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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Entendendo a depressão


Frescura, fraqueza de caráter, falta de Deus. Quem já não ouviu estas descrições a respeito de pessoas que sofrem de depressão? Provavelmente este transtorno é um dos mais incompreendidos e mal vistos em nossa sociedade. Depressão é para os fracos, desocupados, ateus.

Desmistificar este distúrbio não é tarefa fácil. Nem por isso, devemos fugir de nossa responsabilidade de esclarecer uma doença que tanto desencadeia sofrimento e hoje é considerada o mal do século. Estima-se que hoje 15% da população padeça deste mal.

O que é, na verdade, a depressão? É uma tristeza profunda, acompanhada de anedonia, ou seja, incapacidade de sentir qualquer tipo de prazer. O indivíduo simplesmente perde a vontade de viver e frequentemente não quer se levantar da cama, por não ter forças para enfrentar um novo dia. A sensação é de que nada vale a pena. Viver não vale a pena. A morte é a única saída, a única solução.

Quem sofre de depressão pode comer demais, ou não conseguir ingerir nada, pode dormir demais ou sofrer de insônia e, nos casos mais extremos, pode tentar o suicídio, não por fraqueza de caráter, mas sim por não encontrar outra saída para o seu sofrimento. Somente a morte poderá livrá-lo de tamanha dor.
Indivíduos com depressão normalmente padecem duas vezes. A primeira pela dor intrínseca da doença. A segunda, por se acharem fracos, inúteis, incompetentes ao ouvirem constantemente as frases: "Você precisa reagir. Não pode se entregar desse jeito". 

A depressão pode ser genética ou consequência de fatores ambientais. Pode nascer de uma perda, de um fracasso, de eventos que ocorreram na infância, falta de amor, bullying, estresse ou simplesmente devido a uma falha neuronal. Sim, a depressão pode ser física tanto quanto um câncer e, no entanto, ninguém diz que câncer é frescura ou falta de fé.

A religião pode ajudar na luta contra a depressão? Sem dúvida. A fé, a confiança em algo maior do que nós pode, sim, trazer efeitos benéficos para a nossa vida e ajudar nas doenças. Mas não se deve nunca usar a religião para minimizar a gravidade da situação ou desprezar a dor do outro. A depressão é real e cada dia mais comum. O sofrimento é incapacitante e a ideia de tirar a própria vida é habitual e recorrente.

Assustador? Sim e não. Com o tratamento correto, é possível combate-la e levar uma vida normal. Medicamentos e/ou terapia são de extrema importância e não devem ser vistos como algo vergonhoso ou indigno. Não há nada mais digno do que a busca do próprio equilíbrio, da sanidade e da felicidade.






Lucia Moyses - escritora, psicóloga e neuropsicóloga. Acaba de lançar três livros "A Mulher do Vestido Azul", "Não Me Toque" e "Um Copo de Veneno" da coleção DeZequilíbrios - Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal -, totalizando seis livros lançados pela autora.


Disfunção erétil: do tabu à informação


 Hábitos de vida saudáveis, consultas médicas regulares e a realização de exames preventivos são algumas medidas importantes para prevenir o problema



A disfunção erétil ou impotência sexual é a dificuldade do homem em obter ou manter uma ereção rígida durante o ato sexual. São diversos os fatores que levam a esta situação, e podem atingir homens de todas as idades, mas é mais comum após os 50 anos. 

São diversas as causas que podem levar ao problema, como por exemplo doenças hormonais, como o diabetes; doenças neurológicas, como o Mal de Parkinson; ou doenças vasculares, que dificultam a circulação sanguínea na região do pênis.

O uso excessivo de alguns medicamentos, alcoolismo ou tabagismo são outros fatores importantes, que devem ser evitados.

"Manter uma vida saudável, com alimentação balanceada, prática regular de atividade física e visitas periódicas ao médico para a realização de exames de rotina, além de muito importante para a saúde em geral, também previnem a disfunção erétil", orienta o Dr. Marcelo Lorenzi, médico urologista do Centro Integrado de Urologia (CIU).

É importante lembrar que falhas eventuais de ereção não são motivo de preocupação, pois podem acontecer. No entanto, quando estes episódios se tornam frequentes, ou quando a ereção não é adequada, é importante procurar um médico urologista para uma avaliação.


Estresse e autoconfiança

Os fatores psicológicos são uma importante questão na hora do sexo. Problemas no trabalho, crises financeiras, questões familiares e a baixa autoestima podem interferir negativamente, dificultando a ereção.

Por este motivo, o Dr. Marcelo Lorenzi orienta que é também muito importante procurar identificar estas preocupações. "Todos estes fatores devem ser informados ao médico urologista, para que ele consiga orientar o paciente e optar pelo tratamento mais indicado".

Atualmente, há diversos exames e maneiras de diagnosticar as causas e tratar a disfunção. Muitas vezes, com simples orientações do médico e mudanças na rotina é possível obter melhora. Em outras, podem ser indicados medicamentos ou até mesmo a consulta com outros especialistas.

O mais importante é saber que o tratamento é individual, e as orientações dadas a um paciente podem não ser as mais indicadas para outros. O mesmo vale para os medicamentos, que podem ser eficazes a alguns, mas muito perigosos a outros. Por isso, evite a automedicação. Somente um médico poderá dizer qual o medicamento mais indicado, a dose recomendada e a duração do tratamento.


Disfunção erétil: do tabu à informação


 Hábitos de vida saudáveis, consultas médicas regulares e a realização de exames preventivos são algumas medidas importantes para prevenir o problema



A disfunção erétil ou impotência sexual é a dificuldade do homem em obter ou manter uma ereção rígida durante o ato sexual. São diversos os fatores que levam a esta situação, e podem atingir homens de todas as idades, mas é mais comum após os 50 anos. 

São diversas as causas que podem levar ao problema, como por exemplo doenças hormonais, como o diabetes; doenças neurológicas, como o Mal de Parkinson; ou doenças vasculares, que dificultam a circulação sanguínea na região do pênis.

O uso excessivo de alguns medicamentos, alcoolismo ou tabagismo são outros fatores importantes, que devem ser evitados.

"Manter uma vida saudável, com alimentação balanceada, prática regular de atividade física e visitas periódicas ao médico para a realização de exames de rotina, além de muito importante para a saúde em geral, também previnem a disfunção erétil", orienta o Dr. Marcelo Lorenzi, médico urologista do Centro Integrado de Urologia (CIU).

É importante lembrar que falhas eventuais de ereção não são motivo de preocupação, pois podem acontecer. No entanto, quando estes episódios se tornam frequentes, ou quando a ereção não é adequada, é importante procurar um médico urologista para uma avaliação.


Estresse e autoconfiança

Os fatores psicológicos são uma importante questão na hora do sexo. Problemas no trabalho, crises financeiras, questões familiares e a baixa autoestima podem interferir negativamente, dificultando a ereção.

Por este motivo, o Dr. Marcelo Lorenzi orienta que é também muito importante procurar identificar estas preocupações. "Todos estes fatores devem ser informados ao médico urologista, para que ele consiga orientar o paciente e optar pelo tratamento mais indicado".

Atualmente, há diversos exames e maneiras de diagnosticar as causas e tratar a disfunção. Muitas vezes, com simples orientações do médico e mudanças na rotina é possível obter melhora. Em outras, podem ser indicados medicamentos ou até mesmo a consulta com outros especialistas.

O mais importante é saber que o tratamento é individual, e as orientações dadas a um paciente podem não ser as mais indicadas para outros. O mesmo vale para os medicamentos, que podem ser eficazes a alguns, mas muito perigosos a outros. Por isso, evite a automedicação. Somente um médico poderá dizer qual o medicamento mais indicado, a dose recomendada e a duração do tratamento.


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