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terça-feira, 18 de abril de 2017

Beijo em crianças: sinal de carinho ou perigo?



Quem nunca teve vontade de beijar um recém-nascido? Tal atitude pode, no entanto, ser perigosa para a saúde do bebê. Segundo a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Natacha Sakai, nessa fase, os cuidados devem ser redobrados, pois o sistema imunológico ainda é extremamente frágil.

“Apesar da maior parte das infecções ocorrerem durante o parto, cerca de 10% dos casos de herpes em recém-nascidos são registrados no período pós-natal, por meio do contato com lesões ou até mesmo com leite contaminado com o vírus”, salienta.

A pediatra ressalta ainda que mesmo infecções consideradas simples são devastadoras à saúde do bebê. No caso do beijo, Natacha Sakai explica que a boca de um adulto é composta por microrganismos nocivos à criança. Entre os principais problemas estão a herpes simples, meningite, gripe, resfriado e outras patologias que podem até mesmo levar a uma condição chamada de sepse neonatal – espécie de infecção generalizada. 

Por isso, ao visitar um recém-nascido, é fundamental higienizar as mãos, mesmo se não for segurá-lo. Evite fumar, por, no mínimo, quatro horas antes do encontro e, se estiver doente, a dica é postergar a visita. O cuidado deve ser maior se o bebê tiver algum tipo de imunodeficiência, como portadores de doenças crônicas ou prematuros. “Os familiares e amigos precisam entender que as demonstrações de afeto são bem-vindas e válidas, mas é importante evitar os beijos.”

No caso das crianças com mais de dois anos, a pediatra lembra que também é necessário ter atenção com os beijos, principalmente os selinhos entre pais e filhos. Isso porque a microbiota – bactérias que auxiliam a ação do sistema imune que habita a boca das crianças e dos adultos - é diferente. E uma de suas funções é proteger o organismo das enfermidades mais comuns, conforme a faixa etária.

“Neste momento, o contato boca-boca também pode ser perigoso à saúde da criança com a transmissão de vírus e até aparecimento de cáries”, esclarece Natacha Sakai.






Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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Miopia, astigmatismo e hipermetropia são responsáveis por 43% dos casos de baixa visão na infância



O mês de abril foi escolhido para conscientizar a população brasileira sobre a cegueira por meio do movimento “Abril Marrom”. Segundo relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que no Brasil haja cerca de 1,2 milhão de casos de cegueira e mais de 5 milhões de pessoas com perda visual grave. O mesmo relatório mostra que no País mais de 33 mil crianças são cegas devido a doenças oculares tratáveis ou evitáveis.


Cegueira na infância

De acordo com Dra. Marcela Barreira, Oftalmologista Pediátrica, Neuroftalmologista e Especialista em Estrabismo, há muitos mitos em torno da cegueira na infância, sobretudo a respeito da perda visual causada pelos erros refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) não corrigidos.

“Temos a cegueira reversível e a irreversível. Os erros refrativos são responsáveis por 43% ou mais dos casos de cegueira ou baixa visão. Uma criança com um alto grau de miopia que não usa óculos, por exemplo, é considerada legalmente cega. Mas, é uma cegueira reversível, já que, com o uso de lentes corretivas, a visão volta ao normal. Por isso, é muito importante fazer o acompanhamento com um oftalmopediatra desde a infância, principalmente nas crianças em idade escolar”, explica Dra. Marcela.

“Ainda na infância temos as causas de cegueira por cicatrizes de córnea, cicatrizes retinianas causadas por infecções congênitas intrauterinas e retinopatia da prematuridade, sendo essas causas evitáveis. Já as doenças como catarata congênita e glaucoma congênito são quadros genéticos não evitáveis, porém tratáveis, e, quando tratados de forma precoce, e associados a um bom programa de reabilitação visual, consegue-se garantir um bom desenvolvimento visual”, afirma a médica.

Lembrando que o sistema visual da criança não nasce pronto. Ele precisa de estímulo para terminar seu desenvolvimento fora do útero, e tudo que impeça ou atrase esse processo pode levar à baixa visão. 


Cegueira x baixa visão
 
Nem todas as pessoas consideradas cegas legalmente enxergam tudo preto. “Quem tem perda importante do campo visual também é considerado cego. Nestes casos, é adotado o conceito de baixa visão, que ocorre quando há comprometimento do funcionamento visual, mesmo após tratamento ou correção de erros refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia)”, afirma Dra. Marcela.

“Considero essa campanha fundamental para esclarecer e conscientizar a população sobre a importância de cuidar da visão desde o nascimento. O ideal é que todos os pais consultem um oftalmopediatra no primeiro ano de vida do bebê, para prevenir e tratar qualquer condição que possa afetar o desenvolvimento visual normal, afinal, a visão é responsável pela captação de 85% das informações enviadas ao cérebro e, desta maneira, torna-se fundamental para o desenvolvimento saudável de nossas crianças”, conclui Dra. Marcela.





A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL



 Além de ser um hábito muito enriquecedor, a prática cria elo afetivo entre pais e filhos; 


A leitura é fundamental para o desenvolvimento da imaginação, criatividade e outras habilidades cognitivas das crianças, além de melhorar a compreensão e a produção de textos. De acordo com um estudo realizado pela Fundação Itaú Social, o incentivo à leitura na primeira infância está entre os fatores determinantes para o desenvolvimento intelectual e motivação acadêmica do estudante. Além disso, o aprimoramento da leitura, aos sete anos, afeta o nível socioeconômico que o indivíduo obterá aos 42.

De acordo com Thalita Thomé, coordenadora pedagógica dos Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica, rede de apoio escolar para alunos do Ensino Fundamental, ler histórias é a forma mais eficaz de gerar interesse pelos livros. “Quando os pais se sentam com os filhos para ler, criam um laço afetivo entre a criança e a literatura, além de ser um momento muito especial de interação familiar, algo tão importante nos dias de hoje”, afirma a pedagoga.

Na hora de contar histórias, Thalita Thomé afirma que a criatividade é livre. “Os livros têm o poder de transportar a criança para outro mundo e ampliar seus conhecimentos de forma divertida. Por isso, os pais podem usar a criatividade com teatros, usar objetos que tenham em casa, fazendo com que a criança se senti a parte de uma aventura”, acrescenta Thalita.

Para dar início a essa prática de maneira prazerosa e educativa, Thalita Tomé indica alguns livros: “Bruxa, Bruxa, venha a minha festa”, que aborda o respeito às diferenças e a criatividade, “A menina bonita do laço de fita”, sobre diversidade racial, “Pedro e Tina”, uma história mostra a força e a importância das amizades, “História dos Pingos”, que, de forma sensível e criativa, toca na questão da personalidade e da individualidade e, por fim, o livro-imagem “A Onda”, uma história que usa apenas ilustrações e incentiva o leitor a criar o enredo em sua cabeça. “Essas obras usam uma linguagem simples e criativa e estimula as crianças, isso é muito importante para o desenvolvimento infantil”, finaliza a pedagoga.


Sobre Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica
Os Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica oferecem cursos de português, matemática e inglês para alunos do Ensino Fundamental I e II. Baseada nas novas tendências educacionais do século 21, sua metodologia inovadora oferece aprendizagem individual especializada, por meio da utilização de recursos tecnológicos e ilustrados pelos personagens da Turma da Mônica e aulas totalmente interativas, dinâmicas e de alta qualidade, visando o desenvolvimento das estruturas cognitivas da criança. Os Programas Educacionais Ensina Mais Turma da Mônica trouxeram para o mercado de complemento escolar um grande diferencial, propondo um aprendizado até 50% maior por saber se comunicar na mesma linguagem desta nova geração. Atualmente, a rede conta com 100 unidades em operação em todo o país. 




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