Enquanto nas redes sociais circulam
milhões de mensagens de solidariedade e espiritualidade, o que evidenciamos no
mundo real é que a regra continua sendo cada um para si (e os outros que se
virem).
Ouvimos milhões de “salvadores
das almas” fazendo discursos inflamados a favor desta ou daquela medida sem
pensar e sem terem, alguma vez em toda a sua existência, sequer doado sangue
para salvar uma única vida.
Vimos imagens de pessoas
agarrando tudo que estava na prateleira do supermercado, lutando para não ceder
álcool gel e outros produtos essências para os que ficaram sem.
Todos conhecemos pessoas com
plenas condições de saldar seus principais compromissos querendo tirar
vantagens inescrupulosas do momento que vivemos. É a Lei de Gerson em ação!
Nos defendemos repetindo sempre
o mesmo refrão: mas o que eu sozinho poderia fazer? De fato, talvez eu sozinho
possa fazer pouco, mas se você se juntar a mim, e outros se juntarem a você e
se sairmos da nossa passividade, poderemos fazer a diferença.
Somos os únicos seres vivos
deste planeta a quem foi dado o privilégio do livre-arbítrio. Isto quer dizer
de concordar e de discordar. De pensar e de ter opinião. De escolher e de
decidir. De agir.
Hoje, mais que antes,
continuamos sendo o país do futuro. Se você, decidir se manifestar; influenciar
conhecidos a não praticar nem tolerar abusos; participar ou liderar movimentos
a favor de mudanças; escrever para o político em quem votou para elogiar, ou
cobrar que cumpra o seu papel; ou realizar tantas outras formas pacíficas de se
fazer ouvir, então quem sabe o país do futuro possa estar mais próximo. Omissão
é uma negligência moral!
Não deixe que te convençam que
fazendo isto você estará sendo ingênuo. Junte-se a “ingênuos” como Mandela,
Martin Luther King e Jesus Cristo.
P.S. Não podemos deixar de reconhecer
que também há muitos seres humanos louváveis. Este é o momento de o número
crescer!
Simon M. Franco
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