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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Educação Profissional como motor para a retomada da economia



Em meio à conjuntura político-econômica atual, é possível perceber que as medidas voltadas à educação vieram para ficar. Tratadas corretamente como programa de Estado e não de governo, essas políticas são essenciais para que o Brasil forme hoje a mão de obra qualificada de que as empresas necessitarão para serem produtivas no momento em que a crise passar e geração de empregos seja retomada.

Atualmente, a tendência é de queda no número de postos de trabalho. Porém, é preciso ter em mente que a economia é cíclica e que o momento atual não durará para sempre. E sempre é a educação a base que garante o crescimento futuro. Há a possibilidade de uma virada a partir da inclusão social baseada no "ensinar a saber pescar" e não somente na "distribuição dos peixes já pescados".

A discussão se fundamenta nas propostas do Plano Nacional da Educação (PNE) e suas metas 10, 11 e 12, que estão relacionadas ao vínculo da oferta de educação propedêutica com a educação profissional. Também nesse sentido está a formulação de uma Base Nacional Única para o Ensino Médio, o que permite a oferta de especializações relacionadas a áreas tecnológicas vinculadas ao mundo do trabalho. Outra importante iniciativa é a proposta do CONSED (Conselho de Secretários de Educação dos Estados) para um projeto de lei que assegura a formação profissional como parte integrante de todos os cursos da educação de nível médio.

Ao integrar a formação completa do cidadão, a educação profissional amplia o sentido do saber desenvolvido na educação propedêutica, valoriza a iniciativa de busca de novas carreiras e abre novas perspectivas de atividades produtivas. A expectativa é de que o conhecimento desenvolvido movimente o mecanismo do mundo do trabalho e fortaleça a economia de modo sustentável.


Cesar Silva - presidente da Fundação FAT

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