Segundo Débora
Ucha, principal causa é a má postura
Provavelmente você deve conhecer alguém que já
sentiu aquela dor chata nas costas, seja pela má postura, por carregar peso ou
ainda, por ter sofrido alguma fratura. Dados da terceira edição da pesquisa A
Dor no Cotidiano, divulgados pelo Ibope Conecta, afirmam que cerca de 90% das
pessoas terão dores agudas na coluna pelo menos uma vez.
Débora Ucha, fisioterapeuta e especialista em
Osteopatia, afirma que esse tipo de dor ocorre com mais frequência, mas alerta
que é necessário estar atento aos sinais que ela dá. “As dores significam que
algo de errado está acontecendo no seu corpo e é importante que seja
identificada a causa disso, então fazer um acompanhamento médico é essencial
para a qualidade de vida dessa pessoa”, explica.
Segundo a mesma pesquisa, cerca de 65% das pessoas
entrevistadas afirmaram ter sentido alguma dor na coluna nos últimos três meses
e isso pode estar relacionado, principalmente, a má postura.
“É importante lembrar que a dor nas costas sempre
foi um problema comum, porém, hoje em dia existem mais fatores para isso
ocorrer, posso destacar o aumento do estresse que ocasiona o aumento de tensão
muscular e a tecnologia (uso de celulares, notebooks, etc). Fatores genéticos,
mecânicos (como o ato de pegar peso de modo incorreto) e o fator postural
também devem ser levados em consideração”, explica Débora.
COMO PREVENIR
As dores na coluna podem desencadear outros tipos
de problemas, como por exemplo, mal-estar, falta de sono, dores de cabeça,
enxaqueca entre outros problemas de saúde e ainda, segundo dados do Instituto
Nacional de Seguro Social (INSS), esse tipo de dor é a principal causa que faz
colaboradores se afastarem de seus postos de trabalho no Brasil.
Mas, segundo a especialista, é necessário manter o
cuidado em todas as etapas da vida, desde a infância até a terceira idade. “No
caso de crianças é preciso estar atento com o peso das mochilas nas costas e,
se possível optar por mochilas de rodinha. Receber orientação postural nas
carteiras escolares, fazer um trabalho de ergonomia quando fizer uso de
computador ou celular e realizar trabalhos de compensação para quando a pessoa
fica muito tempo na mesma posição, também são excelentes dicas”, enfatiza.
Além disso, fazer uso de um salto adequado para a
sua estrutura. “Essas orientações são para todas as faixas etárias, mas mesmo
assim, quem sofre com isso deve sempre procurar um especialista para avaliar e
diagnosticar o problema, fazer o fortalecimento muscular, assim como
alongamentos e exercícios para a mobilidade”, finaliza Débora Ucha,
Fisioterapeuta e especialista em Osteopatia.
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