Há
aproximadamente 54 anos, com a publicação do livro Silent Spring (Primavera Silenciosa)
da bióloga Rachel Carson, teve início a compreensão de que os danos ambientais,
responsáveis por silenciar o canto dos pássaros, estavam diretamente ligados à
ação humana na modificação do ambiente em benefício próprio.
Meio
século depois, mesmo com todo o impacto que a publicação teve e ainda tem nas
discussões ambientais, percebemos nitidamente os grandes desafios que precisam
ser vencidos em busca de um modo de vida sustentável.
A visão
de que o ser humano detém um poder supremo em relação ao meio natural contribui
significativamente para que a degradação se mantenha em níveis alarmantes. Um
primeiro obstáculo a um modo de vida menos impactante está na construção de uma
forma de vida que entenda o homem como mais um integrante da natureza, que
desempenha papéis complexos assim como todas as outras espécies que habitam o
planeta. A visão egocêntrica de que somos seres mais evoluídos e, portanto,
temos a “permissão” para retirar tudo que precisamos do meio natural para nos
satisfazer, está nos levando a uma realidade preocupante e que compromete
diretamente a manutenção da nossa espécie.
Atualmente,
a sociedade vive um período de transformações oriundas do esgotamento do modelo
de desenvolvimento economicista que visa especialmente os aspectos econômicos,
em vez da tríade social, econômica e ambiental, tal como preconiza o
desenvolvimento sustentável.
O termo
sustentabilidade apresenta a capacidade de se sustentar, ou seja, de se manter
ao longo do tempo, já que uma atividade sustentável se caracteriza por ser
mantida infinitamente. Em outras palavras, a
exploração de um recurso natural de maneira sustentável possibilitará o seu uso
indefinidamente, não se esgotando nunca.
Algumas
décadas atrás, grande parte dos economistas não apresentava uma preocupação com
o meio ambiente e a utilização dos recursos naturais de forma sustentável, pois
se acreditava que o progresso tecnológico poderia deter os danos ambientais.
Porém, com o agravamento dos fenômenos naturais como tornados e furacões,
surgiu a consciência de que os problemas
ambientais atingiram um determinado grau de tensão que representavam um
verdadeiro risco à sobrevivência da humanidade, caso não fossem tomadas
atitudes imediatas.
André Maciel Pelanda – Tutor
Central dos cursos da área ambiental do Centro Universitário Internacional
Uninter
Augusto
Lima da Silveira – Coordenador de Pós Graduação na área Ambiental do Centro
Universitário Internacional UninterRodrigo Berté – Diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter
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