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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Consumo de entorpecentes interfere na fertilidade feminina e masculina


Especialista explica como cada substância atua no sistema reprodutor


De acordo com dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% da população adulta mundial sofre com a infertilidade. Além de doenças que afetam o sistema reprodutor, o uso de drogas lícitas e/ou ilícitas, pode causar problemas de fertilidade tanto em homens quanto em mulheres.

“As drogas são responsáveis por uma parcela considerável dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa, pois cada uma dessas substâncias tem seus efeitos e prejuízos em particular, e esses resultados, não são apenas encontrados no uso de drogas mais agressivas como cocaína, heroína e ecstasy, mas também para maconha, tabaco, álcool e anabolizantes”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.    

Dr. Renato ainda ressalta que em grande parte dos casos, o quadro de infertilidade é reversível. No entanto, cada caso deve ser analisado por um profissional para definir o melhor tratamento. “Dependendo do caso, torna-se necessário recorrer às técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro”, aconselha. 

Abaixo, confira como cada substância atua no sistema reprodutor masculino e feminino:


Álcool - Nos homens, o álcool reduz os níveis de testosterona, bem como a qualidade e a quantidade do espermatozoide, pois as células produtoras de testosterona atrofiam e há uma diminuição dos hormônios masculinos. Além disso, pode afetar o desejo sexual e levar o indivíduo à impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Já nas mulheres, o álcool pode dificultar a produção hormonal feminina, alterar a libido, interferir na ovulação ou na qualidade dos gametas.


 Maconha - Afeta o sistema reprodutor de seus usuários e reduz a quantidade de espermatozoides e o volume de sêmen. Quando depositados na cavidade uterina, os espermatozoides tendem a perder força antes mesmo de se aproximar do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação. Nas mulheres, diminui a libido e produção hormonal, alterando o número e qualidade dos óvulos.


Cocaína, heroína, crack e ecstasy - Podem levar a danos importantes como infertilidade, se usadas por tempo prolongado. Em mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar. Nos homens, costumam reduzir a libido e aumentar o número de espermatozoides defeituosos.     


Anabolizantes - Outra droga que pode afetar a fertilidade permanentemente. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso de anabolizantes pode diminuir a produção de sêmen e aumentar a quantidade de espermatozoides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteroides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação. 





Criogênesis


“Dr. Bumbum”: transtorno de personalidade antissocial ou transtorno bipolar?

A notícia da morte de uma mulher que teria se submetido a procedimentos estéticos  em uma clínica com pouco suporte clínico no Rio de Janeiro sob os cuidados do médico Denis Furtado, apelidado pela mídia de “Dr. Bumbum” levantou outra questão à tona: as várias hipóteses sobre qual transtorno psiquiátrico levaria um médico a realizar procedimentos e correr vários riscos, inclusive o de ocorrer o óbito de pacientes, sem se dar conta do real perigo desta conduta. O psiquiatra e pesquisador do Hospital das Clínica de SP, Dr Diego Tavares comenta o caso.

 
É comum que meio a notícias envolvem morte e possível falta de empatia e até frieza sempre vem à mente a hipótese da psicopatia: um transtorno da personalidade em que o indivíduo apresenta falta de remorso e empatia como traço inerente à personalidade, isso é: ao jeito de ser e se desenvolver de alguém. Para Dr. Diego não existe psicopata que ficou ou se tornou psicopata na vida adulta ou depois de ter virado médico ou depois de ter se tornado rico ou depois de ter se casado ou várias outras situações que vemos por aí com o intuito de dizer que alguém que passou a emitir comportamento anti-sociais ao longo da vida teria se tornado um psicopata.

“O termo psicopata ou antissocial é a designação atribuída a uma pessoa com um padrão comportamental recorrente, devido a um transtorno na personalidade, caracterizado por insensibilidade, frieza, diminuição da capacidade de empatia/remorso e pela presença de uma atitude de dominância desmedida. Esse tipo de comportamento pode, mas nem sempre, acabar levando a ocorrência de crimes, mas em casos socialmente adaptados também se relaciona a cargos de chefia e liderança com alguns traços de tirania e exigência desmedida”, fala.

Dr Diego afirma que o psicopata apresenta o comportamento antissocial desde o início da adolescência e que se torna mais estável e evidente na vida adulta, não existem fases de personalidade mais fria e em outras mais empática, para o médico, o psicopata é assim o tempo todo.
O espectro dos transtornos bipolares, por outro lado, é um conjunto de doenças caracterizadas por oscilação de humor, energia e impulsos em que pode predominar fases depressivas ou fases maníacas (períodos de ativação) a depender de como o cérebro do indivíduo oscila mais para um lado ou o outro. “A grande questão é que quanto mais leve o transtorno bipolar mais os sintomas se misturam com comportamentos menos problemáticos e que são confundidos com traços da personalidade da pessoa”, alerta o especialista.
Entretanto, uma dica importante e que permite a diferenciação é que traços de personalidade são constantes, estáveis e não oscilam de tempos em tempos. Em portadores de transtorno bipolar mais suave é comum a pessoa conseguir manter atividade social e até mesmo profissional sem que haja prejuízo de maneira mais evidente - pelo menos em curto prazo.
“Quem convive e observa o comportamento, pode notar características que oscilam e recorrem de tempos em tempos que são sintomas leves de bipolaridade como mudanças de humor para depressão, euforia ou agressividade (pavio-curto, insensível, frio, exigente, autoritário, tirano, maldoso, cruel, irônico, sarcástico, briguento); comportamentos impulsivos; grandiosidade (senso de razão aumentado, empáfia, arrogância, destemido, ameaçador, onipotente, não mede os atos e consequências, etc); aumento de energia e redução da necessidade de sono (dormem pouco, ficam workhahoolics, etc); se tornam agitados, hiperativos, ansiosos e acelerados”, explica.
Por isso, Dr Diego afirma que os diagnósticos de transtornos psiquiátricos devem ser avaliados à luz de toda história de vida e traços comportamentais e dos conjuntos de sintomas que cada indivíduo apresenta pois muitas vezes um comportamento que pode ser sugestivo de algo na personalidade pode na realidade fazer parte de um outro transtorno mais complexo que abarca outras alterações.
“E isso tem importância porque transtornos que envolvem agressividade e crimes como o transtorno bipolar e o transtorno de personalidade antissocial se encaixam na lei naquilo que chamamos de crime semi-imputável em que a pessoa teria consciência do que está cometendo, mas há um transtorno cerebral de fundo impulsionando e direcionando o comportamento”, ressalta o médico acrescentado que “não avaliamos o colega médico em questão e não poderíamos emitir um diagnóstico sem uma correta avaliação clínica, mas temos que ter cuidado ao chamarmos de psicopata quem comete crimes pelo simples fato de um comportamento nos parecer assim”.






FONTE: Dr. Diego Tavares - Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB-UNESP) em 2010 e residência médica em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) em 2013. Psiquiatra Pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) e do Serviço Interdisciplinar de Neuromodulação e Estimulação Magnética Transcraniana (SIN-EMT) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) e coordenador do Ambulatório do Programa de Transtornos Afetivos do ABC (PRTOAB). https://drdiegotavarespsiquiatra.com/



É possível avisar seu corpo de que ele pode se curar


Quem acha que precisa só do que é externo para ter saúde está muito enganado. A fisioterapeuta Fresia Sa explica que temos as ferramentas de que necessitamos dentro de nós, e que podemos "avisar" o corpo de que ele pode se curar sozinho.


 “Seu corpo tem todas as ferramentas de que precisa para estar saudável, você só precisa avisá-lo de que ele pode se curar”! As palavras são da fisioterapeuta especializada em Microfisioterapia, Fresia Sa. Segundo ela, cada vez mais, métodos mais naturais e que acionam o poder do próprio corpo, como é o caso da Microfisioterapia, estão sendo utilizados para encontrar saúde. “Os medicamentos têm a sua importância para conter os estragos, mas descobrir a causa de um problema ou doença é estimular o processo de auto reparação do corpo e aumentar as chances de sucesso e não de uma recidiva”, enfatiza a especialista.

Ela explica: “o que a Microfisioterapia faz é encontrar as causas para comportamentos, dores e doenças crônicas que estão no próprio corpo. Nós guardamos memórias celulares de traumas, emoções fortes e acontecimentos que nos causaram algum tipo de reação e que, muitas vezes, não estão mais na memória mental, inclusive como uma forma de garantir que o sofrimento não seja contínuo. Imagine lembrar de algo que nos fez sofrer ininterruptamente. Nesses casos, o esquecimento pode ser extremamente saudável”, revela.

Mas acontece que a mente esquece, o corpo não. E se memórias metabólicas seguem sem que haja uma consciência disso, as reações a fatos e emoções passados podem persistir. Alergias, enxaquecas, insônia, pânico, tiques, estão todos aí para lembrar que algo não foi 100% processado pela mente e pelo corpo. Mas é preciso se medicar por isso? Segundo Fresia, muitas vezes, não! “Mas precisamos, sim, avisar o corpo de que ele tem a capacidade de curar a si mesmo, eliminando essas memórias celulares e permitindo que a energia flua novamente naquele local”, enfatiza.

Para a fisioterapeuta, existem duas formas de fazer isso, uma delas, mental: “se você tem consciência de que algo lhe incomoda e começa um processo positivo para combater o sofrimento, metade do caminho já está percorrido. A mente precisa ser controlada para que não fique emitindo pedidos de socorro constantes, causando as dores e as reações indesejadas”. A outra forma de avisar o corpo é por meio da Microfisioterapia, que encontra, por meio de toques sutis, em locais mapeados do corpo, memórias celulares de traumas e vivências que são a causa de dores e doenças.

A partir daí, os mesmos toque sutis “avisam” o corpo de que aquela memória pode ser eliminada, e por ele mesmo! É o organismo que trata de extinguir o que lhe causava dor e sofrimento. Ele só precisa entender que tem essa capacidade e que está livre para agir em nosso favor.



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