tem prejuízo.

Mas o Brasil não é autossuficiente na produção de petróleo? Mais ou menos. Em 2006, o então presidente Lula anunciou que o Brasil era autossuficiente na produção de petróleo, mas nunca foi bem assim. Há vários tipos de petróleo, classificados principalmente por sua viscosidade, no chamado grau API. Para refinar todos os produtos derivados do petróleo, desde combustíveis até plásticos e asfalto, é necessária uma mistura de petróleos com alto grau API (finos, semelhantes a óleo de cozinha) e baixo grau API (grossos, como piche). Embora o Brasil tenha grandes  reservas de petróleo, a maior parte é do tipo grosso e, para refinar, a Petrobras ainda precisa importar petróleo fino para atender às necessidades de refino. Claro, o Brasil exporta petróleo grosso, pois outros países também precisam dele. Mas nunca foi possível deixar de importar petróleo fino.

Mas a Petrobras não é uma estatal? Qual é o problema de ela segurar os preços? Trata-se de uma empresa de economia mista, ou seja, uma combinação de capital público e privado. A parte privada da empresa busca lucro (o que é bom). Afinal, ninguém investe com o desejo de ter prejuízo. Mesmo a parte estatal não é afeita ao prejuízo, pois o dinheiro para cobrir esse prejuízo deve vir do governo federal, o que implicaria em aumentos de  impostos. Ninguém gosta disso.

E não dá para baixar o preço do petróleo internacional? Claro que dá, desde  que os grandes produtores assim o resolvam. Hoje, esse grupo de países é composto por nações como a Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, entre outros. A Rússia também tem se incluído. Esses países decidem quantos barris de petróleo serão produzidos e disponibilizados no mercado internacional, que tem uma demanda crescente. Um dos princípios econômicos mais antigos determina o preço: oferta e procura. Para baixar o preço internacional, esses países precisam concordar em aumentar sua produção. Não parece que isso vai acontecer.

Então, teremos que conviver com preços altos para gasolina e Diesel? Sim, pelo menos a curto prazo. Na verdade, esses preços deveriam estar ainda mais elevados do que estão agora. Recentemente, a Rússia e a Arábia Saudita acordaram em reduzir a oferta, o que elevou o preço nas últimas semanas. Não há previsão de baixa. Vários países propõem soluções paliativas, sendo algumas delas velhas conhecidas nossas, como isenções fiscais. Mas são apenas paliativas. Para o Brasil ter alguma liberdade nos preços, seria essencial construir novas refinarias, aumentar a produção e investir em novas tecnologias. Nada a curto prazo.

Infelizmente, caro leitor, devido aos anos de má gestão e à ausência de investimentos adequados em quantidade e qualidade suficientes, a notícia de hoje é, sim, estamos sujeitos à dependência do mercado internacional e a preços altos para os combustíveis. 

 

Alysson Nunes Diógenes - engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica, é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

 

O que o Brasil tem a aprender com o Vale do Silício?

O cenário de inovação no Brasil se mostra cada vez mais desafiador. Dados do MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que seguem os parâmetros metodológicos da OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, para permitir uma comparação internacional, apontam que estamos em marcha ré. Enquanto isso, no Vale do Silício, nos Estados Unidos, o ritmo é de aceleração total.

Em vez de nos posicionarmos como eternos vira-latas, é muito mais produtivo espiarmos o que dá certo por lá e pode ser replicado por aqui. Um país com dimensões continentais como o Brasil, certamente, tem muito a oferecer ao mundo. Obviamente, desde que sejam feitos ajustes de políticas públicas, mas, principalmente, de mentalidade do empresariado brasileiro.

Um dos abismos mais notórios entre o Brasil e os Estados Unidos no que tange a inovação diz respeito à educação. Embora várias referências na área, como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Bill Gates, tenham abandonado as universidades, é preciso deixar claro que eles não são a regra, e sim a exceção. Além disso, eles sempre buscaram se cercar dos melhores.

O Vale do Silício está rodeado pelas universidades mais consagradas do mundo, como Stanford, Universidade da Califórnia e California Institute of Tecnology (Caltech). Isso faz com que a região tenha profissionais de altíssimo nível à disposição. No Brasil, também temos ótimas universidades, embora elas ainda não sejam acessíveis a toda a população. Como consequência, o número de doutores vem caindo substancialmente em nosso país. A média despencou de 24,4 mil, em 2016, para 20,7 mil, em 2021, segundo o MCTI. Para mudar essa trajetória, é preciso investir em educação, permitindo que novos talentos surjam em nossos bancos escolares.

Outro aspecto bastante relevante é que os Estados Unidos são uma nação formada por imigrantes. Por lá, é possível ver pessoas das mais diversas etnias trabalhando juntas. Ao contrário do que possa parecer, as barreiras existem e não são apenas de comunicação, mas principalmente de cultura. Por isso, é comum os profissionais receberem treinamentos a fim de compreenderem os pontos fortes e fracos de cada nacionalidade com o objetivo de gerar um melhor resultado para todos. Brasileiros costumam ser vistos como ágeis, criativos e resolutos. Características que podemos observar, especialmente, nas pequenas iniciativas empreendedoras em nosso país.

Embora em proporção menor, o Brasil também dispõe de muitos imigrantes. O número de estrangeiros vivendo por aqui aumentou 24,4% entre 2011 e 2020, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Atualmente, existem cerca de 1,3 milhão de imigrantes residentes no país, principalmente uruguaios, venezuelanos e haitianos.

Por mais que seja uma parcela pequena da população, cabe destacar que, devido à nossa ampla extensão geográfica, é possível notar muitas diferenças culturais dentro do próprio país. A alta taxa de migração, principalmente para os estados da região Sudeste, representam uma importante oportunidade de troca entre os brasileiros.

Compor um mix com esses profissionais é fundamental para formar times mais heterogêneos e capazes de inovar. Essa mistura evidencia que diversidade está longe de ser uma questão apenas de gênero, classe social ou orientação sexual, conforme muitas empresas vem pregando. Empresas diversas são compostas por pessoas de lugares, hábitos, crenças e preferências bastante diferentes.

Um terceiro aspecto que o Vale do Silício deixa como lição ao Brasil é a capacidade de investir. Enquanto lá a ordem é ousar e correr riscos, aqui, a máxima pede cautela. Com medo de construir o novo, nossas empresas fazem investimentos tímidos em inovação, buscando manter uma postura muito mais de seguidor do que de líder.  

O investimento na área caiu de R$ 95,3 bilhões, em 2019, para R$ 87,1 bi, em 2020, de acordo com o MCTI. A queda mais significativa foi na indústria, que reduziu seu investimento em R$ 9 bilhões. Isso significa que, em relação ao PIB - Produto Interno Bruto, o investimento total caiu de 1,21% para 1,14% no período. Com isso, não tem sido raro o descontentamento de profissionais da área que se veem obrigados a conquistar resultados exorbitantes com recursos cada vez mais pífios.

Contudo, ainda mais prejudicial que os baixos investimentos é a falta de cultura e processos bem definidos para a inovação. Desenvolver uma mentalidade que busca retornos no longo prazo e está preparada para cometer erros calculados faz toda a diferença para quem pretende inovar. Uma ideia é só uma ideia, se não for testada e a aprimorada ao extremo. E, elas não costumam ter valor nenhum se não forem capazes de resolver um problema de quem está disposto a pagar pela solução.

Felizmente, algum progresso vem sendo sentido neste aspecto, especialmente com a publicação da ISO 56002, uma metodologia de padrão internacional que apoia empresas de todos os portes e segmentos a estabelecerem uma governança para a inovação, elencando importantes pilares de cultura, direcionamento estratégico, riscos e principalmente métricas para acompanhar o desempenho da companhia. Ao todo, mais de 600 empresas no mundo já adotaram esse modelo, sendo dezenas no Brasil, com resultados cada vez mais expressivos.

Em suma, embora nosso país ainda não esteja no nível do Vale do Silício, nada nos impede de nos tornarmos um grande polo de inovação mundial no futuro. Ao investir em educação, diversidade, cultura e processos, teremos todos os ingredientes necessários para exportar produtos e serviços inovadores ao mundo. Criatividade, disposição e força de vontade nunca faltaram por aqui. Afinal, o melhor do Brasil sempre foi o brasileiro.

 

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.


Marketplaces são o palco principal das compras online no Brasil

 

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CEO elenca os principais motivos e revela os bastidores da preferência do consumidor por essas plataformas 



O comércio eletrônico brasileiro tem testemunhado uma mudança notável no comportamento do consumidor, com uma crescente preferência por marketplaces. Essas plataformas online que agregam itens de diversos vendedores têm conquistado um espaço cada vez maior no cenário de compras do Brasil: 85% dos clientes consideram os marketplaces como a principal via para suas compras na internet.

Os dados são do estudo intitulado "Marketplaces: Padrões e Tendências de Comportamento do Consumidor Brasileiro", conduzido em parceria entre a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e a plataforma de pesquisa de mercado Toluna.

A facilidade de encontrar uma ampla variedade de produtos, juntamente com a conveniência de comparar preços e opções, tem chamado atenção. Matheus Pedralli, CEO da Omnik, empresa da FCamara especializada em transformar e-commerces em marketplaces escaláveis, analisa esses e outros fatores por trás da preferência nacional.


1. Variedade de produtos

Um dos pontos-chave que impulsiona a preferência dos consumidores pelos marketplaces é a variedade de produtos disponíveis. Desde eletrônicos de última geração até itens de decoração e moda, os marketplaces abraçam uma diversidade que atrai os compradores modernos.

"A possibilidade de explorar um vasto leque de categorias e produtos em um único destino é um fator de conveniência valorizado por muitos. Essa abordagem permite que os consumidores economizem tempo e esforço, evitando a necessidade de percorrer várias lojas físicas ou sites", explica o executivo.



2. Conveniência e Agilidade

Essas plataformas oferecem uma experiência de compra simplificada, eliminando a necessidade de deslocamentos físicos, evitando diferentes pagamentos em diferentes lojas e permitindo que os compradores façam escolhas a partir do conforto de suas casas. Pedralli destaca que a praticidade se estende às etapas de logística, com muitos marketplaces oferecendo serviços de entrega direta, o que agiliza ainda mais o processo e contribui para a satisfação do cliente.



3. Segurança nas Transações

A eficiência das compras em marketplaces também se reflete nas opções de pagamento oferecidas. Essas plataformas frequentemente disponibilizam uma variedade de métodos seguros e convenientes, permitindo que os consumidores escolham a opção que melhor se adapta às suas preferências. Além disso, a maioria dessas plataformas adota medidas rigorosas de proteção, estabelecendo um ecossistema onde os compradores se sentem resguardados contra possíveis riscos.

“Diante do crescente panorama de ameaças cibernéticas, a atenção dedicada à segurança das transações nos marketplaces torna-se um fator decisivo na escolha dos consumidores que buscam um ambiente online confiável e seguro para suas compras,” conclui Matheus.

 

Omnik
omnik.com.br


FCamara
www.fcamara.com


Dá tempo: prazo para negociação de dívidas ativas com União termina nesta sexta-feira (29)

Por meio de adesão às transações tributárias, é possível obter benefícios, como descontos e boas condições de pagamento


Nesta sexta-feira (29), termina o prazo para negociação de dívidas ativas com a União. Os donos de pequenos negócios interessados em regularizar sua situação fiscal podem acessar o Portal Regularize da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para aderir às transações tributárias, com condições de pagamento diferenciadas. Ao todo, estão disponíveis quatro modalidades de negociações que variam a depender do tipo de porte da empresa, bem como do valor da dívida ativa, entre outros critérios.

A analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional Lillian Callafange destaca as transações tributárias que tornaram-se uma excelente oportunidade para regularização fiscal das empresas. Segundo ela, pelo Portal Regularize, o empresário pode fazer simulações a fim de escolher a modalidade que mais se adequa à sua realidade financeira. "A regularização fiscal impacta diretamente na sobrevivência da empresa, além de trazer melhoras significativas para o ambiente de negócios. No caso das transações tributárias, existe a possibilidade de negociar os débitos com boas condições para pagamento", explica Lillian Callafange, analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional.

Risco de exclusão do Simples Nacional

Mais de 1,2 milhão de pequenos negócios já foram notificados pelo governo federal por possuírem débitos junto à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Quem recebeu Termo de Exclusão tem até 30 dias para regular a situação a partir da ciência.

A analista do Sebrae Nacional alerta que as empresas em débito com a União devem regularizar as dívidas para se manter enquadradas no Simples Nacional. Caso contrário, serão excluídas a partir de 1º de janeiro de 2024.

A recomendação é que o contribuinte acompanhe sua situação fiscal, consultando periodicamente os canais oficiais de comunicação dos órgãos fazendários com a sua empresa, como o Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN), que fica no Portal do Simples Nacional, e a caixa postal disponível no ambiente do Portal e-CAC. “Quem está com os impostos em dia pode participar de compras públicas, tem mais facilidade em acessar crédito e evita execuções fiscais”, acrescenta Lillian Callafange.

Veja abaixo as transações tributárias abertas até esta sexta-feira (29):

  • Transação de pequeno valor: é destinada apenas para pessoas físicas, MEI, microempresas e empresas de pequeno porte e possibilita a negociação de débitos que totalizem até 60 salários-mínimos. Aqui o desconto é até 50% do valor total da dívida.
  • Transação para débitos de difícil recuperação, ou irrecuperáveis: somente é possível negociar dívidas que se enquadram nessa categoria, como estarem inscritas há mais de 15 anos ou suspensas por decisão judicial por mais de 10 anos, dentre outras.
  • Transação garantida por seguro garantia ou carta fiança: é indicada para o contribuinte que possui decisão transitada em julgado em seu desfavor, cujos débitos estão garantidos por seguro garantia ou carta fiança, antes da ocorrência do sinistro ou do início da execução da garantia.
  • Transação conforme capacidade de pagamento: permite o maior prazo para parcelamento da dívida, em até 145 meses (entrada em 12x e o restante em 133 parcelas), além de oferecer descontos de até 100% em juros, multas e encargos. Essa modalidade também não exige mais que o contribuinte preencha a Declaração de Rendimentos, etapa obrigatória em editais anteriores, e que por vezes dificultava a adesão.
Mais detalhes sobre todas as transações abertas, consulte aqui.


Mulheres que inspiram: os 7 melhores livros para empreendedoras

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DVS Editora
Obras assinadas por profissionais de sucesso dos mais diversos setores impulsionam carreiras e ajudam a mudar a mentalidade para alavancar os negócios

 

O empreendedorismo feminino cresce no Brasil e no mundo, com exemplos de força e resiliência.

Apesar de movimentar a economia, grande parte das empreendedoras costuma enfrentar — e vencer — desafios em todas as esferas.

Esse legado de sucesso e superação está eternizado em diversas obras literárias que ensinam e inspiram, e podem auxiliar outras mulheres no mundo dos negócios.

Selecionamos alguns títulos para empoderar empreendedoras e alavancar suas carreiras. Confira:

 Divulgação/DVS Editora

 

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Coragem – E mais alguns cês da vida 


A consultora e palestrante Carol Manciola explica que coragem não é o contrário de medo, mas agir apesar de senti-lo.

Para ela, coragem é a atitude de assumir o protagonismo da própria vida, avaliar riscos e possibilidades e tomar decisões com autonomia e liberdade.

O livro, lançado pela DVS Editora, coloca leitores em um diálogo interno profundo, faz refletir, repensar e ressignificar alguns aspectos da vida. Uma verdadeira injeção de coragem e de mentalidade para empreendedoras. 

Onde encontrar: Amazon

 


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Dona de si – O manual da mulher que faz acontecer

A atriz Suzana Pires reúne diversas colunas que escreveu ao longo de cinco anos, com suas reflexões e pensamentos sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na vida profissional. 

O livro tem um caráter muito prático e genuíno e é uma leitura indispensável para construir uma carreira ou empreender. 

Onde encontrar: Amazon


 

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A mulher que vivia de propósito

A especialista em comportamento humano Branca Barão apresenta um método para toda mulher que quer ter clareza para fazer a vida valer a pena.

A autora propõe uma imersão de autoconhecimento, que ensina a viver de forma plena e realizada, atingindo objetivos e realizando sonhos.

Com princípios de programação neurolinguística, uma das especialidades da autora, o livro transforma a percepção que você tem de si mesma e da sua vida.

Onde encontrar: Amazon

 

 

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Do alto do pódio
 

A ex-jogadora de vôlei de praia e multicampeã Sandra Pires assina, em parceria com Marcelo Teles Sattin, um manual legítimo do sucesso.

Considerada uma das maiores jogadoras da história do vôlei de praia e um exemplo claro de sucesso, a autora explica que a motivação pode ser a ponte entre você e os seus maiores sonhos.

Mas motivação, no livro, não é apenas empolgação. É usar todas as razões que você tem para agir de forma consistente até quando não possui tanta disposição. 

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Instagram para negócios
 

A empreendedora digital Júlia Munhoz mostra como usar o Instagram para alavancar os negócios ou até mesmo criar um empreendimento do zero.

Ela aponta o caminho para aumentar a lucratividade e não usar a ferramenta da maneira errada.

Com toda sua experiência desde o início do Instagram, Júlia Munhoz traz um mapa para transformar os negócios, com as estratégias mais poderosas de marketing digital e vendas.

Onde encontrar: Amazon 

 


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Empreender sem desculpas

Antes de se tornar uma líder de sucesso e mentora de mais de 1.500 empreendimentos, a portuguesa Ana Cristina Rosa teve as asas podadas muitas vezes.

E foi justamente para desromantizar o processo de construir o próprio negócio que ela se dedicou ao livro Empreender Sem Desculpas.

Em um discurso intimista, a autora convida quem deseja se aventurar no mundo dos negócios a identificar os principais medos que rondam seus sonhos e oferece respostas e caminhos a seguir.

A obra reúne estratégias para ajudar futuras empresárias a entrarem em ação, seja em Portugal, no Brasil, ou em qualquer outra parte do mundo.

Onde encontrar: Amazon

 

 

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Inovação não-violenta

A comunicação vai muito além das palavras. Entre aquilo que é expressado e o que o outro entende há uma enorme ponte.

Por isso, a especialista em comunicação não violenta Fernanda Dutra, destaca a importância se de comunicar de maneira correta e assertiva. Sua obra promove uma chamada para a construção de inovação por meio da empatia.

A obra oferece o suporte necessário à transição do modelo tradicional e linear predominante nas corporações para que as organizações se tornem mais empáticas.

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Mais de 50% dos jovens não possuem arrependimentos

Pesquisa do Nube mostra como os indivíduos lidam com esse sentimento


As pessoas sentem pesar por inúmeras questões, principalmente quando saem de seu planejamento. Entretanto, é preciso ter coragem, colocar as circunstâncias no lugar e seguir em frente. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um levantamento em seu site, entre 4 e 15 de setembro de 2023, contando com a participação de 20.682 jovens de 15 a 29 anos, perguntando: “você sofre por algum arrependimento?”. Como resultado, mais de 50% deles não possuem nenhum. 

 

Por que alguém costuma sofrer por arrependimento? Esse sentimento é comum? 

 

Para Gabriel de Godoi Siqueira, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, essa sensação é bem popular. “Decisões impensadas, erros cometidos com ou sem intenção podem desencadear o sentimento. Isso é algo natural e faz parte da vida”, comenta. 

 

Essa realidade, inclusive, é a mesma de 4,68%, ou 968 dos votos, os quais disseram ter essa lamentação e se sentir muito mal repensando várias vezes. “Diversos acontecimentos podem ser causadores de frustrações e devemos cuidar das coisas sob nosso controle, ou seja, pensamentos, palavras e comportamentos”, indica. 

 

Existem consequências negativas para quem fica remoendo situações de arrependimento 

 

Entre os respondentes, 11,16% (2.308) sentem essa hesitação e voltariam no tempo para mudar a história. “Outro costume é pensar em atos não realizados. É comum não tomar alguma decisão por receio das consequências e essa  conduta pode desencadear lamentações”, acrescenta Siqueira. 

 

Nesse cenário, é crucial prestar muita atenção. “Quando não se lida de forma adequada com o arrependimento, a tendência é ficar preso no negativo, com uma carga emocional exaustiva, a qual muitas vezes fará a pessoa remoer culpa e autocondenação”, explica. 

 

Entretanto, falar é mais fácil se comparado com, de fato, fazer. “É importante ressaltar: nem sempre é possível entender a gravidade de uma situação, principalmente quando se é o centro do problema. Assim, fica difícil ver a solução mais cuidadosa. Por isso, procurar ajuda de especialistas terapêuticos e amigos próximos pode facilitar o processo de perdoar-se”, aconselha o especialista. 

 

29% dos jovens estão em cima do muro, pois sentem arrependimento somente às vezes 

 

Conforme 29,03% (6.005) dos respondentes, essa emoção os acomete somente às vezes, porém, procuram esquecer e não se sacrificarem por isso. Para o analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, é possível citar vários malefícios. “O remorso, a diminuição da nossa energia e o excesso de pensamentos negativos são características presentes junto ao arrependimento e não é simples de lidar”, aponta. 

 

No entanto, existem caminhos para assimilar ainda mais essa reconsideração. “O autoconhecimento possibilita passarmos pelas sensações de forma menos penosa, pois se conhecendo, o indivíduo consegue entender melhor alguns motivadores e responder com mais assertividade”, ressalta Siqueira. 

 

Enfim, é fundamental aprender com a circunstância. “Alimentar esse pesar, sem ter a intenção de refletir e superá-lo pode ser nocivo à saúde mental. Lembre-se de exercer o auto perdão, ser gentil consigo e refletir sobre o ocorrido”, acrescenta. 

 

Segundo a pesquisa, mais de 50% não possuem arrependimentos 

 

De acordo com 46,63% ou 9.644 dos votantes, essa penitência não os torna reféns. Afinal, segundo a máxima: erros são habituais e precisamos dar a volta por cima. “Compreender suas vontades, sonhos e desejos é o primeiro passo para tomar as melhores decisões nos âmbitos mais variados da vida, a inteligência intrapessoal facilita esse autoconhecimento”, salienta o expert. 

Assim como o grupo citado, 8,50% (1.757) também não se arrependem de nada. “Para facilitar esse processo, olhe para as falhas do passado e tome decisões novas a fim de não voltar a se deparar com essas situações, Portanto, foque em retirar desse sentimento negativo, um aprendizado produtivo”, recomenda Siqueira. 



Fonte: Gabriel Siqueira, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube

Nube
www.nube.com.br


Troca de óleo: motoristas precisam ficar atentos aos sinais que os veículos apontam

Envato
Responsáveis pela lubrificação e proteção das partes móveis do motor, além da redução de atritos, lubrificantes evitam desgaste precoce das peças


Realizar a substituição do óleo na hora certa garante ao motorista segurança e previne gastos inesperados, além de imprevistos com o veículo. Como qualquer substância, o óleo perde sua funcionalidade com o passar do tempo. O lubrificante pode sofrer duas alterações principais: o aumento e a diminuição da viscosidade. Esses são os principais responsáveis pelo bom funcionamento do motor, atuando na limpeza interna, redução de atrito entre as peças, proteção contra ferrugem e corrosão, refrigeração do motor e facilitação da partida em temperaturas baixas.

Segundo o gerente de Pós Vendas da Ford Slaviero, Renato Sliva, é preciso que a troca do óleo seja feita seguindo as orientações do fabricante do carro e do produto, com o objetivo de aumentar a vida útil do motor. “Isso é necessário para que esse lubrificante continue atuando adequadamente sobre as partes móveis do motor, limpando resíduos, eliminando ou neutralizando partículas metálicas e impurezas, e ainda auxiliando no processo de troca térmica, juntamente com o sistema de arrefecimento, mantendo o motor funcionando em condições adequadas”, alerta. 


Quais são os tipos de óleo e como identificar o melhor para cada carro?

Existem vários tipos de lubrificantes de motor disponíveis, podendo ser do tipo mineral, semissintético ou sintético. “Os óleos minerais são obtidos a partir da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Já os sintéticos são produzidos artificialmente em laboratórios, permitindo que os cientistas controlem todas as propriedades do produto final. Os semissintéticos são uma mistura de ambos, elaborada de maneira a equilibrar o menor custo dos minerais com as melhores propriedades dos sintéticos", explica Renato. Ele enfatiza que não é indicado misturar lubrificantes de bases diferentes, nem alterar os prazos de troca estipulados pelos especialistas. Para saber qual é o mais indicado para o motor do carro, é necessário consultar o manual do proprietário, onde o fabricante do veículo especifica o tipo e, em alguns casos, sugere a marca de óleo a ser usada.


Cuidados

Um fator importante a considerar é a viscosidade do lubrificante, que deve permanecer inalterada durante o tempo de uso. Não é aconselhável usar um óleo de viscosidade maior ou menor do que o especificado para o motor do carro, mesmo que ele tenha percorrido muitos quilômetros. "Embora seja possível trocar os óleos em diferentes quilometragens, todos têm a mesma data de vencimento, independentemente da quilometragem percorrida. É importante substituir o filtro de óleo sempre que for trocar o lubrificante, pois a peça evita que impurezas no motor obstruam o caminho do óleo, causando problemas futuros", afirma o especialista da Ford Slaviero.


Qual o prazo para realizar a troca?

Recomenda-se que o óleo seja trocado a cada 5.000 ou 10.000 quilômetros rodados, dependendo do tipo de lubrificante e do motor. Ou, ainda, a cada ano, considerando que a média anual de quilometragem está dentro dessa faixa. "No entanto, se o veículo for submetido a uso severo, como ficar muito tempo parado no trânsito, quando o motor permanece ligado mas o carro não percorre muitos quilômetros, ou se faz trajetos curtos consecutivos sem o motor atingir sua temperatura de trabalho, o prazo deve ser reduzido pela metade", diz o gerente. Ele destaca que vários fatores influenciam na durabilidade do lubrificante e que a manutenção preventiva é essencial para economizar dinheiro e evitar grandes prejuízos.


Qualidade e confiabilidade

Outro ponto importante é escolher um produto de qualidade, com garantia e de boas marcas. Dessa forma, é possível alcançar o desempenho esperado, reduzir o consumo de combustível e aumentar a durabilidade das peças.

Se o veículo já atingiu a quilometragem recomendada para a troca do óleo, a melhor maneira de realizar a manutenção é contar com uma empresa especializada no assunto. Isso garante que o serviço será bem executado. O especialista da Ford Slaviero também destaca a importância de um profissional capacitado para a função, a fim de evitar transtornos ou falhas futuras.


E o óleo da caixa de câmbio?

Os carros com câmbio manual também possuem óleo na caixa de transmissão, mas é um lubrificante de longa duração que só é substituído durante a manutenção na oficina. Já nas caixas automáticas, Renato explica que, dependendo do fabricante do veículo, pode ser recomendada a troca do lubrificante a partir de determinada quilometragem, variando entre 40.000 km até mais de 240.000 km. Em outros casos, algumas caixas automáticas possuem fluidos que não precisam de troca.

 

Ford Slaviero
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O mercado de capitais precisa acelerar no impacto

Recentemente as ruas de Nova Iorque foram invadidas por milhares de pessoas que exigiram que os líderes mundiais tratem com maior urgência as mudanças climáticas causadas pelo uso de combustíveis fósseis. As manifestações foram um importante termômetro para a Semana do Clima, realizada na sede da ONU: a população espera mudanças.


Do lado dos consumidores, especialmente as novas gerações, diversas pesquisas já demonstraram uma tendência de busca por produtos sustentáveis. Um recente levantamento feito pela Euromonitor junto com a empresa Trivium, o Buying Green Report de 2023, mostra que 66% da população entrevistada se considera consciente sobre o meio ambiente, e 82% estaria disposta a pagar mais caro por embalagens sustentáveis. 


Apesar da preferência dos consumidores, o impacto social dos negócios é colocado em segundo plano por muitos empreendedores e investidores, sob a ideia de que impacto e lucro não andam lado a lado. Será mesmo?


De todos os lançamentos recentes da Apple, muito mais entusiasmante do que o iPhone 15, é a campanha de sustentabilidade que lançaram com o título “Status 2030: Mother Nature”, na qual Tim Cook, CEO da Apple Inc., aparece para prestar contas à Mãe Natureza, no vídeo personificada na figura da atriz Octavia Spencer.

A Apple é a empresa mais valiosa do planeta, com valor de mercado de U$ 2,7 trilhões (18/09). É também a principal empresa do portfólio de Warren Buffet, compondo 51% da carteira do megainvestidor.

Trata-se, portanto, de uma empresa que, sem dúvida, tem o lucro como seu principal propósito. E seus esforços para neutralizar a pegada de carbono até 2030 são um recado claro: o impacto social impulsionará o futuro crescimento econômico.

E se nos últimos anos entendemos os negócios sociais como uma categoria, nos próximos anos será cada vez mais difícil não termos o social integrado a cada negócio. Em empresas em que o impacto positivo não é o “porquê”, deve ser o “como”. Mas, para essa mudança ocorrer, precisamos reeducar o mercado de capitais.

Impact investing no mercado de capitais

Não basta termos uma população demandando mudanças sociais ou empreendedoras visionárias criando negócios de impacto. O propulsor de uma real transformação social é o mercado de capitais: é o apetite de investidores por impacto que determinará a potencialização dos negócios sociais.

Em 2020, o mercado global de impact investing movimentou US$ 2.5 trilhões de dólares. Frente ao volume total mobilizado no mercado de capitais, a destinação de investimento em impacto ainda é tímida, mas a expectativa é que atinja US$ 5.17 trilhões de dólares até 2029, um crescimento anual (CAGR) de 9.5%.



No Brasil, o crescimento do mercado é ainda mais expressivo. De acordo com um levantamento da ANDE (Aspen Network of Development Entrepreneurs), de 2020 para 2021 tivemos um aumento de 60% no volume de ativos sob gestão por investidores de impacto, saindo de R$ 11,5 bilhões em 2020 para R$ 18,7 bilhões em 2021.

O país também está ganhando protagonismo na carteira de investidores globais. Investidores de impacto que historicamente alocaram capital em mercados desenvolvidos como EUA e Canadá planejam aumentar a destinação de recursos para países emergentes, sendo África Subsaariana, Brasil, e os demais países da América Latina os principais focos para os próximos 5 anos. 

Histórias de negócios sociais bem-sucedidos, que retornaram aos investidores em linha com benchmarks do mercado de capitais tradicional, ajudam a impulsionar o desenvolvimento do mercado. Exemplo é a empresa KIND, de cereais saudáveis, que foi adquirida pela Mars por US$ 5 bilhões em 2020. 

Nos próximos anos devemos ver importantes avanços de políticas públicas em prol de um desenvolvimento mais sustentável. Somado ao interesse dos consumidores, a evolução dos negócios estará cada vez mais atrelada ao retorno socioambiental positivo. Para os investidores que buscam diversificar a carteira, impact investing é o melhor investimento que podemos fazer. Pelo futuro do planeta e das novas gerações, claro, e como o próprio Tim Cook já percebeu, pelo crescimento a longo prazo de negócios lucrativos.



Camila Nasser é cofundadora e CEO do Kria, que é uma plataforma de investimentos em startups. A executiva iniciou sua carreira profissional no universo financeiro no Kria, como estagiária, ainda na época de faculdade. Ao longo dos anos, assumiu importantes cargos de liderança, como Head de Marketing e Chefe de Operações. No final de 2020, foi convidada para se tornar CEO da fintech. Camila é graduada em comunicação pela ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo.


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