Por trás dos nossos comportamentos existe uma estrutura interna de pensamentos e emoções, que têm impacto direto sobre as nossas ações e, consequentemente, sobre os resultados que alcançamos em nossas vidas. Soma-se a isso, a razão, que nada mais é do que um motivo para agirmos.
Então se a ideia é a de gerar uma mudança no
comportamento de uma pessoa, ou seja, na sua atuação, precisamos compreender
primeiramente o motivo que a leva agir dentro de um determinado padrão, quais
os seus modelos de mundo, ao qual chamamos de modelos mentais, em que Peter
Senge (1990, p. 42) denomina como “pressupostos profundamente arraigados,
generalizações, ilustrações, imagens ou histórias que influem na nossa maneira
de compreender o mundo e nele agir”. Em outras palavras, é o que cada indivíduo
que define e percebe o que está acontecendo a sua volta, como se sente com
isso, como ele pensa e, finalmente, como irá agir.
O problema que encontramos, ao analisar os nossos
modelos mentais, é que a maioria é inconsciente, ou seja, não sabemos que
possuímos um determinado padrão, e isso faz com que muitas vezes passamos a
agir de determinada maneira sem nem saber exatamente o motivo, e a Programação
Neurolinguística permite justamente compreender melhor nosso funcionamento
interno e identificar esses pontos para que possamos questioná-los, refletir
sobre eles e, se preciso for, ressignificá-los.
Esse aspecto é que influenciou a adoção do termo
“programação”, poque a PNL sugere que, a partir das nossas histórias,
experiências e valores, somos programados a ter determinadas crenças e que
impactam diretamente o nosso comportamento. Da mesma forma, é a partir de
técnicas e ferramentas que podemos “reprogramar” a nossa estrutura interna,
direcionando nosso foco aos resultados que queremos alcançar.
Se pararmos para refletir, todos nós temos
histórias de vida, interesses, valores, crenças e motivações completamente
diferentes, o que faz com que tenhamos percepções do mundo de forma diferentes.
Isso faz com que pessoas vejam as situações de formas distintas e,
consequentemente, reajam de maneiras diversa, o que pode interferir diretamente
no relacionamento interpessoal.
A realidade externa de um evento é igual para
todos: recebemos as informações através dos nossos canais sensoriais (NEURO),
que passam por filtros (PROGRAMAÇÃO) e formam uma representação interna, que
corresponde a um estado da pessoa, ou seja, desperta-lhe diferentes emoções,
que acabam interferindo na fisiologia e também nos comportamentos, nas ações
dessa pessoa, tanto no aspecto verbal quanto no aspecto não verbal
(LINGUÍSTICA).
A grande questão está vinculada aos filtros
utilizados, pois estes são diferentes em cada um. É comum uma pessoa, ao
processar as informações, omitir alguma parte ou logo já generalizar podendo
até distorcê-la, baseada em seus valores, crenças e histórico de vida. Então,
ao observar a reação ou o comportamento de alguém diante de determinada
situação, é importante termos clareza de que cada um tem um mapa de mundo
diferente do nosso. E, para ajudá-la no seu desenvolvimento, devemos
primeiramente compreender o “mapa” que ela utiliza.
Todos os padrões internos e externos que os
pesquisadores identificaram nas pessoas que alcançam os resultados que
desejavam em suas vidas foram transformados em modelos, ferramentas e técnicas
que hoje são ensinados nos cursos de PNL.
Para que possamos conquistar melhores resultados, é
fundamental conhecermos mais do nosso próprio funcionamento, a fim de que,
dessa forma, possamos ampliar as nossas possibilidades de escolher atitudes e
comportamentos que venham ao encontro da vida que almejamos ter.
Dessa forma, a definição conceitual da PNL é: o
estudo da estrutura da experiência subjetiva do ser humano. Também podemos
definir a PNL como uma metodologia que foca o alcance da excelência, ou seja,
auxilia uma pessoa a atingir os resultados que deseja em sua vida,
apresentando-lhe modelos criados a partir de atitudes de sucesso.
A PNL vai além das técnicas. Ela é uma metodologia
que pode ser utilizada de forma prática em nosso contexto diário. Está
completamente relacionada com resultados, nos âmbitos pessoal e profissional, a
ferramenta nos ensina a pensar sobre soluções e resultados, afinal, é um modelo
único de desenvolvimento comportamental. As mudanças comportamentais por ela propostas
ocorrem de forma efetiva, pois a PNL foca a somatória do desenvolvimento de
capacidades (COMO FAZER) juntamente com a motivação para aplicá-las (POR QUE
FAZER).
Quem participa de um treinamento passa a assumir a
responsabilidade por seu desenvolvimento, gerando mudanças positivas em todos
os ambientes que frequenta. Com a PNL, podemos ensinar uma pessoa a gerenciar
seus pensamentos e emoções, tornando-a líder de si mesmo e de seus
relacionamentos com os outros, aumentando o seu desempenho e a sua performance.
A PNL funciona na construção de soluções, com foco no atingimento de metas e
objetivos, não só no âmbito profissional, mas também no que diz respeito às
relações humanas.
Além disso, leva-nos constantemente a uma reflexão
sobre a identidade que queremos construir como líderes, profissionais ou mesmo
em ambiente familiar, oferecendo-nos instrumentos para alcançar os resultados
que almejamos em todas as áreas de nossa vida. Uma vez que a pessoa aprenda e
internalize essa estruturação, ela mesma buscará diariamente gerar as mudanças
de comportamento necessárias para alcançar o sucesso que deseja.
Claudio
Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo
internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados
Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos
Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como
Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador
assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT –
Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/
ou pelo @claudiombrito ou @globalmentoringgroup
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