Texto
discute a escolarização de aluno com a Síndrome
Este texto tem como objetivo refletir
sobre a escolarização do aluno com Síndrome de Down, lembrando que 21 de março
é o Dia Internacional da Síndrome de Down, porque esta data se escreve como 21/3
(ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21.
A Síndrome de Down (trissomia 21) é um
acidente genético ocorrido no momento da concepção em 95% dos casos, ou seja,
uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Mulheres
com mais de 35 anos tem maior probabilidade de gestar um bebê com alterações
cromossômicas como a Síndrome de Down. A síndrome de Down foi descrita pelo
médico inglês John Langdon Down, em 1866. Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que
a causa da síndrome era genética.
Os alunos com esta síndrome têm
características físicas parecidas, apresentam deficiência intelectual e podem
ser acometidos por algumas doenças. Todavia cada indivíduo com a Síndrome Down
ou não é único. Quase sempre a gravidade dos sintomas é inversamente
proporcional ao estímulo ofertado durante a infância.
Isto posto, cabe uma pergunta. Onde deve
estudar um aluno com Síndrome de Down?
Não temos uma resposta única, pois a
legislação brasileira prevê a escolarização na classe comum, bem como em
escolas especiais. Entretanto, as evidências científicas apontam que o ambiente
mais adequado para a escolarização do aluno com síndrome e down é a classe
comum.
Não podemos ser ingênuos que a inclusão
escolar de alunos com deficiência adolescentes e adultos segregados por
diversos anos, seja sempre tranquila, ademais a conjuntura brasileira, nem
sempre favorece que a legislação se materialize a contento no cotidiano
escolar. Contudo, a literatura (MENDES, 2010 ) aponta que o início
da escolarização na classe comum, desde a educação infantil, tem sido mais
efetiva. Visto que aprendemos na interação com o outro.
O aluno com síndrome de down de 20 anos atrás era menos inteligente que o aluno com a mesma síndrome hoje? Não. É que ao aluno atual é dado oportunidade de aprendizagem, de acessar os conhecimentos produzidos pela humanidade, antes a eles era apenas atribuído treinamento de habilidades de vida diária, pois eram rotulados como não educáveis. No contexto atual já temos pessoa com síndrome de down na universidade.
O aluno com síndrome de down de 20 anos atrás era menos inteligente que o aluno com a mesma síndrome hoje? Não. É que ao aluno atual é dado oportunidade de aprendizagem, de acessar os conhecimentos produzidos pela humanidade, antes a eles era apenas atribuído treinamento de habilidades de vida diária, pois eram rotulados como não educáveis. No contexto atual já temos pessoa com síndrome de down na universidade.
A Educação é instrumento por excelência de
emancipação das pessoas. Isso não é diferente para alunos com Síndrome de
Down. Afora a transmitir conhecimentos acadêmicos, a escolarização é uma etapa
fundamental no desenvolvimento integral do ser humano. Conviver com pessoas de
diferentes origens e formações em uma escola comum, com uma perspectiva
inclusiva favorece o desenvolvimento pleno de todas as suas capacidades das
pessoas com síndrome de Down.
Mais informações:MENDES, E. G.
Inclusão marco zero: começando pelas creches. Araraquara: Junqueira &
Marin, 2010.
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